O texto que lerão abaixo é de um Médico brasileiro trabalhando na Europa, respondendo as questões sobre a vinda de médicos estrangeiros ao brasil. Detalha o que irão encontrar no sentido de não saberem a língua, os costumes, as carências do sistema em todo País. Aponta exemplos destes mesmos profissionais em nações que necessitavam de aumento de contingente e os contrataram, e de suas contribuições à população carente que não podia aguardar as contendas legais e acadêmicas enquanto filhos e familiares morriam.
É de minha opinião como criador e editor desta página, que tal coisa deveria ser desnecessária, pois os governantes deveriam propiciar todas as necessidades dos cidadãos brasileiros, diante dos impostos de 1º mundo que nos cobram. No entanto, por ser professor de História, sei que isso no momento é impossível devido a divida total do Brasil com banqueiros nacionais e internacionais na casa de 2 Trilhões de reais, pagando anualmente 180 bilhões de juros para que ela não cresça, mas continua crescendo, é só uma auditoria da mesma pode exterminar esse crime contra esta nação, bem como pedir uma constituinte e nova constituição.
Enquanto esta utopia não vem, devemos lembrar que há gargalos a serem preenchidos, o maior de todos eles é a educação porque é a mesma que formam os Médicos que deveriam atuar no Brasil inteiro, depois testar seu conhecimento, e que ao final acabem servindo a povo que necessita. Mas de novo retomamos ao sonho porque as desigualdades sociais, culturais e religiosas, aliadas ao gigantismo desta nação, torna a medicina uma cadeira que privilegiará áreas superpovoadas, onde o Médico pode compor um salario razoável se matando em vários hospitais e clinicas; estando próximo a seus amigos e familiares, contando com uma estrutura muito a quem de suas premissas acadêmicas, mas que graças a mídia próxima, e demais instituições sindicais, podem gritar aos quatro ventos sobre o que passa para atender os doentes.
Já nos extremos do Brasil ou no interior, corre o risco de ser um açougueiro e não Médico, porque se as condições em cidades populosas já são um lixo, imagina num fim de mundo na Amazônia, ou no interior do nordeste? O Médico que escreveu o texto que lerão em seguida apontou suas soluções, eu também não posso me eximir de dar a minha. Sou professor, quando me formei, sabia que meu salario seria um lixo, que teria que dar aulas em prefeituras, estado, e em escolas particulares que também te exploram para que seus donos enriqueçam. Conhecia o destino que me aguardava.
Os Médicos vivem destino semelhante. Acredito que eles tenham todos os direitos de exigirem melhorias na sua profissão, criminalização dos maus profissionais e políticos criminosos que desviam as verbas da saúde para seus bolsos, amigos e familiares. Pessoalmente acredito que uma bala na nuca para corruptos, como fazem na China, seria a solução médica deste problema. Mas como não terceirizamos a politica para os chineses, devemos encarar nossa triste rotina. As pessoas não podem esperara a educação melhorar, ou o Médico atender no interior, por isso apoio a medida paliativa da presidenta, concordo com as propostas do Médico, e aceito as criticas de todos que se queixarem na página de comentários. Mas no meu entender, pois também sou terapeuta, é deixar que a pessoa que reclama de tal proposição, se coloque no lugar de uma pessoa carente em algum lugar do Brasil com um familiar doente, às portas da morte, desesperada por um médico. Será que ela se importará com a língua do medico, ou com o socorro imediato de seu familiar?
David da Costa CoelhoCarta do médico PEDRO SARAIVA, enviada para o jornalista Luis Nassife inicialmente reproduzida em seu blog esclarece diversos pontos sobre a vinda dos médicos cubanos ao Brasil.
“Acho estranho o governo ter falado em atrair médicos cubanos, portugueses e espanhóis, e a gritaria ser somente em relação aos médicos cubanos. Será que somente os médicos cubanos precisam revalidar diploma?”
Por Pedro Saraiva
Olá Nassif, sou médico e gostaria de opinar sobre a gritaria em relação à vinda dos médicos cubanos ao Brasil. Bom, como opinião inteligente se constrói com o contraditório, vou tentar levantar aqui algumas informações sobre a vinda de médicos cubanos para regiões pobres do Brasil que ainda não vi serem abordadas. Médicos cubanos no Haiti atendem mais de 15 milhões de miseráveis - O principal motivo de reclamação dos médicos, da imprensa e do CFM seria uma suposta validação automática dos diplomas destes médicos cubanos, coisa que em momento algum foi afirmado por qualquer membro do governo. Pelo contrário, o próprio ministro da saúde, Alexandre Padilha, já disse que concorda que a contratação de médicos estrangeiros deve seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissional. Portanto, o governo não anunciou que trará médicos cubanos indiscriminadamente para o país. Isto é uma interpretação desonesta.
- Acho estranho o governo ter falado em atrair médicos cubanos, portugueses e espanhóis, e a gritaria ser somente em relação aos médicos cubanos. Será que somente os médicos cubanos precisam revalidar diploma? Sou médico e vivo em Portugal, posso garantir que nos últimos anos conheci médicos portugueses e espanhóis que tinham nível técnico de sofrível para terrível. E olha que segundo a OMS, Espanha e Portugal têm, respectivamente, o 6º e o 11º melhores sistemas de saúde do mundo (não tarda a Troika dar um jeito nesse excesso de qualidade). Profissional ruim há em todos os lugares e profissões. Do jeito que o discurso está focado nos médicos de Cuba, parece que o problema real não é bem a revalidação do diploma, mas sim puro preconceito.
- Portugal já importa médicos cubanos desde 2009. Aqui também há dificuldade de convencer os médicos a ir trabalhar em regiões mais longínquos, afastadas dos grandes centros. Os cubanos vieram estimulados pelo governo, fizeram prova e foram aprovados em grande maioria (mais à frente vou dar maiores detalhes deste fato). A população aprovou a vinda dos cubanos, e em 2012, sob pressão popular, o governo português renovou a parceria, com amplo apoio dos pacientes. Portanto, um dos países com melhores resultados na área de saúde do mundo importa médicos cubanos e a população aprova o seu trabalho.
- Acho que é ponto pacífico para todos que médicos estrangeiros tenham que ser submetidos a provas aí no Brasil. Não faz sentido importar profissionais de baixa qualidade. Como já disse, o próprio ministro da saúde diz concordar com isso. Eu mesmo fui submetido a 5 provas aqui em Portugal para poder validar meu título de especialista. As minhas provas foram voltadas a testar meus conhecimentos na área em que iria atuar, que no caso é Nefrologia. Os cubanos que vieram trabalhar em Medicina de família também foram submetidos a provas, para que o governo tivesse o mínimo de controle sobre a sua qualidade.
Pois bem, na última leva, 60 médicos cubanos prestaram exame e 44 foram aprovados (73,3%). Fui procurar dados sobre o Revalida, exame brasileiro para médicos estrangeiros e descobri que no ano de 2012, de 182 médicos cubanos inscritos, apenas 20 foram aprovados (10,9%). Há algo de estranho em tamanha dissociação. Será que estamos avaliando corretamente os médicos estrangeiros?
Seria bem interessante que nossos médicos se submetessem a este exame ao final do curso de medicina. Não seria justo que os médicos brasileiros também só fossem autorizados a exercer medicina se passassem no Valida? Se a preocupação é com a qualidade do profissional que vai ser lançado no mercado de trabalho, o que importa se ele foi formado no Brasil, em Cuba ou China? O CFM se diz tão preocupado com a qualidade do médico cubano, mas não faz nada contra o grande negócio que se tornaram as faculdades caça-níqueis de Medicina. No Brasil existe um exército de médicos de qualidade pavorosa. Gente que não sabe a diferença entre esôfago e traqueia, como eu já pude bem atestar. Porque tanto temor em relação à qualidade dos estrangeiros e tanta complacência com os brasileiros?
REVALIDA
- Em relação este exame de validação do diploma para estrangeiros abro um parêntesis para contar uma situação que presenciei quando ainda era acadêmico de medicina, lá no Hospital do Fundão da UFRJ.
Um rapaz, se não me engano brasileiro, tinha feito seu curso de medicina na Bolívia e havia retornado ao país para exercer sua profissão. Como era de se esperar, o rapaz foi submetido a um exame, que eu acredito ser o Revalida (na época realmente não procurei me informar). O fato é que a prova prática foi na enfermaria que eu estava estagiando e por isso pude acompanhar parte da avaliação. Dois fatos me chamaram a atenção, o primeiro é a grande má vontade dos componentes da banca com o candidato. Não tenho dúvidas que ele já havia sido prejulgado antes da prova ter sido iniciada. Outro fato foi o tipo de perguntas que fizeram. Lembro bem que as perguntas feitas para o rapaz eram bem mais difíceis que aquelas que nos faziam nas nossas provam. Lembro-me deles terem pedidos informações sobre detalhes anatômicos do pescoço que só interessam a cirurgiões de cabeça e pescoço. O sujeito que vai ser médico de família, não tem que saber todos os nervos e vasos que passam ao lado da laringe e da tireoide. O cara tem que saber tratar diarreia, verminose, hipertensão, diabetes e colesterol alto. Soube dias depois que o rapaz tinha sido reprovado.
Não sei se todas as provas do Revalida são assim, pois só assisti a uma, e mesmo assim parcialmente. Mas é muito estranho os médicos cubanos terem alta taxa de aprovação em Portugal e pouquíssimos passarem no Brasil. Outro número que chama a atenção é o fato de mais de 10% dos médicos em atividade em Portugal serem estrangeiros. Na Inglaterra são 40%. No Brasil esse número é menor que 1%. E vou logo avisando, meu salário aqui não é maior do que dos meus colegas que ficaram no Brasil.
- Até agora não vi nem o CFM nem a imprensa irem lá às áreas mais carentes do Brasil perguntar o que a população sem acesso à saúde acha de virem 6000 médicos cubanos para atendê-los. Será que é melhor ficar sem médico do que ter médicos cubanos? É o óbvio ululante que o ideal seria criar condições para que médicos brasileiros se sentissem estimulados a ir trabalhar no interior. Mas em um país das dimensões do Brasil e com a responsabilidade de tocar a medicina básica pulverizada nas mãos de centenas de prefeitos, isso não vai ocorrer de uma hora para outra. Na verdade, o governo até lançou nos últimos anos o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que oferece salários mensais de R$ 8 mil e pontos na progressão de carreira para os médicos que vão para as periferias. O problema é que até hoje só 4 mil médicos aceitaram participar do programa. Não é só salário, faltam condições de trabalho. O que fazemos então? Vamos pedir para os mais pobres aguentar mais alguns anos até alguém conseguir transformar o SUS naquilo que todos desejam? Vira lá para a criança com diarreia ou para a mãe grávida sem pré-natal e diz para ela segurar as pontas sem médico, porque os médicos do sul e sudeste do Brasil, que não querem ir para o interior, acham que essa história de trazer médico cubano vai desvalorizar a medicina do Brasil.
- É bom lembrar que Cuba exporta médicos para mais de 70 países. Os cubanos estão acostumados e aceitam trabalhar em condições muito inferiores. Aliás, é nisso que eles são bons. Eles fazem medicina preventiva em massa, que é muito mais barata, e com grandes resultados. Durante o terremoto do Haiti, quem evitou uma catástrofe ainda maior foram os médicos cubanos. Em poucas semanas os médicos dos países ricos deram no pé e deixaram centenas de milhares de pessoas sem auxílio médico. Se não fosse Cuba e seus médicos, haveria uma tragédia humanitária de proporções dantescas. Até o New England Journal of Medicine, a revista mais respeitada de medicina do mundo, fez há poucos meses um artigo sobre a medicina em Cuba. O destaque vai exatamente para a capacidade do país em fazer medicina de qualidade com recursos baixíssimos (http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp1215226).
- Com muito menos recursos, a medicina de Cuba dá um banho em resultados na medicina brasileira. É no mínimo uma grande arrogância achar que os médicos cubanos não estão preparados para praticar medicina básica aqui no Brasil. O CFM diz que a medicina de Cuba é de má qualidade, mas não explica por que a saúde dos cubanos, como muito menos recursos tecnológicos e com uma suposta inferioridade qualitativa, tem índices de saúde infinitamente melhores que a do Brasil e semelhantes à avançada medicina americana (dados da OMS).
- Agora, ninguém tem que ir cobrar do médico cubano que ele saiba fazer cirurgia de válvula cardíaca ou que seja mestre em dar laudos de ressonância magnética. Eles não vêm para cá para trabalhar em medicina nuclear ou para fazer hemodiálises nos pacientes. Medicina altamente tecnológica e ultra especializada não diminui mortalidade infantil, não diminui mortalidade materna, não previne verminose, não conscientiza a população em relação a cuidados de saúde, não trata diarreia de criança, não aumenta cobertura vacinal, nem atua na área de prevenção. É isso que parece não entrar na cabeça de médicos que são formados para serem superespecialistas, de forma a suprir a necessidade uma medicina privada e altamente tecnológica. Atenção! O governo que trazer médicos para tratar diarreia e desidratação! Não é preciso grande estrutura para fazer o mínimo. Essa população mais pobre não tem o mínimo!
Que venham os médicos cubanos, que eles façam o Revalida, mas que eles sejam avaliados em relação àquilo que se espera deles. Se os médicos ricos do sul maravilha não querem ir para o interior, que continuem lutando por melhores condições de trabalho, que cobrem dos governos em todas as esferas, não só da Federal, melhores condições de carreira, mas que ao menos se sensibilizem com aqueles que não podem esperar anos pela mudança do sistema, e aceitem de bom grado os colegas estrangeiros que se dispõe a vir aqui salvar vidas.
Infelizmente até a classe médica aderiu ao ativismo de Facebook. O cara lê a Veja ou O Globo, se revolta com o governo, vai no Facebook, repete meia dúzia de clichês ou frases feitas e sente que já exerceu sua cidadania. Enquanto isso, a população carente, que nem sabe o que é Facebook morre à mingua, sem atendimento médico brasileiro ou cubano.
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Cuba contra-ataca: DO NOVO JORNAL 3/7/2013
O debate sobre a vinda de médicos ibero-americanos para o Brasil extrapolou a atuação profissional. Embora o governo federal trate de forma igualitária a possibilidade de importação de espanhóis, portugueses e cubanos, as críticas são endereçadas diretamente aos especialistas da ilha caribenha. O potiguar Alberto Campos Ferreira, 37, é dermatologista formado pela Faculdade Latino-americano de Medicina em Cuba. Mora e trabalha na cidade de Matanzas, próximo a Havana, há 13 anos. No terremoto que varreu o Haiti em 2010, Ferreira chefiou um dos quatro hospitais de campana instalados em Porto Príncipe, capital do país. Ele era da brigada Henry, criada desde 2005 em Cuba para socorrer as vítimas do furacão Katrina, que devastou o sul dos EUA naquele ano.
Entre o recolhimento dos mortos e o amparo aos feridos, Alberto coordenou, com colegas cubanos e de outros países, uma das equipes médicas que atuou na contenção da epidemia de dengue na região. Natalense, ele conhece desde pequeno o sistema de saúde pública de Cuba. Alberto é filho do médico Leônidas Ferreira, ex-secretário estadual de Saúde nos governos de Lavoisier Maia e José Agripino Maia. O pai dele foi responsável pela implantação, em Natal, da primeira campanha de vacinação em massa da América Latina.
Leônidas assumiu o cargo com a missão de colocar um médico em cada município potiguar. Já no governo de José Agripino, voltou de Havana trazendo o modelo cubano, pioneiro na América do Sul, de médicos atuando junto às famílias carentes no interior do estado.
O NOVO JORNAL entrou em contato com o médico Alberto Ferreira por e-mail esta semana para saber o que os médicos de Cuba estão achando da polêmica envolvendo a importação dos especialistas da ilha para o Brasil. Para ele, a contribuição seria inegável, pois abriria possibilidade, com a presença de médicos onde antes nunca foi possível, de realizarem análise da situação de saúde em grande escala. Com isso, de acordo com o potiguar radicado em Cuba, seriam identificados os principais problemas e uma estratégia de ação seria montada com a participação da comunidade para promover saúde, prevenir a aparição de doenças e garantir um diagnóstico precoce e oportuno para favorecer um rápido restabelecimento”, afirmou.
“Seria mais plausível e coerente dar alternativas para solucionar esta situação de desamparo (na saúde pública) que está submetida a população mais carente ao invés de criticar a boa intenção do governo brasileiro”, afirmou.
O médico potiguar radicado e formado em Cuba é duro nas críticas endereçadas às entidades de classe do Brasil. Ao Conselho Nacional de Medicina, que aponta a falta de competência nos profissionais formados na ilha, Ferreira rebate lembrando que a maioria das doenças endêmicas no Brasil já foi solucionada pelo sistema de saúde eficaz da ilha.
“Pode ser que os médicos cubanos não contem com prática médica em algumas doenças endêmicas do Brasil, que é facilmente explicável quando se sabe que doenças como malária, sarampo, difteria, tétano, coqueluche, lepra, VIH-sida, febre tifóide, entre outras, deixaram de ser um problema em Cuba ou foram totalmente erradicadas. James Linden disse: ‘Eu não proporei nada ditado meramente pela teoria, mas confirmarei tudo através da experiência e dos fatos, os guias mais confiáveis e infalíveis’”, rebateu.
Aos que classificam as opiniões dele como “parciais e subjetivas”, Alberto pede que chequem as estatísticas da saúde cubana junto aos boletins anuais da Organização Panamericana de Saúde. A expectativa de vida das pessoas que nascem em Cuba, por exemplo, é de 78 anos de idade. Já a mortalidade infantil é de 4,6 por cada mil cubanos nascidos vivos no país. Os números são comparados aos dados do Canadá.
O dermatologista está convencido de que os médicos cubanos podem iniciar uma revolução na saúde pública brasileira. Mas alerta para os perigos. “Estou plenamente seguro. Só não podem cometer a mesma falta de ética dos que representam os médicos brasileiros. Não podem dizer que no Brasil não existe médicos capazes, como se refere o Conselho Nacional de Medicina a respeito dos médicos cubanos e dos graduados nas universidades particulares brasileiras. Os médicos cubanos têm que demonstrar as evidências com o trabalho já realizado em países como Venezuela, Bolívia, Equador, Haiti e muitos do continente africano que com a presença dos cubanos revolucionou os indicadores sociais e de saúde destes respectivos países”, afirmou.
Ferreira questiona a motivação da polêmica criada pelas entidades de medicina brasileira. Para ele, não está claro se a principal causa é a suposta incompetência cubana ou a afetações dos interesses corporativos da categoria. “Seria importante lembrar que os lugares aonde vão trabalhar os médicos cubanos são apartados de precárias condições de vida. Lá moram pessoas despossuídas que jamais poderiam pagar um plano de saúde ou uma consulta médica. Por que negar esta oportunidade?”, encerra indagando.
fontes:
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/medico-brasileiro-comenta-gritaria-da-midia-sobre-medicos-cubanos.html