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SÉRGIO MORO TRAIU O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO? SIM...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Todo político sabe que a mentira e traição política faz parte do DNA de quem entra nesta profissão. Bolsonaro está nesta função desde que se aposentou do exército aos 33 anos como Capitão. O congresso nacional foi sua escola de política muito mais do que uma faculdade porque ali conviveu com os doutorados no assunto de mentir, enganar e roubar o dinheiro público. Mas um dia a incompetência petista abriu uma janela para o futuro e ele viu a oportunidade de deixar de ser um reles deputado do baixo clero e sonhar com o cargo máximo da política, a presidência da república, onde você pode enganar e mentir para um grupo maior de pessoas, e ainda ser adorado como semideus, algo que todo presidente é para os que votaram nele...
Uma vez eleito, há que se escolherem quadros técnicos ou políticos para os ministérios e funções abaixo, e se você coloca alguém que é político em algum ministério, sabe que ele pode roubar ou te trair; por isso a necessidade realmente de alguém escolhido a dedo, e ainda assim sobra história de ministros corruptos em todos os governos do Brasil. Mas o político quando escolhe um ministro, escolhe também alavancar seu eleitorado para uma reeleição ou eleição menor, por isso alguém famoso ajuda seu messianismo de ser divindade adorada por mais gente, e é neste quadro que se encontra o traidor de Bolsonaro, Sergio Moro...
Um Juiz medíocre, que em suas decisões judiciais perdoava corruptos notórios e massacrava esquerdistas, com provas ou sem, e que ganhou notoriedade por prender pessoas por meses para falarem, até que o STF acabou com essa prática e começou a soltar os agregados do calabouço porque isso é contra a lei. Mas ainda faltava uma última coisa para esse juiz político vir a ser a estrela da estrema direita, prender e condenar o Lula, tirando-o das eleições, e para isso se juntou com seus colegas da 2ª instância combinando a confirmação da prisão no TRF 4, conforme reportagem do [1]INTERCEPT e outros jornais que divulgaram o escândalo da Vaza jato...
E isso foi feito durante a eleição de 2018, e se não tivesse sido condenado por crime ‘indeterminado’ pelo traidor Moro, Lula seria o presidente da nação, mas como isso não ocorreu, Jair Bolsonaro virou o presidente porque foi o Juiz Sergio Moro o único responsável por sua eleição, traindo uma nação inteira. Mas agora ele era uma estrela e Bolsonaro viajou nesta onda e disse que o convidaria para ser Ministro da Justiça e que lhe daria a primeira [2]vaga no STF tão logo ela surgisse porque ele havia ‘desistido da magistratura para servir ao Brasil’.
Mas Bolsonaro esqueceu uma coisa, Moro é filho de político, a política está em seu sangue, e ao assumir o ministério das 13 moedas de Judas, o que ele fez nesses meses foi apoiar todas as falcatruas do clã Bolsonaro porque seu pagamento de final de ano no supremo estava chegando, mas tem coisas que valem mais do que um cargo supremo, trair e mentir...
Moro chegou muito perto dos filhos do presidente com o COAF, por isso Bolsonaro mandou o órgão governamental para um ministro mais antenado com ele, Paulo Guedes, e foi aos poucos deteriorando a imagem de Moro, fritando-o devagarinho, além do mais, do trato que fez com moro para o STF, também já não se tinha certeza porque ele pretendia colocar um ministro terrivelmente evangélico na vaga deste ano de 2020; além disso, Bolsonaro trabalhou tudo o que pôde para acabar com a popularidade de Moro porque não o queria como rival na disputa da presidência de 2022...
Resultado? Na política aquele que trai primeiro sai mais forte, assim o nosso ilustre ministro fez a mesma coisa que o INTERCEPT, gravou as conversas que teve com o presidente e seus enviados para apaziguar o agora desafeto Sergio Moro, oferecendo as vantagens políticas que tinha como garantidas no início do mandato, contudo, agora já era tarde porque ele sabia que isso era uma mentira e sua vaga ao STF jamais chegaria porque depois de Ministro do STF, ele seria um inimigo feroz do Clã Bolsonaro, e o presidente não seria tão burro assim de colocar um inimigo num cargo em que deixa até deus com inveja porque Ministro do STF é realmente um DEUS.
Sergio Moro agora vai trabalhar não só para derrubar o presidente eleito por 57 milhões de pessoas, como também para prendê-lo pelos inúmeros crimes dele e de seus filhos envolvidos em outras maracutaias, pois o diretor indicado por ele, e pivô de brigas é unha e carne com Moro desde a Lava Jato, e com certeza algo vazou para os arquivos do Ministro contra Bolsonaro...
Como já disse em outro texto, nunca o País teve um presidente comtantas chances reais de mudar essa nação, bastava ser patriota, entender de economia, ou ter um conselheiro militar na área que o ajudasse a entender disso e escolher um ministro que não fosse um canalha vendilhão, mas[3]ele escolheu o papel de asno e colocou inúmeros traidores além do Moro para serem ministros, e agora de ‘MITO’; a ser adorado pelos seus fanáticos, lhe espera também crimes protocolados na ONU, no STF, e também por seus familiares, e nessa hora ele se lembrou dos amigos traíras do centrão com quem conviveu por décadas no submundo da política...
Eles são traidores conhecidos, querem cargos e verbas sim, não negam isso em nenhum momento, mas na hora de pagarem no voto eles votam por quem paga mais, e salvaram o corrupto presidente Michel Temer na gestão anterior em troca de cargos e presidência de estatais, evitando a cassação do mandato ou o impedimento do referido corrupto...
Jair Bolsonaro voltou as suas origens, ele sabe que vive num ambiente de mentiras e traição política por isso ele fará o que sempre fez; se aliar a traidores confiáveis do centrão, e não a traidores novos que ele conheceu por outros traíras nada confiaveis....



[1] Uma enorme coleção de materiais nunca revelados fornece um olhar sem precedentes sobre as operações da força-tarefa anticorrupção que transformou a política brasileira e conquistou a atenção do mundo.

[2] Como sabemos, Jair Bolsonaro chamou o juiz Sergio Moro para chefiar o Ministério da Justiça e Segurança Pública em 2019, um cargo com poderes que nenhum ministro de ambas as pastas jamais sonhou possuir...

[3] Centrão: Na política do Brasil, Centrão refere-se a um conjunto de partidos políticos que não possuem uma orientação ideológica específica e tem como objetivo assegurar uma proximidade ao poder executivo de modo que este lhes garanta vantagens e lhes permita distribuir privilégios por meio de redes clientelistas.


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