AUTOR: DAVID DA COSTA COELHO
Em algum lugar da via láctea uma [1]supernova gigantesca explode, e em seu caminho encontravam-se inúmeros sois e planetas do tamanho da terra, e que não tem chance alguma de escapar do desastre, pois eles são varridos pelo fluxo de energia proveniente da estrela moribunda, mas apesar de morta, seu centro gravitacional desaba sobre si mesmo e um imenso buraco [2]negro surge. Ele será um dos maiores da Via-Láctea nestes bilhões de anos que antecederam a formação do sistema solar. No entanto, graças àquela explosão a nebulosa que iria dar origem ao sol e a Terra se afastou do centro da galáxia, para uma zona mais distante e tranquila, e o sistema solar se formou e a vida seguiu seu curso.
Mas ainda que morta, a estrela continuou destruindo, já que bilhões de anos após o sistema solar recebeu uma herança maldita daquela explosão, um meteoro gigantesco caiu na Terra e destruiu os dinossauros, mas não todos porque nesse tempo, uma daquelas espécies havia desenvolvido a inteligência e estava num patamar tecnológico apenas um pouco à frente da raça humana atual, e já dominavam a fusão nuclear, mas não se interessaram por colonizar o espaço porque pretendiam fazer isso através de [3]buracos de minhocas.
Para isso eles escolheram um local do oceano onde hoje é a América Central, mas que naquele período era ainda um oceano. A fusão [4]nuclear necessitava de água do mar para resfriar os sistemas quânticos que garantiriam a abertura de portais e aquele oceano na época era o melhor e mais frio.
Ali eles construíram uma imensa cidade flutuante e os aceleradores quânticos, muito mais avançados que o [5]Cerne da Suíça, milhões de anos após. De posse da tecnologia os dinossaurianos iniciam o processo de mapeamento quântico de locais próximos para exploração espacial.
O primeiro portal que abriram os conectou a alfa centauro, mas ele ainda era microscópico e isso de nada servia, contudo, em um século eles conseguiram abrir um portal instável que poderia transportar uma embarcação semelhante a um porta aviões dos dias de hoje. Abrir o portal tornou-se fácil, mas deixar seres vivos chegarem intactos a seu destino ainda não era possível. Assim eles enviaram tecnologia para esse destino e captavam informações em tempo real daquele local porque a mesma podia ir e vir através dele...
Graças a isso, em breve o sol de alfa centauro tinha inúmeros satélites cartografando aquele sistema solar e outros próximos. Os dinossaurianos sabiam que ali havia planetas e recursos que os possibilitariam colonizar e prosperar numa época mais promissora porque assim que melhorassem a tecnologia, em breve vida poderia ir e vir pelo portal.
Mas enquanto isso, a terra ainda era uma joia no céu, e apesar de viverem num mundo lotado de répteis gigantes e primitivos, a civilização deles evoluiu porque em seu continente as bestas foram extintas durante seu processo de evolução, do aumento da população e tecnologia que lhes permitiu caçar e domar as feras para sustento e erguer seu mundo...
Graças a essa tecnologia, eles não temiam nada na Terra, pois eram senhores de tudo que existia neste planeta, contudo, do espaço vinha uma ameaça do qual nenhum deles escaparia, ao menos era o que se pensava porque o universo ainda é muito estranho...
Em sua rotação pelo cosmo, o sistema solar foi de encontro a uma nuvem de cometas e meteoros, e um deles encontrou seu destino final. Ele ganhou impulso ao passar por Júpiter e por Marte e o império nascente dos dinossaurianos o detectou tardiamente e em velocidade alucinante. Embora tivessem armas nucleares potentes, nenhuma delas era forte o bastante para destruir ou tirar da rota o imenso cometa, mas ainda assim eles lançaram tudo que tinham, e de nada adiantou porque o monstro cósmico seguia para o seu destino de morte e extinção da vida no planeta.
Milhares de cientistas e militares sabiam disso e que não podiam escapar, no entanto, muitos decidiram partir pelo portal em naves e tentarem a sorte no espaço ao invés de ficar e padecer. Tentar era o que restava e o portal foi aberto numa escala antes nunca tentada e levou milhares da elite dinosauriana ao novo destino em naves tubulares...
Mas nenhum deles chegou lá vivo, seus corpos se vaporizaram ao adentrar o buraco de minhoca e sua energia quântica, entretanto, as naves alcançaram seu destino. Sem nada para impedi-lo, o bólido cósmico atingiu a terra. O impacto e a energia resultante o convertem em magma derretido e inicia uma chuva de fogo e cinza caustica por todo o globo. Uma onda de choque varre o planeta indo e vindo varias vezes, e no interior do planeta, o magma se aquece ainda mais e imensos [6]Penachos vulcânicos vem à superfície.
Graças a eles centenas de vulcões na terra e no mar entrarem em erupção, terremotos e tsunamis varrem tudo que encontram pelo caminho, e quase toda a vida no mar, terra e ar irão desaparecer para sempre, mas uma em especial vai sobreviver, um animal pequeno, semelhante ao rato, e que vai dar origem a todos os mamíferos do planeta; inclusive um muito especial...
A primeira civilização inteligente da terra, os dinossaurianos morrem e desaparecem, assim como sua tecnologia, mas não toda ela porque o portal de fuga aberto por eles jamais foi fechado...
A energia da explosão criou áreas quânticas ligando os dois locais no espaço - tempo, e que se alimentava da energia residual do Big Bang, ou seja, nunca se fechariam; mas não foi só que ocorreu, pois também abriu outros ao redor do planeta. A terra teria assim inúmeros triângulos quânticos que deixaria a raça humana, surgida milhões de anos após, extremamente curiosa com o desaparecimento de navios, aviões, e pessoas ao redor do globo...
Mas o portal também fez outra coisa, ele criou uma abertura no tempo e no espaço, conectando o passado longínquo e o futuro onde viviam os humanos. Graças a isso eles podiam ver as criaturas de épocas distintas em rios, lagos oceanos ou em locais misteriosos da Terra. Um dia a humanidade teria energia e conhecimento para criar portais espaciais, contudo, não precisariam fazer isso porque os mesmos já estavam aqui, só necessitavam aprender como usar...
Era o ano 890, um jovem rapaz está pescando nas águas calmas do [7]loch ness quando percebe um brilho na água, e o brilho cresceu tanto que ele viu criaturas imensas saindo dele, eram maiores do que tudo que ele conhecia e o medo tomou conta de sua alma, ele corre desesperado para sua aldeia e informa o ocorrido. Volta com soldados e um padre, o brilho ainda esta lá, assim como as criaturas. O padre reza a deus e invoca sua proteção para que o livre dos enviados de satanás, e tem suas preces atendidas porque o evento cósmico terminou.
Séculos após o evento vai se repetindo, alguns veem lagartos gigantescos, peixes monstruosos, demônios saindo da água e caminhando na terra. Mas eles são fantasmas porque não há pegadas...
A igreja proíbe que seus fiéis frequentem o lago porque identificou ali uma antecâmara do inferno, de onde o demônio enviava suas hordas para roubar a alma dos homens, a virgindade das mulheres e fazer com que se tornem bruxas sanguinárias. Mas apesar da proibição, muitos vão ao lago à noite para fazer rituais de magia ancestral, os druidas as bruxas, ou até mesmo casais loucos por aventuras naquele lugar macabro em seus pactos com o demônio.
Contudo, algo novo surge no portal quântico, pois um dos cientistas dinossaurianos previu milhões de anos atrás que o portal poderia sim transportar vida, bastaria modular a frequência de abertura nos dois sentidos. Embora eles não existissem mais para fazer isso, o universo tratou de resolver a equação porque o portal passou a receber energia de universos [8]paralelos, o que modulou e mudou sua frequência e confirmou a tese, e agora a vida podia ir e vir do passado para o presente; a despeito de todas as leis da física que diziam o oposto devido aos inúmeros paradoxos de viagem no tempo, não só isso, podia conectar outras realidades paralelas e ver em tempo real sua história sendo feita.
Isso criou outro [9]paradoxo porque uma das sondas enviadas pelos reptilianos ao espaço se abriu no espaço da terra, em pleno século XXI sobre o continente americano, e as imagens que os dinossaurianos capitaram não mostrava nenhum dinossauriano vivo, e também nenhum réptil de seu tempo; era uma nova raça, novos seres vivos, uma nova terra, e sem eles...
Como estavam mais adiantados, eles conseguiram acessar os sistemas de computador do planeta e catalogaram a história da humanidade e tudo o mais que havia ocorrido nestes milhões de anos. Saber que um meteoro gigante destruiu a civilização deles e tudo o mais não foi nada agradável; ainda mais agora que as provas eram irrefutáveis. Contudo, havia uma diferença nesta descoberta porque sua civilização ainda existia já que estavam vendo o futuro... E agora eles sabiam quando e aonde o bólido encontraria a terra, mas isso não iria ocorrer de forma alguma, porque agora eles tinham como mudar esse futuro macabro.
Os militares do governo mundial foram informados de tudo e as providências assumiram a urgência do que se esperava. Naves foram construídas, carregando bombas de fusão com potências de Teraton, ou seja, um bilhão de toneladas de dinamite, centenas de vezes mais poderosas que as bombas de hidrogênio criadas pelos humanos.
Eles tinham um plano para deter o monstro cósmico, e a abordagem eram as ondas de choque. Não explodiriam bombas diretamente no monstro, pois sabiam que não daria resultado, e sim em seu lado, numa proximidade de 200 metros do alvo, assim a onda de choque de cada explosão iria fazer um desvio mínimo, e outras se seguiriam...
Se os cálculos estivessem corretos, ele faria uma curva, pegaria velocidade na gravidade da terra, passando muito próximo e partiria em direção ao sol. Lá ele seria engolido pelo gigante e a civilização deles estaria salva da extinção, alterando o futuro, impedindo a humanidade de existir, o que de novo geraria um paradoxo porque foi graças aos humanos do futuro que eles souberam de tudo que ocorreu, e que agora mudaram.
O cientista que planejou tudo aquilo era um grande físico, um verdadeiro gênio de sua espécie, e o fato da humanidade existir lhe deixava um pouco perplexo porque para isso sua raça teria sido extinta, e o meteoro era o responsável por isso. Mas se ele viu o futuro, e agora no passado eles o estavam mudando, o que levou a esse paradoxo?
Por um instinto que ele não sabia de onde vinha, ele decidiu que não iria confiar totalmente no que seu povo estava fazendo, na verdade ele decidiu ir para a terra do futuro porque secretamente ele tinha aprendido a modular o buraco de minhoca. Não divulgou isso a seu povo porque não os achava tão qualificados como espécie para sair do seu sistema solar. Ele acreditava que primeiro deveriam colonizar onde viviam, e aí sim depois disso, se expandirem.
Ele partiu para a terra humana horas antes das bombas explodirem no cometa. E como previsto, ele alterou sua rota rumo ao sol e todos comemoraram a salvação e sua suprema tecnologia. As semanas seguiram tranquilas, mas o universo tinha outra forma de manter sua linha temporal intacta. O meteoro possuía irídio, um material raríssimo na terra, e no espaço em condições normais, ele não faria nada, contudo, as bombas irradiaram o mineral e ele assumiu uma propriedade que os humanos descobririam milhões de anos após; ele podia abrir buracos de minhoca ao ser irradiado por energia nuclear.
O cometa irradiava a energia das bombas e ao se aproximar do sol, ganhou muito mais energia, e o buraco de minhoca se abriu, voltando para a rota de colisão com a terra, mas agora não restavam dias e sim algumas horas, e nada que eles fizessem poderia impedir a destruição. Os que tentaram sobreviver o fizeram através do portal, mas sem o conhecimento do cientista, a morte certa continuou a ser seu destino.
Saeget, o cientista dinossauriano chegou à Terra no final do século XX. E como os humanos ainda estavam ali, sabia que seu povo tinha cumprido o destino dado pelo universo. Com sua tecnologia dois séculos à frente, ele vai ao golfo do México protegido pelo escudo de invisibilidade da nave e capta os vestígios do meteoro.
Eles ainda irradiam isótopos das bombas de sua espécie, mas ele não entende o que deu errado. Não há nada de seu povo nos museus da terra. Ele passa anos oculto pela sua tecnologia observando aquela espécie inferior e bélica. Não acha nada de bom naquele povo que está prestes a se destruir por armas atômicas, poluição, vírus, ou um meteoro porque não foram capazes de se unir criar um escudo atômico contra tais coisas.
O século XXI o deixa mais esperançoso em relação a eles porque a tecnologia havia lhes permitido ver as coisas em tempo real e acreditou que isso era bom; mas ele desconhecia o egoísmo e o individualismo humano. A tecnologia os tornou prisioneiros do mundo virtual em seus aparelhos de comunicação, enquanto os lideres globais seguiam repetindo os mesmo crimes que poderia extinguir os humanos. No ano 2050 os humanos conseguiram a fusão nuclear, e com elas naves mais potentes para colonizar seu mundo e também abrir buracos de minhoca.
Mas ele estava cansado desta espécie, não os achava dignos de terem substituído seu povo. Contudo, sabia que algum tipo de paradoxo o impedia de mudar o passado e os humanos sempre os sucederia, o que fazer então? A solução estava em seu tempo, assim ele retorna a seu próprio tempo com a informação e tudo que a humanidade sabia no momento que retornou. Seus líderes agora sabem que o meteoro os destruirá, nada os salvaria exceto alfa centauro e seus vastos recursos. Assim a portal foi modificado e eles partiram para seu destino.
Sofrerão muito para reerguer seu povo e viverão ali por milhares de anos. Neste tempo a história seguiu seu curso, e em finais dos anos 1980, o jovem aficionado por ficção, Angus Mac Cormic esta na beira do [10]lago com sua namorada, ali ele vê um ictiossauro, e por traz dele um túnel de luz. Algo em seu inconsciente sabe que o bicho esta ali, mas não nesta época, ele é um reflexo quântico do passado, e naquele dia ele decidiu que seria físico.
Em 2050 ele descobriu porque tinha ictiossauros no loch ness, havia um buraco quântico ali conectando as duas épocas, ele também havia descoberto o poder do irídio para abrir portais.
Graças a isso ele conseguiu o impossível, abriu o primeiro portal entre o presente e o passado, e pode ver a terra habitada pelos dinossaurianos milhões de anos atrás; viu também os mesmos partindo para alfa centauro antes do meteoro cair, e decidiu que agora a humanidade deveria conhecer essa raça anterior. Uma nave foi construída onde abririam o portal no espaço. Ele estava velho, mas ainda assim pediu e ganhou o direito de ir na viagem. O portal é aberto, mas não para alfa centauro...
O irídio na nave potencializou o portal e a terra foi posta por ele na orbita mais próxima do sol, destruída em poucas horas. Naquele canto do cosmo não haveria mais nenhuma espécie inteligente, mas em alfa centauro, os dinossaurianos conseguiram o impossível, venceram a destruição de sua espécie...
Contudo, ainda havia salvação porque isolados num buraco de minhoca menor, Angus e seus astronautas viveram para lamentar, e ele decide tentar algo; voltar no tempo para impedir a catástrofe, ele reabre o portal e viaja milhões de anos para o passado. Contudo, sua nave é atraída quanticamente para o meteoro que segue rumo a terra. A nave se espatifa e eles escapam em cápsulas, mas elas não os salvarão, em minutos o meteoro entra na atmosfera terrestre e eles são assados vivos. Seu ultimo pensamento está no loch ness. Desejou jamais ter visto aquele ictiossauro, pois aquele peixe réptil o ajudou a destruir seu mundo...
[1] Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
[2] Buraco Negro é uma região do espaço onde o campo gravitacional é tão forte que nada sai dessa região, nem a luz; daí vermos negro naquela região. Matéria (massa) é que "produz" campo gravitacional a sua volta. Um campo gravitacional forte o suficiente para impedir que a luz escape pode ser produzido, teoricamente, por grandes quantidades de matéria ou matéria em altíssimas densidades.
[3] Um buraco de verme ou buraco de minhoca em física, é uma característica hipotética do continuum espaço-tempo, a qual é, em essência, um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" conectadas a uma única "garganta" ou "tubo". Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuum espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral de Albert Einstein.
[4] Fusão Nuclear é a união de pequenos núcleos atômicos, que formarão um núcleo maior e mais estável. Liberado no processo uma quantidade gigantesca de energia. Essa é a fonte de energia e vida das estrelas; um exemplo é o Sol: em seu núcleo ocorrem reações de fusão de hidrogênios originando núcleos de hélio.
[5] O CERN é um centro europeu de pesquisas voltado ao estudo das partículas, é um dos grandes centros mundiais nesse campo. Foi fundado em 1954 e podemos considerar um exemplo de colaboração internacional. Inicialmente eram 12 os países participantes, hoje já chegamos a 20 países.
[6] Penachos vulcânicos são emissões de lava menos densa e superaquecida que se dirigem a superfície e racham a crosta terrestre criando erupções gigantescas. A mais famosa foi a do permo-triássico que extinguiu quase todas as espécies do planeta há 250 milhões de anos.
[7] O lago Ness é mundialmente conhecido pelas não confirmadas aparições do Monstro de Loch Ness , conhecido pelos habitantes locais por Nessie. As evidências científicas para a existência deste monstro, descrito como uma espécie de dinossauro (Plessiosaurus - répteis aquáticos de grandes dimensões, com um pescoço grande em relação à cabeça, que se deslocavam com a ajuda de enormes membros em forma de barbatana), são quase nulas, mas não são totalmente descartadas. Lenda ou realidade, Nessie movimenta o mercado turístico em todas as cidades que ficam em suas margens e alimenta a imaginação do mundo inteiro.
[8] Teoria dos Mundos Paralelos. Segundo essa teoria, existiriam em outras dimensões, mundos idênticos ao nosso, com as mesmas características e pessoas, mas funcionando de uma forma diferente. Esses universos estariam todos relacionados ao nosso. Na verdade, eles derivariam do nosso, que, por sua vez, seria derivado de outros. Nesses universos paralelos, nossas guerras surtiriam outros efeitos dos conhecidos por nós. Espécies já extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares.
[9] Paradoxo é a existência de algo supostamente impossível ou improvável de acordo com alguma base cientifica, ou teórica. Esse termo é muito utilizado em ficção e física teórica porque certos acontecimentos como a viagem no tempo seriam impossíveis devido aos paradoxos que criariam no local para onde o viajante temporal teria ido, pois mudaria toda sua realidade e o motivo da viagem jamais existiria porque ele mudou esse passado, criando uma nova realidade e se tornando um paradoxo no espaço-tempo.