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VIAJAR NO TEMPO E MUDAR O PASSADO É POSSÍVEL OU IMPOSSÍVEL? NÃO SABEMOS...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Aos olhos da física moderna viajar no tempo para o passado ainda é impossível porque envolvera uma série de paradoxos que tornaria impossível voltar ao passado e mudar algo que já foi escrito numa linha temporal da qual fazemos parte. A primeira delas seria a lei da causa e efeito. Eu tenho hoje determinada idade, mas se eu pudesse voltar no tempo e jamais deixasse meu pai conhecer a minha mãe – e isso é uma coisa que eu realmente gostaria – eu jamais teria nascido, e se eu viajei ao passado em algum momento, eu já teria feito isso, portanto eu não teria nascido e nem faria uma máquina do tempo para me levar ao passado e impedir meu pai de conhecer minha mãe...
Mas como o universo tem milhares de universos paralelos, em tese, ao furar a bolha de espaço tempo eu voltaria sim ao passado, mas para uma realidade paralela a minha onde eu poderia sim mudar o futuro, mas de outro eu. Um filme que todo mundo se encantou foi de volta para o futuro com as aventuras de Marty McFly para corrigir o futuro alterado, e o  Dr. Emmett Brown como o gênio cientifico que criou a engenhoca e instalou num carro possante. Mas o que as pessoas que assistiram a esse filme inúmeras vezes não sabem – e que nunca perceberam - é que ele nunca viajou no tempo para sua realidade, e sim para uma paralela.
No inicio do filme ele é um garoto pobre, viaja no tempo, e quando volta seu pai é escritor famoso, e sua família são pessoas de posse e ele tem um carrão. E toda vez que viaja no futuro tudo muda, sendo o último filme outra mudança temporal drástica onde nada está escrito e tudo pode ser mudado. Ele mudou sim o futuro, mas de suas réplicas temporais, apagando o destino delas. Esse é um exemplo do paradoxo da causa e efeito, não dá para mudar o que já foi, e isso também foi usado no filme à máquina do tempo, baseado no livro de H. G. Wells, de 1895. O cientista Alexander Hartdegen é assaltado e a sua noiva leva um tiro e morre, e ele inventa a maquina do tempo e volta horas antes para avisá-la do que deveria ou não fazer, mas ela morre de outra forma – [1]causa e efeito de novo – e esse é apenas um dos inúmeros paradoxos temporais.
O paradoxo da conservação da [2]massa também massacra a mente do viajante temporal porque se eu acho um carro velho no meu escritório e coloco nele uma máquina do tempo, e volto anos antes do metal se transformar no carro, ao chegar ao destino minha máquina do tempo desapareceria porque os átomos dela iriam para o metal no interior da terra, e até meus átomos voltariam aos seres originais desta época, me fazendo desaparecer, algo visto no filme de volta para o futuro...
Claro que sabendo tudo isso e não satisfeito com tais leis, e como escritor de ficção eu imaginei diversas formas melhores e mais interessantes de viajar no tempo nos inúmeros contos que escrevi, para achar as respostas que ainda não haviam sido pensadas, neste [3]aqui o cientista consegue seu objetivo, mas a um custo...
A parte mais intrigante esta na própria escrita da ficção cientifica porque isso faz com que cientistas trabalhem sobre o que se escreve. O nascimento da bomba atômica e da tecnologia se deve a Einstein, mas a reação que possibilita a fissão nuclear, e a própria fusão nuclear saiu de um livro de ficção de H. G. WellsEm “The World Set Free”, de 1914 (“Mundo Libertado”, porque H. G. Wells não só cunhou o termo Bomba Atômica, como descreveu literalmente a explosão, como vemos hoje, e ainda de quebra, ensinou como dividir o átomo no seu livro). Leo Szilard leu esse livro e ‘descobriu como usar o nêutron para liberar o poder do átomo’.
Mas eu já falei sobre isso em de meus contos – a ficção inventa o futuro, o universo observa aquele que é mais provável e deixa acontecer – e em se tratando de ficção, chove invento hoje que saíram da cabeça de escritores malucos, desde escadas rolantes a portas de shopping e banco que se abrem por leitor ótico, e até tecnologia para viajar para o espaço.
Mas e a viagem no tempo? Já temos a solução? Outro leitor apaixonado de ficção imaginou isso, mas ele é ninguém menos do que Ronald L. Mallett, professor de física da Universidade de Connecticut. O sonho de viajar no tempo fez aquele garoto negro lutar e competir num mundo em que ele jamais seria alguém se não fosse genial. Mallett descobriu que por enquanto não podemos viajar no tempo, mas ele provou cientificamente que podemos mandar uma informação ao passado.
 Hoje nossa tecnologia consegue fazer isso por milionésimos de segundo, mas no futuro isso pode se estender a arquivos inteiros de internet, como se eu dissesse a mim mesmo – De volta para o Futuro – sobre o resultado das loterias, ou das empresas que deveria comprar ações. Inclusive a uma história de uma pessoa que fez isso na bolsa de valores e depois desapareceu misteriosamente. Em meus escritos de ficção eu criei algo semelhante, mas em vez de mandar a informação fiz algo totalmente novo na [4]ficção, e que me deu mais gana de fazer isso cada dia melhor...
E eu fiz, no próximo conto que falava do que já vem ocorrendo a todos nós, teremos chips implantados em nós por ordem governamental, como já ocorre na Inglaterra. E meu personagem do futuro inventa também outra tecnologia que eu, viciado em ficção cientifica, e física teórica não vi em nenhum escrito até hoje, então eu inovei novamente neste conto, mas como sempre, mudar o [5]futuro muda tudo, até a ideia de futuro do viajante...
Os laboratórios de pesquisas tecnológicas que lidam com a física em suas várias gradações não param de reescrever a história, e partículas infinitamente pequenas estão sendo descobertas, e o que elas fazem de especiais? Podem por si mesmas viajarem mais rápido que a luz, desta forma se a utilizarmos no futuro, podemos enviar mensagens para o passado porque a velocidade da luz é o paradoxo da viagem no tempo, e se algo pode ser utilizado para tal coisa, então a viagem no tempo pode iniciar num primeiro momento, e no futuro, se dominássemos o tele transporte, transformar o corpo da pessoa em energia, modular a mesma para essas partículas, e remontar a pessoa na época desejada, usando a tecnologia do primeiro conto que descrevo aqui. Aí é preciso outra coisa, tecnologia do futuro através de informação para alguém do passado, um cientista ou um bilionário, e isso é tema para outro conto de ficção que em breve farei...
Não sabemos se vamos poder voltar no tempo em carne e osso devido aos paradoxos da conservação da massa, do avô e tantos outros, mas acredito que haja mais uma forma de viagem temporal, explorada em mais um de meus contos, o da evolução da [6]alma que se apropria da vida de suas réplicas nos universos paralelos e transcende a própria humanidade; e para isso precisaremos de pessoas nascendo com os dons cerebrais de meu personagem...
 Mas as nossas crianças já estão neste caminho porque o cérebro deles esta se tornando maior e mais poderoso, e se a evolução humana seguir neste ritmo, a viagem no tempo será não de um futuro ou passado, mas de universos interligando almas, e saberemos sim o que ocorreu em todas as realidades sem precisar ir até lá porque nossa mente será a verdadeira máquina do tempo, ligadas a todas as realidades temporais porque nossa alma sempre viaja no tempo quando tem um objetivo, como visto neste meu último [7]conto...



[1] O paradoxo de causa e efeito, que diz que: Se alguém viaja para o passado com objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse, o motivo pelo qual viajou deixaria de existir, e consequentemente a viagem também. Sendo assim, o mínimo que deveria acontecer seria a perda de memória por parte do viajante, ou seu lançamento numa realidade paralela.

[2] A lei da conservação da massa nos corpos atuais impediria alguém de retornar ao passado onde esta matéria estaria presente no corpo de algo, e necessariamente se desvaneceria pra que seus átomos se reconduzissem até os entes originais, sendo esses animados de vida ou minerais; o clássico paradoxo do avô.

[3] Sua abordagem era diferente neste sentido porque planejava voltar ao momento da criação de todos os multiversos alternativos, e daí em diante, seguir sua linha temporal, quanto ao [6]paradoxo da conservação da massa, ele tiraria energia exótica de um universo jovem e sem vida e preencheria seu continuo com ela, evitando novo paradoxo.

[4] CONTO DE FICÇÃO: O BILIONÁRIO QUE VOLTOU NO TEMPO...
Por David da Costa Coelho
De todas as formas possíveis de viajar no tempo em forma física, todas ocasionalmente terão ao final um paradoxo que torne impossível tal viagem... Mas já foi dito anteriormente que tudo que a mente de um ser humano pode imaginar, com certeza pode ser convertido em algo palpável. Ao que parece, depois que lerem isto, é provável que haja inúmeros passageiros do futuro habitando entre nós...

[5] Mas não foi assim porque Ted compreendeu que a forma como a humanidade se mantinha há séculos, em seus princípios foi algo excepcional porque permitiu a criação de sistemas políticos, da tecnologia, e até de conceitos filosóficos e humanistas, mas aquilo não se aplicava ao grau de evolução mental e tecnológica que haviam chegado; e diferente de seu eu do futuro, que se doeu e morreu por inválidos e doentes genéticos, ao se expandir pelo universo, não poderiam ter os mesmos paradoxos de civilização, ao contrário, era a perfeição que os fariam superar esse novo paradigma. Ao entender isso - pois vislumbrou aquele futuro - sabia que seu caminho deveria ser o que escolheu, e como um gênio melhor, sua recompensa foi fazer de seu mundo um lugar que seu outro eu jamais imaginou possível porque não tinha mentalidade e brios para excluir as ervas daninhas da humanidade...

[6] Vassili saiu daquele lugar com mais duvidas do que tinha anteriormente. Jamais imaginou que receber almas idênticas a sua faria se corpo eterno e imortal, e se fosse assim como disse Astrid, ele teria que dar um jeito de se libertar deste fardo de ser eterno em meio a pessoas falhas e finitas...

[7] A essência de alma toma aquele corpo ainda quente que vibrava na mesma frequência de [7]transmigração, e o corpo inteiro se regenera e se cura. E ela toma conta desta nova vida e reassume completamente o personagem desta época e lugar, nada de sua realidade sobra, a não ser sua poderosa energia vital. De forma inconsciente, ela limpa o local da queda, queima as roupas e volta a ser a condessa que deve viver sua vida triste sem seu esposo e filhos. Sente também uma imensa vontade de viver e amar, mas isso não é mais possível porque é uma nobre num mundo machista. Para isso o universo deveria conspirar para a felicidade dela...


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