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CONTOS DE TERROR: O DESPERTAR DO VAMPIRO...

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Por David da Costa Coelho

Os vampiros existem na Terra há milhares de anos, contudo, muitos deles depois de vidas intensas, sugando sangue para viver. Coexistindo com humanos, ou com os de sua própria espécie, ainda assim eles precisam de um tempo longe de tudo para poderem dar sentido as suas vidas, se reciclarem. Para isso alguns deles decidem hibernar por décadas, ou séculos, outros por tanto tempo que jamais serão capazes de entender o conceito de dormir por 20 mil anos. Um dos que hibernavam era o criador de Yula, a vampira mais poderosa da terra, transformada por ele com o corpo de uma menina 10 mil anos atrás; mas graças ao sangue de diversos vampiros antigos que ela exterminou e sugou, havia crescido e se tornado uma adolescente alta e linda.
Por acaso, um dos que também dormiam a centenas de séculos era o criador dos vampiros velhos que ela matou, e a morte de seus filhos soou como uma sirene em sua mente, despertando com fome de sangue e vingança. Ele tinha 50 mil anos de idade, havia poucos vampiros na terra com o mesmo tempo de vida, poder e força. Assim como a menina, ele também matou e se alimentou de outros de sua espécie na juventude, no entanto, nenhum tão velho quanto os que Yula devorou, ainda assim o poder dele comparado ao dela era igual em força, mas imenso mentalmente, a mente de um vampiro era de longe sua maior arma, e quanto mais velho, maior era esse dom. Ele despertou com fome, muita fome, ele escolheu adormecer nos montes congelados dos apalaches americanos. Um lugar com pouquíssimos humanos, hoje havia milhões deles naquele continente. Seu primeiro voo o levou a uma pequena cidade do interior. Ao contrario dos filmes de vampiro tão comuns de que eles são vitimas do sol, religiões e seus penduricalhos de fé, nada na terra podia detê-lo.
Ele caminhou até uma escola cheia de crianças, ao seu comando todas elas, além dos adultos seguiam para o corredor onde ele estava. Organizados numa fila como zumbis, ele matou todos e bebeu o sangue saboroso e cheio de vida. Ao seu comando, todas as pessoas da cidade se dirigiram para a igreja que ficava no centro dela. De forma calma e tranquila bebeu o sangue de 20 mil pessoas em poucos dias. Esse número imenso de gente desaparecendo de compras, telefonemas, internet, despertou a curiosidade de parentes de outras localidades e das autoridades próximas. Quando chegaram lá, encontraram o espetáculo mais macabro do século XXI. Milhares de pessoas decapitadas, ou com pescoços rasgados. Nunca na história dos EUA ocorreu tamanha coisa macabra e sem explicação por enquanto. Contudo, milhares de vampiros que moravam naquele país sabia que era coisa de um vampiro mal e sedento, alguém que despertou de uma longa hibernação.
As câmeras de segurança identificaram o homem na escola porque todos os corredores tinham vigilância eletrônica, as de vários comércios também o viram chegando e saindo da escola rumo à igreja, e também a fila quilométrica que as pessoas fizeram para serem mortas. Pela primeira vez na história, a existência dos vampiros estava confirmada, alguém com capacidades de dominar mentalmente todas as pessoas de um local, matar sem nenhum sentimento, e invulneráveis à luz solar e religião dizia que realmente havia deuses na terra, se alimentando de humanos. A cidade foi cercada e declarada em isolamento total. Todos os vídeos e filmagens entregues ao FBI e outras agencias. Ninguém seria enterrado, todos seriam cremados e a cidade inteira seria varrida com fogo. Por outro lado a maior caçada histórica da humanidade havia iniciado. A foto do homem estava em todas as mídias como o terrorista mais procurado do mundo.
Contudo, havia outro grupo mais poderoso em seu encalço, era sua própria espécie. Nenhum deles o conhecia, nem mesmo os vampiros mais velhos da atualidade. Para um vampiro, achar outro de sua raça era fácil porque eles tinham cheiro, aura e mente que podia ser sentida a distancia. Quanto maior o poder de um vampiro, melhor eram essas formas de encontra-los porque irradiavam tais coisas como um aviso aos fracos. Contudo, diferente de todos os demais, Yula por ter sido criança por milênios tinha aprendido a mascarar seus dons para se proteger. Agora ela fazia isso por instinto, já que nenhum vampiro da terra poderia matá-la, salvo algumas raras exceções, como seu criador, ou alguém igual ou mais forte que ela...
Ao contrario do que os humanos que estavam caçando Yurgol, sem nenhuma sorte até agora, os de sua espécie foram mais felizes em sua busca. Ele estava meditando no deserto de nevada, atualizando sua mente e corpo a esta época, com todas as memorias e conhecimentos das pessoas das quais se alimentou semanas atrás. 500 vampiros chegaram até ele, muitos com sete, e nove mil anos de idade. Vampiros não tinham muitas leis, apenas três, não matar e se alimentar de sua espécie; Respeitar e idolatrar os mais velhos pela sua sabedoria e poder, e jamais revelar a existência da raça vampira. Não que eles temessem os humanos, mas porque viver no mundo deles era melhor e mais prazeroso, já que comandá-los e devorá-los mentalmente era tão fácil quanto matar galinhas.  O mais velho deles, um vampiro chamado Win Lao, da Antiga china, se dirigiu até ele de forma respeitosa, sabendo que poderia ser morto sem nem saber de onde veio o golpe. A energia deYurgol era tão poderosa que se quisesse, poderia matar num só dia todos ali presentes e muitos mais.
- Meu senhor, estamos felizes que tenha acordado e que possa nos guiar com seu conhecimento e poder, não viemos aqui para lhe repreender ou dizer que tenha feito algo que nós já não tenhamos também realizado milhares de vezes; afinal os humanos são nosso alimento e prazer, mas como o senhor já sabe agora, a humanidade evoluiu a um estágio de tecnologia que possibilitou ver tudo que o senhor fez. Graças a isto, agora conhecem nossa raça e estão a sua procura. Evidente que isso não muda em nada o que eles imaginam poderem fazer caso lhe achem, são insetos, mas o senhor nos expos, indiretamente, violando uma das leis que tão sabiamente criaram milhares de anos atrás, mas com certeza já sabe como resolver tal coisa. Sabemos também que sua fome ainda não esta satisfeita, por isso podemos indicar locais ermos onde a tecnologia e a informação deles não registrará nada. Estamos prontos a lhe servir em tudo que precisar, basta dizer o que deseja e nós faremos, somos seus servos porque essa é a nossa lei.
Yurgol sentiu na aura de cada um deles a origem de seus criadores. Nenhum dos que mataram seus filhos estavam ali. E como mandava o código, ele era o mais velho acordado, e sendo assim quem os comandava agora. Um vampiro pode falar quando quer, geralmente para humanos ou seus filhos vampiros, entre sua espécie eles usam a telepatia. Mas como ele não falava há muito tempo, decidiu dizer algumas coisas...
- Eu sou Yurgol, não foi meu desejo acordar agora, pois os humanos, com todo seu esplendor e tecnologia de hoje não se assemelham a outra humanidade que se extinguiu 30 mil anos atrás; eles ainda são o nosso alimento, nada mais que isso, e continuam desprezíveis. Como sabem pela nossa história, eles se destruíram em suas eternas guerras fratricidas, e só não desapareceram de verdade porque nos os salvamos, alimentamos e os fizemos procriar. Graças a isso, durante muito tempo bebemos o sangue impuro de animais como mamutes e outras feras gigantes para que eles se multiplicassem. Sofremos muito com a fome, mas sobrevivemos e graças a isto, aqui estão vocês, vivos e fortes para o futuro. Eu sabia que eles recriariam sua tecnologia, e que cedo ou tarde farão a mesma coisa para se matarem, é da natureza deles se odiarem, assim como da nossa os ter como nosso melhor alimento.
No entanto, alguns de nós foram fracos na época da fome, mataram seus irmãos vampiros e devoram seu sangue, um ato abominável, indigno de nossa raça, coisa desses humanos repulsivos. E foi esse ato nefasto entre nossa espécie que me despertou, pois algum vampiro mais velho e poderoso massacrou meus filhos e os filhos que eles criaram. Minha obrigação de pai, e de antigo protetor e guardião das leis, é achar essa coisa que denigre quem somos, arrançar todos os ossos de seu corpo e deixa-los secando ao sol neste local, como exemplo de nossa lei mais sagrada; vampiros não matam vampiros sob nenhum motivo, e nem tão pouco se alimentam deles. Mas antes devo também encontrar seu criador e notificar o crime de sua criatura. Com certeza ele é um dos que dorme, pois sou o único com 50 mil anos de existência acordado nesta época. De alguma forma que eu não descobri ainda, ela conseguiu ocultar seus dons, então eu devo usar os meus. O que desejo de vocês é que ponham na cabeça dos humanos onde investigarei o que ocorreu que não estou ali, e que esta pessoa que eles procuram já foi encontrada e morta pelo governo. Farei isso o mais rápido possivel, depois que justiçar esse vampiro, voltarei a dormir porque esse mundo de vocês nada tem que me agrada. Agora me levem para comer, porque ainda tenho muita fome.
Um mês depois Yurgol estava em Londres, no exato local em que os netos tinham morrido, usando sua psicometria reversa, ele os vê massacrando uma [1]criança vampira, outra abominação que algum vampiro descuidado deixou viver ao se alimentar. Então outro [2]vampiro surge para defender a criança e os massacra, depois lhes bebe o sangue num frenesi de ódio. Não consegue distinguir nada deles só vultos. Depois ele vê a criança sugando o sangue do adulto, estava claro que era a mãe dele. Havia uma aura que ele pode sentir, muito distante ainda, um vampiro velho que dormia e poderia ser o pai dela. O rastro o leva até a África e ele assiste-a novamente se alimentado, desta vez de seus filhos. Essa criança era um demônio e sabia que agora ela era uma assassina potencial de sua gente porque sangue vampiro era algo muito além do que qualquer ser pode degustar sem se viciar. Yurgol não revelou aos súditos que também fizera isso milênios atrás. Como havia poucos humanos, ele transformou um deles, e depois que ele se alimentou de feras. Ele o sugou e pôde passar décadas sem precisar beber de mamutes asquerosos e outros mamíferos grandes da megafauna.
Quando tomou consciência de seu ato nefasto devido à fome, pois tinha ajudado a matar outros que fizeram o mesmo, sabia que estaria condenado caso seus irmãos descobrissem o sangue no seu corpo. Por isso decidiu hibernar e acordava em longos períodos para massacres, o sangue humano limpou seu corpo e estava normal e indetectável de seu crime. Mas novamente ele não entendia como aquela vampirinha e seu filho assassino podiam ser indetectáveis, será que ela estaria hibernando, ou descobriu uma forma de matar vampiros sem que isso a denunciasse? Entretanto, não havia mais duvida, ele sentiu um rastro mínimo da presença do criador da menina. E também do pai dele, ambos dormiam há milênios. Contudo era hora de acordoar, afinal o criador era um dos seus filhos, e o vampiro criador da menina seu neto, o que deixava as coisas muito mais complicadas do que deveria. Não precisava acordar o mais velho e sim seu neto. Sabia que o pai dele jamais quis que ele soubesse que era pai, e como criador aceitou o desejo do filho. Percebeu agora seu erro. Crescer sem saber quem são seus genitores e códigos de lealdade e honra da espécie ocasionavam tal coisa.
Ele se dirigiu a Sibéria e chamou Darsínios mentalmente, o velho vampiro acordou, e com ele a fome suprema. Sem precisar dizer nada, pois a telepatia já tinha feito isso, eles se dirigiram para um transatlântico lotado de humanos, ele sugou a todos e com ajuda do conhecimento adquirido encheu os tanques de lastro do navio de forma perigosa, e com auxilio do avô, empurraram o navio até ele afundar no mar gelado e profundo. Aquele lanchinho não seria o bastante. Dali eles foram para países da Ásia, em locais ermos e montanhosos, onde havia alimento abundante e privacidade. Depois de dias de orgias de sangue, ele estava refeito. Sabia quem era seu pai, e também seu avô, pois este o acompanhava agora. Sabia também que Yula estava viva e tão poderosa que ele não podia senti-la talvez estivesse morta ou se transformou em outra coisa.  Quis acordar seu pai, mas não tinha esse direito, só Yurgol podia. Havia outra forma de achar a menina, localizando a cria dela, e isso era mais fácil porque ele era um adulto quando ela o mordeu, parte de sua essência e força que dera a Yula estavam nele, um rastro detectável e que lhe permitia comandá-lo.
Marcus sentiu um chamado intenso, e sem ter como resistir, voou a noite toda até chegar ao Afeganistão, os vampiros o farejaram e sentiram sua aura, mas não acharam uma gota de sangue de outros da espécie no corpo dele, o que significava que a menina o limpara e hipnotizara, perceberam também um poder gigantesco nele, quase igual ao de Yurgol. Como filho dela, seu ato em Londres foi para proteger a mãe, daí sua explosão de fúria. Sabia que vampiros matam as crianças que se tornavam imortais. Não havia uma lei proibindo tal coisa, o que também foi outro erro, pois o código maior deveria prevalecer. Sem uma liderança global, assim como os humanos, sua espécie estava entregue ao caos. Algo devia ser feito para corrigir isso. Yula também seguiu o filho assim que ele foi dominado pela mente velha e poderosa. Não sabia como isso era possível e seja quem estava fazendo isso, se o machuca-se, pagaria com a vida.
Ela pousa entre os três e seu poder deixa Yurgol fascinado, seu filho a reconheceu na hora porque ela tinha liberado sua mente da hipnose e sabia que o amava e protegeria de qualquer coisa. Ela e Yurgol tinham o mesmo nível de força e aura, o que era impossível porque só anciãos eram capazes disso. Também era invulnerável a telepatia deles como criadores; outra coisa também única porque um vampiro estava preso eternamente a seu criador ou outro mais velho do mesmo sangue familiar. Mas ele não havia vivido todo esse tempo sem aprender alguns truques novos. Uniu sua mente a de seu filho, e também ao do bisneto, assim pode acessar a mente dela através do filho que ela veio salvar, e dominar sua mente, desde que não fosse para obrigá-la a fazer algo contra sua vida ou da cria.
Yurgol viu tudo que ela viveu desde que foi mordida em sua aldeia, até o momento que chegou ali. Ela não tinha mais segredos para ele, pois agora tudo era de seu conhecimento, assim como ela reviveu o que ele fez e viveu na terra em 50 séculos devido a união mental entre eles. Ela agora sabia que eles eram sua família e que jamais fariam algo de ruim contra ela e sua cria, mas viveu outra coisa nesse tempo milenar relativo de alguns instantes, eles eram seres vazios e com muita dor acumulada. Num certo sentido, gostariam de dormir pela eternidade e jamais acordar. Mas mesmo eles não podiam escapar da fome, precisavam de vez em quando acordar e voltar ao mundo dos humanos para comer. Só havia uma coisa que poderia libertá-los disso; a morte final por outro vampiro superior porque eles não podiam se matar. E a lei dos vampiros proibia que se matassem vampiros. Yula, entretanto, estava em outro patamar, nascer criança a tornou imune a muita coisa, ser adolescente amplificou esse poder. Ela não se importava com seu pai, e ao mesmo tempo podia libertar o avô, pois sabia que esse também era seu maior desejo. Mas para isso algo precisava ser feito porque ela não poderia matá-lo por ser seu criador. Cabia ao avô Yurgol, a triste e pior missão de um ser vivo, matar seu neto... 
Darsínios não estava triste com o que iria ocorrer, na verdade ele desejava se libertar do que era há muito tempo, pois diferente da maioria dos vampiros, ele jamais conseguiu enterrar todas as emoções que um dia teve como humano. Foi por isso deixou Yula viver, e agora, depois de milênios, isso finalmente seria possível. Havia cometido um crime ao fazer de uma criança um vampiro, uma abominação dentro de sua espécie, por isso ela teve que se ocultar e sofrer mais que um vampiro normal. E graças a isto, muitos irmãos morreram. Era hora de receber sua punição... Seu pai lhe arrancou a cabeça de um só golpe e sugou o sangue do corpo, a cabeça ele ordenou a Marcus que bebesse. Logo ela sentiu o poder vampiro antigo emanando novamente em si devido ao elo que os unia. Finalmente o avô lhe falou, afinal ela também era sua cria.
- Você sabe que os humanos estão muito próximos de realizarem o que já fizeram milênios atrás, pois são muito bons nisso com suas maquinas de destruição. Também sabe que os vampiros de hoje não se importam com isso, e se nada for feito, em breve teremos que voltar a nos alimentar de vacas e outros seres desagradáveis porque eles se extinguirão. Isso não pode e não vai ocorrer, você como minha herdeira suprema, será a partir de hoje a imperatriz de todos os vampiros, nenhum deles escapara de sua mente e poderes. Seu filho será o imperador porque vocês são únicos, e me desculpe dizer isso com tanto prazer, também o meu orgulho por ser também seu criador. Para que seja o que preciso, você deve agora fazer a coisa que desejava para daqui alguns séculos, ser uma adulta. Embora esteja apaixonada por essa fase de adolescente, divertindo-se muito há algumas décadas, crescer e assumir responsabilidades é parte da vida, até mesmo dos vampiros. Mas apreciará mais do que qualquer outro de nossa raça a herança suprema que terá de mim... Venha minha neta, beba do meu sangue.
Yula não pôde resistir ao poder e as ondas mentais sufocantes de seu bisavô, vindas através de Marcus, descontrolada, subiu em seu corpo e arrancou a cabeça dele e sugou cada gota de sangue daquele demônio ancestral. Ao terminar, o corpo virou pó, depois sugou a cabeça, as cinzas dela também foram levadas pelo vento forte que varria aquele lugar. Ao terminar, um grito terrível de dor emocional saiu de sua garganta por matar sua própria carne e sangue, e logo em seguida um grito mental rasgou o planeta na velocidade da luz. Todos os vampiros da terra, mesmo os que dormiam há milênios, a ouviram, e ela a eles. Em sua mente, ela viu todos se curvando em pensamento para ela e sua cria.  Marcus fez o mesmo e todos responderam da mesma forma. Eles agora tinham lideres, e como tal as três regras estavam valendo, mas ela criou a quarta ao lhes falar telepaticamente, jamais deveriam atacar vampiros crianças que por ventura ainda existissem, ao contrario, deveriam cuidar deles e protegê-los. Mas nenhum vampiro podia fazer de adolescentes e crianças outros vampiros, sob nenhuma hipótese, e quem o fizesse, seria morto imediatamente por ela. Depois assumiu o controle de todos e direcionou a mente deles para os humanos que sabiam o que seu avô fez. A ordem deles era destruir todos os arquivos e esquecer que um dia aquilo havia ocorrido; que seguissem com suas vidas medíocres e breves.
[3]Marcus olhou para a sua mãe, agora realmente consciente de tudo, ela não mais iria se ocultar dele. Sua aparência mudara novamente, fisicamente era uma mulher de 40 anos, a vampira mais linda e poderosa do planeta, o ser supremo a ser idolatrado pela eternidade. Como imperadores, possuíam o comando de dois milhões de vampiros, os seres mais poderosos do planeta, em um nível que a humanidade levaria milhares de anos para entender. Num certo sentido eles eram a [4]evolução suprema da raça humana como predadores imortais e conhecimento superior. Se um dia ela decidisse dar a raça humana um caminho global sob suas ordens isso seria fácil, pois a mente de todos podia ser dominada por ela a hora que desejasse.
Contudo, ao longo de sua vida, e da de todos os seres que consumiu, descobriu que não existe nada melhor que a liberdade de escolhas e pensamento, e enquanto a raça humana criasse coisas que lhe encantasse, deixaria as mentes deles livres, mas se chegasse o momento de outra guerra atômica, ai sim ela os impediria. Mesmo os vampiros sabiam que seu alimento sem ser cuidado, acaba por se estragar se não se cuida, aduba e rega para um boa colheita...


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