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JAIR BOLSONARO VAI SOFRER UM GOLPE DE ESTADO?

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Não há duvida alguma com relação à eleição de Jair Bolsonaro, ele foi eleito por uma campanha massiva de mentiras via internet, que custaram centenas de milhões, pagas por potencias estrangeiras e seus interesses nas riquezas do Brasil, por grandes empresários corruptos que querem vantagens econômicas com o fim Direitos sociais trabalhistas inerentes aos pobres, e perdão de suas dívidas com o INSS e demais tributos; mas ainda assim a campanha estava estagnada, era preciso algo mais, e isso veio de um filme feito pelos trapalhões - [1]O Auto da Compadecida:
Numa cena épica contra um cangaceiro, Chicó leva uma facada e volta à vida após ouvir a música de uma gaita, mas a faca era falsa, mas saia sangue, a do presidente foi mais fake porque nem sangue saiu, mas o resultado se fez nas urnas e ele foi eleito usando mais uma mentira, das tantas que contou antes de ser eleito, e agora faz o contrário porque mentiroso quando não tem ninguém para mentir, vai ao espelho tentar enganar a si mesmo...
As pessoas que votaram no Bolsonaro acreditavam que ele tinha um as na manga para acabar com a corrupção - mas ele é corrupto e sonegador, e isso dito por ele mesmo em vídeo histórico. Que não haveria mais negociatas e toma lá da cá, mas o dando que se recebe continua muito bem, assim como o desgoverno, a falta de projetos para o País e o entreguismo de tudo que ele prometeu que nunca ia fazer, mas se ele mente para si mesmo no espelho, imagina para os bolsominions arrependidos que todos os dias reclamam dele em vídeos pela internet?
Caminhoneiros sem frete porque a economia está parada e em desaceleração devido ao preço do diesel e da gasolina, produtores de leite e derivados quebrando porque ele acabou com as taxas de importação do leite que protegiam nossos produtores, produtores de frango quebrando aos montes porque ele ofendeu os Árabes, nosso importador gigante, e graças a isso o desemprego nos estados produtores está caminhando em passos largos...
 Não bastando tudo isso, ele foi aos EUA e fez vários negócios com aquele País que são um negócio da China para eles, os americanos ganharam a base de Alcântara no Maranhão, no acordo mais lesa pátria da história, que o próprio Bolsonaro disse antes que era um crime de lesa pátria, mas que agora esta tudo bem...
Vai comprar trigo dos EUA, carne de porco dos [2]EUA, acabando com a indústria do suíno e do trigo nacional e da argentina que nos vende e auxiliam ambos os países, desistiu de ter a OMC como mediadora de conflitos econômicos por promessas de que os EUA o ajudarão a ser uma nação rica e poderosa que no futuro faria concorrência com os EUA...
 Em sua viagem aos EUA ele levou uma mala cheia de bondades e entreguismos e retornou com outra cheia de promessas para o futuro, e sem data, igual à promessa de que o Brasil é o País do futuro.
O pacote de bondades que Bolsonaro esta fazendo aos EUA e demais países ricos não está trazendo nada de bom, e sim quebrando o que resta da sucateada indústria brasileira e o próprio agronegócio que o elegeu; e qual é a solução?
A solução inicial já foi feita na [3]renúncia de Jânio quadros para evitar que Jango assumisse como presidente, o parlamentarismo, sistema em que existe a figura retórica do presidente, mas quem manda de verdade é o congresso, que elege o 1º ministro e ele escolhe os demais ministros, assim, Bolsonaro continua presidente, mas fica impedido de continuar sendo o destruidor nacional que vem sendo...
A 2ª é mais radical, um golpe de estado aquém da constituição, e nesse caso assume o Mourão, um dos maiores temores de Bolsonaro e seus filhos, por isso que quando ele viaja ao exterior ele manda os filhos cuidar do governo, o que é ilegal porque quem deve assumir é o vice...
Mas o Brasil precisa desse golpe? O povo vai apoiar esse golpe no golpe?
Muitos empresários já perceberam que não há solução porque Bolsonaro esta quebrando o Brasil onde antes ele era rico e não tinha concorrentes. Já estamos sofrendo boicotes econômicos da China, das nações árabes e mais virão também da Europa devido ao excesso de agrotóxicos que foram liberados em nossa agricultura, e esses produtos são exportados para países que barraram esses agrotóxicos, e pior, nossos animais de exportação comem esses alimentos com agrotóxicos o que demanda em contaminação cruzada das carnes, ou seja, só notícia boa para a nossa economia...
Diante deste quadro dantesco os empresários já começaram a fazer as contas e descobriram que o barco está afundando com eles dentro porque nenhum governo produz dinheiro, ele cobra de cidadãos e empresários para compor seu orçamento, e sem dinheiro no caixa a solução é cobrar mais impostos, retirar direitos e dinheiro da economia – o que quebra a indústria de base e o mercado consumidor – gerando recessão e pedidos de empréstimos ao FMI...
Dito isso, entre a continuação de um governo corrupto e incapaz ou um golpe parlamentar ou militar, qual é a solução? Aguardemos a profecia...






[1] A história gira em torno de dois amigos que se viram como podem, no nordeste brasileiro da época do Cangaço. João Grilo (Matheus Nachtergale) é astuto, conversador, ágil em seus pensamentos, trambiqueiro. Chicó (Selton Mello, irretocável) é bom de coração, mas lento das ideias e com uma enorme propensão à covardia. Juntos, os dois fazem uma parceria inesquecível na corrida pela difícil sobrevivência nordestina. Qualquer um que se descuide, por um minuto que seja, é presa fácil para a astúcia de João Grilo. Até o demônio, se for o caso. Literalmente.
[2] EUA ganha muito e não oferece nenhuma garantia em troca
Como contrapartida, o país governado por Trump deve enviar técnicos sanitários para avaliar as condições da carne bovina brasileira, mas sem nenhuma garantia de que vão abrir o mercado para a compra.

No que diz respeito à carne suína, também não há reciprocidade na balança comercial. Os EUA podem importar para o Brasil, mas, do outro lado, apenas Santa Catarina pode exportar o produto e com quantidades restritas.

Além do desequilíbrio entre importações e exportações, há uma questão de saúde pública quando o assunto é a compra de carne de porco dos Estados Unidos. Lá, o setor tem problema com várias doenças, como a diarreia suína e a peste suína africana. O Brasil não tem questões sanitárias relevantes no setor.

Política desastrosa de Bolsonaro destrói o agronegócio brasileiro
Os acordos anunciados em viagem aos Estados Unidos agravam os prejuízos que a política internacional de Bolsonaro tem imposto ao agronegócio, um dos setores mais importantes da economia brasileira.

Ainda no primeiro mês, o governo Bolsonaro recebeu sua primeira retaliação. Em janeiro, a Arábia Saudita reduziu de 30 para 25 o número de frigoríficos brasileiros autorizados a comercializar carne para o país árabe que foi responsável pela importação de 14% da carne de frango que foi produzida no Brasil em 2018.

A decisão do país árabe foi anunciada após Bolsonaro afirmar repetidas vezes que mudaria a embaixada brasileira em Israel de Jerusalém para Tel-Aviv. A mudança significaria uma interferência do Brasil no conflito entre palestinos e israelenses que há décadas assola a região.

Em 2017, Trump reconheceu a cidade de Jerusalém como capital do Estado de Israel, indo de encontro as políticas internacionais de diplomacia e mediação do conflito. À época, a decisão causou protestos na Faixa de Gaza e conflitos na região.

Nesse contexto, seguir os passos de Trump ameaça prejudicar não só os produtores de aves brasileiros como também destruir os investimentos que foram feitos no Brasil para produção de carne halal – abatida segundo os preceitos islâmicos, que é exportada para 57 países sendo 22 do mundo árabe.

Apesar do alerta para os prejuízos econômicos, que a relação traria para o país, Bolsonaro não deixou de alinhar sua política externa aos Estados Unidos, ficando ao lado de Trump na questão da Venezuela.  Com isso, a Rússia anunciou que poderia adotar restrições temporárias à importação da soja brasileira.  Mais uma vez, especialistas afirmaram que a medida foi uma pressão política contra a posição que o Brasil tem adotado nas relações internacionais.

[3] A solução possível, em 1961, para a grave crise instalada no Brasil com a renúncia do presidente Jânio Quadros, foi a instituição do parlamentarismo. A ideia vinha sendo defendida desde 1946 pelo deputado federal gaúcho Raul Pilla, que pertencera à UDN e presidia o Partido Libertador. Ele apresentou cinco emendas à Constituição, sem jamais ter obtido sucesso. Em 1961, porém, a proposta foi aprovada facilmente, em poucos dias. O novo sistema garantiu, afinal, a posse do vice João Goulart na presidência da República, tendo Tancredo Neves como primeiro-ministro.



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