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O MENOR E MAIS PODEROSO MOTOR DO MUNDO, DE JUAN GARRIDO REQUENA, VAI MUDAR TODA INDÚSTRIA AUTOMOBLISTICA...

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POR DAVID DA COSTA COELHO
Quando se trata da tecnologia, é costume dizer que a idade da pedra terminou não porque acabaram as pedras e sim porque o homem descobriu que ferramentas de metais eram melhores e mais poderosas. E no que se refere ao motor que move carros, inventado na segunda metade do século XIX e aprimorado até os dias de hoje, o motor de quatro tempos de combustão interna é de longe o carro chefe de toda tecnologia automobilística mundial. Hoje há mais de um bilhão de carros no mundo todo, e as fábricas não param...
Mas devido à poluição que gera no processo de combustão interna, ele virou o inimigo número um porque gera muito CO2, contribuindo para a tese do aquecimento global. A corrida por motores melhores e menos poluidores nos levou ao carro elétrico, mas como ainda é uma tecnologia muito cara, e não há postos de reabastecimento elétrico em qualquer lugar que se vá, os carros à gasolina e Diesel são ainda a melhor opção...
Os motores de quatro tempos são a escolha essencial porque motor de dois tempos consome muito combustível e são muito poluidores, por isso estão sendo banidos da maioria dos veículos pequenos, a exemplo das motos, estando presentes apenas em cortadores de gramas, geradores e máquinas bem pequenas, a exemplo de cortadeiras de grama ou de arvores...
Já os motores de quatro tempos evoluíram muito, e devido ao preço dos combustíveis, eles tiveram que não só melhorar seu desempenho e consumo, como também diminuir seu peso, mas ainda assim um motor a combustão de um carro econômico pesa no mínimo 130 quilos, e de um superpotente quase o dobro disso. Então, diante dos desafios da tecnologia para se mantiver frente aos carros elétricos e das normas ambientais cada vez mais rígidas nos EUA, Europa e Ásia, só inovando e reinventando o motor...
Um engenheiro espanhol, Juan Garrido Requena; aceitou o desafio há mais de uma década e hoje se pode dizer que ele reinventou o motor e entrou para a história. Ele criou um [1]poderoso motor a gasolina no formato de um gerador elétrico, mudando de cara toda estrutura dos motores e sua composição interna e externa, é superior ao motor de quatro tempos, e apesar de ser um motor de dois tempos, ele redefiniu esse conceito porque o motor de dois tempos comum faz isso em cada ciclo, enquanto esta nova arquitetura oferece dois ‘pulsos de energia’ a cada volta, gerando mais energia e menos poluição que um de quatro tempos. O resultado?
Seu motor é pequeno leve, compacto e [2]poderoso, tão poderoso quanto o motor de um carro 2.0, mas quando for montado em um veiculo de empresa famosa, ocupara um espaço quatro vezes menor, deixando mais espaço para o conforto dos passageiros, e para uma mala maior no veículo, e sendo mais potente e mais leve, o consumo de combustível e manutenção, em termos econômicos, será superior ao de qualquer carro supereconômico de hoje.
E esse motor tem uma qualidade inerente aos motores elétricos, é silencioso. E com relação aos motores convencionais, por ele não ter bielas, cambota ou cabeçote com válvulas, ao “eliminar todas essas partes, o atrito é bastante reduzido, a manutenção é menor, a possibilidade de avarias diminui e as forças não se dissipam nem se perdem”.
O inventor já conseguiu a patente em várias nações importantes e recebeu apoio da maior companhia de petróleo do mundo, a ARANCO; e como o negócio deles é vender petróleo e seus derivados, esse novo motor, quase que ecologicamente correto, dará sobrevida por muito mais tempo ainda a indústria de petróleo, lembrando que há espaço para a tecnologia elétrica e a combustão no mundo inteiro porque as nações tem desenvolvimento tecnológico diferente; que venham mais inventores como este porque o mundo necessita coisas revolucionarias na vida das pessoas...
FONTE: JUAN GARRIDO REQUENA INNengine
https://www.youtube.com/channel/UCJUhhES2LeKBbFyEqyoPUSA/videos
https://motomais.motosport.com.pt/noticias/espanhol-inventa-motor-de-dois-tempos-que-promete-mudar-o-setor-da-mobilidade/
 https://www.autobild.es/noticias/granadino-inventa-motor-pretende-revolucionar-mundo-automocion-590461
EL NUEVO MOTOR INNENGINE AL DESNUDO: DESDE GRANADA, TODO lo que NECESITAS SABER ¿ES REVOLUCIONARIO? https://www.youtube.com/watch?v=r5LfAZB0TtU&t=15s



[1] O motor Granadino pesa apenas 35 kg e, segundo o inventor, gera potência equivalente ao de capacidade cúbica quatro vezes maior e que pesa cerca de 150 Kg. O motor não tem bielas, cambota ou cabeçote com válvulas. Os pistons são contrapostos e são montados sempre em pares e a energia rotativa é gerada através de uma curva cinemática. Um dos mistérios de seu desempenho é que, ao eliminar todas essas partes, quase três quartos, o atrito é bastante reduzido, a manutenção é menor, a possibilidade de avarias diminui e as forças não se dissipam nem se perdem. Por outro lado, um motor de quatro tempos fornece a sua energia a cada duas voltas do motor, o motor de dois tempos comum faz isso em cada ciclo, enquanto esta nova arquitetura oferece dois ‘pulsos de energia’ a cada volta. Apesar de ser capaz de mover um veículo sozinho, o inventor diz que a ideia principal é utilizar o novo motor como um gerador para motores elétricos, usando este segundo como tração principal para a viatura.

[2] Para entender o verdadeiro impacto que esta invenção teria a nível mundial, precisamos colocar alguns números na mesa: praticamente todos os 100 milhões de carros produzidos anualmente no mundo têm motores de combustão interna, exceção feita apenas aos modelos elétricos. Além disso, motores de combustão interna ainda são aplicados em motos, geradores elétricos, cortadores de grama, barcos a motor, motosserras e ferramentas de vários tipos.
Com o avanço da eletrificação, muitos países já estabeleceram a abolição dos veículos movidos a combustão num futuro próximo sob a alegada diminuição das emissões de poluentes na atmosfera. Já com o novo motor dois tempos, os veículos à combustão podem ganhar uma nova vida e a hibridização parece ser o caminho mais eficiente no curto e médio prazo, deixando os elétricos para aplicações mais seletivas até que as cidades estejam mais preparadas para recebê-los.


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