AUTOR: DAVID DA COSTA COELHO
Não há nada mais antigo do que a expressão o Brasil é o país do Futuro porque este futuro jamais chegará. Após a sua suposta Independência, o que não ocorreu porque foi comprada de Portugal que recebeu do Brasil dois milhões de [1]libras esterlinas pela sua independência, então saímos de Portugal para caímos nas garras econômicas da Inglaterra, e já no século 20 durante a Segunda Guerra Mundial, na influência econômica e militar bem como ideológica dos Estados Unidos.
A nossa elite, assim como nossos militares e membros dos três poderes, bem como empresários, e todos os nossos meios de comunicação, inclusive aí rádio, cinema, teatro e televisão; passaram a endeusar e criar para nós um modelo de vida baseada na vida de um cidadão americano de classe média, vendendo a ideia de que se seguisse em todas as regras do capitalismo norte-americano, todo cidadão poderia ter seu espaço ao sol se tornar um grande capitalista.
Com o advento da Guerra Fria e do golpe militar patrocinado pelos Estados Unidos, com o apoio das nossas elites canalhas e entreguistas, o Brasil sofreu duas décadas de domínio militar e exploração da classe pobre para manutenção das obras que faz o Brasil crescer e ser a oitava maravilha do mundo em termos [2]econômicos, mas ao custo de lágrimas e mortes como sempre de mestiços e negros, ou seja, pobres em sua maioria.
O Retorno à democracia em finais dos anos 80 e a promulgação de uma nova constituição não mudou praticamente nada porque os privilégios dos ricos continham intocáveis e seu poder político e econômico e de manutenção do mesmo crescem exponencialmente. Os presidentes que se seguiram mantiveram a plataforma econômica do neoliberalismo, ou seja, privatizações do que dá lucro, taxa de juros mais alta do mundo, e o custo social e político sendo pago naturalmente pelos pobres.
Mas um sopro de esperança para todas as classes oprimidas surgiu quando [3]Lula foi eleito em 2002, e apesar de ter feito sucesso com planos econômicos que foram copiados do [4]New Deal americano, o que fez com que grande parte da população que foi excluída ao longo dos séculos, tivesse uma ascensão econômica, social e política que o ajudou na sua reeleição, e também em fazer a sua sucessora por dois mandatos; ainda assim esse salvador dos pobres teve que se vender em negociatas do poder e das políticas neoliberais, bem como Dilma, a sucessora mais neoliberal ainda...
Mas como sabemos, através de manobras políticas e jurídicas, agregada a incompetência da mesma, ela foi destituída do poder, e os políticos atuais retornaram ao entreguismo cotidiano, com a inércia dos nacionalistas, das forças armadas, e até mesmo dos marajás do ministério publico e de juízes, e que ganham bolsa moradia para morar na própria casa...
O presidente atual segue dando nossas riquezas minerais e todas as demais empresas construídas ao longo de décadas, com o sangue do povo brasileiro para quem puder pagar o preço módico e deixar uma parte num paraíso fiscal; mas lá nos EUA o povo mudou isso e deu uma guinada histórica...
O Presidente Americano, Donald Trump foi eleito por uma parcela da população americana que estava cansado dos políticos tradicionais que exportavam empregos daquela nação para países em que as condições de trabalho competição econômica de forma desigual, e eram lesivos aos EUA. E quando empresas Americanas que eram estratégicas podiam ser comprados no neoliberalismo vampiro criado lá, por chineses, russos e europeus, algo lesivo a soberania e ao povo americano, Donald Trump vetou, pois foi para isso que o elegeram, já os daqui...
Ou seja, há uma grande diferença entre o Brasil Estados Unidos. No entanto, nós brasileiros amamos os Estados Unidos desde criancinhas, sonhamos em viajar para lá, coisa que a nossa elite faz cotidianamente, que o digam juízes e desembargadores que adoram compras em Miami...
Além do mais, os Estados Unidos jamais permitirá que outra potência econômica surja no continente americano. E isso é um fato incontestável, pois toda vez que o Brasil começa a despontar como potência econômica, os Estados Unidos dão início há algum plano maquiavélico e de novo voltamos a ser o país do Futuro...
Em outras partes do mundo eles fazem isso através de guerras ou bloqueios econômicos as nações que querem destruir. Aqui eles simplesmente subornam nossos militares, juízes, políticos, grandes empresários e grupos de mídia e toma o que querem sem dar um único tiro, nossos corruptos são baratos porque a segunda conta eles cobram do povo...
Mas então qual a solução para nós brasileiros, cansados de tudo isso? Há na Constituição Americana um dispositivo que permite a qualquer estado, através de plebiscito vir a se tornar parte dos Estados Unidos. Como ocorreu com a Crimeia ucraniana, que após um plebiscito, foi anexada à Rússia.
Os precedentes históricos são o Alasca e o Havaí. Em 3 de Janeiro de 1959 o território do Alasca foi elevado à categoria de Estado, tornando-se o 49º estado americano, e em 1959 o Havaí torna-se estado norte-americano, Porto Rico Fez um referendo em 2012 para se tornar o 51º estado dos EUA. Com o referendo aprovado pela população, agora os Estados Unidos possui mais de um estado…
Como se vê o motivo que me leva a este texto exatamente o pedido de um referendo para que nós deixemos de ser colônia de exploração de nossas elites e também de todas as nações da terra. Ao fazermos parte dos Estados Unidos como mais um estado, e com todo poder e proteção que isso representa, poderemos ter em futuro próximo um padrão de vida muito melhor, pois seria a união dos dois maiores celeiros agrícolas do planeta, uma população de quase 700 milhões de pessoas, com riquezas cobiçadas no mundo inteiro.
Nosso idioma oficial seria o inglês, coisa que já estudamos na escola nos cursinhos ou vemos em filmes e séries americanas. As nossas elites canalhas e entreguistas agora estariam sobre o jugo da lei norte-americana, e ela é pesada para corruptos. Como mais um estado americano, teríamos o poder econômico e a independência de não ter que pagar juros exorbitantes e não ter que fazer reservas econômicas em dólares para pagar maracutáias de nossas elites podres; além é claro de pagar as maiores taxas de juros do planeta.
Como parte dos EUA, seríamos parte do exército mais poderoso da terra, e da nação que se estende pelos três continentes da América. Nossos preços e produtos seriam todos dolarizados, o que significa pagar a mesma coisa que um Americano paga em impostos e produtos, e a gasolina será vendida a dois Dolores o galão, ou seja, 6 reais convertido em 4 litros. Um real e cinquenta centavos o litro, enquanto aqui custa 5 reais um litro...
Como defender ser parte de uma nação em que somos roubados já na bomba de gasolina, nas contas públicas, e em todos os direitos que temos, mas que não existem de verdade? Como cidadãos americanos, deixaremos de pagar 40% de nossos vencimentos para manter a nossa Elite canalha e entreguista, das esferas acima da população.
Quanto a acreditar que esse texto como loucura de um escritor e professor desiludido que não ama sua Pátria, faça a pergunta há um cidadão americano se ele gostaria de pagar 40% do seu salário para as elites do seu país continuar a usufruir eternamente de privilégio e continuar massacrando milhares de brasileiros todo ano em crimes sem solução, deixando os membros ricos dos três poderes Intocáveis em seus crimes, e o Brasil sendo vítima eterna de um futuro que jamais chegará…
O Brasil acabou quando os militares destituíram Dom Pedro 2º e tomaram o poder sem um plano ou projeto de país. Agora é hora de fomentar essa ideia, esquecer essa história de verde amarelo escrita com sangue e 40% de tudo que produzimos, e que nos é retirado de nossas mesas e lares para manter a farsa de um Brasil que não existe. Aliás, existe só para a nossa elite canalha...
[1] Tratado de Paz e Aliança
Segundo esse acordo, o governo brasileiro deveria pagar uma indenização de dois milhões de libras esterlinas para que Portugal aceitasse a independência do Brasil. Além disso, dom João VI, rei de Portugal, ainda preservaria o título de imperador do Brasil. Essa última exigência, na verdade, manifestava o interesse que o monarca lusitano tinha em reunificar os dois países em uma só coroa.
[2] Quando examinamos as estatísticas econômicas percebemos que a estabilidade teve um preço: o aumento de exploração da força de trabalho.
[3] Nos Estados Unidos e oficialmente nas democracias capitalistas a teoria pluralista é ideologicamente dominante e tem a liberdade individual como principio central. O povo, através das eleições detém o poder sobre os governantes e vê o Estado como um campo neutro de debate no qual os representantes refletem seus anseios. Considerações a respeito das relações econômicas e sociais entre os indivíduos têm questionado se o Estado democrático liberal é realmente democrático. Para' alguns a democracia está comprometida com o capitalismo industrial do século XX e para outros o que chama pluralismo é na verdade corporativismo.
[4] A Crise de 1929 colocou em xeque a viabilidade das medidas econômicas liberais, que apontava o mercado capitalista como o instrumento ideal para se alcançar o equilíbrio econômico e social, sem a intervenção maciça do Estado. A resposta à crise foi encontrada nos Estados Unidos e depois nos demais países do capitalismo ocidental na ampliação da intervenção do Estado, com o planejamento econômico. Nos EUA, essas medidas foram implantadas no governo do presidente democrata Franklin Delano Roosevelt (1933-1945) e receberam o nome de New Deal (Novo Acordo). Foi um plano de reestruturação econômica dos EUA após a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque. Neste plano criado pelo então presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt, foram montadas frentes de trabalho pelo país, principalmente em obras de infraestrutura, para gerar empregos e fazer a economia do país girar e crescer.
Desvalorização do dólar para tornar as exportações mais competitivas; empréstimos aos bancos para evitar falências no sistema financeiro; criação do sistema de seguridade social, com destaque para o seguro desemprego e a Lei de Seguridade de 1935; direito de organização sindical; estímulo à produção agrícola; construção de uma grande quantidade de obras públicas, com destaque às hidrelétricas e rodovias.