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A CONSPIRAÇÃO QUE MATOU EDUARDO CAMPOS E COLOCOU MARINA...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Quando a internet melhorou e as pessoas puderam sair da Matrix da teve aberta e das tevês a cabo, ainda manipulada pelas grandes corporações em sua programação, e de uma hora para outra passaram a ter acesso a coisas que até então eram tidas como sandices de conspiradores que não tinham o que fazer a não ser falar mal de políticos honestos, corporações que só queriam o bem das pessoas e sociedades secretas que lutavam não para ter mais poder e explorar os ímpios e sim ajudar a raça humana; algo como uma divindade suprema cuidando de nós, reles mortais.
Contudo, a desgraça da internet e desse povo retardado e conspirador – eu sou um deles – revelou-se exatamente o oposto, vivemos num mundo de canalhas em que os ricos e poderosos do globo fazem o que querem, e não estão nem aí para a gentalha e zé povinho que roubam, massacram em guerras e ideologias que inventam e massificam para justificar mais canalhices que lhes são tão uteis. Por anos nós éramos os retardados, mas depois de [1]John Perkins, da [2]wikileaks, e de [3]Edward Snowden, a coisa nefasta que falávamos durante anos caiu na rede dos ditos jornalistas sérios, e a duras penas tiveram que nos dar razão daquilo que já sabíamos desde o berço.
Hoje os livros de história estão sendo revistos e até programas de documentários revelam as canalhices conspiratórias de todas as guerras do século XX, e das que se iniciaram no século XXI. Era de se esperar que diante das revelações maquiavélicas da elite global, eles dessem um tempo em suas pilantragens, mas não é bem assim e a morte de Eduardo campos é algo que deixa este e inúmeros conspiradores com o ‘sentido aranha’ ligado. Sabemos que inúmeros presidentes e candidatos à presidência em países pobres e em desenvolvimento foram mortos pela CIA e demais agencias secretas. Depois outro candidato mais palatável foi posto no cargo e se tornou marionete dos canalhas.
 Acidente de avião é de longe um dos favoritos e mais utilizados porque gera comoção pública e o herdeiro politico sempre triplica suas intenções de voto, sendo quase sempre eleito. Assim o nanico Eduardo Campos, sem chances de se tornar presidente, ao partir ‘tragicamente’, abriu as portas para sua vice - Marina Silva que escapou do acidente porque foi a ‘vontade de deus’ - ser a próxima presidenta, com uma agenda neoliberal que fara o Brasil um paraíso de banqueiros, especuladores internacionais e se realinhar com os EUA e suas politicas vampiras de explorar até os ossos as nações de seu quintal.
A sua agenda ‘verde’ para o progresso do Brasil é de uma inocência e incompetência que gera a completa burrice. A 1ª é achar que pode deixar o petróleo em 2º plano e se apoiar em usineiros de cana de açúcar, como se nós tivéssemos inúmeras fontes alternativas em pleno funcionamento, sendo que as menos poluidoras são a energia atômica; demonizada por gente que não estuda a fundo o tema em questão, e a energia geotermal, disponível em qualquer lugar do mundo porque abaixo de nós existe um oceano de lava e que pode transformar agua em vapor pra gerar energia, com menor impacto ambiental que torres de energia solar ou eólicas. O plano dela com relação ao petróleo e independência energética levara ao desemprego de inúmeros brasileiros em curto prazo.
Com relação à agenda neoliberal, o plano de independência do banco central e o mesmo que tu dar a senha da sua conta para o banqueiro decidir como tu deve gastar seu dinheiro, pois ele não será mais seu. O banco decidirá como gerir todas as politicas públicas e econômicas – [4]E NÃO O PRESIDENTE QUE TU ELEGEU PARA ISSO -  e a mais importante delas é aumentar juros e retirar dinheiro da economia e projetos públicos e sócias do país, e sem grana só há uma consequência...
 Arrocho salarial, terceirizações, contingenciamento permanente de recursos, represamento de vagas no serviço público, investimento zero ou mínimo em infraestrutura da nação, e tudo mais que for necessário cortar para sobrar dinheiro para pagar elevados juros aos bancos. Nas Universidades federais e cursos técnicos bancados pelo governo não haverá dinheiro nem para comprar giz, e vagas para preenchimento em concurso publico ficarão contingenciadaspor anos, criando um déficit quase insuportável de pessoal. Programas de transferência de renda serão contingenciados porque é ‘despesa inútil’ e gera inflação de demanda de produtos, o que aumenta os juros e dá mais dinheiro aos banqueiros.
 Nas estradas, portos, aeroportos e hidrovias e ferrovias, com o cofre fechado e a grana solta só para aumentar juros e dar dinheiro a banqueiro, tudo será sucateado, e é nessa hora que entram os políticos e empresário neoliberais afirmando que a culpa é do estado incapaz e que devemos privatizar tudo para melhorar a gestão... Assim o que foi reconstruído a duras penas em 12 anos de governo petista e PMDB e aliados, será destruído em prazo recorde, a exemplo do livro O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA onde FHC é o personagem chave; bem como o livro A PRIVATARIA TUCANA. Até aí nada de mais porque Marina só quer um mandato, e com esses quatro anos, teremos de novo que remar tudo àquilo que foi feito por Lula e Dilma.
 Portanto esta é a grande conspiração, pois ao sofrer o ‘TRÁGICO ACIDENTE’, Eduardo Campos abriu a possibilidade de Marina se candidatar no primeiro turno e se fosse pro segundo, poderia ao ganhar, ou apoiar Aécio Neves no segundo, como vimos nas eleições passadas; se tivessem vencido eles poderiam ter feito o Brasil retornar aos anos 1990, e mais uma vez voltaremos a ser o país do futuro porque nosso presente será destruído por mais uma conspiração feliz e vencedora da elite mundial e canalha, auxiliada pela nossa elite racista, mesquinha e tão nociva quanto seus colegas do 1º mundo. Mas sabe de quem é a culpa disso tudo? Da educação porque ela é a porta que impede manipulação, e como governantes canalhas descritos acima jamais investirão em educação, nós, os conspiradores, nunca ficaremos sem material novo para ser revelado verdade em alguns anos...




[1] Confissões de um Assassino Econômico (em inglês, Confessions of an Economic Hit Man) é uma autobiografia escrita por John Perkins e originalmente publicada em 2004. Conta a história de sua carreira como consultor da empresa Chas. T. Main, cargo para o qual teria sido recrutado por um membro da Agência de Segurança Nacional estadunidense, NSA. Seu trabalho consistia em atuar como um assassino econômico.Os assassinos econômicos atuariam manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), além de outras organizações internacionais e estadunidenses. Através de empréstimos, eles canalizariam verbas de países para grandes corporações e famílias abastadas que controlam grandes fontes de recursos naturais. Perkins afirma que seus instrumentos de trabalho incluem relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Um assassino econômico seria um empregado do imperialismo nos tempos da globalização.De acordo com o livro, o objetivo final dos assassinos econômicos é o de fazer com que lideranças políticas e financeiras de países em desenvolvimento contraiam elevados empréstimos de instituições como o Banco Mundial e a USAID, com o objetivo de construir obras de infraestrutura em seus países. Os recursos dos empréstimos, porém, retornariam aos Estados Unidos, pois as empresas encarregadas das obras seriam invariavelmente estadunidenses. Os países beneficiados se veriam asfixiados com os pagamentos dos juros e as amortizações do principal dos empréstimos. Sendo assim, tais países se veem obrigados a se subordinar à pressão política dos Estados Unidos em diversos temas.

[2] WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em sua página, postagens de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. A página (site), administrado por The Sunshine Press, foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhão de documentos. Seu principal editor e porta-voz é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista. Ao longo de 2010, WikiLeaks publicou grandes quantidades de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com forte repercussão mundial. Em abril, divulgou um vídeo de 2007, que mostra o ataque de um helicóptero Apache estado-unidense, matando pelo menos 12 pessoas - dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters - em Bagdá, no contexto da ocupação do Iraque. O vídeo do ataque aéreo em Bagdá (Collateral Murder) é uma das mais notáveis publicações da página. Outro documento polêmico mostrado pela página é a cópia de um manual de instruções para tratamento de prisioneiros na prisão militar estado-unidense de Guantánamo, em Cuba. Em julho do mesmo ano, WikiLeaks promoveu a divulgação de uma grande quantidade de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis na guerra do Afeganistão em decorrência da ação de militares norte-americanos. Finalmente, em novembro, publicou uma série de telegramas secretos enviados pelas embaixadas dos Estados Unidos ao governo do país. Em 2 de fevereiro de 2011, o WikiLeaks foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz, pelo parlamentar norueguês Snorre Valen. O autor da proposta disse que o WikiLeaks é "uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência" no século XXI. "Ao divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra, o WikiLeaks é um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz", acrescentou.

[3] Edward Joseph Snowden é um analista de sistemas, ex-funcionário da CIA e ex-contratado da NSA que tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana. A revelação deu-se através dos jornais The Guardian e The Washington Post, dando detalhes da Vigilância Global de comunicações e tráfego de informações executada através de vários Programas, entre eles o programa de vigilância PRISM dos Estados Unidos. Em reação às revelações, o Governo dos Estados Unidos acusou-o de roubo de propriedade do governo, comunicação não autorizada de informações de defesa nacional e comunicação intencional de informações classificadas como de inteligência para pessoa não autorizada. Em junho de 2013, Edward Snowden, falando de seu trabalho para a NSA e dos motivos porque decidiu correr os riscos de revelar a existência dos programas de vigilância e espionagem mundial, disse: -"Eu sou apenas mais um cara que fica lá no dia a dia em um escritório, observa o que está acontecendo e diz: 'Isso é algo que não é para ser decidido por nós; o público precisa decidir se esses programas e políticas estão certos ou errados."


[4] Mayer Amschel (Bauer) Rothschild - Deixe-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis.

James Garfield presidente americano, 1881. - Todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."
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Por David da Costa Coelho
Hoje ouvi de uma amiga pessoal que eleição para presidente não importa porque quem realmente manda são os governadores, deputados e senadores. Como ela é formada numa área que não é história, e sim biologia, deixei a contenda para um texto explicativo e denso do que significa realmente a eleição de um presidente, e o que seu projeto de nação pode fazer com o Brasil, ainda mais sabendo que o congresso é um salve-se quem puder  e o meu pirão vem primeiro, e que se dane os direitos dos outros. No caso do petróleo, a contenda em que diversos governadores, senadores e deputados queriam redistribuir os [1]royalties do petróleo com todos os estados, e que se dane o Rio e demais estados produtores, teve o apoio e liderança do governador [2]Eduardo Campos do PSB, do deputado federal Beto Albuquerque PSB, e hoje vice de Marina Silva. O projeto foi aprovado, mas vetado por Dilma, o [3]veto derrubado, mas os governadores dos estados produtores ingressaram com ação no supremo porque é direito constitucional pela Constituição de 1988 aos estados produtores, como compensação por problemas ambientais que a extração gera, entre outros.
O Rio de Janeiro é o maior produtor, pois detêm 80% da produção nacional de petróleo, e diferente de todos os produtos, o petróleo produzido no estado tem o ICMS cobrado no destino. Ou seja, se a gasolina e refinada e vendida no Pará, é lá que o ICMS é cobrado. Esta tarifação é diferente de todos os outros produtos, como veículos, por exemplo. Para compensar essa perda, foi criado os royalties. Se ficássemos com o ICMS, o Rio seria o estado mais rico do Brasil, mas não é assim; e agora, se marina e seu vice forem eleitos, há 99.9999% de chance desse crime contra nosso estado e todos os demais que são produtores serem lesados em seu direito constitucional. Marina não só afirmou que o petróleo é um mal necessário, mas que ficará em 2º plano em seu governo, como seu vice já liderou as bancadas do senado e governadores dos 24 estados para meter a mão no bolso do carioca capixaba e demais produtores; como vice presidente, aprovar esse crime lesa estado será questão de poucos dias após assumir o mandato porque já tem uma bancada especifica para isso.
E ao contrario do que o leitor possa pensar, isso não é uma teoria da conspiração, é real e questão de voto. O brasileiro mediano não se aprofunda nos estudos, não se importa com politica, e pior, acredita em conto de fadas, Papai Noel e políticos salvadores da pátria, patrocinados por lobos em pele de cordeiro. O petróleo do RJ é de longe a melhor forma de gerar emprego, revolucionar a saúde e a educação. Mas também trás inúmeros problemas sociais, ambientais e políticos aos estados produtores, e se não fosse a pilantragem de – CLARO QUE SÓ PODIA SER ELE [4]Jose Serra na constituinte, o ICMS do petróleo perdeu a vez e os Royaltys seriam a compensação. E agora, tão claro como o dia, vão nos tomar na mão grande, assim amigo eleitor dos estados produtores, não ajude a assaltar seu estado, vote no deputado e senador que defenda o que esta na constituição porque caso se deixe levar pelo conto de fadas da Globo e demais canalhas devedores do fisco, mais uma profecia deste pobre professor e escritor se cumprirá...




[1] Royalties são uma compensação financeira devida ao Estado pelas empresas concessionárias produtoras de petróleo e gás natural no território brasileiro e são distribuídos aos Estados, Municípios, ao Comando da Marinha, ao Ministério da Ciência e Tecnologia e ao Fundo Especial administrado pelo Ministério da Fazenda, que repassa aos estados e municípios de acordo com os critérios definidos em legislação específica. Exemplo do uso da palavra Royalties: Porto Alegre e Rio de Janeiro, atualmente, recebem uma quantidade maior de royalties, pois há uma maior exploração de petróleo nesses estados.

[2] Eduardo Campos afirma que apoio à divisão dos royalties do pré-sal não vai prejudicá-lo com eleitores do Rio

[3] A Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) criticou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nesta quarta-feira (13), após as declarações de que ele vai trabalhar por uma solução de consenso que impeça a "judicialização" do impasse sobre a lei que redistribui os royalties do petróleo. Com a derrubada dos vetos presidenciais, há uma semana, Estados produtores (Rio, São Paulo e Espírito Santo) reclamam de uma suposta quebra do pacto federativo e ameaçam entrar com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) quando a derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff for publicada.

[4] Toda a confusão decorre do ICMS na origem: Em 1988 houve uma grande discussão na Constituinte para decidir se a receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deveria ser apropriada pelo Estado de origem ou de destino do produto. Os constituintes preferiram o local de origem da produção. Essa decisão mostrou-se, ao longo dos últimos 20 anos, um erro grave, pois ela piorou as desigualdades regionais do país, uma vez que os Estados mais industrializados passaram a ter a maior fatia do bolo do ICMS. Um consumidor do Piauí que comprar um carro zero quilômetro talvez não saiba que uma parte do ICMS que pagará, no ato de aquisição, irá para o Estado de origem do veículo. A receita do tributo deveria ser apropriada pelo governo do Estado onde mora a pessoa que comprou a mercadoria, pois é ele que irá prestar os serviços públicos que o consumidor demandará. A decisão dos constituintes desencadeou uma “guerra fiscal” entre os Estados, pois todos os governadores perceberam a lógica do sistema adotado. Eles passaram a conceder incentivos fiscais de todos os tipos para atrair indústrias e, dessa forma, ampliar sua participação no ICMS.
Royalties e o atual FPE resultam da decisão de 1988... Ao decidir que o ICMS seria apropriado na origem da mercadoria, os constituintes tiveram que enfrentar um problema sério, pois o ICMS incidente sobre petróleo e seus derivados e sobre energia elétrica seria apropriado por poucos Estados onde esses bens essenciais são extraídos e/ou produzidos. Isso beneficiaria, principalmente, o Rio de Janeiro, no caso do petróleo, e o Paraná (por Itaipu), no caso da energia elétrica.
Os constituintes decidiram tirar da origem a apropriação da receita do ICMS sobre petróleo e seus derivados e energia elétrica, com o argumento principal de que foi a poupança de toda a nação que permitiu os investimentos da Petrobras e a construção das hidrelétricas. Os constituintes deram uma compensação aos Estados que perderiam receita com essa decisão. A compensação veio na forma de participação desses Estados e municípios nos royalties do petróleo e da energia elétrica, segundo relato feito pelo ex-ministro Nelson Jobim, durante julgamento de um mandado de segurança pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2003. Jobim, que foi ministro da Justiça, ministro da Defesa e ministro do STF, também foi relator-adjunto da Comissão de Sistematização da Constituinte.
Ocorre que os valores pagos a título de royalties do petróleo eram, no início, irrisórios, de maneira que não despertavam a cobiça dos demais governadores. Para se ter uma ideia, o Estado do Rio de Janeiro recebeu apenas R$ 55,9 milhões em royalties em 1998, de um total de R$ 283,7 milhões arrecadados naquele ano, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O forte aumento da produção do petróleo no Brasil, ocorrido após o fim do monopólio da Petrobras e a abertura de capital da empresa, mudou esse quadro. No ano passado, o Estado do Rio ficou com R$ 6,4 bilhões de royalties e participações especiais e os municípios fluminenses, com R$ 3,3 bilhões. No total, o Rio de Janeiro ficou com cerca de 75% de todos os recursos a título de royalties e participações especiais repassados aos Estados e municípios brasileiros. Com a descoberta das imensas reservas de petróleo do pré-sal, que ficam na plataforma continental brasileira, a perspectiva é de que a receita com royalties cresça de forma exponencial. É natural, portanto, que os Estados e municípios não confrontantes com as áreas da plataforma onde estão os campos do pré-sal também queiram participar do bolo. A decisão sobre o ICMS provocou também outra medida polêmica. Quando os parlamentares definiram os critérios de rateio dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), por meio da lei complementar 62/89, a participação do Norte, Nordeste e Centro-Oeste foi elevada de 78% para 85% sem uma argumentação técnica. Segundo o relator da lei, o então deputado Firmo de Castro, procurou-se, com esse aumento, “distribuir melhor os ganhos da reforma tributária, vez que a ampliação da base de incidência do ICMS beneficiará mais fortemente os Estados mais desenvolvidos do país”. O percentual de cada Estado no bolo do FPE também foi fixado sem critério, tendo em vista apenas circunstâncias históricas. A lei 62/89 foi considerada inconstitucional pelo Supremo e o Congresso terá que aprovar, até dezembro de 2012, nova lei, com critérios que garantam o equilíbrio socioeconômico entre os Estados. Por causa da confusão provocada pelo ICMS na origem, os Estados e municípios estão, neste momento, em confronto aberto pelos royalties do petróleo, como se eles fossem apenas mais uma fonte de recursos para financiar gastos. O petróleo é um recurso que deverá acabar em algumas dezenas de anos. Por isso, os recursos decorrentes de sua exploração deveriam alimentar um fundo público de poupança, destinado a financiar o desenvolvimento do país, com aplicações prioritárias na educação e em ciência e tecnologia. Além disso, é necessário pensar nas futuras gerações, quando as receitas do petróleo já não existirão.
http://saraiva13.blogspot.com.br/2011/10/petroleo-sem-royalties-e-sem-icms.html

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