Por David da Costa Coelho
Em um dos maravilhosos livros de Cyril Hoskins, escritor inglês, que afirmava ter sido [1]transmigrado e substituído em alma e conhecimento pela de um monge budista tibetano, denominado Lobsang Rampa, cujo corpo doente e fragilizado não mais podia suportar sua alma... Assumindo o corpo e a identidade do inglês,por acordo mutuo, porque suas frequências de alma eram similares, indo o britânico para uma nova reencarnação - e o monge - cuja missão nessa reencarnação não estava terminada, e precisava do novo corpo que o inglês aceita em ceder e permitir ao monge cumprir sua senda; que era medicina, escrever e ensinar as pessoas sobre como desenvolver poderes de [2]clarividência, [3]Metafísica, ensinamentos e exercícios para as [4]viagens astrais, bem como Aura, [5]planos dimensionais, além de técnicas de respiração e iniciação a pratica da Ioga.
Ele nos explica em seus livros que o ser humano tem um décimo de sua consciência e os outros nove décimos “subconscientes”, coisa que as religiões orientais já divulgavam antes mesmo do advento da psiquiatria, psicologia e terapias diversas. Na terapia reencarnacionista que faço para algumas pessoas, deixo isso bem claro logo nos primeiros momentos iniciais de conversa, para o processo de cura com as capacidades natas de cada um. Outras religiões orientais fazem uso desse poder natural que temos, mas que ainda não somos conscientes, a exemplo da imposição energética de mãos sobre a pessoa doente - a [6]Reiki - e a cura também não por remédios e sim por alimentos vivos com o principio da energia vital latente.
Não por acaso essa é uma tendência que muitos terapeutas vêm seguindo, em face das consequências que os inúmeros ‘remédios’ prescritos pela medicina moderna e por psiquiatras, que são na verdade um caminho sem volta para dependência química e doenças físicas e mentais, advindas de seu uso. Qualquer duvida quanto a essa questão, assistam ao documentário Psiquiatria, a indústria da morte, ou o manual da loucura, se depois disso ainda desejar toma-los, com certeza merece auxilio psiquiátrico...
Assim como não temos consciência desses poderes latentes em nós, não se exclui naturalmente o que essa mente inconsciente pode fazer se devidamente estimulada para pensamentos destrutivos ou construtores. Portanto, antes de tudo somos o que pensamos, acreditamos e nos deixamos influenciar por terceiros. Quando aumentarmos tal capacidade, poderíamos fazer coisas que nos elevariam a categoria de divindades, pois os poderes de um cérebro completamente utilizado poderia nos permitir manipular o tempo e o espaço, bem como a própria matéria, tendo em vista que somos feito de luz condensada. A teoria da relatividade e as bombas atômicas e de hidrogênio apenas corroboram tal inefável verdade.
Como o autor se dizia budista tibetano, a origem da religião é a indiana, portanto o conhecimento de extraterrestres não poderia faltar em seus livros. Segundo ele, seriam seres que teriam atingido esse estagio mental de evolução do qual a humanidade ainda patina, e que seriam "Jardineiros da Terra", extraterrestres com a missão de espalhar a vida e cuidar das bases sociais dela pelo universo. Poderia ser mais uma teoria maluca e furada se a ciência atual não descobrisse que temos DNAalienígena em nosso genoma. Além de evidencia de seres alienígenas em todos os continentes da terra há milhares de anos, podendo ser encontrados em livros sagrados de diversas religiões, ou nos dias de hoje, acobertados pelos principais governos do planeta.
Mas o motivo principal de citar o monge, é que em sua vida antes de ocupar o corpo do inglês, ele foi treinado para ser um médico, seu mentor, professor e monge superior, era também médico; o lama Mingyar Dondup. Possuindo uma forma calma, serena e elevada de explicar as coisas a seu jovem discípulo, como as doenças do corpo, da alma, e os estágios de religião que os homens ainda precisavam e os que haviam transcendido das mesmas por ser algo mais; devido suas linhas tênues de reencarnações maiores ou menores. Uma das maravilhosas aulas dadas por ele refere-se ao uso de santos, imagens, símbolos de adoração, a exemplo de cruzes, objetos diversos.
Segundo o Lama, as pessoas de reencarnações superiores não precisam de religião e nem de objetos de adoração e proteção, tendo já transcendido a estas muletas psicológicas, pois entendem que fazem parte do todo, já as que ainda se encontravam no meio do caminho, precisavam sentir e tocar algo que os aproximasse do divino, um amuleto espiritual e protetor, como mola de salvação, por isso que nos templos budistas existe a frase ‘ mil monges, mil religiões’. O que as pessoas não entendiam – segundo ele, e seu grupo rumo à ascensão - é que a forma deles venerarem o mundo não era uma adoração e nem religião, mas sim uma linha de pensamento em que buscava de diversas formas auxiliar as pessoas a compreender o mundo a sua volta, libertando se de coisas que os apegavam a um personagem que era só mais uma reencarnação; ao longo de milhares de outras que teriam antes de ascender à 4ª dimensão.
Ser médico, professor ou alguém que dedica a vida ao próximo, era a suprema expiação das coisas mundanas, pois podiam diariamente estar expostos à morte, sofrimento, ignorância, e a prisão mental de viver segundo os dogmas de criaturas mortas há milhares de anos, mas que de alguma forma; suas crendices e linhas de pensamento obscuras ainda estavam mais vivas que as arvores, rios e lagos a sua volta. Durante sua vida de mentor de Lobsang Rampa, Mingyar Dondup mostrou-lhe na pratica inúmeras intervenções médicas, inclusive uma amputação de um soldado inimigo de seu povo, que estava quebrada por ele ter escorregado de uma montanha onde vigiava os aldeões. Fraturado e doente, todos queriam que fosse morto por ser espião. No entanto, o professor e médico trataram-no com o mesmo carinho e severidade medica que cabe a todo paciente, cuidando dele durante um ano, para depois ser entregue a seu povo, ainda que inimigos.
Após anos como discípulo do grande mestre, chegou o dia de vê-lo morrer, tendo em vista a idade avançada. Não é fácil para nenhum ser humano se apegar a uma pessoa que além de ser vista como um pai ou uma mãe, é acima de tudo mentor, professor, amigo e guia espiritual. No entanto, Lobsang transcendeu sua dor interna e foi ser o médico e ser humano único que seu mestre o preparou a vida toda para ser. Enfrentou ao longo de seu tempo agruras em seu corpo pelo exercício da medicina em locais de confronto, ou torturas ao cair prisioneiro dos inimigos de sua nação. Seu corpo não mais atendia suas necessidades, sendo a transmigração sua missão final, o que encerrava sua carreira médica, mas não a outra parte da missão, que era escrever e ensinar.
Mas ser medico também estava em seus escritos, mesmo que a pessoa nascesse para outra coisa, como o personagem de um de seus livros memoráveis, um nobre inglês que se suicida após perder suas partes intimas em uma guerra na [7]África do Sul, no final do século XIX, e inicio do século XX. Como ainda havia 30 anos para viver na 3ª dimensão, ele reencarna novamente numa família inglesa muito pobre, e com muito sacrifício, e auxilio financeiro de um médico já idoso, mas com alma para encontrar outro com o mesmo destino de ajudar e curar, o jovem estuda medicina e se forma alguns anos antes da 2ª guerra mundial. Daí em diante até morrer aos 30 anos, esmagado pela explosão de um foguete nazista que caiu em Londres já no final da guerra, sua missão não foi ganhar dinheiro; embora como médico, seu salario fosse razoável. No entanto, ele gastava tudo que tinha com seus pais idosos e com auxilio as pessoas que haviam perdido tudo no evento terrível que era a guerra em si.
A sua morte naquele dia e local não foi uma tragédia, e sim a forma escolhida pelos ascendidos para ele deixar aquela casca e seguir em frente no seu processo de reencarnação. O tempo curto que viveu era o cumprimento do restante da vida anterior determinada também pelos ascendidos, e sua missão medica a expiação de seu suicido; no caso, o maior crime que um ser humano pode fazer, na visão da religião budista e muitas outras. Na minha – reencarnacionista - eu não julgo quem faz isso, pois há que se analisar o contexto. Neste mesmo livro o suicídio teve um revés especial porque a pessoa retornou para ser medico, ajudar ao próximo e curar a si mesmo de seu passado. Acredito que ninguém deve dedicar sua vida as palavras de qualquer pessoa, devemos conhecer tudo a nossa volta, ter nosso saber sobre elas, e ao final fazer nossas escolhas, do que quer que desejemos e seguir em frente com suas consequências, sem por nos outros as culpas daquilo que fizemos e desejamos.
E de novo retornamos ao tema de ser médico. É uma missão de vida completamente especial, pois ao longo da carreira, haverá nascimentos, doenças, mortes, confrontação de vaidades da juventude e velhice, e o eterno embate por dinheiro, pois vivemos no sistema capitalista. Salvo raras exceções nos dias de hoje, a medicina se tornou um conluio de empresas e conglomerados, no intento de vender, criar doenças e lucrar cada vez mais. O médico em inicio de carreira tem um salario que em muitos casos não é condizente com sua realidade intelectual, financeira, nem o esforço que fez ao longo dos anos para completar sua graduação. No entanto, devemos nos perguntar o que o levou a medicina.
Eu sou professor, além de outras coisas, como docente, meu salario é um lixo, se viver só dele, se não me matar em aulas extras, não atenderei os requisitos básicos de minha família. Mas isso é algo que estava ciente desde a faculdade, entrei nesse mundo por saber que é minha missão de vida. Acredito que o medico também é levado a seu destino pelo mesmo intento. Gosto de ver o trabalho de médicos sem fronteira, porque é o supremo ato de amor ao próximo, refletindo se na sua própria alma e futuro reencarnatório. Para mim, os médicos são como o personagem acima descrito, alguém com a missão de amar, curar, e dar o seu melhor em cada instante da vida. Mas o que vemos nos dias de hoje tem se tornado oposição a isso. A medicina virou uma espécie de nova pirâmide social, onde o que era amor ao próximo nada mais é que ostentação capitalista de veículos, posses, vaidades e imposição de valores.
No seriado House, temos um medico genial em comparação a todos os demais, com criticas àqueles que estão na África, lutando contra ferro em brasa para salvar algumas pessoas de doenças que já estão erradicadas no 1º mundo rico e egoísta, enquanto ele, num hospital de referencia, havia feito mais por mais pessoas do planeta, com suas técnicas e descobertas que todos os demais médicos utópicos africanos juntos. Mas no final ele entende que também é um medico ‘Africano’ porque muitas vezes foi contra decisões corporativas, devido ser antes de tudo médico, não uma maquina de fazer e ganhar dinheiro para a instituição, por isso ele era o melhor de todos no seu hospital, naturalmente cercado de estrelas menores.
Como em toda profissão, existe sempre aquelas pessoas que fazem escolhas por egoísmo e lucro, ou por abnegação e destino. O caso mais notório atualmente é a questão dos médicos que o Brasil esta buscando lá fora, para atender populações carentes que jamais viram a cara de um. Existe o corporativismo medico, afirmando que não faltam médicos, e sim condições de trabalho. Nisso concordo plenamente na questão dos recursos, enquanto não fizermos auditoria das dividas internas e externas, jamais teremos dinheiro para nada. No entanto, sabemos que ainda assim um pouco de amor a medicina e desapego de vaidades, além de continuar caindo de pau nos governantes para realmente dar ao povo o que ele paga, é a solução.
A segunda questão é entender que as pessoas não querem deslocar suas vidas – ainda mais sendo medico da região sul e sudeste - com tudo que isso representa, sem um grande motivo, para isso. Ser Médico, e gritar contra a vinda de outros que atenderás aonde tu jamais iria por motivo algum, não é ser médico e sim um hipócrita que defende não a medicina e seu real proposito, ajudar e salvar pessoas, e sim uma visão de mundo baseada no egoísmo e ascensão financeira da vida, como se fosse possível levar dinheiro e bens materiais para o tumulo ou crematório. Se não deseja ir pro interior, ou qualquer lugar em deus me livre, tudo bem, há muita gente precisando de médicos onde vivemos, mas ao menos respeite aqueles que por motivos próprios se entregaram a mais esse desafio. O mundo não é e jamais será um lugar justo, porque a 3ª dimensão é um campo de aprendizado, só que não somos apenas guerreiros neste plano, podemos ser professores, médicos, artistas e encarar a vida como outro medico de quem sou fã até hoje, criador dos doutores do riso, "Patch"[8]Adams, um simples medico, mas que entendeu que poderia estar no mundo todo se levasse além do bisturi o amor e o riso para o mundo inteiro, curando a si e seus pacientes...
"Esta Terra é apenas uma partícula de poeira que existe somente durante um piscar de olhos em relação ao que é o tempo real" Lobsang Rampa
[1] Transmigração das almas, às vezes chamado de metempsicose, é baseada na ideia de que uma alma pode passar de um corpo e residir em outro (humano ou animal) ou em um objeto inanimado. A ideia aparece em várias formas em culturas tribais em muitas partes do mundo (por exemplo, África, Madagascar, Oceania e América do Sul). A ideia era familiar na Grécia antiga, nomeadamente no morfismo, e foi aprovada em uma forma filosófica de Platão e os pitagóricos. A crença ganhou alguma moeda em gnósticas e ocultas formas de cristianismo e judaísmo e foi introduzida no pensamento renascentista pela recuperação dos livros herméticos.
[2] Clarividência, segundo a Parapsicologia, é a capacidade de obter conhecimento de evento, ser ou objeto, sem a utilização de quaisquer canais sensoriais humanos conhecidos e sem a utilização de Telepatia. O termo "Clarividência" também é aplicado, em certas escolas de espiritualismo e ocultismo, à chamada "visão espiritual", que permite enxergar planos espirituais ou pelo menos algo pertencente a tais planos.
[3] Metafísica, a maioria das pessoas pensa rapidamente no Oculto, seguindo-se rapidamente a ideia de Magia Negra, por recearem o que eles não compreendem, tal como a maioria das pessoas o fazem e o fizeram ao longo da história. Metafísica remete para a compreensão dos princípios fundamentais do funcionamento da natureza em todas as suas realidades, quer sejam visíveis ou invisíveis (principalmente as invisíveis).
[4] A experiência extracorpórea, também conhecida como viagem astral, projeção astral ou projeção da consciência, tem sido descrita em toda história da humanidade. A crença habitual é a de que seria a exteriorização de um corpo energético para fora do corpo físico, levando consigo o foco da consciência. Estudos tentando comprovar a realidade da ocorrência foram realizados, principalmente na década de 60, mas nenhum trabalho publicado conseguiu, de forma totalmente conclusiva, comprovar sua realidade.
[5] Cada plano dimensional está dividido em diversos sub planos. Quanto mais elevado o plano, maior o nível de evolução. Um exemplo: nós habitamos o planeta terra, na terceira dimensão. Aqui ao nosso redor existem outros planos dimensionais, onde habitam outros seres. O mundo espiritual é um exemplo de plano dimensional: quando morremos, na verdade o nosso espírito migra para esse plano e lá vive até voltar para uma nova encarnação. Há casos onde esse espírito não retorna mais a encarnar, caso esse em que o espírito evolui e transmuta para outra dimensão superior. Têm pessoas com faculdades paranormais e extrassensoriais que veem coisas que nós normalmente não vemos. O que acontece com elas é que acessam outro plano dimensional visualmente.
[6] Reiki é uma prática espiritual criada pelo monge budista japonês Mikao Usui. Tem por base a crença na existência da energia vital universal, manipulável através da imposição de mãos. Através desta técnica, os praticantes acreditam ser possível canalizar a energia universal em forma de Ki, a fim de restabelecer um suposto equilíbrio natural, não só espiritual, mas também emocional e físico.
[7] A guerras dos Bôers foram dois confrontos armados na atual África do Sul que opuseram os colonos de origem holandesa e francesa, os chamados bôeres, ao exército britânico, que pretendia se apoderar das minas de diamante e ouro recentemente encontradas naquele território. Em consequência das guerras, os bôeres ficaram sob o domínio britânico, com a promessa de autogoverno.
[8] Após uma tentativa de suicídio e voluntariamente ser internado em um hospital psiquiátrico, Hunter "Patch" Adams descobre um belo dom de poder ajudar as pessoas usando o bom humor. Dois anos depois, Patch entra em uma universidade de medicina para se formar como um respeitável médico e ajudar o mundo, colocando alegria no coração de seus pacientes. Em uma classe cheia, com pessoas desconfiando de suas notas e julgando mal seu modo de alegrar os doentes, Patch vai lutar contra um desafio, mas com isso vai pôr uma mensagem dentro da universidade que não só contagiarão de alegria seus amigos, como também o mundo todo, pois ele provará que o amor é contagioso. Mostrando a alegria de fazer seus pacientes felizes, dizendo que: você prefere terminar a vida, com alegria, coisas legais e humor, ou continuar a desgraça que é morrer, na tristeza, na ruindade?