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A ORIGEM DE ISRAEL E SEU PODERIO ATÔMICO...

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POR DAVID DA COSTA COELHO


A história humana está cheia de mitos, contos, deuses e lendas, mas nenhuma delas existiria antes da invenção da escrita se não fossem os contadores de histórias, responsáveis por manter a mesma no ensino oral de seus descendentes. Mas a partir do momento que o homem inventa a escrita, a pessoa mais importante do mundo se torna o escritor porque as palavras e histórias contidas nas letras que ele escreve, agora podem atravessar fronteiras e viajar o mundo.

Graças ao escritor, todo conhecimento humano pode ser desvendado e escrito, reescrito e reinventado porque todo livro é a opinião de uma determinada pessoa, seguindo um contexto histórico, geográfico e religioso, por isso entender a cultura e a época do escritor é de fato entender mais do que ele fala nos escritos. E é graças a esta figura mágica, intelectual coletivo que a religião pode se espalhar e ser o alicerce de criação de nações, pois se unem por uma pátria [1]portátil mais religiosa do que geográfica, e no mundo moderno há dois grupos de pessoas que se identificam claramente desta forma, os islâmicos, e os judeus...

Mas para que o estado judaico ressurgisse depois do ano 136, quando os romanos fazem a segunda diáspora, cabe ao escritor judeu mais importante de Israel - [2]Theodor Herzl – fomentar tais arcabouços teóricos, ainda mais num período de nacionalismos exacerbados, onde a Itália e a Alemanha tinham acabado de se unificar, pois em suas escritas ele elabora o quadro teórico desse novo estado, através das ideias do [3]sionismo, e principalmente do sionismo [4]nacionalista, para tornar isso possível.

Theodor Herzl é o intelectual coletivo, o agregador de ideias reais na criação de uma mentalidade judaica uniforme no campo político, convencendo as demais nações poderosas a conceber um estado judeu na palestina, econômico porque os judeus têm seu próprio banco, e uma editora internacional para divulgar suas ideias em vários idiomas, e social no sentido de convencer financiadores judeus ricos e simpatizantes para adquirir terras na palestina, e mudar-se para lá, iniciando o processo de assimilação e cultura própria, e assim sendo, ter seu próprio estado.

As suas falas permitirão em poucos anos,uma mentalidade uniforme em torno do renascimento de uma nação que estava apenas na crença judaica de retorno as suas origens, e tornará o povo judeu, não mais disperso pelo mundo, e sim dono de seu próprio estado e território, comprado em parte, outras ganho em guerras, construído e mantido a ferro, fogo e tecnologia de ponta; sendo a 10ª nação [5]atômica da terra, portanto, inatacável por qualquer inimigo próximo sem armas atômicas...

Das ideias e visão geográfica deste escritor judaico com a situação histórica de seu povo pelo mundo, surge o renascimento de Israel porque os judeus, ao longo de séculos são perseguidos e culpados de toda sorte de malefícios onde quer que vivessem; e como não tem uma pátria que preserve seus valores, cultura e bens financeiros, são roubados e assassinados aos milhares por séculos, sob o julgo de diverso impérios...

 Durante a ascensão da Igreja Católica como religião dominante europeia, nas cruzadas, na inquisição tanto Católica quanto Protestante, nos [6]Pogroms, e finalmente aos milhões na 2ª Guerra Mundial, nos campos de [7]extermínio na Polônia, e na luta pela criação do seu estado em maio de 1948 através de um plano proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Mas a os antecedentes desta história moderna ocorre principalmente porque uma pequena parte do povo judeu permaneceu no Oriente Médio, apesar de todas as mortes e perseguições na passagem das eras, sendo uma cabeça de ponte para a expansão territorial e populacional para o futuro estado de Israel:

“Mesmo após a destruição do segundo templo de Jerusalém e do início do exílio, a vida em Israel continuou e floresceu normalmente. Grandes comunidades se restabeleceram em Jerusalém e Tiberíades por volta do século IX. No século XI, havia concentrações judaicas em Rafah (em hebraico, Rafíah), Gaza, Ashkelon, Iafo (Jaffa) e Cesaréia. Os cruzados massacraram muitos judeus durante o século XII, mas a comunidade se recuperou nos dois séculos seguintes, quando um grande número de rabinos e peregrinos judeus imigrou para Jerusalém e Galileia. Rabinos proeminentes se radicaram em Safed, Jerusalém e outros lugares durante os 300 anos seguintes. No início do século XIX – anos antes do nascimento do movimento sionista moderno – mais de dez mil judeus viviam ao longo do que hoje é Israel. Os 78 anos de construção da nação, iniciados em 1870, culminariam com o restabelecimento do Estado judeu.”

As potências europeias tem interesse estratégico no Império Turco e já tomaram parte dele em batalhas sanguentas, mas no século XIX, apenas revoltas internas ameaçavam o império, e eram resolvidas rapidamente com o linguajar do massacre aos revoltosos...

Graças a essa estabilidade política, e garantia do investimento, acordos são feitos para explorar e modernizar o império sem uma guerra efetiva, e nesse sentido, a França sai na frente ao fazer um acordo com a província turca Egípcia, governada por Ismail, um paxá – governador de província – graças a isso, o Canal de Suez será feito por egípcios e franceses.

 Com a construção e abertura do Canal de Suez no século XIX, a viagem a Europa deixa de ser de 7000 mil quilômetros pela ponta da África, e passa a ser de 160 quilômetros, do Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo, reduzindo tempo e despesas, gerando riqueza e cobiça na Europa. Com a abertura do canal, a população judaica que vive na palestina e outras localidades do império turco começa a aumentar porque Jerusalém era habitada secularmente por judeus, e o canal serviu, num certo sentido, como movimento agregador de mais imigrações judaicas advindas de todo mundo árabe, Europa e Rússia, para o futuro país:

 

 “Consequentemente, a [8]situação dos judeus do país foi melhorando, e seu número aumentou substancialmente. Na metade do século, a superpopulação no interior das muralhas de Jerusalém levou os judeus a construírem o primeiro bairro fora das muralhas (1860), e, nos vinte e cinco anos seguintes, adicionaram mais sete, formando o núcleo da nova cidade. Em 1870, Jerusalém tinha uma maioria absoluta judia. Terras para a agricultura foram compradas em todo o país; novos assentamentos rurais foram estabelecidos; a língua hebraica há muito restrita à liturgia e à literatura, foi reavivada. Era o estágio ideal para o início do movimento sionista.”

 

Desta forma, o canal de Suez serviu de embrião do futuro estado de Israel na palestina, e que começa a surgir ainda dentro do império turco, onde as etnias ali existentes vivem e se respeitam como súditos do império. Ela é habitada no seu entorno por minorias de cristãos, judeus, e árabes em sua maioria.

 Já no inicio do século XX as coisas começam a mudar e a palestina passará por mudanças catastróficas com a 1ª Guerra Mundial, ela ainda era parte do Império Turco, assim como a Bahia faz parte do Brasil, mas durante a 1ª Guerra Mundial, no ano de 1917, grande parte do império turco no oriente médio são conquistados por ingleses e franceses, e a palestina se torna uma zona internacional após a guerra, e fica sob o mandato britânico.

 

“Em 1914, com o início da I Guerra Mundial, a Inglaterra prometeu, em troca do apoio dos árabes contra Alemanha e Turquia, a independência dos países árabes, então sob o domínio otomano, incluindo Palestina. No entanto, havia um acordo sigiloso com os franceses para a dominação do mundo árabe. Após a Guerra, todos os futuros países árabes foram ocupados pelos Ingleses e Franceses; e a Líbia ficou para os italianos.”

 

 Nos acordos feitos durante a guerra contra os turcos, os ingleses insuflaram os lideres árabes com promessas de território, e convenceram também lideranças judaicas a entrar no conflito, para que no futuro seu estado pudesse existir; o compromisso inglês de um estado judeu naquele território veio através da declaração [9]Balfour. E com essa declaração do estado por nascer, faltava o intelectual orgânico, e nesse momento entra em cena outro escritor, David Grün, David Ben-Gurion...

David Ben-Gurion se torna o intelectual orgânico, aquele que insufla seus correligionários e toma as ações efetivas não só no campo das ideias com intelectuais judeus, financistas, mas também armas, construindo-as secretamente para assegurar a segurança nos assentamentos, comprando no exterior, e mais tarde levando [10]legiões judaicas a lutar ao lado dos ingleses na 2ª Guerra. Nesses períodos ele aprende muito sobre técnicas de guerra, guerrilha, e aonde ir para comprar mais armas, um conhecimento que fará o estado de Israel menos fictício e mais real...

Antes da guerra, as palavras Theodor Herzl continuam a contaminar as ideias judaicas, e os judeus que chegavam passaram a comprar terras na palestina, não se negociava preço, e se pagava por qualquer tipo de terreno, mesmo rochoso e sem vida, mas havia uma regra principal, uma vez comprada, ela deveria estar completamente desocupada, e ser colonizada e habitada exclusivamente por judeus...

Após a guerra o fluxo de judeus aumentou ainda mais, e a declaraçãoBalfour estimulou as lideranças judaicas em ter sua nação em todo seu esplendor antigo e bíblico Eretz Israel: A terra prometida em toda sua extensão bíblica, dada por deus.

O [11]Hagana é criado para dar proteção aos colonos judeus e seus assentamentos na palestina, e dele, virá ramificações mais sanguinárias para a criação do estado judeu a exemplo do [12]Irgun...

Mas os habitantes não judeus da palestina não veem aquilo com bons olhos, muito menos a declaração Balfour, pois isso é uma afronta, uma catástrofe porque a palestina era território islâmico há séculos, portanto era:

Dar al-Islam - "a terra do islã" -  termo utilizado no islão para classificar territórios sob controle muçulmano, e permitir um estado judeu no território islâmico era uma catástrofe; e a resposta seria AL-HARB—A Casa de Guerra, ou seja, o território islâmico não pode ser dado ou concedido a não islâmicos, isso é um crime, e não pode também ser reconhecido por nações islâmicas, e portanto haverá guerra para retomar o território...

Desta forma, milícias árabes são formadas e surge o primeiro congresso nacional palestino -1919 - precursor da OLP. Esse movimento serve como intelectual coletivo para o nascente movimento nacionalista palestino; gerando diversas facções que passarão a lutar contra ingleses e judeus, e após a formação de Israel, luta até hoje por um estado palestino.

Mesmo após esse congresso palestino, o número de imigrantes judeus não para de aumentar e o caldeirão de discórdia está começando, e no ano 1929, árabes e judeus entram em conflito, morrendo mais de 100 de cada lado, e a temperatura de ódio e segregacionismo ainda nem chegou ao ponto de ebulição...

Para acalmar os ânimos, a Inglaterra tenta fechar o numero de imigrantes, mas em 1933, Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha, e inicia sua perseguição aos judeus, e eles decidem imigrar em massa para a palestina, mas isso tem um preço...

Os árabes iniciam uma rebelião e uma greve em contrário à imigração judaica e o Império Britânico porque a palestina é árabe, e os ingleses deveriam expulsar os judeus e devolver o território aos árabes, os verdadeiros senhores daquela terra; mas os ingleses revidam com a linguagem de sempre, reforço nas tropas, caçada aos lideres do movimento, bombardeio aéreo e terrestre de vilarejos insurgentes, e após presos, estes líderes são deportados ou enforcados, e a rebelião é exterminada...

Mas os judeus não estão pacificamente observando tais coisas, antevendo o futuro de violência por vir, por isso eles atuam não só na imigração, e sim na militarização do povo enquanto não possuem um exército oficial. Para isso é criado um programa chamado soldado cidadão, treinado por instrutores britânicos, inclusive com recrutamento de jovens, o objetivo é defender Israel e suas aspirações libertárias, centralizadas na figura de seu líder, David Ben-Gurion.

Mas há entre os judeus outras facções paramilitares com menos paciência para criar o estado judeu, dentre eles o Hagana, o e Irgun, criado como resultado de uma cisão na Haganá. o Irgun se diferia da Haganá, porque qualquer ataque ao povo judeu teria represálias, além disso, eles dirigiam ataques contra militares britânicos e, em alguns caso, até mesmo civis...

 E outra facção ainda mais aguerrida foi o Lehi, criado em 1940, também conhecido como Stern Gang para as autoridades britânicas na Palestina; seu principal objetivo era expulsar os britânicos da Palestina para permitir a livre imigração de judeus para a região e criar um Estado judaico, coisa que os ingleses não permitiam.

Os judeus que conseguem escapar da Alemanha nazista, e os que vivem na palestina engrossam as fileiras do exercito britânico para lutar na guerra contra Hitler, e quando a guerra termina o que se vê é o espetáculo dantesco dos campos de extermínio, onde morreram milhões de judeus, ciganos e outras etnias que foram massacradas cientificamente, pois o holocausto teve um planejamento de fábrica de mortes...

A imigração para a palestina agora se intensifica, mas os ingleses têm seus interesses geopolíticos na região e começam por diminuir o fluxo de imigrantes, e até mesmo deportá-los para as nações de origem, ou prendendo e enforcando os mais radicais.

 Muitos destes navios acabam naufragando, e o mandato britânico está cada vez custoso ao império Inglês, e as facções judaicas vão lhes cobrar essas mortes em sangue, pois seus interesses estão sendo ameaçado pelos ingleses, e pelos árabes que não querem mais judeus, e sim que os devolvam para onde vieram, e crie uma palestina árabe...

Essas facções querem uma imigração judaica com porteiras abertas para todos os judeus imigrar para a terra santa porque eles continuam a serem perseguidos na Europa, mesmo apos o fim da 2ª Guerra. Mas a solução dos ingleses é apertar o cerco aos judeus, imigrantes e as facções terroristas deles, e qual será a resposta judaica a estes crimes?

As facções judaicas declaram os ingleses como inimigos porque estão matando judeus. Impedindo mais imigrações, e no sentido de apoio, o lado que eles escolheram era o dos árabes. Desta forma, o Irgun, o Hagana, o Stern, e oPalmach decidem pela luta, e partem para ataques terroristas as instalações de infraestruturas britânicas. A resposta dos ingleses foi essencialmente no mesmo tom, uma dura caça aos grupos terroristas que destruíam o patrimônio inglês,  e o Palmach será  o alvo primordial da operação [13]Black Sabbath...

A resposta dos judeus aos ingleses em resposta ao Black Sabbath veio em abril de 1946, os diversos grupos judaicos se unem contra os ingleses, inimigo comum, e o Irgun explode o hotel Rei Davi, em Jerusalém, matando 91 civis. Depois disso o clima de armistício entre judeus e ingleses não tinha mais volta porque os judeus continuavam a ser perseguidos pelo mundo, e os ingleses não permitiam mais imigrantes, portanto a saída era necessário terminar o mandato britânico na palestina e criar o estado judeu, liberando a imigração geral para o novo país.

Por pressão política, e apoio dos EUA, novo líder mundial depois de ser um dos vencedores da 2ª Guerra, e o único no momento a possuir armas atômicas, uma resolução de partilha da Palestina, foi aprovada é aceita na ONUem 29 de [14]novembro 1947...

A resposta dos árabes foi à revolta contra os judeus, e por sua vez, esses revidam, e uma guerra velada tem início. Os judeus compram armas na Tchecoslováquia para se armar antes dos ingleses terminarem seu mandato e deixarem à palestina, e atacam vilarejos árabes para expandir seu território. Para isso era preciso ‘expulsar os palestinos que morassem no futuro território israelense’; Deir Yassin foi o local escolhido e seu povo massacrado. Depois desse dia, palestinos começam a abandonar o território para se juntar aos exércitos árabes que se preparavam para expulsar os judeus da palestina.

E a guerra não demora porque em 14 de maio de 1948, os ingleses deixam a palestina, e David Ben-Gurion  declara a independência de Israel. A guerra agora é real porque tropas egípcias, sírias, do Iraque, Líbano e Transjordânia, mas os judeus conseguem derrotar os inimigos porque contavam com armamentos obtidos anos antes em preparação para aquele momento. Contudo, o mesmo que o correu no vilarejo palestino de Deir Yassin ocorre com os judeus que habitam os países árabes, eles são mortos e expulsos e rumam para israel. Sem dinheiro e propriedades porque tudo foi confiscado, a guerra não tem coração só interesse em vitória e ideologia.

Após sua formação, Israel entende que só uma coisa pode manter seu estado, o poder militar e muito dinheiro, por isso as campanhas judaicas para adquirir armas pesadas, aviação e doações internacionais se intensificam. As brigadas israelenses se tornam o exercito de Israel, e na guerra eles aumentaram seu território fora do que ficou definido na partilha. Apesar de tudo isso, em 11 de Maio de 1949, Israel é admitido como mais um País da ONU.

A partir daí, Israel precisou organizar de fato a marinha, o exército e a aeronáutica porque está cercada de árabes que querem sua destruição, e somente uma nação poderosa no sentido bélico poderia fazer frente a estes inimigos, de outro lado, eles firmam alianças secretas e estratégicas com os EUA, e também com a URSS em momentos ambíguos, pois jogando dos dois lados, enquanto não possuísse armas atómicas, o país estaria protegido.

Em 1956 isso foi decisivo porque o presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser, nacionalizou o canal de Suez, responsável por 7% do transporte marítimo mundial, e cujo controle pertencia à Inglaterra. A consequência direta disso era o bloqueio do porto israelense de Eilat, além do acesso de Israel ao mar Vermelho, através do estreito de Tiran, no golfo de Acaba. A França, Inglaterra e Israel se unem numa guerra pelo canal e derrotaram os egípcios...

Mas devemos nos lembrar de que desde 1949 a URSS tem Bombas atômicas, e os EUA Já possuem bombas de hidrogênio, e há um acordo tácito entre eles de divisão do mundo em suas zonas de influencia onde podem atuar e intervir para não se destruírem numa guerra atômica, descrito no livro Stalin e a Bomba, de David Holloway.

Com os soviéticos ameaçando explodir bombas atômicas nos países vencedores do conflito, os Estados Unidos e a União Soviética obrigaram os três países a retirarem-se dos territórios ocupados, e o Canal de Suez voltou ao comando do Egito; mas com o direito de navegação estendido a qualquer país...

E para deixar bem claro esse poder atômico, a URSS explodiu 5 anos após o conflito de Suez, em 30 de outubro de 1961, o maior artefato nuclear da história, a Tsar Bomb, com 57 megatons, superando o poder da bomba de hidrogênio mais poderosa que os EUA explodiram em 1º de março de 1954. Esse teste americano ficou conhecido como Castle Bravo, cuja explosão chegou ao nível de 15 [15]megatons.

A importância de armas atômicas se tornou agora uma obsessão para Israel porque outras guerras contra os árabes se seguiriam eternamente se tal poder atômico não fosse conseguido. E a outra luta, A Guerra dos Seis Dias (1967), era exatamente o resultado dessa ação dos árabes; mas Israel faz um ataque preventivo em antecipação a uma possível invasão árabe. Israel vence e adquire mais território, incorporando as áreas da Península do Sinai, da Faixa de Gaza, Cisjordânia, as Colinas de Golã, passando a controlar o mar da Galileia, e a área oriental da cidade de Jerusalém.

Em 1969 o Egito e Israel travaram a Guerra de Desgaste, mas no final tudo ficou como estava entre as duas nações. Mas em 1973 a Guerra do Yom Kippur tem início, o conflito militar ocorreu de 6 de outubro a 26 de outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados por Egito e Síria contra Israel...

 Novamente Israel recebe apoio dos EUA e URSS promete ajuda oposta para socorrer os Sírios e Egípcios se não houvesse um cessar fogo, ou seja, as armas atômicas estavam de novo no teatro da guerra; além do mais, uma guerra próximo ao canaz de Suez, e isso era um desastre para a economia mundial,  e os preços do petróleo iria as alturas se nada fosse feito...

 Israel teve uma vitória tática, e se consolida como uma potencia bélica, mas os árabes agora podem jogar com outra moeda, o petróleo, e vem em seguida a primeira crise do petróleo, quando os árabes percebem o poder de persuasão e pressão política do ouro negro, fazem um cartel e aumentam os preços do petróleo...

Mas Israel sempre seria atacado por nações árabes enquanto não tivesse armas nucleares, então devemos nos lembrar de David Ben Gourion, pois ele percebeu isso e iniciou o programa nuclear israelense assim que Israel declarou sua independência, recebendo apoio material e tecnológico da França, país com uma grande população judaica. O serviço secreto americano, CIA, e a KGB soviética logo toma conhecimento deste poderio atômico dos israelenses e percebem que agora ele faz parte do clube atômico...

As nações árabes inimigas de Israel também descobrem isso, e de uma hora para outra não há mais coalizões de países árabes querendo atacar Israel, ou retomar territórios perdidos nas guerras desde a formação da nação judaica...

 Ficam somente na retórica diplomática, implorando a ONU que Israel seja punido por vencer guerras e desconhecer resoluções, e por tomar deles terras, um pecado mortal que países do clube atômico e com poder de veto nas nações unidas; dentre eles a França, Inglaterra, Russia, EUA e China jamais supostamente cometeram ao longo de sua história, e não tem poder de impedir Israel de fazer o que desejar...

Agora a pressão árabe se dá no sentido de apoio a [16]‘causa palestina’, ao terrorismo contra Israel, e pressão por ‘direitos humanos’, dos palestinos, feito por nações árabes que são exemplos opostos aos direitos humanos, e nem se propõe a receber essas populações palestinas em seus territórios para acabar com esse conflito de décadas. Palestinos afinal são árabes e islâmicos, onde está a bondade nesse contexto?

Desde que descobriram o poder atômico de Israel, só lhes resta tentar obter poderio atômico, e o Irã é o único pais árabe que poderia fazer isso devido seu programa atômico avançado, mas Israel vem sabotando esse programa com ajuda dos EUA, matando cientistas atômicos iranianos; e se eles conseguirem um artefato, Israel ainda tem a vantagem suprema de iniciar uma guerra atômica localizada se necessário, e a vitória seria certa e radioativa para todo oriente médio e para o canal de Suez, alvo potencial...

Theodor Herzl cumpriu seu papel histórico, ele conseguiu criar um estado poderoso a ponto de vencer os árabes em todas as guerras que lutou. A nação que idealizou tem quase toda a extensão bíblica descrita. O país tem ciência e tecnologia de ponta, possui um exército que está entre os 10 mais poderosos do mundo, conseguiu criar uma agricultura de 1º mundo em desertos com tecnologia de gotejamento, possuem satélites, aviação, submarinos, drones, e um povo centrado no seu próprio estado, com cada vez mais judeus do mundo inteiro decidindo retornar a sua terra, ou enviar mais bilhões de dólares ao seu lar ancestral...

E ainda conta com milhões de judeus no mundo inteiro, lhes enviando bilhões de dólares para aumentar ainda mais tudo àquilo que faz de Israel o que nenhuma nação árabe se tornou em todos esses anos anterior a sua formação, mesmo nadando em petróleo...

Se isso causou e ainda causa mortes e destruição de pessoas, sejam idosos ou criancinhas, todas as nações existentes hoje não surgiram sem fazer o mesmo, e ainda fazem; e neste quesito, ninguém supera os EUA, mas eles se desculpam por explodir hospitais e escolas em suas guerras cirúrgicas, mas de vez em quando se calam porque o silencio também faz parte das guerras e extermínio de indesejáveis, ou revoltosos de nações inimigas, é isso é tão comum quanto o nascer do sol...


[1] Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se minha mão direita de sua destreza. Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria (Salmos 137:5-6).

[2] Em 1895 ele escreveu “O Estado Judeu”. A principal ideia do livro era que a melhor maneira de formar um estado judeu era formar um congresso sionista formado apenas por judeus. Da ideia partiu para a prática e, pouco tempo depois, já havia formado o “Sionismo Político”. No dia 29 de agosto de 1897 foi realizado o primeiro congresso sionista desde a diáspora, em Basiléia. Durante o congresso foi criada a Organização Sionista Mundial, e Herzl foi eleito presidente. A obra escrita por Herzl serviu de gatilho para o surgimento do sionismo enquanto movimento político organizado e repercutiu rapidamente na Europa, porque a perseguição aos judeus acentuava-se em todas as partes.

[3] O sionismo, o movimento de libertação nacional do povo judeu, recebeu este nome a partir da palavra "Sião", sinônimo tradicional de Jerusalém e da Terra de Israel. A ideia do sionismo — a redenção do povo judeu em sua pátria ancestral — está enraizado na contínua saudade e profunda ligação à Terra de Israel, que é uma parte inerente da existência judaica na Diáspora através dos séculos.

O sionismo político surgiu em resposta à contínua opressão e perseguição de judeus na Europa Oriental e à desilusão com a emancipação na Europa Ocidental, que não pusera fim à discriminação nem levara à integração dos judeus nas sociedades locais. Sua expressão foi formalizada no estabelecimento da Organização Sionista (1897), durante o Primeiro Congresso Sionista, reunido por Theodor Herzl em Basileia, Suíça.

O programa do movimento sionista continha elementos ideológicos e práticos para o incentivo do retorno dos judeus à Terra, facilitando o renascimento social, cultural, econômico e político da vida nacional judaica e procurando também alcançar um lar reconhecido internacionalmente e legalmente garantido para o povo judeu em sua pátria histórica, onde não fossem perseguidos e pudessem desenvolver suas próprias vidas e identidade.

[4] O Sionismo, ideologia nacionalista que prega a volta dos judeus à Palestina, começa a tomar corpo principalmente depois das perseguições movidas contra os judeus na Rússia, devido ao envolvimento da judia Vera Figner no assassinato do Czar Alexandre II, em 1881, e do processo na França contra o Capitão Dreyfus, de família judaica, condenado em 1894 por um crime que não cometera. O judeu húngaro Theodor Herzl, autor do livro "Der Judenstaat" (O Estado Judeu), no qual aborda idéias de assentamentos judaicos na Palestina, observando a intolerância contra os judeus na sociedade, especialmente o Caso Dreyfus, organiza, em agosto de 1897, o 1º Congresso Sionista Mundial, na Basiléia, Suíça, ocasião em que afirma: "O sionismo é o movimento do povo judeu em marcha para a Palestina; mas, o retorno à Palestina deve ser precedido pelo retorno do povo judeu ao judaísmo". O Congresso Sionista reuniu 204 dirigentes judeus do mundo todo e as seguintes resoluções secretas foram tomadas em 3 dias de debates:

"1) Estimular a colonização da Palestina, povoando-a de judeus, mediante uma emigração metodicamente organizada; 2) Organizar o movimento judeu, unificando suas formações espalhadas pelo mundo; 3) Despertar, reforçar e mobilizar a consciência judia em todas as comunidades; 4) Atuar nos diferentes Estados para obter o apoio e a anuência dos mesmos para o movimento sionista" (Hussein Triki, in "Eis aqui Palestina", pg. 53).

"Quanto a Herzl, fixou, por sua vez, as fronteiras do Estado, como segue: vão do Nilo ao Eufrates e da margem direita do Nilo ao Mar Vermelho e a margem esquerda do Eufrates, a maior parte do Iraque e a totalidade da Jordânia e da Síria, sem falar, naturalmente, da Palestina" (Hussein Triki, op. cit., pg. 67).

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2014/07/sionismo-e-resistencia-palestina.html

[5] Durante anos de guerras e massacres a mídia partidária se cala e o povo leigo e partidário de uma das causas mais perdidas da história; perguntam-se por que o ocidente ou a Ásia não fazem nada? Mas que se há de fazer? Israel tem [8]250 bombas atômicas de vários megatons cada, capazes de varrer do mapa todas as principais cidades de países árabes inimigos que por ventura ousem um ataque maciço contra seu território, contando ainda com auxilio tecnológico e financeiro dos EUA para acertar os alvos. O ataque ao país judeu imporia uma destruição total do oriente médio, ou uma 3ª guerra mundial em escala mais sombria da coisa, e que em momento algum, nenhum dos 'especialistas' trazidos pelos programas de teve para dilapidar o conflito, explicam ao público leigo. Uma destruição atômica localizada seria mais aceitável pelas potencias atômicas porque resolveria o problema árabe de uma vez por todas.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2014/07/eretz-israel-terra-prometida-mas-sem-os.html

[6] Pogrom é uma palavra russa que significa "causar estragos, destruir violentamente". Historicamente, o termo refere-se aos violentos ataques físicos da população em geral contra os judeus, tanto no império russo como em outros países.

ANO DE 1881

Os “Pogroms” russos começam. Incitados pelos prelados ortodoxos, que difundiram um boato que o Czar Alexandre II teria sido assassinado por um judeu, multidões se juntam em mais de 200 cidades russas e destroem os bens dos judeus. Os pogroms tornar-se-ão comuns na piedosa Rússia Czarista, sobretudo entre 1908 e 1917. O mais violento dentre eles teve lugar em Kishinev, em 1913: as autoridades civis e religiosas da cidade incitam a multidão que ataca violentamente os judeus. Durante dois dias a multidão mata 45 judeus, fere 600 e pilha 1500 casas. Claro que os responsáveis (popes e políticos) nunca serão incomodados pela justiça.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2009/05/os-crimes-da-igreja-catolica.html

[7] Os campos de extermínio eram centros de assassinato em massa, projetados para a execução do genocídio [destruição total de um povo, no caso, os judeus] planejado pelos alemães. Entre 1941 e 1945, os nazistas estabeleceram seis destes campos no território polonês, o qual o qual estava sob completo domínio alemão: Chelmno, Belzec, Sobibor, Treblinka, Auschwitz-Birkenau (parte do complexo de Auschwitz) e Majdanek. Chelmno e Auschwitz foram estabelecidos em áreas anexadas à Alemanha em 1939, e os outros campos (Belzec, Sobibor, Treblinka e Majdanek) foram estabelecidos no Generalgouvernement, Governo Geral [nazista] da Polônia. Auschwitz e Majdanek eram campos de concentração e de trabalho escravo, além serem centros de extermínio. A maioria absoluta das vítimas dos campos de extermínio era composta por israelitas. A estimativa é de que 3.5 milhões de judeus foram assassinados nestes seis campos de extermínio como parte da "Solução Final" [genocídio]. Além dos judeus, outras vítimas foram os ciganos e prisioneiros de guerra soviéticos.

[8] https://embassies.gov.il/brasilia/AboutTheEmbassy/Artigos_e_publicacoes/Documents/Fatos%20Sobre%20Israel.pdf

[9] A Declaração de Balfour é o documento no qual o governo da Grã-Bretanha - respalda pela primeira vez "o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na Palestina"

[10] Três movimentos clandestinos judeus ocorreram durante o período do Mandato Britânico. O maior deles foi a Haganah, fundada em 1920 pela comunidade judaica como uma milícia de defesa para a segurança da população judaica. A partir de meados dos anos 1930, o movimento também foi responsável por retaliações após os ataques árabes e respostas às restrições britânicas à imigração judaica com demonstrações e sabotagem em massa. O Etzel, organizado em 1931, rejeitou o autocontrole da Haganah e iniciou ações independentes contra alvos árabes e britânicos. O menor e mais militante dos grupos, o Lehi, foi criado em 1940. As três organizações foram dissolvidas com o estabelecimento das Forças de Defesa de Israel em Junho de 1948.

O Palmach foi fundado em 1941, com o objetivo de defender a Terra de Israel de qualquer ataque vindo das Forças do Eixo. Yitzhak Sadeh foi nomeado seu primeiro comandante. Era as forças regulares de combate da Haganá, o exército não oficial da Yishuv (comunidade judaica), durante o Mandato Britânico da Palestina. Foi constituída em 15 de maio de 1941 e pela guerra de 1948 já contava com três brigadas e auxiliares combates aéreos, navais e serviços de informação.

https://embassies.gov.il/Lisboa/AboutIsrael/history/Pages/HISTORIA-Domincao-externa.aspx

[11] Haganá. A palavra, porém, tem origem hebraica e significa "defesa". Era esse o nome de uma organização paramilitar judaica que combatia a ocupação britânica na Palestina, que durou de 1920 a 1948. Dela, nasceu a Irgun, a "organização", que pregava a luta armada como única alternativa para a criação do Estado de Israel. No seu ataque mais ousado, em abril de 1946, a Irgun explodiu o hotel Rei Davi, em Jerusalém, matando 91 civis – a maioria, ingleses, mas havia também árabes e até judeus. O líder desse grupo rotulado universalmente como "terrorista" era Menachem Begin, que se tornou o sexto primeiro-ministro de Israel. Como ele, vários dirigentes do Estado judaico tiveram vínculos estreitos com organizações sionistas de extrema direita, que participaram de atos de terror. Da Irgun, também fizeram parte os pais da atual chanceler de Israel, Tzipi Livni, que é a face visível e uma das vozes de comando no massacre contra palestinos na Faixa de Gaza.

[12] Vladimir Zeev Jabotinsky, ideólogo e fundador do sionismo revisionista, foi jornalista, escritor e poeta. foi o criador do Irgun. A política do Irgun era baseada no que era então chamado de Sionismo Revisionista fundado por Ze'ev Jabotinsky . De acordo com Howard Sachar , "a política da nova organização foi baseada diretamente nos ensinamentos de Jabotinsky: todo judeu tinha o direito de entrar na Palestina; somente uma retaliação ativa deteria os árabes; somente a força armada judaica garantiria o estado judeu".

[13] Durante a retaliação inglesa 4 judeus morreram, quase uma centena foram feridos, e cerca de 2.700 pessoas foram presas em todo o país e levadas para o campo de internamento de Rafiah. Dois dias depois, o comando Haganah, chefiado por Moshe Sneh, se reuniu para discutir a retaliação. A opinião era que a luta armada deveria continuar para provar aos britânicos que, apesar das prisões em massa, eles não conseguiram paralisar a Resistência Unida.

[14] A Resolução 181 da ONU de Partilha da Palestina foi aprovada em uma sessão histórica. O texto previa a criação de dois Estados, um árabe e um judeu, na região da Palestina histórica, que, naquele momento, estava sobre o controle dos britânicos. A liderança judaica aceitou a divisão proposta e proclamou, seis meses depois, em 14 de maio de 1948, a criação do Estado de Israel. Mas a liderança árabe – tanto dos que moravam na Palestina quanto em países vizinhos – não aceitou e sete países árabes declararam guerra contra Israel assim que o país proclamou sua independência. O conflito, entre 1948 e 1949, causou 20 mil mortes e levou a uma migração em massa: cerca de 700 mil palestinos deixaram ou foram expulsos de Israel. A maioria se tornou refugiada em países vizinhos. E cerca de 800 mil judeus foram expulsos de países árabes, migrando para Israel. Desde então, houve diversas guerras na região, como a dos Seis Dias, em 1967, e a do Yom Kippur, em 1973. Quer dizer: a ideia da resolução da ONU era colocar um ponto final na disputa de dois povos por um mesmo território, mas o conflito continua até hoje.

[15] A quilotonelada ou a Kiloton é uma unidade de medida de massa correspondente a mil toneladas de TNT, são usadas para classificar a libertação de energia e medir o poder destrutivo das armas nucleares. Esta unidade nos dá uma ideia da sua destrutividade em comparação com os explosivos convencionais, a dinamite, conhecida como TNT. A megatonelada (ou Megaton) correspondente à explosão de um milhão de toneladas de dinamite.

[16]Como sabemos, a cada ano um palestino mata um israelense, e em resposta, dai Israel destrói prédios, escolas, infraestrutura, e os Golias se vingam atirando mais foguetes e pedindo a [4]ONU, aquela  propriedade privada do clube atômico da 2ª guerra mundial, que não se matam porque o outro lado esta armado de [5]bombas de hidrogênio, capazes de erradicar cada ser humano da terra mais de 100 vezes, que façam alguma coisa contra esses judeus do mal.

Mas qual império atômico vai se lixar contra alguns milhares de palestinos que querem irritar uma nação com 250 artefatos nucleares, e que é amiga intima dos EUA? Tendo naquela nação o maior contingente de judeus fora de Israel, e que enviam todo ano bilhões de dólares para aquela nação, lembrando que o generoso tio Sam faz o mesmo, além de enviar armas de ultima geração e ainda disponibilizar os satélites para os ataques cirúrgicos a esses palestinos desalmados que querem destruir os tanques israelenses com essas pedras quânticas, atiradas de fundas e estilingues...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2015/11/palestina-causa-mais-perdida-da-historia.html


O CORONAVÍRUS VAI SE TORNAR UMA ARMA BIOLÓGICA DOS PAÍSES RICOS...

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Por David da Costa Coelho

 

As notícias de que a cidade de Nova York está abrindo as portas para turistas estrangeiros irem até lá se vacinar correu o mundo, inaugurando mais uma faceta do capitalismo moderno; o turismo de vacina na Europa já está seguindo esse pensamento e futuro negócio porque o capitalismo sempre se reinventa. Mas isso só ocorreu porque as principais farmacêuticas do primeiro mundo obtiveram rapidamente vacinas variadas para combater o Coronavírus...

Não tão distante deste grupo seleto, mas com tecnologia genética de se invejar, a China, a Índia e a Rússia também foram rápidas em produzir suas próprias vacinas, e hoje à China já está de volta à normalidade, assim como a Rússia; mas a Índia, devido à desigualdade social do seu milenar sistema de castas, a crise social pelo modelo de democracia liberal, e de economia desigual onde se paga por tudo, e o estado não cuida das pessoas; e a visão global de mundo semelhante ao ocidente, está mergulhada no caos numa segunda onda de Covid devastadora...

O governo indiano informa uma média de 3000 pessoas morrendo de Covid por dia, mas extraoficialmente esse número deve chegar entre 5 e 6000  porque a maior parte da população desse país  mora na zona rural, longe das estatísticas do governo, e os mortos são cremados quando há dinheiro para comprar lenha, e quando não há são atirados ao Rio Ganges, ou são enterrados quando são de religião islâmica, desta forma há uma diferença gritante entre o que o governo diz e a realidade oculta nesta conspiração governamental...

 Graças a isto, hoje a Índia é uma bomba relógio biológica que irá contaminar não só os países próximos com quem têm laços ancestrais, como também com quem faz intercâmbio comercial. E essas cepas dos vírus serão cada vez mais agressivas, a ponto de tornar as vacinas que temos hoje não tão eficiente quanto se espera; mas ainda assim os países ricos desenvolvidos tecnologicamente estarão sempre na Vanguarda de proteger sua população ao rastrear as cepas e atualizar as vacinas que possuem...

E é nesse sentido que o antigo plano das elites mundiais agora pode ganhar corpo, o plano de exterminar o máximo de indesejáveis do terceiro mundo, pessoas que pela ótica da [1]eugenia, não deveria nem mesmo ter nascido.

Embora muitos refutem isso como teoria da conspiração, isso foi embasado de forma acadêmica por diversas ciências surgidas no século XIX, e graças a isso o [2]imperialismo e o extermínio de diversos povos pelo globo, pelas nações europeias, nações latino-americanas recém-libertadas, e nas políticas globais de [3]empresas americanas e europeias na primeira guerra, no intervalo da segunda, e nas políticas [4]nazistas de extermínio de judeus e demais etnias indesejáveis.

Trabalhos acadêmicos do século [5]XIX, e do século XX, apontam que a terra não é capaz suportaram o ritmo de crescimento da humanidade sem destruir todos os recursos desse planeta, elevar a tragédia climática que se a vizinha, e a pandemia do Coronavírus é apenas uma pequena amostra do que está por vir se nada for feito.

Desta forma, os países ricos e as nações que já detém a tecnologia da vacina poderão sempre trabalhar na atualização das que já existem para combater as variantes agressivas contra sua população, mas não poderão e não irão fazer nada para auxiliar aquelas que não só não poderão pagar suas vacinas, como também detém recursos extraordinários e geopolíticos aos seus interesses...

E esses países do terceiro mundo acompanharão a partir de então surtos da pandemia em seus territórios, e as variantes que atacarem esses países poderão exterminar de 1 a 7% de sua população através dos vírus, e outra quantidade semelhante poderá morrer pela falência do sistema de saúde, doenças pré-existentes, crise econômica devido a normas restritivas para o trabalho, resistência governamental em auxiliar a população...

Desta forma, essas nações irão mergulhar no caos, em guerra civil, e não demorando muito, em conflitos com os próprios vizinhos onde existiram rixas antigas e pretensões territoriais. Lembrando também que disseminar vírus em território inimigo através de drones hoje é tão fácil quanto ligar uma lâmpada; e quando esse plano for posto em prática, a primeira coisa que veremos é uma estabilização da população mundial nos níveis atuais, e um decréscimo de 5 a 10% nos próximos anos.

Mas haverá engodos no meio do caminho, sempre há uma isca saborosa para agradar um peixão, pois o atual presidente americano, Joe Biden, iniciou uma Campanha Mundial pela quebra da patente das vacinas para auxiliar os países pobres a produzirem as suas próprias, e aplicarem nas suas populações e virou um santo canonizado no dia seguinte, recebendo apoio até de farmacêuticas e corporações globais que só pensam no bem estar das pessoas...

Mas o que governantes, jornalistas imbecis e formadores de opinião idem, não explicaram as pessoas é que a tecnologia para produzir vacina em nível de primeiro mundo não cai do céu, mas implica em tecnologia e conhecimento que as nações pobres não possuem.

Em suma, o que ele fez nada mais é do que uma retórica de uma bondade alheia como chapéu vazio porque não basta quebrar a patente. A tecnologia e a matéria-prima intelectual humana científica precisa vir de quem as inventou, assim como os insumos para produzir as vacinas, e eles não caem no céu dos países pobres, mas deverão necessariamente vir dois países produtores originais das vacinas...

Essa é outra faceta da guerra eugênica que se aproxima, haverá sempre boas intenções para com as populações pobres do terceiro mundo, afinal morrer com esperança é melhor do que morrer sem esperança alguma...



[1] A eugenia foi um conceito criado na Inglaterra em 1883 que se difundiu em diversos países no começo do século XX, especialmente nos Estados Unidos e na Alemanha. Apesar da roupagem científica em torno do termo, o movimento eugenista foi essencialmente social, visando à exclusão de elementos indesejados da sociedade a fim de "melhorar" geneticamente a população. Para isso, teorizava que era preciso "cruzar" pessoas com boas características genéticas, e excluir grupos "indesejáveis" e impedir a sua reprodução. Esses critérios "indesejáveis" podem abarcar condições socioeconômicas, étnicas e até doenças mentais e físicas.


[2] O imperialismo é a prática de expansão política, cultural, territorial e econômica, de uma nação com o objetivo de dominar outras. Dessa forma, os Estados que possuem muito poder bélico e econômico, empreendem forças visando à conquista de territórios e o aumento da influência sobre outros países na Ásia, África, Oceania, América Latina. Foi embasado na teoria da superioridade biológica europeia, da eugenia, biometria, etc. cabiam aos europeus e descendentes destes, “O Fardo do Homem Branco”, desta forma, povos nativos do mundo tinham de ser dirigidos pelas potências ocidentais. Esses homens inferiores de outras etnias e civilizações fracas precisavam aceitar a dominação civilizatória, e ouvir a voz da civilização europeia, e se inserir em suas realizações.


[3] Edwin Black, A guerra contra os fracos. No início do século XX, pensadores influentes, cientistas reconhecidos e outros grandes nomes ligados às mais poderosas forças financeiras dos Estados Unidos - entre eles os gigantes do aço e das ferrovias - criaram uma frente científica chamada eugenia. O objetivo era inventar seres humanos seletos para que o mundo passasse a contar apenas com exemplares de uma raça superior. Essas ideias pseudocientíficas, que surgiram nos Estados Unidos e se estenderam a outros países, incluindo a Alemanha nazista, são desvendadas por Edwin Black neste livro.

Mais de 60 mil norte-americanos foram castrados pelo movimento, que surgiu em 1904, quando um grupo de cientistas e intelectuais conseguiu o patrocínio e o apoio de grandes corporações para suas pesquisas. Em 1927 a eugenia foi sancionada pela Suprema Corte e 27 estados americanos passaram a promulgar leis que envolviam esterilização e eutanásia. Negros, brancos pobres, mexicanos, judeus, índios, entre outros, considerados distantes do ideal, foram internados e esterilizados ou mortos. Edwin Black contou com mais de 50 pesquisadores, em quatro continentes, para juntar os milhares de documentos que revelam como nasceu a terrível prática que daria origem a Auschwitz - e que hoje, segundo o autor, corre o risco de renascer com a evolução da engenharia genética.

 

[4] A ideia de eugenia nasceu na Inglaterra, prosperou nos EUA e teve seu ponto alto na Alemanha nazista. Com nova roupagem e outros nomes, ela sobrevive até hoje.

 

[5] A Teoria Malthusiana, ou Malthusianismo, foi elaborada por Thomas Robert Malthus, e defendia que a população cresceria em ritmo acelerado, superando a oferta de alimentos, o que resultaria em problemas como a fome e a miséria.

DEMOCRACIA, O CÂNCER DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL...

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Por David da Costa Coelho

Quando pensamos em democracia, nos vem à mente os países maravilhosos da Europa e dos Estados Unidos como Baluartes desta liberdade da população escolher aqueles que vão guiá-los contra os conflitos sociais, econômicos e políticos dentro do estado em que eles vivem, e o Brasil se inclui naturalmente neste quesito porque aqui nós vivemos a plena liberdade que a democracia proporciona pelo bem do povo [1]plutocrata que domina o cenário político...

Mas basta uma pequena olhada [2]sociológica dentro de todos esses países para saber que a democracia que eles defendem não é uma coisa assim tão boa como querem nos fazer acreditar, salvo é claro em países ricos e com políticas socialistas dignas da Noruega e países escandinavos, onde até os criminosos estão em cadeias que parecem com hotéis 5 estrelas, e não depósitos eternos de indesejáveis sociais, como nas prisões democráticas dos EUA e resto do mundo, as senzalas modernas, as piores estão é claro no 3º mundo, e as do Brasil são de excelência no que tange ao título de senzala moderna...

Fora deste quesito, à democracia é apenas um conto de fada para criancinhas que se recusam a crescer, basta lembrarmo-nos dos Estados Unidos, nação com 330 milhões de habitantes e dois milhões de prisioneiros na cadeia, com conflitos sociais em todos os estados, discriminação aos negros e etnias religiosas e partidárias. Não bastando tudo isto, eles ainda tem mais de mil bases militares pelo mundo afora, para espalhar a democracia, roubar recursos minerais e impor  o modo de vida americano através das guerras a quem pensa em contrário...

Os EUA, desde sua fundação como nação até os dias de hoje, conspiraram, invadiram e massacraram povos pelo mundo inteiro, e continuam fazendo isso em países que não possuem armas atômicas, a exemplo da Síria atualmente, mas em nações atômicas, a exemplo da Rússia, e da China, eles mordem e assopram porque levar bombas e mísseis ao território inimigo esta ok, mas ver cogumelos nucleares surgindo em Nova York não ficaria bem no cinema, na verdade, seria o fim da civilização; e isso entra na conta das ameaças retóricas contra a China e a Rússia...

Outros baluartes da democracia moderna europeia taiscoo a Inglaterra, a França, a Holanda, Portugal,  Espanha, Alemanha, Bélgica; mas seu poderes econômicos, políticos e sociais foram construídos ao longo de séculos matando e dizimando povos inferiores nas Américas, África, Ásia, Oriente Médio; na visão colonial, imperialista e eugênica utilizada por eles por séculos para definir seus direitos sobre estes seres inferiores do globo.

 Os chineses e indianos foram vítimas de massacres e guerras inglesas que poriam o holocausto alemão feito por Hitler no chinelo. Hoje os conflitos no Oriente Médio e na Ásia são resquícios diretos do imperialismo inglês e francês, europeu e americano, e se chegarmos à loucura de uma Guerra localizada na Ásia contra a China, ocorrerá naturalmente por decisão exclusiva de nações que preconizam a democracia, esse elefante branco na sala...

Mesmo os países nórdicos da Europa, exemplo de cidadania e civilidade graças ao modelo social democrata, não surgiram sem exterminar e matar populações inteiras, pois a famosa Dinamarca, Noruega e Suécia e Rússia, tem em sua ancestralidade os Vikings, pois são descendentes desse povo, e como sabemos os Vikings não ficaram famosos pelo sua forma democrática de comercializar com os povos, e sim pela espada e pelo machado.

Essas nações hoje, excetuando a Rússia; estão numa guerra velada geopolítica contra a China, nação que é o maior Império da terra atualmente, e que tem uma forma de governo que os poderosos jamais permitiram na Europa e nos Estados Unidos para não perder em seu poder de manipular as massas, pois na China há uma forma de governo o comunismo.

Esse sistema tem como objetivo beneficiar todos os membros de sua população, ainda que democraticamente elas fiquem em desacordo com isso e façam revoltas populares contra seus governantes, sendo que a ideologia destes protestos e o dinheiro para esses movimentos vêm de nações europeias e dos EUA...

Mas protestos contra os governantes ocorrem no mundo inteiro há gerações, principalmente nos países ditos democráticos, e tanto lá como aqui a polícia e o exército tomam as medidas apropriadas e depois os governantes pagam o politicamente pelo que fizeram nas próximas eleições, desde que é claro, não tenham a imprensa golpista a seu lado, e um bom marqueteiro para ludibriar os eleitores...

Mas na China isso não ocorre, pois o pensamento central determinado pelo partido comunista, imposto a ferro e fogo pelo seu Líder máximo para tomar as medidas necessárias para que tal coisa – protesto de minorias - não afete os direitos do povo chinês. Nesse sentido eles são pragmáticos e fazem o que precisam pelo bem da maioria...

Como os chineses são um império há milhares de anos, o povo está acostumado a um regime de comando imperial e sabem se adaptar a isso quando são comandados, mas a Europa e os Estados Unidos e seus aliados tentaram mudar essa cultura por muito tempo, e impuseram, enquanto foi possível a eles tudo aquilo que hoje podemos chamar de crime contra a humanidade, tais quais como extermínio de sua população, viciá-las em ópio, e se aliarem para vencer as guerras do ópio contra o império chinês, cobrar indenização por vencer as guerras contra a China, e tomar parte de seus territórios por séculos, a exemplo de Macau e Hong Kong...

No século XX eles levaram seus lixos e políticas globalistas para a China para explorar a mão de obra barata e manipular o povo com o ideal de democracia liberal. Mas os dragões sempre despertam para assombrar a humanidade, e a China é este dragão. Contudo, ela não é mais aquele ser frágil sem asa e sem fogo, este império hoje possui dentes poderosos, garras imparáveis, e fogo atômico que pode sair da sua boca a qualquer momento atingindo qualquer país do mundo, mesmo os poderosos países da Europa ou os Estados Unidos. Recuperaram os territórios perdidos no século XIX, e irão retomar o que falta, mesmo tendo que fazer uma guerra contra Taiwan, à última província rebelde que resta nesta história de reunificação...

Como dito, a democracia tem em seu cerne a base de sua própria destruição porque as [3]elites que comandam o sistema vivem em perpétuo conflito. Enquanto isso a China comunista, com a maior população da terra, tecnologia de ponta, capital financeiro, e geopolítica global, aliado ao melhor parceiro Mundial que é a Rússia, segue firme no retorno do império milenar que sempre foi...

Hoje, graças ao seu poderio atômico, militar, geopolítico global, e uma riqueza infindável na sua própria população e história, e influenciando seus parceiros e aliados a continuar dando suporte àquilo que os Estados Unidos mais temem; não serem mais os xerife do mundo, e imporem a sua democracia de exterminador ao resto do Globo...

Em tese, os Estados Unidos hoje são como seu presidente em final de mandato, um pato manco, e quando o Islamismo radical acabar de devastar a Europa democrática e politicamente correta para impor a sharia, e demais leis inerentes a esta religião; deflagrando conflitos nacionalistas e religiosos, e quem sabe guerra civil no seio do catolicismo, protestantismo e da democracia...

Nesse dia a democracia das elites se voltará novamente para os Estados Unidos, baluarte da liberdade, e lá eles compreenderão que o que ocorre na Europa, ocorrerá com eles, e nesse dia vão se lembrar como os chineses resolveram este problema islâmico dos [4]uigures em Xinjiang, os conflitos democráticos na província retomada da Inglaterra, Hong Kong; ou no Tibet, e entenderão que a democracia como ela é não se permite exterminar a própria hipocrisia, mas um governo único e poderoso pode não só resolver, como também transferir os insurgentes e revoltosos para as partes mais distantes da influencia daquele conflito, e reconfigurar as mentes revoltosas em prisões e guetos educacionais...

E se estão achando isso algo contra os direitos humanos, todos os países democráticos fizeram e ainda fazem isso nos dias de hoje, o exemplo mais clássico é a base americana de Guantánamo, onde os EUA torturam e matam aqueles que eles definem como inimigos do estado ou terroristas...



[1] Ao contrário de outras formas de governo como a aristocracia e oligarquia, os plutocratas não precisam estar necessariamente dentro do governo para exercer o poder. Através de grupos de pressão política, os plutocratas garantem leis favoráveis aos seus negócios. Muitas vezes, essas leis podem ser prejudiciais a outras pessoas. Deste modo, algumas características da plutocracia são a concentração de poder, desigualdade social, dificuldade para mobilidade social, aprovação de leis que não protegem o trabalhador, uso da violência ou leis coercitivas para garantir o uso do território para determinadas empresas. Deste modo, podemos dizer que a oligarquia também é um modo de plutocracia. A única diferença é que os próprios membros da classe dominante como fazendeiros e empresários estão exercendo diretamente o poder.

 

[2] Olhar sociológico é algo que, nos remete a realidade. Isto os permite ter a chamada consciência sócia histórica, isto é, saber que somos fortemente influenciados pelas condições sócio históricas em que vivemos. Para desenvolver um olhar sociológico é preciso quebrar tal forma de encarar a realidade.

 

[3] A elite governamental é um grupo minoritário e é uma constante na história das sociedades. A elite não governamental, por sua vez, é extremamente heterogênea. Há os que são dominados por fins ideais, caracterizando-se por uma classe dominada pelos sentimentos, as agregações. Há políticos que querem trabalhar no interesse da população e, dessa maneira, são dominados pelo instinto das combinações. A elite política basicamente é constituída de dois polos. Os que dominam a força física, os leões, e os que se sobressaem intelectualmente, as raposas. Os primeiros constituiriam a classe I e os segundos a classe II da elite política. Para se perpetuar no poder, a elite precisa renovar-se, isto é, cooptar indivíduos capacitados dentro da sociedade.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2012/05/estado-teoria-e-politica.html

 

[4] Os uigures são muçulmanos que habitam predominantemente a região autônoma de Xinjiang, no noroeste da China, que faz fronteira com o Paquistão e o Afeganistão. Sua língua é parente da língua turca e os uigures se veem culturalmente e etnicamente mais ligados à Ásia Central do que ao resto da China.

A CONSPIRAÇÃO DA ENERGIA LIMPA CONTRA O PETRÓLEO...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Quando se trata da evolução tecnológica humana, há uma frase icônica, a de que a idade da pedra acabou não pela falta de pedra, mas sim porque o homem inventou algo melhor, superando aquela tecnologia; mas você conhece algo da tecnologia humana moderna que não utilize pedra? Das ruas e estradas por onde os veículos andem, as nossas casas, prédios, represas, portos, aeroportos, ou seja, nós jamais abandonamos a tecnologia da pedra, nos melhoramos o conhecimento dela para melhor nos servir, e é isso que veremos com o petróleo e as energias ‘limpas... ’

Há um mito na civilização moderna de que o petróleo é uma praga e está destruindo o planeta, mas foi graças ao ouro negro – petróleo - que se impediu as baleias de serem extintas pelos caçadores de baleia do século XIX pelo seu óleo usado na iluminação e outros derivados, que possibilitou a construção de motores a explosão – gasolina – e a compressão – óleo diesel – impedindo a destruição de florestas para produzir carvão para as máquinas e trens à vapor, e deixar de queimar madeiras para usar as cinzas como fertilizantes...

Foi o petróleo que permitiu a construção da civilização moderna, do surgimento da indústria química, espacial, médica, se for dito tudo que se faz com petróleo, eu teria que escrever um livro, mas a principal contribuição do petróleo está onde menos se espera; nas bocas de todos nós, e não é só no batom feito de petróleo, e sim na nossa [1]comida...

 Sem petróleo não há fertilizantes sintéticos para fertilizar as lavouras do mundo inteiro e alimentar mais de 7 bilhões de pessoas, pois antes da descoberta do fertilizante sintético, as principais potências mundiais faziam guerras por esses recursos, ou insuflavam guerras entre nações para obter esses fertilizantes naturais acumulados ao longo de milênios, depositados em determinados tipos de pedras, ou nas fezes de pássaros e morcegos, pela sua grande concentração em determinados locais...

 Mas em geral, todos os seres vivos depositam nitratos em suas fezes. Por isso hoje a China esta tornando os esgotos de todas as suas cidades um negócio da China, e sobra documentários, livros e trabalhos acadêmicos sobre isso porque na natureza há um ciclo da vida que se preenche quando seres vivos consomem matéria orgânica advindas de plantas e animais, e ao retornar ao solo, na forma de fezes e urina, devolvem para as plantas tais nutrientes.

Quando esse ciclo é interrompido, gera algo conhecido como ruptura metabólica. Isso faz com que os solos onde se planta a agricultura moderna fiquem cada vez mais pobres, necessitando de nutrientes orgânicos ou sintéticos para fazer as plantas crescerem, e como não há essa quantidade de nutrientes orgânicos a disposição no mundo, salvo em poucos países que os monopolizam, a opção mundial são os nutrientes advindos da indústria do petróleo, e não da suposta energia limpa, cujos componentes necessitam de peças advindos da indústria do petróleo...

A energia limpa tão propalada pelos insanos do aquecimento global que desconhecem que dentro em poucos anos caminharemos para uma mini idade do gelo, que não ocorreu ainda devido as erupções vulcânicas atípicas desde o Krakatoa até os dias de hoje, bem como a emissão de carbono e outros gases de efeito estufa. E o petróleo, como toda tecnologia essencial humana, precisa sim ser melhorado e muito, e a ciência moderna caminha nesse sentido...

 Mas acreditar que a energia ‘limpa’ pode surgir por mágica no dia seguinte e mudar todas as coisas na terra, inclusive o tal aquecimento global, uma mentira conveniente, tendo em vista o histórico climático da terra e seu contraponto com o professor [2]Luiz Carlos Molion, voz contrária com argumentos científicos irrefutáveis...

Voltando a energia limpa, as vertentes mais utilizadas hoje são o vento, a solar, hidráulica, hidrogênio e a de baterias elétricas para veículos. Mas como podem ver pelos preços explosivos do gás na Europa, aumento de 250%, essas fontes não são confiáveis porque tanto a energia solar quanto a eólica precisam de condições climáticas perfeitas o ano todo para poderem ser fontes confiáveis e a disposição sempre que a indústria ou as casas das pessoas precisem, e isso não ocorre com a tecnologia ‘limpa ‘ atual.

As baterias elétricas para smartphones, máquinas fotográficas digitais, carros, drones e outros veículos inovadores precisam de um minério específico, Lítio, e ele existe em abundância no maior deserto de sal do mundo, que fica na Bolívia – o golpe militar feito por [3]Elon Musk e demais asseclas não foi feito pelo bem dos bolivianos e sim para tomar do povo daquela nação o seu minério – pois abriga quase metade de todas as reservas mundiais de lítio; mas você não viu os ativistas da energia limpa metendo o pau em tal conspirador, ao contrário, ele é endeusado como um grande inovador mundial na energia limpa, mesmo que com mãos sujas de sangue e cobiça...

Assim como ocorreu no século XIX com a “Guerra do Salitre”, patrocinada pela Inglaterra, potência da época em favor do Chile, contra o Peru e a Bolívia, para se apropriar do guano e dos nitratos, usados para fazer fertilizantes orgânicos. Com auxílio dos ingleses o Chile venceu a guerra e a Inglaterra teve um suprimento gigantesco destes dois produtos, e os países perdedores ficaram com a pobreza, exploração de seu povo e a perda de parte de seu território para o Chile...

Essa é outra faceta da energia limpa, ela será negociada se a nação for poderosa como a China, ou será tomada por golpe militar, ou pelo suborno e imposição de neoliberalismo a elite dominante da nação possuidora desta riqueza...

 O poder não se importa com o meio ambiente ou aquecimento global. Por isso a China parou de vender ao mundo seus minerais de terras raras e desenvolve seu parque tecnológico para se tornar a maior potência mundial em áreas de energia limpa, mas claro sem deixar de lado o gás e o petróleo porque segurança energética não convive bem com utopias, coisa que a Europa esqueceu, mesmo após passar por duas guerras mundiais não pelo nazismo e imperialismo, como se ouve dos que não enfiam a cara nos livros, e sim pelo petróleo...

No nosso mundo existe uma regra simples para os grandes impérios, controle as fontes de energia e nada poderá se mover sem sua permissão, controle a comida e domine as nações pela fome, controle o dinheiro e não se importe com quem faz as leis – dólar - pois o dinheiro compra tudo, até guerras e conspirações.

A energia limpa é o resultado moderno desta nova guerra pelas riquezas do mundo e a exploração das nações pobres, e o lítio da Bolívia, do Chile, Austrália, Argentina, China, Brasil e Portugal com maiores reservas de lítio do mundo são o prêmio final. E para produzir baterias de lítio, é necessário o combustível fóssil porque o lítio não vai se transformar em bateria por mágica, é preciso um processo químico, e a química vem de combustíveis fósseis...

Até mesmo o hidrogênio combustível se encaixa neste mesmo problema porque é produzido em grande parte por gás natural, e se gasta uma quantidade imensa de energia elétrica para produzir e convertê-lo em hidrogênio, só valendo a pena se a conversão vier de energia solar ou eólica. Além de  transportar para a distribuidora, que são raras, não havendo uma estrutura gigantesca para servir os donos dos veículos, e uma vez nos veículos, sua conversão em energia depende de baterias de célula de combustível, que gera energia elétrica por meio de reação eletroquímica...

Além do que, o hidrogênio é altamente explosivo, e isso é mais um risco aos motoristas. Ou seja, lindo no papel, mas ineficiente, por isso os carros elétricos com bateria são melhores e mais eficientes.

O Lítio é utilizado na produção de baterias recarregáveis, que naturalmente são produzidos nos países ricos e com tecnologia de ponta, a exemplo do Japão, EUA, China e Alemanha, mas em sua maioria, a matéria prima para elas sairão de nações pobres e em desenvolvimento, e esses países não obterão melhoras na vida de seus cidadãos, ao contrário, pois a exploração do século XIX só mudará a data para o XXI.

Com o tempo, o primeiro mundo mudará sua matriz energética e punira as nações pobres que eles exploram por usarem combustíveis fosseis. E assim como a vacina da Covid 19, será apenas para quem é rico e poderoso, e o restante das nações pobres seguirá seu destino de sempre, servir aos ricos e passar por barreiras sanitárias para não contaminar os países ricos.

Mas em se tratando de meio ambiente e destruição dos gases de efeito estufa, a mentira do aquecimento global, a natureza deu uma solução rápida e infalível, basta replantar mundialmente todas as arvores que os países ricos da terra destruíram com o advento da revolução industrial. Uma área do tamanho da Austrália totalmente verde faria o aquecimento global acabar no dia seguinte. Basta fazer uma campanha mundial para reflorestar o planeta e tudo se resolve, mas é mais fácil retirar água de pedra do que mudar a ignorância humana...

E com relação ao petróleo, gás natural, carvão, xisto betuminoso, e até mesmo hidrato de metano, o gás congelado nos oceanos e lagos profundos; ainda veremos por séculos o seu uso, exceto é claro se a China conseguir ainda nesta década a fusão nuclear como fonte de energia, pois neste dia o mundo será um planeta verde pois sobrara energia para irrigar desertos e torná-los florestas...

 

 



[1] Antes da química moderna do solo explicar detalhadamente seu funcionamento, já estavam ocorrendo em todo o mundo práticas que reduziam ou compensavam a perda de nutrientes: pousio, rotação de cultivos e, principalmente, a vinculação entre pecuária e agricultura, o que garantia a reposição de parte desses elementos mediante o uso do esterco. O desenvolvimento capitalista no século XIX, com suas enormes necessidades de abastecimento de fibras e alimentos para as cidades e indústrias, acelerou o consumo e a dispersão desses nutrientes do solo, além de sua capacidade de renovação. Essas observações vieram após o estudo da obra do químico alemão Justus von Liebig, que expôs o caráter fundamental de três compostos minerais para o desenvolvimento de plantas: nitrogênio, fósforo e potássio, os quais constituem a base dos modernos fertilizantes químicos (a conhecida fórmula NPK).

A escala dessa perda de nutrientes levou as potências industriais do momento, principalmente a Inglaterra, a encontrar maneiras de compensá-la mediante a importação de fertilizantes de diferentes partes do mundo. Um dos mais cobiçados e valiosos foi o guano, resultado do acúmulo de fezes de aves marinhas e morcegos. Como explicaram diferentes autores, como Bellamy Foster e Brett Clark, ao desenvolver o conceito de “fratura metabólica”, durante a segunda metade do século XIX, milhões de toneladas desse recurso foram extraídas no Peru e embarcadas principalmente para a Inglaterra e os Estados Unidos, mas também para a Holanda, Bélgica, França, Suécia, etc. Grande parte dessa extração foi realizada utilizando trabalhadores chineses em condições de semiescravidão, muitos dos quais morreram devido às terríveis condições de trabalho. A extração do guano foi seguida dos nitratos. A disputa pelo controle dos depósitos de nitratos do Atacama e de guano de Antofagasta provocou uma guerra entre o Chile, por um lado (com o apoio da Inglaterra), e a aliança formada pela Bolívia e pelo Peru, por outro: a chamada “Guerra do Salitre ”, que se estendeu entre 1879 e 1884. A vitória chilena garantiu à Inglaterra um suprimento estável desses recursos, que, desde então, entraram em constante declínio: não apenas foram extraídos em um ritmo muito maior que não permitiu sua reposição, mas que, no caso dos guanos, este foi impossibilitado fisicamente: as aves que originaram essa substância com suas deposições foram exauridas ou espantadas durante o processo de extração.

Na década de 1840, John Lawes descobriu o processo de fabricação de superfosfatos mediante aplicação de ácido sulfúrico a rochas fosfatadas: foi o primeiro fertilizante artificial, que logo começou a ser fabricado industrialmente. Para seu desenvolvimento na escala vertiginosa em que requeria a agricultura europeia, não eram suficientes as reservas europeias dessas rochas, e logo começaram a ser exploradas as minas de fosfato na Flórida, e décadas mais tarde no Marrocos e no Saara. De fato, o controle desse recurso foi uma das principais motivações do colonialismo francês e espanhol no norte da África. Posteriormente, a criação de indústrias nacionais de fertilizantes na URSS e na China levou à exploração de outros depósitos desses minerais, localizados nas áreas do Ártico, Cazaquistão e Jordânia. Quanto ao potássio, até a generalização do uso de potássio mineral, a principal fonte artificial havia sido a cinza vegetal, utilizada em vários lugares ao longo da história. Autores clássicos gregos e romanos, como Virgilio, Estrabón e Columela, já se referiam a esse uso pelos agricultores de sua época. Durante o século XVIII, havia um mercado florescente de cinzas de bétula provenientes do norte e leste da Europa, bem como de algas e plantas costeiras ricas em sais na região do Mediterrâneo. A crescente demanda levou a elevadas taxas de desmatamento, até que em 1861 abriu suas portas a primeira fábrica de potássio mineral, a partir da exploração dos recém-descobertos depósitos de potássio de Stassfurt. Posteriormente foram explorados outros depósitos importantes, como os da Alsácia, então sob controle alemão, e os de Suria, na Catalunha. Atualmente, a maioria das reservas mundiais está concentrada no Canadá, Bielorrússia, Rússia, China e Israel.

No início do século XX, o químico alemão Fritz Haber descobriu como extrair nitrogênio do ar, sintetizando a amônia. Até então, a única maneira como esse elemento passava para o solo era por meio de descargas elétricas de raios ou pela fixação que fazem diversos microrganismos. O vínculo de alguns deles com plantas leguminosas (como soja, ervilha e o trevo) torna seu cultivo útil para o aporte desse mineral. Karl Bosch aperfeiçoou o método de Haber para obter amônia sintética, que se espalhou pelo mundo após a Primeira Guerra Mundial e ficou conhecido como “processo Haber-Bosch”. Esse procedimento permitiu dispor de uma fonte abundante de fertilizante artificial, mas significou ao mesmo tempo que a produção de alimentos dependia absolutamente de combustíveis fósseis, uma vez que a matéria-prima utilizada para proporcionar o hidrogênio necessário na reação é fundamentalmente o gás natural, e em menor grau, o petróleo. Essa dependência foi exacerbada dramaticamente após a Segunda Guerra Mundial e, principalmente, após a chamada “Revolução Verde”, o pacote tecnológico promovido pelos Estados Unidos, a partir de 1960, que incluía a utilização de sementes híbridas, extensão da mecanização, uso massivo de pesticidas (muitos deles derivados diretamente do petróleo) e irrigação. Tudo isso acompanhado pelo estabelecimento de fluxos alimentares cada vez mais globais, absolutamente dependentes de combustíveis fósseis para transporte, embalagem e refrigeração.

http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/596115-a-agricultura-mundial-na-corda-bamba-dos-fertilizantes-quimicos

[2] Luiz Carlos Baldicero Molion é um meteorologista brasileiro. Professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas. É um dos principais representantes do negacionismo climático no Brasil, alegando que o homem e suas emissões de gases estufa na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global.

[3] Na sexta-feira (24), Elon Musk, diretor da empresa Tesla, dos EUA, escreveu em sua conta no Twitter: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”. A ameaça foi uma resposta a uma postagem enviada ao bilionário sobre seu interesse em impedir que o ex-presidente boliviano Evo Morales continuasse no poder.

O tweet que provocou Musk dizia: “Você sabe o que não interessa às pessoas? O governo dos EUA organizando um golpe contra Evo Morales na Bolívia para que você possa obter lítio lá”.

Em 12 de março de 2020, o Brasil de Fato publicou a reportagem "Elon Musk, a fábrica da Tesla no Brasil e a conquista do lítio sul-americano", de Vijay Prashad (historiador, jornalista e editor indiano) e de Alejandro Bejarano (músico, cineasta e gerente de redes sociais boliviano). O texto abordava os interesses de Musk em relação lítio das baterias que alimentam os veículos da Tesla tendo como pano de fundo a disputa que motivou o golpe de Estado contra Evo Morales, na Bolívia.

https://www.brasildefato.com.br/2020/07/25/vamos-dar-golpe-em-quem-quisermos-elon-musk-dono-da-tesla-sobre-a-bolivia

A GUERRA SUJA CONTRA O PETRÓLEO NO SÉCULO XXI...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

 

O mundo hoje vive um paradoxo devido à ditadura do aquecimento global, doutrina essa que não permite [1]contestação a não ser aquela de que se nada for feito, o cenário do filme - O dia depois de amanhã – vai se tornar real e o mundo acaba no aquecimento global, inundando todas as cidades costeiras do globo, e depois tudo congela devido à corrente submarina do oceano atlântico, e o planeta vai viver uma era do gelo. Filme catástrofe é sempre sucesso de bilheteria, ainda mais com um tema que assola a mente de todos há décadas, e hoje mais ainda com os formadores de opinião com cultura rasa, para ser menos crítico a tal profundidade...

E nessa luta não háuma campanha mundial para plantar arvores e gerar bilhões de empregos – principalmente no Brasil- e sim fazer turbinas eólicas gigantescas para capturar o vento, e quando elas quebram, deve ser enterrado as escondidas nos desertos porque vira um imenso lixo não reciclável, já que a famosa energia limpa tem muita sujeira oculta.

 A morte de milhões de pássaros em locais onde elas são instaladas todos os anos é só uma delas, embora outras tecnologias como antenas de rádio e celular causem mortalidades, a tendência das eólicas é se tornarem verdadeiras florestas de torres pelo globo, e com elas os pássaros seguirão morrendo, e nessa conta entram os insetos que eles consomem, depositando nas florestas e savanas, suas fezes, que por sua vez produzem nitratos; um fertilizante natural, desequilibrando o meio ambiente, e os mosquitos são alimento de milhões de aves, e com elas mortas os mosquitos se reproduzem em massa, e agradecem a extinção de seus algozes.

 Para fazer um mundo de baterias de Lítio para os carros elétricos da Tesla, e demais montadoras famosas também temos um custo humano e poluente oculto, pois a matéria prima será extorquida das poucas nações do globo que possuem tal riqueza, tais como a Bolívia, Peru, Chile, Austrália, Argentina, China, Brasil e Portugal com maiores reservas de Lítio do mundo; mas dificilmente essas nações serão beneficiados porque os países ricos são por natureza piratas das riquezas alheias com suas conspirações democráticas, e ideologias ‘liberais do livre mercado’, o novo deus moderno...

Além disso, essas baterias precisam de outro metal raríssimo, o Cobalto, para ser acrescido ao Lítio e fazer a bateria perfeita; e a maior parte do cobalto extraído no mundo vem da República Democrática do Congo, e como sabemos o povo lá não tem vida de europeu ou americano, e sim de africano pobre, numa nação rica também de cobre e diamantes, mas estes recursos não beneficiam seu povo, e sim países ricos...

Mas nessa conta da energia limpa entra também a logística das baterias, pois o Cobalto e o Lítio rodam várias partes do mundo de navio até a Ásia para seu beneficiamento, depois retornam aos países ricos para veículos, celulares, motos elétricas, ou seja, qualquer tecnologia de bateria precisa desta logística gigantesca...

Mas o resumo dela se encontra nesse gargalo, extração de material, transformação, e no final o descarte desse valioso lixo eletrônico, ou seja, a pegada de carbono da energia limpa é um monstro oculto debaixo do tapete ‘ambientalista’, no entanto, como é para um ‘bem’ maior, toda nudez da verdade será escondida, já que por décadas quase não havia reciclagem de [2]lixo eletrônico...

As nações ricas resolveram esse problema exportando o mesmo para países pobres em container por um preço módico, e chegando lá, isso era problema deles, e não de quem enviou. Claro que isso não fica bem na foto do verdismo, e hoje empresas americanas corre atrás do prejuízo ambiental, e a promessa é reciclar tudo que for possível, coisa que a China já faz e domina a tecnologia...

Mas retornemos ao gargalo da logística de pegar em um lugar do mundo e levar para outro. Para fazer o planeta livre de combustíveis fósseis, todos os veículos do mundo, movidos a diesel e gasolina, ou querosene de aviação precisarão de baterias de Lítio. E mesmo saqueando o mundo inteiro, não há esse componente a disposição para todos os países do globo, nem mesmo reciclando tudo o que for possível porque no final serão apenas 10% do que será descartado...

Desta forma, o mundo rico irá se livrar da energia suja do petróleo, e os países pobres do globo continuarão a ser explorados, e ainda levar a culpa de serem poluidores por continuar com combustíveis fósseis como matriz energética. Mas nessa conta há sempre o revés do petróleo porque o hemisfério norte sofre com uma doença que afeta pouco o hemisfério Sul, o frio intenso...

 É nessa hora que o petróleo e o gás ensinam a essas nações que energia não pode cair do céu nos invernos rigorosos, e que turbinas eólicas também congelam, ou ficam sem condições de gerar energia, que placas solares não funcionam no frio sem sol, e sem baterias reservas para estes períodos, ou deixam fábricas e casas congelarem, ou usam energia atômica, petróleo e gás natural para não virarem estátuas de gelo. Todo ambientalista louco adora uma utopia, assim como o vegetariano não come carne de jeito algum, mas adora um banco de couro para seu carro, ou sapatos, botas e tênis deste material, ou de petróleo...

 Mas ainda há outra externalidade nessa conta, o preço das coisas com a desindustrialização baseada em petróleo para a energia verde. Fábricas modernas são movidas a gás, petróleo e eletricidade, mas elas precisam de fontes confiáveis e baratas, coisa que a energia verde não é nem em sonho.

Nesta questão a energia atômica move boa parte da eletricidade nos países ricos, além do gás e do petróleo. Abdicar deste recurso estratégico é enfrentar em curto prazo preços altos que inflacionaram a economia dos países ricos, principalmente na agricultura, pois adubos químicos são derivados de petróleo e gás. Ao caírem nesse conto de fadas do verdismo, eles abrem mais espaço para a China dominar totalmente esse campo econômico porque o povo chines já pagam esse passivo ambiental, e sabem historicamente conviver com crises, já o mundo ocidental é como criança rica que cai no chão e culpa a todos por sua dor.

Foi com essa realidade que o ex-presidente americano, Donald Trump retirou sua nação dos acordos ambientais com nações do velho mundo, e criou a frase que nem é dele – America First, política externa nos Estados Unidos que enfatiza o nacionalismo americano, o nacionalismo econômico e o unilateralismo -  e sim do grupo [3]conspiratório Bilderbeg, que buscava seus objetivos primários a despeito dos danos causados ao mundo. Todos os políticos mais famosos do mundo são originários deste grupo; pois conspiração não é mais teoria, e sim realidade, vide aquecimento global.

E nessa conta do ‘aquecimento do planeta’ só entram nas críticas os países pobres que se industrializaram após os países ricos. Mas as nações imperialistas e democráticas fizeram todas as guerras mundiais, explodiram milhares de bombas atômicas em testes nos locais mais sagrados do planeta, poluindo rios, desertos, mares e atmosfera...

 O braço menor delas, as grandes corporações, promovem desastres ambientais há décadas, mas hoje patrocinam eventos como a COP26 e muitos eventos verdistas, afinal a hipocrisia também é verde, e verde é pop. A poluição causada pelas guerras e pela indústria bélica também não entra conta nessa história do verdismo, e ela também é movida a petróleo.

Finalizando, na utopia deste autor, o mundo deveria ser um lugar verde e pleno, com a raça humana evoluído para reflorestar o planeta, vacinar a todos do covid 19 e demais doenças possíveis, viver em paz, e fazer uma coalizão de nações para conquistar o sistema solar, e transcender a humanidade; mas isso é uma utopia tão grande e imbecil quanto a mentira da energia limpa. O ser humano é por si só desigual e egoísta, e os ricos do mundo são a evolução dessa natureza perversa...   


[1]“Não acredite no que você ouviu; não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações; não acredite em algo porque é dito por muitos; não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos; não acredite em conjecturas; não acredite em algo como verdade por força do hábito; não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos. Somente após a observação e análise, quando for de acordo com a razão e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então aceite e viva para isso.” (Gautama Buddha – 1600 A.C.)

[2]

Países da África e da Ásia recebem toneladas de e-lixo enviadas pelas nações desenvolvidas, e não sabem o que fazer com ele. O depósito irregular de lixo é um problema que afeta o mundo todo. Quem sofre mais, no entanto, são os países em desenvolvimento. Alvos dos restos das grandes nações desenvolvidas precisam lidar com um problema que não é seu e que, além de tudo, é ilegal. Mais recentemente esses países têm lidado com um acúmulo específico de lixo: o lixo eletrônico, também chamado de e-lixo. Baterias, celulares, e computadores quebrados e inúmeros produtos tóxicos estão invadindo territórios por vias ilegais, causando problemas ambientais e diplomáticos.

Panorama mundial: Esse problema ambiental cresceu muito nas últimas décadas. Pegamos como exemplo o continente africano. Há muitos países da África que possuem tecnologia de captação dos raios solares para gerar energia para casas mais pobres. O problema é que eventualmente as placas solares caem em desuso. Ao estragarem, somam-se aos milhares de computadores e de aparelhos celulares. Ficam em depósitos, irregularmente descartados nas ruas, causando um impacto ambiental absurdo. No Japão, por outro lado, a situação é oposta a do continente africano. Um dos maiores produtores de tecnologia avançada do mundo são responsáveis também pela maior taxa de reciclagem desse tipo de produto: cerca de 90%. Na Europa há uma divisão na balança do cuidado com o lixo eletrônico. Quanto mais ao Norte, da Alemanha para os países nórdicos, maior é a taxa de reciclagem desse tipo de lixo. Ao sul, em países mais pobres do continente europeu, o cenário é parecido com o de países emergentes.

Estados Unidos e China: produtor e receptor: Os Estados Unidos têm uma boa política de descarte de lixo eletrônico. O problema é não haver locais preparados para fazer a reciclagem desse lixo. A solução encontrada foi enviar todas as milhares de toneladas desse lixo para a China. Os custos são altíssimos, e a relação entre estadunidenses e chineses está a cada mês mais abalada. Vincent Yu, chinês que trabalha na empresa Fortune Sky USA, uma das denunciadas por enviar toneladas de e-lixo para a China, se defendeu ao jornal estadunidense Boston Globe afirmando que tudo foi um engano. “Achávamos que estávamos exportando computadores de segunda mão, e não monitores e televisores velhos”, disse. A mesma empresa já foi flagrada exportando computadores e outros componentes velhos para Malásia, Vietnã e outros países asiáticos.

”Há um grande mercado para computadores que as pessoas não usam mais. Não acho que isso vai causar poluição. Se as peças ainda podem ser usadas, é uma iniciativa boa para todos”, continuou Yu. Os chineses estão bastante cansados de receber o lixo norte-americano. Como consequência, estão recusando os eletrônicos dos Estados Unidos ou aumentando os preços para fazer o serviço. Isso causa está causando uma crise grave em todo o planeta, que a médio e a longo prazo terá efeitos muito negativos no meio ambiente.

[3] Obviamente, a periculosidade das sociedades secretas baseia-se no fato de que o sigilo lhes confere uma vantagem muito grande em comparação com as sociedades abertas e democráticas. Eliminando qualquer prova, o sigilo dá aos seus membros a possibilidade de atuar sem que os outros saibam. Além disso, se existem as sociedades secretas é porque existem objetivos secretos. Se esses objetivos secretos fossem compatíveis com o ideário das democracias, não teriam por que serem secretos. As sociedades secretas possuem não só objetivos secretos, como também meios de ação ilegais e muitas vezes criminosos. As sociedades secretas possuem códigos muito similares aos da máfia. Mais ainda, a própria máfia não é nada além de uma sociedade secreta. Se cada vez que escutássemos a expressão “sociedade secreta”, fosse da índole que fosse, associássemos de forma direta com a expressão “grupo-máfia”, é possível que a nossa indignação fosse tal, que impedisse ao menos uma boa parte da atividade desses grupos. Talvez o mundo tivesse evitado boa parte das crises geradas e prolongadas muitas vezes um tanto artificialmente com a finalidade de manter e aumentar o poder por parte dessas sociedades.

(GRAZIANO, 2005, p.188) GRAZIANO, Walter. Hitler Ganhou a Guerra. São Paulo: Ed. Palíndromo, 2005.

A CHINA, O LÍTIO, E A GUERRA MUNDIAL PELA ENERGIA ‘LIMPA’...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

 

O final do século dezenove, bem como todo século vinte foi marcado por guerras pelo petróleo, e ainda hoje as potências mundiais se deflagram pelo ouro negro, enquanto a transição para energia ‘limpa’ caminha a passos de tartaruga. Nessa nova zona de confrontação tecnológica, a Europa, EUA e a China saem na frente para extorquir esse mineral precioso das nações que possuem essa riqueza, mas ao custo de muito sangue e suor de populações pobres da América Latina; pois o Lítio não está ali jogado numa montanha, e sim amalgamado com outras substâncias, e para serem extraídas precisam de muita [1]água, coisa que não está sobrando nos desertos do Chile, Bolívia, e Peru, e sim faltando muito, pois como dito, a energia ‘limpa’ tem um alto custo social e biológico...

Com o advento da energia ‘limpa’, e dos carros elétricos, os olhos do mundo se voltaram novamente para a América do Sul, eterna zona de exploração de minérios e riquezas naturais; mas nessa equação outra fonte de Lítio surgiu no Afeganistão – de acordo com as pesquisas dos soviéticos, nos anos 1960 e 70, quando eles descobriram as reservas destes minerais, depois confirmadas pelos americanos durante a ocupação do país, eles têm a maior reserva do planeta – bem como vastas reservas de cobre, ouro e terras raras...

A parte mais interessante desta história é que a América do Sul, com seus depósitos de terras raras, ferro, ouro, cobre, Lítio e demais minérios, está bem longe da China, mas o Afeganistão faz fronteiras com os chineses, através do corredor de Wakhan, no leste da China. Ou seja, o Afeganistão tem as maiores reservas mundiais de coisas que o mundo inteiro está disputando a tapas e em conspirações, e nesse exato momento a China é que vai ter acesso estratégico a tudo que sua tecnologia precisa, e sem ter que gastar bilhões de dólares em logística do outro lado do mundo, ou enfrentar embargos e conspirações marítimas dos EUA...

Nunca uma nação tão faminta de metais raros, foi tão sortuda em ter tudo que precisa ao lado de sua porta dos fundos porque o Afeganistão está na maior crise humanitária da história, não há comida, energia, tecnologia; dinheiro, e desespero da fome no inverno se aproximam, mas a China virá em socorro dos novos governantes, e os acordos bilionários para reconstruir a nação e explorar tais [2]riquezas serão tão certos quanto o nascer do sol, para desespero do tio Sam ao perder essa galinha dos ovos de ouro...  

Apesar de ocupar o país por duas décadas, os americanos não puderam explorar essa riqueza em face de luta com o talibã, e o clima de insegurança que havia no período. Mas exploraram os campos de ópio, utilizado para a fabricação de heroína, ou na indústria de medicamentos, como sempre. Em se falando de qualquer tipo de drogas, principalmente ópio, os americanos são campeões de consumo. No entanto, a indústria médica da China, e da Índia é que se beneficiará deste produto agora que o talibã assumiu a nação...

Retomando ao Lítio, a China é o maior mercado global deste metal, e domina a cadeia de suprimentos para a fabricação de baterias de íon-lítio. Embora a Tesla seja uma compradora compulsiva de tudo que a China produz, eles têm seus próprios objetivos para a produção da bateria mais perto de seus centros produtores, mas nesta história há os interesses chineses neste mercado porque se a China produzia celulares que ninguém queria, e hoje possui empresas gigantescas como a Huawei, Xiaomi, com celulares de ultima tecnologia, e muitas outras empresas famosas e inovadoras, rivalizando com empresas de celular europeias e americanas. E ainda assim, a China é que produz a maioria dos componentes dos celulares das empresas destes países...

No mercado de carros elétricos está ocorrendo à mesma coisa porque o projeto governamental é tornar todos os veículos chineses elétricos, e não se faz isso adquirindo de empresas estrangeiras, e sim de conteúdo nacional, isso posto, hoje na China os carros elétricos produzidos pelas suas fábricas em nível médio, fica em torno de 8 mil dólares, o que não compra um carro zero popular no brasil movido a gasolina.

Mas a China não vive só de celulares e carros elétricos, hoje ela é não só a fábrica do mundo, como está envolvida numa corrida militar e [3]tecnológica para recuperar seus territórios perdidos ao longo dos séculos – falta [4]Taiwan maior produtora de chips do mundo – mas desta vez não será parada por porta aviões dos EUA, porque desenvolveram armas hipersônicas, e isso muda tudo no mundo do ataque e defesa.

Os EUA ameaçavam o mundo com seu poderio militar porque estavam seguros em seu país, agora isso não existe mais porque uma arma hipersônica da Rússia ou da China, pode chegar ao território do tio Sam em minutos, e elas são imparáveis. Desta forma, a outrora frota marítima dos americanos de nada serve para ameaçar a China porque um míssil hipersônico não precisa nem atingir o solo americano para fazer estrago, basta explodir um artefato atômico na atmosfera, criando um pulso eletromagnético sobre a nação e tudo elétrico daquele país frita instantaneamente. Sabendo disso, os generais de pijama dos EUA estão de cabelos em pé diante deste fato, e querem bilhões de dólares para blindar essa fraqueza americana, mas isso demandará décadas, e o futuro é agora...

Mas a importância do Afeganistão para os chineses ultrapassa o valor de mercado trilionário daquelas reservas porque eles estão em uma corrida espacial para chegar aos recursos do sistema solar, isso inclui a lua, marte e o cinturão de asteroides próximo ao planeta vermelho. Mas para fazer todas essas maravilhas eles precisam retirar do solo afegão todos os metais ali disponíveis, e agora isso não é só uma certeza, mas uma simples questão de transferência bancária ao talibã, e montar a infraestrutura de exploração mineral.

Uma vez feito isso, a nação dos talibãs será rica, próspera, e seu povo não passará mais fome, ou serão invadidos novamente por potencias ocidentais, afinal, com um amigo interessado nas suas riquezas de solo, quem gostaria de ter a China como inimigo?



[1] A maior parte do lítio do mundo é extraída de uma salmoura rica em minerais, cerca de dez metros abaixo dos lagos salgados das salinas de alta altitude. O processo começa por perfurar através da crosta e depois bombear a salmoura até à superfície para piscinas de evaporação, onde ela é deixada durante meses. Isso cria uma lama salgada composta por uma mistura de manganês, potássio, bórax e sais de lítio, que são depois deslocados para outra piscina de evaporação ao ar livre. Este processo de extração de lítio pode durar de 12 até 18 meses.  Após esse período, a mistura é suficientemente destilada para extrair o carbonato de lítio, a principal matéria-prima utilizada nas baterias de íons de lítio. Este método de extração é comumente utilizado no chamado "Triângulo do Lítio" que se estende por Bolívia, Chile e Argentina. Este método é favorável devido ao seu baixo custo e eficácia na extração de carbonato de lítio. No entanto, o processo é extremamente intensivo em água, o que causa conflitos com as populações locais porque não há agua disponível para as pessoas e a extração de lítio...

[2] A China "respeita o direito do povo afegão a decidir seu próprio destino e futuro e deseja seguir mantendo relações amistosas e de cooperação com o Afeganistão", afirmou à imprensa a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying.

"Os talibãs indicaram várias vezes a esperança de desenvolver boas relações com a China", completou a porta-voz, antes de afirmar que a embaixada chinesa em Cabul "continua funcionando normalmente".

[3] A Semiconductor Manufacturing International Corp. (SMIC), maior fabricante de chips da China, pretende investir US$ 8,87 bilhões na construção de uma nova fábrica nos arredores de Xangai. O investimento ocorre em um período em que o país se esforça para construir uma indústria forte e globalmente competitiva de microprocessadores..

 

[4] O governo dos Estados Unidos advertiu nesta terça-feira a China que adotará todas as ações possíveis, tanto dissuasivas como diplomáticas, para garantir que a China não anexe Taiwan à força. Em entrevista coletiva, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, respondeu a uma pergunta sobre se os EUA estão preparados para lidar com uma situação em que a China usa a força para a unificação com Taiwan e a Rússia invade a Ucrânia ao mesmo tempo. "Os EUA tomarão todas as medidas possíveis, tanto dissuasivas como diplomáticas, para assegurar que o cenário de Taiwan que foi descrito nunca ocorra...

O PRESIDENTE LULA VAI PRENDERÁ JAIR BOLSONARO EM 2023?

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O PRESIDENTE LULA VAI PRENDERÁ JAIR BOLSONARO EM 2023?

POR DAVID DA COSTA COELHO

 

Há luz das pesquisas, dos acordos e negociatas pelo poder, com um histórico de ser bonzinho com a direita e a extrema direita, tendo sido preso por Sérgio Moro, e pelos vendidos da lava-jato, para não disputar as eleições de 2018, e ter visto sua presidenta reeleita – Dilma Rousseff – sofrer golpe de estado. Sim, isso mesmo, um golpe globalizado, pois foi patrocinado por entreguistas brasileiros e nações estrangeiras, de olho em nosso vasto oceano de petróleo, gás e comandites diversas – que saem do Brasil sem pagar um centavo de imposto, e ainda contam com isenções fiscais diversas - é provável que o sapo barbudo seja reeleito para um 3º mandato; e deixe – espero - de ser o Lulinha paz e amor anterior, e caia de pau em quem cometeu tais atrocidades...

Neste contexto, o Tiradentes da vez será Jair Bolsonaro e seus filhos porque os crimes que eles cometem saltam aos olhos em provas irrefutáveis de corrupção e aparelhamento do estado. Para tanto, é necessário um ministro da justiça ao estilo Eugenio Aragão, ou o senador Fabiano Contarato, que é professor de direito, e foi delegado da polícia civil, e agora recém-filiado ao Partido dos Trabalhadores, e cá entre nós, tem com estas pessoas, candidatos a presidiários, contas a ajustar...

 Se um deles for ministro e o outro for procurador da república em final de setembro de 2023, a prisão de Bolsonaro será tão certa quanto o nascer do sol porque sobram elementos probatórios contra ele, e também crimes contra a humanidade, e isso não prescreve...

Para o PGR, Lula deve copiar Bolsonaro, pois pela Constituição, cabe ao presidente da República indicar o PGR, e acabar com essa ideia idiota que ele teve no 1º mandato de botar algum apaniguado da lista tríplice do Ministério Público, que tanto mal causou ao País, e principalmente aos pobres porque eles só abrem processo para prender pretos, pobres, petistas e afins, e isso não é teoria da conspiração, pois basta acompanhar a vida pregressa de todos os procuradores da era Lula e Dilma...  

Para prender o Bolsonaro e sua trupe, com provas cabais e irrefutáveis, basta uma devassa nos seus quatro anos de mandato, de tudo que ele colocou em sigilo por 100 anos, revogando tais medidas e jogando nas mãos do ministro da justiça e do PGR, com a mídia governista, e formadores de opinião ao estilo Tiago dos Reis e  Felipe Neto, pois tem uma inserção maior com as classes menos abastadas, caíndo de pau todos os dias, para que não fique ninguém impune. Uma vez feito isso, o petrólão, o mensalão, e os crimes da era FHC serão fichinha aos roubos e entreguismo de Bolsonaro.

A segunda coisa é não dar a mínima para opinião publicada de empresas de jornalismo golpistas e apátridas, a jovem pano é seus pitbuls de [1]plantão é apenas uma delas porque estão ali para destilar seu veneno e sua ideologia neoliberal que destruiu a nação. Um governo só deve fazer pelo seu povo, lutar para dar vida e dignidade a seus cidadãos, e não se entregar à mídia eterna e golpista, pois ela tem um lado, e não é dos pobres...

Jair Bolsonaro sabe que pode ser preso se não for reeleito, por isso planeja fugir do Brasil para escapar de ver o sol nascer quadrado, e é claro que poucos países do mundo não possuem tratado de extradição com o Brasil e um deles será esse o destino da fuga, ou o suicídio; mas os crimes contra a humanidade estão previstos na carta da ONU e países signatários, e uma vez condenado, não há como não ser preso aonde quer que vá...

  Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.  Joseph Pulitzer

GUERRA NA UCRÂNIA, UM NEGÓCIO DA CHINA, PARA A CHINA...

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POR DAVID DA COSTA COELHO


Durante milênios a China foi o maior império da terra, pois sua tecnologia e invenções lhes possibilitaram domar a natureza e prover alimento a toda sua população, já a sua tecnologia bélica impediu por muito tempo povos invasores de lhes conquistar. No entanto, o advento da pólvora – invenção chinesa – caindo nas mãos dos mongóis e dos europeus foi o começo de sua derrocada e humilhação até a chegada do século XX, quando começou seu processo de reunificação e retomada de seu poder. E quando os chineses explodiram a primeira bomba atômica em seu território a coisa mudou totalmente de figura, e eles foram elevados a categoria de potência nuclear, tornando-se membros permanentes do conselho de segurança da ONU, ou seja, as nações que realmente mandam no planeta e não podem ser atacadas...

 E isso não é uma questão retórica, e sim um fato, pois nenhum país que possua armas atômicas será atacada por ninguém desse clube atômico porque eles não querem retornar a idade da pedra numa 3ª guerra mundial, restando apenas questões geopolíticas, onde povos fracos e sem armas nucleares podem sofrer guerras feitas pelo clube atômico.

Mas eles podem sim fazer confrontações e impor sanções políticas e econômicas uns aos outros, a exemplo do que vem ocorrendo desde que a URSS explodiu sua primeira bomba atômica em 1949, e a mais poderosa arma de hidrogênio do planeta em 1961, mostrando aos americanos e aliados que se quisessem atacar o velho urso do norte, toda a humanidade poderia ser extinta pelo inverno nuclear e radiação por milênios...

Mesmo sabendo disso, os EUA tem ainda hoje o maior orçamento militar da terra, oficialmente uns 700 bilhões de dólares, mas de forma oculta, espalhados por diversas fábricas naquela nação, e por agências secretas para dar golpes de estados em outros países, através das armas, ou da compra e suborno das elites dominantes e militares apátridas; somando esse orçamento secreto, se chega a soma de 1 trilhão de dólares...

No entanto, mesmo com essa montanha de dinheiro, eles nunca estiveram tão vulneráveis ao poderio da Rússia como estão agora porque os russos possuem uma arma imparável, misseis[1]hipersônicos, carregando bombas de hidrogênio, capazes de arrasar um país inteiro devido às diversas ogivas que carregam, e que não podem ser abatidos por misseis do inimigo...

Os EUA vêm patinando nesta tecnologia há décadas, mas até agora todos os seus esforços não passam de ficção científica, na utilização desta nova arma, em substituição aos antigos [2]ICBMS, os mísseis balísticos da guerra fria, mas por terem trajetória fixa, podiam ser abatidos facilmente por sistemas de defesa terrestre ou marítimo, no entanto, com os hipersônicos isso não ocorre porque além de voar a 10 ou 12 mil quilômetros por hora, ele ainda consegue se desviar de baterias de misseis inimigos, ou seja, arma que após lançada, nada pode deter sua trajetória de destruição, convencional ou nuclear...

Enquanto isso, a China o eterno império, se reergueu das cinzas, e hoje não só domina toda tecnologia atômica, como também possui armas hipersônicas, e que podem transformar os EUA em cinzas tão rápido quanto seus misseis hipersônicos permitam; coisa que deixa os americanos em cima do muro quando fazem retórica em relação a Taiwan ser tomado pela China.

 Em se tratando de fazer burradas, como entregar as [3]riquezas do Afeganistão à China, ninguém supera os americanos, coisa que eles vêm tentando desesperadamente impedir o dragão chinês de ser aquilo que ele sempre foi; a maior potência da terra...

Mas eis que surge a crise na Ucrânia para ajudar ainda mais o dragão chinês recuperar seu posto, pois os russos quando são ameaçados fazem o que todo urso faz, ele ataca e morde um pedaço do inimigo, coisa que a Russia esta fazendo agora ao atacar o país fantoche da OTAN...

 Em resposta a isso, os EUA e seus aliados farão os latidos geopolíticos contumazes, imporão sanções aos russos, armarão os ucranianos para guerra de guerrilhas, e os europeus lambe-botas seguirão o tio Sam nessa retórica de democracia e respeito aos direitos de uma nação não ser invadida e pilhada por nações atômicas; e como sabemos, desse clube, a única nação atômica  que ainda não fez isso foi a China.

E neste contexto, a Europa vai se encher de refugiados ucranianos, e importar dos EUA mais armas, e gás poluidor de [4]xisto, e terá que substituir o gás da Rússia por gás de vários fornecedores caros do Oriente Médio e da África, e isso é realmente muito caro, já o preço disso vai recair não só na cadeia de produção europeia, como também nos produtos que eles fabricam. Os russos vão devolver cada sanção econômica na mesma moeda, pois além de gás e petróleo, eles vendem quase todo trigo e outras sementes que a Europa consome desesperadamente, e isso agora ficara muito mais caro; e se um produto fica muito caro, há um concorrente mundial que pode vender muito mais rápido, melhor e mais barato, a China...

E para isso eles só precisam de muito mais energia do que a que compram do mundo inteiro, e do seu lado está uma nação atômica amiga que pode jorrar petróleo e oceanos de gás natural; a Rússia. Em resumo, as sanções europeias e americanas contra a Rússia são como combustível jorrando na faminta indústria chinesa, acelerando em décadas a derrocada do império americano, e europeu que sugam as riquezas mundiais desde o século XVIII. Em breve, empresas chinesas construirão gasodutos gigantescos levando mais gás e petróleo russo para os chineses entupirem a Europa e o mundo de produtos bons e baratos...

Já a Europa seguirá a sina de todo império que se deixa dominar não pela lógica dos negócios – ganhar dinheiro e manter sua hegemonia político e econômica– e sim pela ideologia de atacar moinhos de vento com palavras que caem em ouvidos surdos; e ser apenas reflexo velho de uma juventude perdida. Já os EUA continuarão por mais um tempo nesse conto de fadas de que são os seres mais poderosos da terra, esquecendo que em seu território existe de cada 10 produtos americanos, 9 com a frase, feito na China...

E com relação à Rússia, terra do xadrez, e de Vladmir Putin, o mais preparado espião soviético que preside o país há 10 anos, nada o impedirá de retomar o poder que a Rússia possui desde sua formação séculos atrás porque eles têm todos os minerais que a China e o mundo precisam, e as maiores reservas de gás e petróleo da terra, havendo muito mais a ser descoberto no oceano ártico, e os preços não param de subir, pois a guerra é sempre um bom negócio...

Em se tratando de loucura, não há país neste planeta que ouse atacar uma nação que em 1961 explodiu a mais poderosa bomba de hidrogênio da terra, vista e ouvida no mundo inteiro, e levada por um avião precário. Hoje ela iria com a tecnologia hipersônica da era espacial, e nesse conflito que nunca ocorrerá, mas se ainda assim vier a ocorrer, talvez nem as baratas sobrevivam porque não serão simples bombas atômicas, e sim ao estilo 100 milhões de megatons por cidade; cada uma delas 7 mil vezes mais poderosas do que as que destruíram Hiroshima, e caso ocorra; em resumo adeus planeta terra...

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A inconfortável verdade acerca do sancionamento da Rússia

Por Irina Slav [*]

A decisão da Rússia de reconhecer a independência de duas regiões na Ucrânia e enviar tropas através da fronteira desencadeou uma série de sanções por parte do Ocidente. Estas sanções incluem a suspensão da certificação do Nord Stream 2 e o congelamento dos ativos associados a alguns bancos e indivíduos ricos.

A razão pela qual esta primeira rodada de sanções é relativamente leve é dupla: o Ocidente quer manter alguma influência sobre a Rússia e tem opções muito limitadas. Esta semana, o chanceler alemão Olaf Sholz ordenou a suspensão do processo de certificação do Nord Stream 2, o gasoduto russo que teria impulsionado significativamente o fornecimento de gás russo à Alemanha.

A medida veio em resposta à decisão da Rússia de reconhecer as duas regiões separatistas ucranianas de Lugansk e Donetsk como repúblicas independentes e na sequência da decisão de enviar tropas russas para lá, que o Kremlin alegou ser para fins de manutenção da paz. Todos os governos da UE, o Reino Unido, e os Estados Unidos denunciaram a medida e ameaçaram com sanções. O Reino Unido e os EUA declararam mais tarde algumas, mas, curiosamente, nenhuma das sanções visou à indústria energética maciça da Rússia.

O Reino Unido, na sua campanha de sanções, congelou os ativos de cinco bancos russos e três indivíduos. O parlamento britânico também disse que iria visar com sanções os deputados russos que votaram a favor do reconhecimento de Lugansk e Donetsk e disse que iria proibir as empresas britânicas de fazer negócios nas duas regiões. A UE visou políticos com ações punitivas.

As sanções dos EUA, tal como anunciado pelo Presidente Joe Biden, incluem a colocação de dois grandes bancos russos e daquilo a que ele chamou elites russas e respectivas famílias na Lista de Nacionais Especialmente Designados dos EUA, o que efetivamente corta o acesso destes indivíduos ao sistema financeiro dos EUA.

O outro alvo era a dívida soberana russa. Como Biden disse aos repórteres na terça-feira, as sanções contra Moscou basicamente impedem-no de contrair empréstimos no estrangeiro – um movimento que enviou ondas de choque através da indústria do comércio da dívida.

Assim, para além da suspensão do Nord Stream 2 por Sholz, não foi disparado uma única sanção contra a indústria energética ou de produtos de base russa. É altamente provável que tais sanções estejam na ordem do dia para mais tarde. Mas dada a dor que tais sanções vão infligir aos países europeus e talvez até aos próprios Estados Unidos, elas podem tornar-se um último recurso.

Para começar, a suspensão do Nord Stream 2 será muito mais dolorosa para a Alemanha do que para a Rússia se o gasoduto permanecer suspenso a longo prazo. O objetivo do Nord Stream 2 era aumentar os fluxos de gás para a Alemanha à medida que o país encerrasse as suas centrais nucleares e a carvão. Assim, se não houver gasoduto, a Alemanha terá de substituir o gás barato do gasoduto por um GNL menos custoso.

Quanto à dor da Rússia, a Gazprom selou recentemente um acordo com a China para duplicar a capacidade do seu gasoduto Power of Siberia que fornece gás para o norte da China. Em curto prazo, o encalhe do projecto Nord Stream 2 no valor de 12 mil milhões de dólares seria desagradável, mas não será o fim da Gazprom.

Mas por que é que ninguém sancionou o petróleo, o gás ou os metais russos? Primeiro, há muitas empresas ocidentais grandes e importantes a trabalhar no petróleo, gás e metais russos. Segundo, a Rússia é um importante fornecedor global de mercadorias e as sanções perturbariam uma economia global já abalada.

Shell, BP, e Exxon são as maiores empresas petrolíferas com negócios na Rússia. A BP é a mais intimamente ligada a Moscou, com uma participação de 25% na maior empresa petrolífera estatal, a Rosneft. Os líderes do comércio de mercadorias, incluindo Vitol, Glencore, e Trafigura estão também entre os parceiros comerciais de Moscou, o Financial Times descreveu uma visão geral das implicações que as sanções ocidentais poderiam ter sobre a economia russa e sobre os seus parceiros.

"- Sanções extensivas seriam realmente problemáticas para o sector energético, mesmo que não visassem diretamente às exportações", o FT citou o chefe de risco político da consultora GPW.

O mínimo que estas empresas ocidentais poderiam esperar no caso de sanções dirigidas aos seus setores seria "reduzir sua atividade enquanto se preparassem para o seu prejuízo", acrescentou Livia Paggi ao FT. A maior parte, a julgar pela forma como as sanções se desdobraram na Venezuela, deixaria o país – algo que a BP, por exemplo, detestaria fazer dada a sua participação bastante lucrativa na Rosneft.

A Reuters publicou esta semana um conjunto de fatos sobre o peso da Rússia no comércio internacional de mercadorias, segundo a qual, desde o ano passado, a Rússia forneceu cerca de 6% do alumínio do mundo, 4% do cobalto mundial e 3,5% do cobre mundial.

A Nornickel, o gigante dos metais, é a maior mineradora de níquel do mundo, fornecendo 7% da produção mundial, mas também a maior mineradora de paládio do planeta e um dos maiores mineradores de platina.

Isto não é tudo, porque a Rússia também produz 4% da produção mundial de aço e um décimo da produção mundial de ouro. Sanções contra a sua indústria mineira levariam, com toda a probabilidade, a preços ainda mais elevados das matérias-primas.

No entanto, para além dos metais – e do petróleo e gás, que são os alvos de sanções mais óbvios e mais problemáticos – a Rússia é também um grande produtor de fertilizantes, responsável por 13% do total global. É também, criticamente, o maior produtor mundial de trigo.

O que tudo isto significa é que para todas as ameaças de sanções que os EUA, o Reino Unido e a UE consideraram nos últimos meses, as suas mãos estão, numa medida muito significativa, atadas. A menos, claro, que Washington, Londres e Bruxelas estejam prontos e dispostos a acrescentar mais sofrimento de preço às indústrias que estão a dar prioridade nos seus planos económicos, tais como as energias renováveis e o fabrico de veículos eléctricos.

[*] Redactora do Oilprice.com

O original encontra-se em oilprice.com/Energy/Energy-General/The-Uncomfortable-Truth-About-Sanctioning-Russia.html

Este artigo encontra-se em resistir.info



[1] Míssil hipersônico são mísseis capazes de voar a mais de 6 mil km/h dentro da atmosfera (cinco vezes a velocidade do som) e fazer manobras para evitar os sistemas de defesa antiaérea existentes. Eles podem carregar ogivas nucleares.

 

[2] A pequena precisão dos mísseis russos acabou direcionando os projetos das ogivas para alta potência, sendo, sempre, consideravelmente mais potentes que as dos mísseis americanos. Assim, independente da distancia do impacto da ogiva ser muito distante do ponto previsto, a grande explosão se encarregaria de destruir o alvo assim mesmo.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2014/07/misseis-balisticos-intercontinentais-o.html

 

 

[3] Mas a importância do Afeganistão para os chineses ultrapassa o valor de mercado trilionário daquelas reservas porque eles estão em uma corrida espacial para chegar aos recursos do sistema solar, isso inclui a lua, marte e o cinturão de asteroides próximo ao planeta vermelho. Mas para fazer todas essas maravilhas eles precisam retirar do solo afegão todos os metais ali disponíveis, e agora isso não é só uma certeza, mas uma simples questão de transferência bancária ao talibã, e montar a infraestrutura de exploração mineral. Uma vez feito isso, a nação dos talibãs será rica, próspera, e seu povo não passará mais fome, ou serão invadidos novamente por potencias ocidentais, afinal, com um amigo interessado nas suas riquezas de solo, quem gostaria de ter a China como inimigo?.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2021/12/a-china-o-litio-e-guerra-mundial-pela.html

 

[4] O gás de xisto é usado para produzir gás natural que serve de combustível para indústrias e veículos. Os Estados Unidos são o país com maior experiência na exploração do gás, mas outros países, como a França, proibiram a exploração, por causa dos riscos de contaminação ambiental.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2013/12/gas-de-xisto-fracking-o-fim-do-parana-e.html

 


RÚSSIA, O PAÍS ATÔMICO MAIS PODEROSO DO MUNDO? SIM..

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POR DAVID DA COSTA COELHO

 

Quando se trata de bombas atômicas, há dois tipos, as convencionais de fissão nuclear, cuja potência se mede em quilotons, e as gigantescas de [1]hidrogênio – fusão nuclear – medidas em megaton. A tecnologia atual permite a qualquer nação atômica produzir os dois tipos, mas a escolha lógica será sempre as de hidrogênio porque torna qualquer nação que tenha esse poder, a despeito de seu tamanho pequeno, quanto Israel, ou a Coreia do Norte, inatacáveis por qualquer nação, seja ela atômica ou convencional.

Se por exemplo os EUA decidissem chegar com sua poderosa frota marítima para atacar a Coreia do Norte, bastaria explodir uma dessas bombas de hidrogênio no mar, ou nos céus próximo a esta frota, e não sobraria nem cinzas desta outrora poderosa armada de navios e porta aviões.

 Não bastando isso, poderiam lançar mísseis balísticos para a atmosfera próxima aos EUA, e o pulso eletromagnético fritaria tudo que é eletrônico, e ainda se abriria as portas de uma 3ª guerra mundial porque isso afetaria todo o globo e a geopolítica das nações atômicas. Assim sendo, ter armas atômicas muda o jogo de poder global, e o país se torna inatacável.

A Rússia, além de possuir a melhor e mais poderosa tecnologia de bombas de hidrogênio da terra, pois eles preferiram trabalhar mais no potencial destrutivo na época da guerra fria, do que na precisão, tendo em vista o raio de destruição da Tsar Bomb; que devastaria tudo numa escala gigantesca, fazendo os EUA entenderem de vez que a destruição mútua seria o resultado obvio da 3ª guerra mundial atômica; e se contentarem em massacrar países sem tais armamentos, e impedindo os mesmo de obter tal tecnologia para que eles continuassem sua sanha de invadir, saquear e impor a ‘democracia. ’

As bombas atômicas russas hoje contam com precisão de milímetros devido ao seu sistema de satélites e novas tecnologias de entrega da bomba ao país inimigo, pois seriam levadas por misseis imparáveis de tecnologia hipersônica, algo sem paralelo, em relação aos mísseis atômicos convencionais de trajetória fixa, o Míssil Balístico Intercontinental [2](ICBM).

Hoje a Rússia possui aviões MiG-31 patrulhando o Mar Cáspio armados com o novo míssil hipersônico Kinjal.Já o Avangard, um sistema de mísseis que poderia percorrer distâncias intercontinentais a uma velocidade hipersônica de 24.140 quilômetros por hora está inserido no novo sistema de entrega de armas nucleares do país.

Não bastando essa afronta as outrora poderosas potências ocidentais da OTAN, as armas hipersônicas apresentam trajetórias de voo imprevisíveis, deslocando-se a velocidades ou altitudes variáveis, por isso é muito difícil se defender delas. Os Estados Unidos nem qualquer outro ‘país’ têm sistemas de defesa eficazes contra um ataque desse tipo, já os russos não só dominaram a tecnologia, como devem ter contramedidas a essas armas...

E para terem certeza de que os americanos não estão lidando mais com a tecnologia soviética, os russos foram à primeira nação a criar um míssil de cruzeiro hipersônico lançado do mar, o Tsirkon, voando à velocidade de mais de 8.000 quilômetros por hora.

Todas essas armas hipersônicas podem ser adaptadas para levarem bombas de hidrogênio a países próximos na Europa, ou aos EUA em questão de minutos, e uma vez lançados nada poderia impedir a 3ª guerra mundial e o conceito de destruição mútua da guerra fria...

Mas em relação à Rússia isso não funciona tanto assim, pois ainda há possibilidade de não sofrerem tantos danos porque desenvolveram o melhor sistema de defesa antimíssil do globo. Desde os S – 300; S – 400; S – 500; e os russos já estudam uma geração ainda mais superior, tornando o território russo, e de aliados, inacessível a uma resposta atômica da OTAN.

Ao invadir a Ucrânia, para defender as províncias que se tornaram independentes e estavam sendo massacradas pelo governo ucraniano, com armas advindas da OTAN, e ainda com o receio desta nação se juntar a esse bloco, cujo objetivo é claramente cercar e intimidar a Rússia; mas Vladimir Putin deixou claro que agora basta, e que se os EUA, o pai e mantenedor da OTAN ousarem intervir, as cartas na mesa serão mais poderosas...

E como elas seriam? A retórica de que se atacar um país do bloco provocaria a 3ª guerra, nada mais é do que uma retórica porque o povo americano pensa exatamente como Donald Trump, ou seja, farinha pouca, meu pirão primeiro. Eles deixariam a Europa serem arrasados por armas atômicas russas, e chegariam a um acordo de cessar fogo com o inimigo para impedir a destruição total de seu próprio país, dividindo o que restar em zonas de influência.

E nesta guerra hipotética ainda há o dragão chinês a colher os lucros e os ossos de quem sobrar, e hoje, como há milhares de anos a China seria novamente a nação mais rica e poderosa da terra, ainda que precise recomeçar reconstruindo a civilização, mas agora ao estilo chinês...

 


[1] Para medir a capacidade de uma bomba atômica de fissão - quebra do átomo - gerando uma reação em cadeia, e uma explosão atômica convencional, usa-se o termo quiloton, que equivale a mil toneladas de TNT. A que caiu em Hiroshima tinha 18 quilotons; já uma bomba de hidrogênio, que utiliza a fusão nuclear, dois átomos se fundindo para gerar outro diferente, e gerando milhares de vezes mais energia, se utiliza o termo um megaton; cada megaton equivale a 1 milhão de toneladas de dinamite. A Tsar Bomb, explodida pelos soviéticos em 1961 tinha 57 megatons, porque reduziram sua potência de 100 megatons para 57, temendo incendiar camadas mais altas da atmosfera...

 

[2] A RÚSSIA TEM O MELHOR MÍSSIL DO MUNDO, IMPOSSÍVEL DE SER INTERCEPTADO.

Ogivas operacionais: 3 500; Principal míssil: Topol-M; Poder de destruição:1 ogiva de 550 [6]quilotons; Lançamento: Em 2 min; Velocidade: 24 000 km/h; Alcance: 10 500 km; Tempo para impacto: Nova York: 20 min / Los Angeles: 26 mm

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2014/07/misseis-balisticos-intercontinentais-o.html

 

INTERVENÇÕES ARMADAS DOS EUA PELO MUNDO (tudo em nome da democracia)

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• INTERVENÇÕES ARMADAS DOS EEUU PELO MUNDO (tudo em nome da democracia)

Organizado por Alberto da Silva Jones (professor da UFSC)

 

 Entre as várias INVASÕES das forças armadas dos Estados Unidos fizeram nos séculos XIX, XX e XXI, podemos citar: 1846 - 1848 - MÉXICO - Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas 1890 - ARGENTINA - Tropas americanas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos. 1891 - CHILE - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas. 1891 - HAITI - Tropas americanas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA. 1893 - HAWAI - Marinha enviada para suprimir o reinado independente anexar o Hawaí aos EUA. 1894 - NICARÁGUA - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês. 1894 - 1895 - CHINA - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa. 1894 - 1896 - CORÉIA - Tropas permanecem em Seul durante a guerra. 1895 - PANAMÁ - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana.

1898 - 1900 - CHINA - Tropas dos Estados Unidos ocupam a China durante a Rebelião Boxer. 1898 - 1910 - FILIPINAS - As Filipinas lutam pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, Filipinas - 27/09/1901 e Bud Bagsak, Sulu, Filipinas 11/15/1913) - 600.000 filipinos mortos. 1898 - 1902 - CUBA - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana. 1898 - Presente - PORTO RICO - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos. 1898 - ILHA DE GUAM - Marinha americana desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje.

1898 - ESPANHA - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial. 1898 - NICARÁGUA - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur. 1899 - ILHA DE SAMOA - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em consequência de conflito pela sucessão do trono de Samoa. 1899 - NICARÁGUA - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez). 1901 - 1914 - PANAMÁ - Marinha apoia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção.

 1903 - HONDURAS - Fuzileiros Navais americanos desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho. 1903 - 1904 - REPÚBLICA DOMINICANA - Tropas norte americanas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução. 1904 - 1905 - CORÉIA - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa. 1906 - 1909 - CUBA -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições. 1907 - NICARÁGUA - Tropas americanas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua.

1907 - HONDURAS - Fuzileiros Navais americanos desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua. 1908 - PANAMÁ - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos invadem o Panamá durante período de eleições. 1910 - NICARÁGUA - Fuzileiros navais norte americanos desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua. 1911 - HONDURAS - Tropas americanas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil, invadem Honduras. 1911 - 1941 - CHINA - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas.

 1912 - CUBA - Tropas americanas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana. 1912 - PANAMÁ - Fuzileiros navais americanos invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais. 1912 - HONDURAS - Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano. 1912 - 1933 - NICARÁGUA - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos. 1913 - MÉXICO - Fuzileiros da Marinha americana invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução. 1913 - MÉXICO - Durante a Revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas em apoio aos revolucionários.

1914 - 1918 - PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL - Os EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens. 1914 - REPÚBLICA DOMINICANA - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução do povo dominicano em Santo Domingo. 1914 - 1918 - MÉXICO - Marinha e exército dos Estados Unidos invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas. 1915 - 1934 - HAITI- Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos.

1916 - 1924 - REPÚBLICA DOMINICANA - Os EUA invadem e estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos. 1917 - 1933 - CUBA - Tropas americanas desembarcam em Cuba, e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos. 1918 - 1922 - RÚSSIA - Marinha e tropas americanas enviadas para combater a revolução Bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles. 1919 - HONDURAS - Fuzileiros norte americanos desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço.

1918 - IUGOSLÁVIA - Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia. 1920 - GUATEMALA - Tropas americanas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala. 1922 - TURQUIA - Tropas norte americanas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna. 1922 - 1927 - CHINA - Marinha e Exército americano mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista. 1924 - 1925 - HONDURAS - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional. 1925 - PANAMÁ - Tropas americanas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos.

 1927 - 1934 - CHINA - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos, ocupando o território chinês. 1932 - EL SALVADOR - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN - comandadas por Marti. 1939 - 1945 - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki.

1946 - IRÃ - Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã. 1946 - IUGOSLÁVIA - Presença da marinha americana ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos. 1947 - 1949 - GRÉCIA - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego. 1947 - VENEZUELA - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder. 1948 - 1949 - CHINA - Fuzileiros americanos invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista.

1950 - PORTO RICO - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce. 1951 - 1953 - CORÉIA - Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém-criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aeronaval na Coréia do Sul. 1954 - GUATEMALA - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a Reforma Agrária.

1956 - EGITO - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias, apoiadas pelos soviéticos que agora tem armas atômicas, obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal. 1958 - LÍBANO - Forças da Marinha americana invadem e apoiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil. 1958 - PANAMÁ - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos. 1961 - 1975 - VIETNÃ. Aliados ao sul-vietnamita, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas. 

1962 - LAOS - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao. 1964 - PANAMÁ - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira e seu país. 1965 - 1966 - REPÚBLICA DOMINICANA - Trinta mil fuzileiros e paraquedistas norte americanos desembarcaram na capital do país São Domingo para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924.

1966 - 1967 - GUATEMALA - Boinas Verdes e marines americanos invadem o país para combater movimento revolucionário contrario aos interesses econômicos do capital americano. 1969 - 1975 - CAMBOJA - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invade e ocupam o Camboja. 1971 - 1975 - LAOS - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana. 1975 - CAMBOJA - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez 1980 - IRÃ - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do sequestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então.*

 1982 - 1984 - LÍBANO - Os Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos do Líbano logo após a invasão do país por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi à morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas. 1983 - 1984 - ILHA DE GRANADA - Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, às tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha.

1983 - 1989 - HONDURAS - Tropas americanas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira, invadem o Honduras 1986 - BOLÍVIA - Exército americano invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína. 1989 - ILHAS VIRGENS - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano. 1989 - PANAMÁ - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.

 1990 - LIBÉRIA - Tropas americanas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil. 1990 - 1991 - IRAQUE - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo.

1990 - 1991 - ARÁBIA** SAUDITA - Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque. 1992 - 1994 - SOMÁLIA - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam à Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país.

1993 - IRAQUE -No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas, em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait. 1994 - 1999 - HAITI - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos. 1996 - 1997 - ZAIRE (EX REPÚBLICA DO CONGO) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus onde a revolução congolesa?Marines evacuam civis?

Iniciou. 1997 - LIBÉRIA - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes. 1997 - ALBÂNIA - Tropas americanas invadem a Albânia para evacuarem estrangeiros.. 2000 - COLÔMBIA - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o "gás verde"). 2001 - AFEGANISTÃO - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão, se retirando as pressas em 2021.

 2003 - IRAQUE - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca. Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da "democracia" (deles)

A LIBERAÇÃO DO JOGO NO BRASIL VAI FALIR AS IGREJAS...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Um gangster americano - Benjamin “Bugsy” Siegel- teve uma ideia louca até então, ele foi para o deserto de nevada e abriu um cassino em 1946. Uma loucura das boas segundo os investidores, mas alguns colegas seus da máfia viram aquilo como um bom negócio para lavar seu dinheiro direto nos EUA, e não em Cuba, embora estivesse na época sobre tutela e exploração total dos americanos; não sabiam eles que um demônio chamado Fidel castro, acabaria com essa mamata, e que a ideia de Bugsy criaria uma cidade icônica no meio do deserto, e viriam com ela os cassinos mais famosos do mundo; cenários de inúmeros filmes, inclusive de máfia – Casino - com Robert De Niro, e uma constelação de atores famosos, assisti 3 vezes, e recomendo muito...

O jogo é isso, alguém acredita que pode ganhar dinheiro apostando em algo, e o banqueiro por trás, aceita aquela aposta e paga ao vencedor se ele ganha- coisa rara - a exemplo a nossa lotomania, em que o cara marca 50 números, a loteria sorteia 20, e você salva o jogo se fizer 15 números, e a partir daí pode ganhar valores escalonados, ou o premio máximo se acertar os 20 pontos. Em suma, a lotomania é um bingo de 20 números, e no jogo no salão de bingo, temos uma cartela com 15 números. Na juventude eu [1]trabalhei no setor e conheço em detalhes o sistema, e tanto o jogador perde dinheiro, ou ganha, mas se diverte e se vicia, ou faz aquilo um lugar de encontro com outras pessoas de desejos semelhantes; como em qualquer ajuntamento de pessoas, igual ao ir a uma igreja e depois pagar o dizimo, ou fazer parte de uma torcida de futebol; também  pagando pela carteira de sócio e tudo o mais advindo de sua paixão...

Com relação ao jogo, o projeto de lei a ser revisado e aprovado, só vai reconhecer o obvio, as pessoas jogam no bicho, na loteria, em jogos on line, mas no jogo do bicho e on line não pagam impostos, já nas loterias sim. E com relação ao tema, muitas pessoas não idôneas, ‘doam’ dinheiro para entidades religiosas não tão[2]idôneas, e elas utilizam a grana para enriquecimento ilícito, e para manter o crime organizado. Assim legalizar, gerar empregos diversos nesta indústria, e receber os impostos de quem joga hoje sem deixar nada para o governo, passou a ser totalmente necessário; e quem não goste, peça ao bozo para vetar, já sabendo que ele dirá pro congresso aprovar...

Somente quem já trabalhou em casas de jogos tem noção de quantos empregos serão gerados, numa época em que o Brasil tem milhões de pessoas procurando emprego, e outros tantos milhões que já desistiram de procurar. Quando virar lei e os investidores começarem a abrir bingos e cassinos onde a lei permitir, serão gerados empregos diretos e indiretos na casa de 3 milhões de vagas, e aquele mundo de dinheiro que escorria pelo ralo em jogos na internet, gerarão agora divisas para a nação, principalmente o jogo do bicho que existe há 2 séculos, sempre foi proibido, mas em qualquer lugar das cidades brasileira há uma banca deste jogo...

Com relação a algumas igrejas que lavavam dinheiro para políticos corruptos, narcotráfico e milícias, elas certamente serão menos procuradas porque lavar dinheiro no jogo é melhor, e mais garantido, já nas igrejas demora mais e não é seguro, haja vista a reportagem...

 



[1] Ao lado do Brasil, todos os países latinos têm jogos, e muitos brasileiros quando em viagens para essas nações gastam lá o dinheiro que geraria emprego aqui, mas os nossos governantes hipócritas e canalhas não deixam porque para eles é melhor continuar com jogo do bicho ilegal e proibido, mas que em qualquer esquina do RJ, ou qualquer lugar do Brasil tu fazes sua fé.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2016/11/o-brasil-precisa-reabrir-os-bingos.html

 

[2] A PF (Polícia Federal) prendeu na manhã desta quarta-feira (21) dez pessoas suspeitas de colaborar com o tráfico de drogas administrado pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na cidade de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo). Até a manhã de hoje, outras duas pessoas com mandado de prisão expedido ainda eram procuradas pela mesma operação. Entre os suspeitos, estão um traficante do PCC e seu irmão, além de um pastor de uma igreja evangélica, um corretor imobiliário e donos de açougues e de concessionárias de carros. Eles facilitariam o comércio de drogas no município e faziam lavagem de dinheiro, segundo a investigação da PF...

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/02/21/pcc-usava-igreja-evangelica-para-lavar-dinheiro-em-sp-diz-pf-pastor-e-preso.htm?

A GUERRA NA UCRÂNIA RENDERÁ TRILHÕES DE DÓLARES PARA A CHINA...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

 

Hoje, dia 1º de março de 2022, saiu à notícia através de um telegrama vazado pelo site[1]Wikileaks– revelando o que todo bom conspirador e escritor minimamente informado desconfiam por natureza, tio SAM estaria metido nisso até as bolas, pois a intenção clara da OTAN, que eles comandam e bancam financeiramente; é cercar todos os países que fazem fronteira com a Rússia, e causar guerras, para que eles vendam mais armas e energia, e mandem suas empresas para reconstruírem as nações que eles destroem, ou que ajudam a destruir...

 De acordo com o site, desde 2008, os EUA sabiam que incentivar a entrada na Ucrânia na OTAN traria uma reação da Rússia porque em todas as invasões do país, a Ucrânia foi o caminho escolhido, e se ela entra pra OTAN, os EUA iriam apontar misseis atômicos para os russos, mas isso o presidente russo jamais deixaria, faria reclamações para impedir essa afronta, e em último caso – está ocorrendo hoje - haveria uma guerra sangrenta; e se os europeus e americanos ajudassem e impusessem sanções canalhas e apropriação das riquezas russas no exterior, o cenário de uma guerra atômica estaria mais do que garantido.

 Como a guerra atômica ficaria na Europa, Tio SAM está protegido, se salva, e um continente inteiro terá que ser reconstruído, ao custo de milhões de vidas, pois afinal de contas, a guerra é um ótimo negócio para quem a inspirou. Mas e a China com isso?

Todo mundo ocidental está tentando destruir a economia russa com sanções semelhantes a bombas atômicas, desde bloquear espaço aéreo, tomar reservas russas no exterior, [2]proibir transações financeiras em moedas europeias e americana, banir o país das competições internacionais, fórmula 1 e tantas outras. No entanto, devemos nos perguntar o que a Rússia vendia para a Europa, e para os EUA? 

A lista vai de uranio enriquecido a metais de terras raras – a China restringe a venda por motivos de segurança - essencial para a indústria bélica, automobilística, espacial e de internet. Além de gás, petróleo, carvão, madeira, eles são produtores de 30% do trigo, milho e outros produtos agrícolas, e a Ucrânia também, mas na guerra não controla mais suasexportações porque a Rússia vai tomar todos os rios e portos dela. E se russos não podem mais negociar nas moedas estrangeiras, e os países da OTAN estão bloqueando tudo, exceto o gás e petróleo, cada dia mais caro, compensando as perdas das reservas. Mas e o resto, para quem vender?

Para a China é claro, e demais repúblicas amigas da Ásia. Por uma questão de logística e de reciprocidade nas sanções, e principalmente devido ao preço da energia, e dos alimentos. Desta forma, a China vai comprar tudo que a Rússia produzir de alimento, energia; com um preço mais em conta, fora do mercado do sob e desce de ações, e ainda se tornará parceira principal na área econômica e geopolítica; afinal, Taiwan ainda está na conta, e os EUA não querem a reunificação porque a China, além de produzir semicondutores, tomaria a ilha que também produz semicondutores essenciais ao mundo, principalmente aos EUA, e alargaria sua fronteira marítima, coisa que eles nem sequer sonham em deixar acontecer.

Mas se [3]Taiwan cair nas mãos da China, a cadeia mundial de chips será monopólio chinês, e o preço deste componente único a toda tecnologia irá ao infinito. Apoiando a Rússia, ainda que de forma subliminar, os esforços militares americanos deixarão o oceano pacifico, e terão que se voltar para a Europa, deixando livre a China para impor sua agenda econômica e imperialista através de ‘negócios’, na sua nova rota da seda...

E as sanções ocidentais tem outro componente para alimentar ainda mais de lucro aos aliados russos e chineses - um novo [4]pacto de Varsóvia – em oposição à escalada imperialista da OTAN, como Síria, Iran e Venezuela; já que eles são produtores de petróleo e gás, e com seus produtos de exportação nas alturas, sobra dinheiro, e seus governos passam a serem melhores avaliados pela população, prejudicada por sanções americanas e europeias há tempos...

E nesse sentido, o revés da Rússia já chegou aos seus inimigos, sejam europeus ou americanos, que veem a inflação galopante mundo afora, pois também é produtora mundial de fertilizante, e é claro que para produzir soja, trigo e milho que alimentam a Europa, também subirá o macarrão, as pizzas pães, bolos...

As sanções prejudicam sim a Rússia, isso é fato, mas o preço do custo de vida numa economia mundial combalida do pós pandemia só tende a piorar, e jorrar mais recessão econômica no velho mundo e no tio SAM; o que trará Donald Trump para a presidência por dois mandatos consecutivos porque é o único que sabe o que realmente importa no jogo do poder, o dinheiro...

 Hoje o petróleo está a 110 dólares o barril, e o metro cúbico de [5]gás vai seguindo as nuvens de caos, e isso tende a aumentar dia a dia os lucros dos países produtores de gás e petróleo, revestindo esse percentual em apoio aos russos – um pacto de Varsóvia petrolífero - enchendo os cofres destes países de dinheiro, pressionando ainda mais a economia mundial e a desindustrialização europeia e americana de forma acelerada, deteriorando seu poder de impor guerras ‘democráticas’ aos países sem armas atômicas, coisa que o Iran vem assistindo e mudando o rumo da prosa para não ser a próxima vítima dos judeus e americanos e europeus. Um Iran atômico é questão de tempo, ainda mais se for apoiado adivinha por quem? Rússia...

E nessa conta ainda estão às empresas de petróleo americanas e europeias que investiram bilhões de dólares em parceria com empresas de petróleo russas, e ao abandonar a parceria, permite aos russos não só retomar o controle de seu território, bem como usufruir dos benefícios financeiros deixados por eles, e fazer parceria com petrolíferas amigas; ou seja, china, Iran, Venezuela, e quem sabe o [6]Brasil, já que nós temos a melhor tecnologia de águas profundas do mundo.

As companhias inglesas, holandesas, francesas abandonaram seus projetos lá com prejuízos somados na casa dos 100 bilhões de dólares, e com isso perdem também esse petróleo que seria destinado a seus países de origem. Os membros da OPEP – a Rússia faz parte – devem estar cada dia mais triste com o aumento do petróleo e do gás que move o mundo, e ainda faz fertilizantes químicos para [7]alimentar o planeta inteiro. Já a China, esta nadando de braçada nos lucros e dividendos desta guerra feita pelos EUA e lambe botas europeus, e está rindo muito, vendo o gato pegar o rato, e sem gastar um centavo a mais por isso...

 

 



[1]Um telegrama vazado pelo Wikileaks revela que, desde 2008, os EUA sabiam que estimular a entrada na Ucrânia na Otan desencadearia uma reação enérgica da Rússia.

https://www.brasil247.com/blog/eua-sabiam-desde-2008-que-plano-de-adesao-da-ucrania-a-otan-poderia-levar-a-guerra-e-estimularam-o-conflito

 

[2] O que aconteceria se a China bloqueasse amanhã aos Estados Unidos e à Europa o acesso a minerais essenciais para a fabricação de veículos elétricos, turbinas eólicas e drones, que são produzidos principalmente em seu solo?

https://www.istoedinheiro.com.br/terras-raras-no-centro-da-batalha-do-ocidente-para-conter-a-china/

 

[3] Mas a China não vive só de celulares e carros elétricos, hoje ela é não só a fábrica do mundo, como está envolvida numa corrida militar e [3]tecnológica para recuperar seus territórios perdidos ao longo dos séculos – falta [4]Taiwan maior produtora de chips do mundo – mas desta vez não será parada por porta aviões dos EUA, porque desenvolveram armas hipersônicas, e isso muda tudo no mundo do ataque e defesa.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2021/12/a-china-o-litio-e-guerra-mundial-pela.html

 

[4] o pacto de Varsóvia tinha como objetivo  manter uma integração militar entre os países da Europa Oriental, cujos governos eram comandados pelos Partidos Comunistas, para atuar no sentido de uma proteção militar mútua entre os membros do pacto, em caso de ataque dos EUA e seus aliados...

[5] Os preços do gás natural europeu subiram acima de US$ 2.200 por 1.000 metros cúbicos na quarta-feira pela primeira vez na história do mercado. A escalada da crise entre a Rússia e a Ucrânia levantou temores de escassez de oferta. ‘Engraçado é que as sanções econômicas da Europa contra a Rússia irão detonar totalmente a vida dos próprios europeus. Inteligentes eles, não?’

 

[6] As “novas sete irmãs”, ou seja, as mais influentes companhias de energia do mundo hoje, são a Aramco (da Arábia Saudita), a Gazprom (Rússia), a CNPC (China), a NIOC (Irã), a venezuelana PDVSA, a Petronas, da Malásia, e a Petrobras.

 

[7] Sem petróleo não há fertilizantes sintéticos para fertilizar as lavouras do mundo inteiro e alimentar mais de 7 bilhões de pessoas, pois antes da descoberta do fertilizante sintético, as principais potências mundiais faziam guerras por esses recursos, ou insuflavam guerras entre nações para obter esses fertilizantes naturais acumulados ao longo de milênios, depositados em determinados tipos de pedras, ou nas fezes de pássaros e morcegos, pela sua grande concentração em determinados locais...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2021/10/a-conspiracao-da-energia-limpa-contra-o.html

 

JOE BIDEN QUER A 3ª GUERRA MUNDIAL...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Um deputado da União Europeia afirmou no parlamento, em um discurso acalorado que não se pode combater incêndio jogando mais gasolina na fogueira porque além do fogo, pode ocorrer algo ainda mais perigoso, bombas atômicas russas caindo sobre Londres, Paris, Nova York...

 E nessas horas, antes do fim do mundo, eles se perguntarão por que não buscaram outro caminho para além daquele de cercar a Rússia, com estados fantoches da OTAN colocando armas atômicas nas fronteiras daquele país, a mando dos EUA, esperando que a Rússia se cale e aceite isso sem invadir uma só dessas nações, ou [1]arrasar tudo com armas atômicas, se eles insistirem em mandar mais armas humanitárias para os ucranianos atacarem os russos...

Mas na Europa, os protestos já começaram porque os primeiros a serem destruídos num ataque nuclear, ou nas consequências econômicas de bloqueios europeus aos russos, será certamente a população mais pobre do continente, e não nos ricos dali, ou da América do Norte...

Desta forma, já há um entendimento dos membros da união europeia, no sentido de reeleger o fantoche da OTAN, o presidente francês, Emmanuel Macron, e para isso, propuseram adiar mais sanções contra a Rússia, porque ela afeta a população mais pobre, nos insumos de gás, combustível e alimentos, para que ele não fique mal visto por esses eleitores e possa derrotar Marion Le Pen...

Para isso vão aguardar a teórica vitória dele para impor mais esse pacote de maldades, já que a rival é contra a guerra, e quer retirar a França da OTAN, e fazer acordos comerciais com a Rússia após o fim da guerra da Ucrânia, ou seja, tudo que os EUA e os países fantoches da OTAN não querem, e sim pagar pra ver se bombas atômicas destruirão o mundo...

Assim como no Brasil e nos EUA e Europa, o poder financeiro e os interesses dos donos das armas, sempre podem manipular a população com o discurso de esquerda e direita para eleger seus apaniguados, o que não consta do discurso daMarion Le Pen, pois em suas propostas está uma agenda nacionalista, com os interesses franceses em primeiro lugar, coisa que o oponente fantoche vem reescrevendo para ser reeleito, e então seguir a antiga agenda...

De outra ponta esta o presidente americano, que prometeu durante sua campanha encerrar a energia proveniente do gás e do petróleo, em detrimento da energia advinda de energias renováveis, mas não só não conseguiu seu objetivo, como está de xícara nas mãos pedindo petróleo da Venezuela, Irã, Arábia Saudita, e pressionando demais países do mundo para não comprar energia da Rússia; impondo cada vez mais sanções e ajuda ‘humanitária’ aos ucranianos, mas desta ajuda, a maioria se dá em armas do complexo militar americano...

O resultado disso é que chegam mais armas dos EUA e Europa, escalando o conflito, e sem soldados em número suficiente para operá-las, restando aos russos elevar o conflito a outro nível com Bombas Termobáricas, cada vez mais potentes, com poder de fogo semelhante à bomba jogada em Hiroshima, mas sem radiação nuclear. A Moab, bomba termobárica americana usada no Afeganistão tinha 11 kilotons, a bomba russa tem 41 quilotons, mais forte que as duas bombas atômicas somadas que caíram no Japão...

Não bastando essa bagunça, outro motivo para a Rússia invadir a Ucrânia, não foi porque eles são todos malvados por natureza, mas para defender as regiões separatistas em guerra civil há anos, com mais de 14 mil pessoas pró-russas mortas, e principalmente para encerrar os laboratórios de armas [2]biológicas criminosas dos EUA na Ucrânia, cujo principal suspeito de comandá-las é o filho do presidente Joe Biden...

Já no seu quintal, Biden enfrenta seus oponentes republicanos com uma frase do Homer Simpson: a culpa é minha e eu ponho em quem eu quiser – no caso em tela em Vladmir Putin – porque a inflação e as crises do seu país é só culpa da Rússia, e não de seu péssimo governo e agenda verdista insustentável, num hemisfério que se congela no inverno...

 E de outra ponta, ele saqueia os impostos americanos que poderia ser revestido para os necessitados de seu país, para enviar bilhões e bilhões de dólares para o complexo militar americano, e eles – extremamente felizes – exportam esses bilhões em armas para a Ucrânia, e ficam mais felizes ainda com a pressão do presidente americano para receber mais países europeus na OTAN, e cercar de novo os russos...

E isso se reveste em mais servos feudais para comprar mais armas americanas como Drones, tanques, carros de combate, armas antitanques; além de gás caro e poluidor de Xisto betuminoso, que a [3]Europa proíbe a exploração em seu enclave, mas vindo de fora tudo bem; ainda mais dos EUA.

 Mas eis surge outra pergunta, quem paga o preço, quem ganhará e quem perderá nesta contenda geopolítica? Quem perde serão os europeus, pois sem a energia da Rússia, seus metais, fertilizantes e suas comódites agrícolas, a inflação e as prateleiras vazias farão sucesso nas manifestações que se seguirão nas eleições europeias e americanas.

Quem ganha nessa história será a [4]China, pois terá um mundo de [5]produtos exclusivamente para sua indústria e população, e verá a Europa se desindustrializar, principalmente a Alemanha e a França; e se o conflito se escalonar por mais tempo, e ficar mais difícil para a Rússia, com certeza ela usará armas termobáricas de poder atômico, e em ultimo caso, varrerá as posições ucranianas próximas à Polônia com armas nucleares táticas de 5 a 50 quilotons, ou se a coisa realmente apertar, com bombas de hidrogênio, capazes de apagar um país inteiro em segundos...

E no caso de isso ocorrer, se os europeus e americanos responderem a essa ação com resposta nuclear, em um único dia, todas as armas nucleares europeias, russas e americanas, assim como chinesas, e de demais países atômicos, varrerão todos os rincões do hemisfério norte, e ainda que distante, o inverno nuclear e a radiação atômica nos dará destino semelhante ao dos dinossauros...

Como dito pelo deputado, é hora de jogarmos água, porque o fogo virá na temperatura do sol, e depois no frio do inverno nuclear gelado do continente antártico.



[1] As bombas atômicas russas hoje contam com precisão de milímetros devido ao seu sistema de satélites e novas tecnologias de entrega da bomba ao país inimigo, pois seriam levadas por misseis imparáveis de tecnologia hipersônica, algo sem paralelo, em relação aos mísseis atômicos convencionais de trajetória fixa, o Míssil Balístico Intercontinental [2](ICBM).

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2022/02/russia-o-pais-atomico-mais-poderoso-do.html


[2] Operação secreta dos EUA: - Há três empresas dos EUA com operações na Ucrânia: Metabiota Inc., Southern Research Institute e a Black & Veatch. Todas têm ex-militares e ex-funcionários da inteligência dos EUA em posições no alto escalão. Além do Pentágono, essas empresas operam projetos de pesquisa biológica para a CIA e outras agências de governo.

Segundo um acordo de 2005 entre o Departamento de Defesa dos EUA e o Ministério da Saúde da Ucrânia, o governo de Kiev está proibido de divulgar qualquer informação "sensível" sobre o programa norte-americano.

Enquanto isso, a Ucrânia tem a obrigação de transferir patógenos perigosos dos laboratórios em seu território ao Pentágono para pesquisas biológicas adicionais. Em troca, os militares dos EUA têm acesso aos segredos de Estado da Ucrânia relacionados aos projetos em andamento.

 

[3] O Fracking é proibido na maioria dos países da Europa por razões obvias, mas onde ele é permitido, corporações do petróleo e química, enviarão seus empresários, e ali, farão o que sempre fazem; muito bem descrito no documentário A CORPORAÇÃO. Manipular, enganar, subornar, poluir e levar os lucros a seus países de origem. Se nós, latino-americanos não nos unirmos através do conhecimento e lutas por um futuro sem as mazelas descritas, mais uma vez, a história nefasta da raça humana se repetirá...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2013/12/gas-de-xisto-fracking-o-fim-do-parana-e.html

 

[4] As companhias inglesas, holandesas, francesas abandonaram seus projetos lá com prejuízos somados na casa dos 100 bilhões de dólares, e com isso perdem também esse petróleo que seria destinado a seus países de origem. Os membros da OPEP – a Rússia faz parte – devem estar cada dia mais triste com o aumento do petróleo e do gás que move o mundo, e ainda faz fertilizantes químicos para [7]alimentar o planeta inteiro. Já a China, esta nadando de braçada nos lucros e dividendos desta guerra feita pelos EUA e lambe botas europeus, e está rindo muito, vendo o gato pegar o rato, e sem gastar um centavo a mais por isso...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2022/03/a-guerra-na-ucrania-rendera-trilhoes-de.html

 

[5] E neste contexto, a Europa vai se encher de refugiados ucranianos, e importar dos EUA mais armas, e gás poluidor de [4]xisto, e terá que substituir o gás da Rússia por gás de vários fornecedores caros do Oriente Médio e da África, e isso é realmente muito caro, já o preço disso vai recair não só na cadeia de produção europeia, como também nos produtos que eles fabricam. Os russos vão devolver cada sanção econômica na mesma moeda, pois além de gás e petróleo, eles vendem quase todo trigo e outras sementes que a Europa consome desesperadamente, e isso agora ficara muito mais caro; e se um produto fica muito caro, há um concorrente mundial que pode vender muito mais rápido, melhor e mais barato, a China...

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A GUERRA NA EUROPA, E A HIPOCRISIA DO ‘AQUECIMENTO’ GLOBAL...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Nenhum assunto é mais divulgado e massificado nos dias de hoje pela agenda global do que o fim da era do petróleo, e a substituição deste por energia ‘limpa’, mas que de limpa nada tem, sendo na verdade mais [1]suja do que petróleo despejado no oceano, mas a cor vem em sangue vermelho humano, já que a exploração destes recursos minerais sairá de países pobres, para salvar a economia e o mundo dos ricos, algo conhecido há séculos como pirataria, e hoje se chama neoliberalismo, globalização; auxiliada muitas vezes por golpes de estado, ou guerras para impor ‘direitos [2]humanos’ e democracia...

Em se tratando do tema [3]aquecimento global, coube a Europa a criação de uma agenda positiva para implementar a substituição de carvão e petróleo, além da energia nuclear, por matrizes de energia eólica, solar, hidrogênio e baterias de Lítio-cobalto, que virá naturalmente em sua maioria de países ainda chamados de 3º mundo, já que a guerra fria jamais terminou, e hoje volta com força total, com os EUA e a Europa contra o resto do mundo, não alinhado a sua agenda de dominação global através da OTAN, Banco Mundial, FMI, G7; e a imposição do dólar como moeda de lastro global...

Mas na natureza, assim como nas estruturas humanas, há sempre uma alternativa para buscar o equilíbrio das coisas, e a guerra na Ucrânia fez pelos detratores desta mentira o que nenhuma coletânea de livros e filmes intelectuais contradizendo tal teoria poderia fazer; expor a conspiração nua e crua, porque dentro de cada ser humano, há lobos que se alimentam do próprio homem, e o lobo que nos domina não é que você alimenta, e sim o que você deixa com fome, tornando-o perigoso para atacar, saquear, destruir e matar...

A agenda verde da Europa se rendeu à realidade do petróleo e do gás, pois sem eles, a economia europeia e Americana desabam. Sem os [4]fertilizantes químicos e biológicos, bilhões de pessoas não comem, e a inflação globalizada pelos países ricos se espalha pelo mundo, graças à conspiração do liberalismo econômico, onde os ricos compram tudo, e criam leis para impedir os países pobres de gerir seus recursos; e aqui no Brasil o maior exemplo desta bandidagem internacional foi à criação da nefasta [5]Lei Kandir, no governo do corrupto Fernando Henrique Cardoso...

Mas voltemos à conspiração do aquecimento global. Foi graças a ela que Joe Biden foi eleito, pois prometeu aos eleitores deste conto de fadas que bastaria acabar com tudo advindo do petróleo e investir em energia limpa, que as coisas ficariam melhores e mais baratas para seus eleitores, feito os carros elétricos da Tesla. Mas não é atoa que custam uma fortuna porque a cadeia de produção não vem dos EUA, e sim de uma série de países, principalmente os metais das baterias...

O mesmo se deu na Europa na eleição de candidatos para o legislativo e cargos de presidente. Falar no verdismo e fora petróleo era a moda, e se a OTAN não tivesse pressionado a Ucrânia a entrar pro clube do colocar bombas atômicas nas fronteiras russas, ainda estaríamos sendo massacrados pelas mentiras do [6]aquecimento global, o problema é que se esqueceram de combinar com os russos...

Hoje os europeus não falam mais nada de energia ‘limpa’, ao contrário, estão sancionando a Rússia, que vende gás barato, e permite que países europeus sejam potências econômicas devido a esse gás limpo, para importar gás caro, poluidor e destruidor de rios, lagos e florestas do sistema de [7]Fracking americano; e olha a ironia, na Europa isso não é permitido porque é crime ambiental, contudo, na hora das sanções, pagar mais caro por gás poluidor e incentivador do aquecimento global vale o esforço de guerra...

Mas como dito, há um lobo faminto no sistema democrático, e ele se faz da população dos países que votarão em novos deputados, senadores e presidentes de nações. E a despeito dos formadores de opinião do aquecimento global e ‘vamos salvar o planeta’, que estão sumidos, as casas precisam de luz, calor e comida barata no prato, e os carros de combustível, e os voos de avião de passagem barata; e de navio também, entretanto, o que vem ocorrendo é o oposto; uma inflação global que vai varrer esses atuais governantes por aqueles que falam à língua que o bolso entende...

E com relação ao aquecimento global, ele vai cada vez melhor, só que agora ele é um ator de segundo plano, pois se deixarem europeus e americanos continuar a mandar mais armas para os ucranianos imaginarem que podem vencer a Rússia, logo, uma 3ª guerra mundial terminará de vez com essa mentira porque por séculos viveremos um inverno nuclear se as bombas atômicas saírem dos silos dos países ricos e devastarem o globo...


[1] As baterias elétricas para smartphones, máquinas fotográficas digitais, carros, drones e outros veículos inovadores precisam de um minério específico, Lítio, e ele existe em abundância no maior deserto de sal do mundo, que fica na Bolívia – o golpe militar feito por [3]Elon Musk e demais asseclas não foi feito pelo bem dos bolivianos e sim para tomar do povo daquela nação o seu minério – pois abriga quase metade de todas as reservas mundiais de lítio; mas você não viu os ativistas da energia limpa metendo o pau em tal conspirador, ao contrário, ele é endeusado como um grande inovador mundial na energia limpa, mesmo que com mãos sujas de sangue e cobiça...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2021/10/a-conspiracao-da-energia-limpa-contra-o.html

[2] As guerras feitas pelos EUA após o 11 de setembro de 2001 contra o Iraque e Afeganistão, em busca de supostas armas de destruição em massa, levaram a erradicação patrimonial dessas nações, bem como arrasaram construções de patrimônio histórico cultural da humanidade, privando as de conhecer o nosso passado. Centenas de supostos terroristas foram enviados para a base americana de Guantánamo em Cuba, e ali torturados; contra os princípios básicos da dignidade e direitos humanos. Nas prisões americanas desses países invadidos não raro imagens de tortura são divulgados pela internet, e a mídia especializada. Em contrapartida, os ‘libertos’ dessas nações, de seus governos fundamentalistas vivem não um mar de rosas após a invasão americana, e sim entre dois fogos:

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2012/05/os-direitos-humanos-sao-universais-nao.html

[3] Luiz Carlos Baldicero Molion é um meteorologista brasileiro. Professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas. É um dos principais representantes do negacionismo climático no Brasil, alegando que o homem e suas emissões de gases estufa na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2021/10/a-conspiracao-da-energia-limpa-contra-o.html

[4] Antes da química moderna do solo explicar detalhadamente seu funcionamento, já estavam ocorrendo em todo o mundo práticas que reduziam ou compensavam a perda de nutrientes: pousio, rotação de cultivos e, principalmente, a vinculação entre pecuária e agricultura, o que garantia a reposição de parte desses elementos mediante o uso do esterco. O desenvolvimento capitalista no século XIX, com suas enormes necessidades de abastecimento de fibras e alimentos para as cidades e indústrias, acelerou o consumo e a dispersão desses nutrientes do solo, além de sua capacidade de renovação. Essas observações vieram após o estudo da obra do químico alemão Justus von Liebig, que expôs o caráter fundamental de três compostos minerais para o desenvolvimento de plantas: nitrogênio, fósforo e potássio, os quais constituem a base dos modernos fertilizantes químicos (a conhecida fórmula NPK).

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[5] A Lei Kandir, lei complementar brasileira nº 87 publicada em 13 de setembro de 1996, entrou em vigor em 01 de novembro de 1996 no Brasil, dispõe sobre o imposto dos estados e do Distrito Federal, nas operações relativas à circulação de mercadorias e serviços (ICMS). A lei Kandir isenta do tributo ICMS os produtos e serviços destinados à exportação. A lei tem este nome em virtude do seu autor, Antônio Kandir, à época ministro do Planejamento do Governo Fernando Henrique Cardoso. Surgiu da necessidade de estimular as exportações. Usando como lema "Exportar é o que importa". Como o ICMS é um imposto estadual, e pelo decreto ser federal, ficou acordado que a União compensaria os estados essa perda. Em 2020, o STF homologou este acordo.

[6] Plantar e cuidar desse numero de arvores geraria uma economia verde superior a todos os empregos criados no mundo na ultima década. Contudo, devemos entender que os países ricos criam suas teorias para manipular os pobres, e como conhecedores da verdade; não caem em seu próprio conto. Antes de morrer envenenado por um isótopo radiativo, como afirmam as teorias conspiratórias; Hugo Chavez presidente da Venezuela, afirmou que se o clima do planeta fosse um banco, os países ricos já o teriam salvo.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2013/10/aquecimento-global-mentira-ou-uma.html

[7] A fratura hidráulica, também chamada de fracking, é uma prática que está sendo muito utilizada por companhias de petróleo e gás para aumentar suas produções, e vem gerando bastante polêmica. Este tipo de extração agride gravemente o meio ambiente por se tratar um processo que consiste na perfuração e injeção de fluídos químicos no solo para elevar a pressão, fazendo com que haja fratura das rochas e a liberação do gás natural. Nos fluídos usados existem cerca de 600 produtos tóxicos, incluindo agentes cancerígenos. Cada poço pode ser fraturado até 18 vezes e são necessários de 400 a 600 caminhões tanque de água para cada operação. O fluído que é usado é deixado a céu aberto para evaporar, tornando o ar contaminado e contribuindo para o surgimento de chuvas ácidas.

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A RUSSIA E A CHINA VÃO IMPLODIR OS EUA E A ECONOMIA MUNDIAL...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Durante a guerra fria os estados unidos dependiam de uma série de produtos que vinham da URSS, no entanto, como eram inimigos ferrenhos, os soviéticos não lhes vendiam tais materiais, e o titânio era só mais um desses produtos essenciais à aviação de guerra dos EUA. Qual foi a solução então? Através da CIA, os americanos abriram várias importadoras em países estrangeiros e compravam dos soviéticos o que precisavam, e depois repassavam as suas fábricas, e graças a isso, os americanos tinham tecnologia de ponta com materiais importados dos inimigos comunistas...

Com o fim da URSS, e a agenda neoliberal imposta nas antigas nações do extinto bloco, tanto os EUA quanto a Europa se beneficiaram de uma infinidade de recursos destas nações, desde metais nobres e terras raras, bem como recursos energéticos de gás, petróleo e urânio.

 Destes países também passaram a vir alimentos essenciais como soja, milho, trigo, fertilizantes, ou seja, o fim da URSS possibilitou aos europeus e americanos uma infinidade de recursos que fez suas economias crescerem em curto prazo, lhes dando qualidade de vida e preços baixos, e taxas de juros baixíssimas para impedir a desindustrialização e a jogatina no mercado financeiro, comuns em países do 3º mundo; um dos motivos da desindustrialização da América Latina, e sua eterna sina de colônia de exploração dos países ricos...

Na outra ponta deste iceberg geopolítico estava a China, um país com mais de um bilhão de pessoas precisando de trabalho, e aceitando a agenda neoliberal dos EUA e dos europeus, contudo, sabendo que lá na frente eles voltariam a ser o que sempre foram; a nação mais poderosa da terra, mas que naquele momento precisava sangrar na própria carne para colher os frutos do futuro. Desta forma, a China virou a fábrica do mundo, e a Rússia e seus antigos países satélites a colônia de exploração do neoliberalismo global até a ascensão de Vladmir Putin na Rússia, e de Xi Jinping na China; pois a história nos mostra que a centralização política nas mãos de estados fortes e homens geniais mudam tudo aquilo que estava até então escrito como certo...

E assim como uma aranha tecendo sua rede de pegar insetos, essas duas nações aceitaram de bom grado todas as políticas canalhas de europeus e americanos, ao mesmo tempo em que faziam seus inimigos dependentes de todos os seus recursos e empresas, enquanto aceleravam sua própria corrida territorial, energética e tecnológica...

 Aceitando tacitamente quase todas as normas impostas dos americanos e europeus, a China recuperou Hong Kong e Macau, fato importantíssimo a sua economia e estratégia política; restando por último a incorporação da província rebelde de Taiwan, por bem ou por mal, para consolidar o retorno total da superpotência econômica e atômica imbatível.

De sua parte, em 2014 a Rússia começou o seu lento retorno ao seu poder ancestral ao tomar para si a Crimeia, um pedaço importantíssimo da Ucrânia, e hoje está em guerra para tomar toda a faixa territorial do mar negro até a cidade de Odessa, o que fará do mar Negro um mar russo, e os recursos estratégicos mais ricos da Ucrânia voltarão a ser dos russos, e quem perderá com isso será não só os ucranianos, mas a indústria europeia e americana, inclusive a mais importante, a de microchips porque tudo eletrônico precisa deles, e advinha de aonde vem os insumos importantíssimos para fazer chips?

 E neste contexto, os que ganharão com isso será a Rússia e a [1]China; parceira inseparável nesta coalizão de potências asiática, dentre elas Índia, Armênia, Belarus, Quirguistão, Tajiquistão, nações do antigo círculo de poder soviético, incluindo aí nesta conta também o Afeganistão, com recursos minerais na casa de trilhões de dólares...

Mas a guerra trouxe muito mais sanções contra a Rússia do que a anexação da Criméia em 2014; desta vez eles não só sancionaram toda a economia russa, como também tomaram as reservas internacionais em euro e dólar, e o que a Rússia fez aos países inimigos para sanar o problema?

 Passou a vender seus produtos em sua moeda, ou seja, ou você paga em Rublos, ou ficam sem o gás e petróleo que precisa. Além disso, bloqueou contas bancárias dos países que a sancionaram, e nacionalizou empresas deles em seu território, e não vende mais nada de metais estratégicos a estas nações, ao mesmo passo que redirecionou seus produtos e serviços aos países amigos, o que tornou quase zeradas os custos das sanções europeias e americana...

De sua parte, a China também descobriu que podia jogar o jogo de falir seus concorrentes americanos e europeus com uma jogada muito inteligente, o Covid zero. Quando a pandemia se iniciou, todos perceberam que dependiam exclusivamente da China para comprar os insumos que seus países precisavam enquanto fechavam suas economias. Com energia sobrando e petróleo a 10 dólares o barril, a China comprou tudo que podia neste período, inclusive alimento para as vacas magras, o que traria inflação após a abertura das economias, mas por comprar antes, ela se safou...

 Enquanto as nações se fechavam, sua economia foi à única que cresceu a passos largos durante essa fase. No entanto, os países que se trancaram tiveram que dar dinheiro em forma de auxilio emergencial a sua população, que foi usado para comprar bens e serviços que eles não estavam produzindo, resultado? Inflação de demanda no mundo inteiro, e subida de combustíveis porque precisavam produzir rapidamente para combater essa inflação...

Mas aí vem a invasão da Ucrânia, sanções internacionais, e quebra na cadeia de fornecimento de gás, petróleo e alimentos, e a China percebe que pode fazer dumping industrial ao utilizar a política do Covid zero em seu território para fechar setores que exportarão para americanos e europeus, sem prejudicar seu mercado interno, quebrando seus concorrentes diretos, e o resultado é mais inflação para  o 1º mundo...

Jogando em parceria, a China e a Rússia, criam seu próprio sistema de pagamentos e desenvolvem uma economia real, baseada nas suas cestas de produtos e riquezas, e não mais nas moedas em confiança, a exemplo do dólar e do euro. Esse sistema se unirá ao [2]BRICS espalhará pelo mundo e isso irá causar uma fuga dos dólares e do euro, e o rublo e o Yuan, desvalorizando esses recursos e causando mais inflação, e o dinheiro russo e chinês serão moedas de reserva mundial, isso reduzirá a taxa de juros nestes países, e isso fará suas indústrias crescerem...

 Mas o contrário ocorrerá com a economia americana e europeia, pois ao receber de volta os dólares e euros que estavam no mundo inteiro, isso irá gerar mais inflação, e para retirar esse dinheiro do mercado, deverão aumentar a taxa de juros e aumentar o [3]compulsório dos bancos, o que causa mais desindustrialização, e os investidores internos e externos - árabes principalmente - sabendo deste risco, irão converter seu dinheiro em ouro, moeda chinesa ou russa; e investir em países que estão crescendo exponencialmente, ou seja, China, pois tem ao seu lado a maior fábrica de matérias primas e energia do globo, a Rússia...

E o resultado final desse revés russo, em vingança pela queda da URSS, qual será? Os americanos faliram a os soviéticos ao conspirar com a Arábia Saudita para inundar o mercado de petróleo, e como os soviéticos dependiam deste recurso, eles quebraram, mas o mundo da volta, mas um soviético não, e Vladmir Putin é um soviético até os ossos...

 Ele aprendeu as lições do passado e se inseriu num contexto que permitiu a Rússia tornar-se amiga íntima da Arábia Saudita, ser bajulada pelos membros da OPEP com excelentes preços causados por sua guerra na Europa, e insubstituível na produção de energia; alimentos, e minerais raríssimos, sem o qual a economia mundial simplesmente não existe.

Hoje os americanos e europeus estão de pires nas mãos pedindo a países inimigos da América Latina, África e Oriente Médio que lhes forneça caro o que eles não querem pagar aos russos, mas a resposta é uma só, dinheiro não tem pátria, e petróleo e gás mandam no mundo, e a guerra é excelente para os negócios; e o inverno europeu está logo ali, pois em agosto termina o verão no hemisfério norte, e com ele virá mais inflação, desemprego e conflitos internos nos EUA e Europa; disputas que farão  da primavera árabe um baile no parquinho, pois ao brincar com um judoca russo, a queda do 1º mundo é certa...

  



[1] O que a Rússia vendia para a Europa, e para os EUA?  A lista vai de uranio enriquecido a metais de terras raras – a China restringe a venda por motivos de segurança - essencial para a indústria bélica, automobilística, espacial e de internet. Além de gás, petróleo, carvão, madeira, eles são produtores de 30% do trigo, milho e outros produtos agrícolas, e a Ucrânia também, mas na guerra não controla mais suas exportações porque a Rússia vai tomar todos os rios e portos dela. E se russos não podem mais negociar nas moedas estrangeiras, e os países da OTAN estão bloqueando tudo, exceto o gás e petróleo, cada dia mais caro, compensando as perdas das reservas. Mas e o resto, para quem vender? Para a China é claro

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[2] BRICS é um agrupamento de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. O agrupamento começou com quatro países sob o nome BRICS, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China E África do Sul. O grupo não é um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia. Diferentemente disso, os quatro países fundadores procuraram formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica".

               

[3] O que é o compulsório bancário? O depósito compulsório é uma medida que obriga os bancos e instituições financeiras a depositarem parte dos recursos captados dos clientes, via depósitos à vista, a prazo ou poupança, em uma conta do Banco Central para evitar especulação bancaria e manipulação da taxa de juros, retirando dinheiro em excesso da economia com excesso de liquides.


SER PROFESSOR NA ERA DA INTERNET...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

 

O universo do ensino ocorre dentro de uma sistematização que se dá a partir das diretrizes básicas nacionais, dos quais são signatários os estados e municípios. Cabendo ao final à escola aplicar aquelas matérias através de um conjunto de professores de diversas disciplinas, que por sua vez são supervisionados por um [a] pedagogo [a], e num segundo momento, por um supervisor educacional, para ter a certeza de que aquilo que foi decidido pelos governantes como normas da educação, não se modifique em uma linha sequer...

Já ao professor, cabe seguir um planejamento técnico, frio e calculista, mas tendo que encontrar espaço nele para ser humano e amoroso com as crianças, com uma aula que atraia o aluno e deixe-o encantado por sua matéria, mesmo que o aluno não se importe com aquilo, e nem saiba para que sirva sua vida a partir de agora com aquele saber proposto pelo estado. Nesse sentido, se algo não ocorre bem nesse processo, só há um culpado no fim das contas, esses indivíduos são os professores, porque só cabe a eles fazerem daquelas crianças os moldes de adultos que o estado idealiza. 

Mas e quanto à visão do aluno, o que ele pensa e imagina da educação, dos pais que lhe empurram para a escola, para que cumpram as normas ali definidas e tenha uma qualificação mental e intelectual que lhe permita ser no futuro uma mulher ou homem, educados por aquelas normas escolares, e um profissional realizado, é só isso que interessa? 

Ao longo de décadas, evidentemente que inúmeros autores já se debruçaram sobre essas questões, e de longe o mais contextualizado e admirado é Paulo Freire, e dentre seus livros, Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa; é o horizonte que ainda hoje se faz necessário a quem entra em sala de aula. Nele o autor defende uma educação que faça as pessoas perceberem sua realidade, e as relações entre dominador e dominado, e que o aluno, um produto da sistematização do estado, seja ao final de seu processo educacional, liberto pelo conhecimento empírico que herdou de sua visão de mundo através de influências sociais e familiares, bem como daquele sistematizado pela escola.

 Para o autor, a escola, é um sistema dogmatizado pelo estado, para criar cidadãos obedientes às leis e regras do mesmo, mas no que tange a educação, ela tem que dar voz aos alunos, porque segundo ele 1“ninguém liberta ninguém e ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão” (1987, p. 29). Esse é o dilema do professor, libertar o aluno da caverna que herdou, mas sem que o professor também se torne um opressor, impondo a sua imagem aos alunos como se ele fosse um deus supremo, e eles os reles mortais a lhe adorarem e dar suas orações máximas em notas excelentes, para que os supervisores dos professores não cheguem ao final do ano lhe diminuindo como profissional porque seus alunos foram incapazes de atender as normas impostas pelo estado; no que tange a educação, o professor é sempre culpado por qualquer mazela neste sistema, seja salário, doenças do trabalho ou notas ruins de alunos que não se enquadraram na grade curricular e na forma com a qual o professor passou seu conteúdo...

Mas e qual seria a justificativa do aluno para os problemas escolares ou notas ruins? Em tese, a educação para a maioria das crianças é vista não como uma fonte que sacie sua sede de conhecimento e lhe permita um futuro, ao contrário, a maioria das crianças nos dias de hoje não se importam com a escola, exceto como lugar para rever os colegas, grande partes delas acham a escola um lugar terrível, cheio de regras e matérias chatas, que só estão ali porque os pais os obrigam, e que se o professor for ‘bonzinho’, não passará nada e nem cobrará matéria, deixando os mesmos com seus celulares conectados à internet, compartilhando aquilo que eles se identificam...

 Ou seja, se educar antes da era da informação já era um desafio, hoje se tornou não só uma tragédia grega, como também um desafio maior. Evidente que todas essas questões são abordadas nos autores acadêmicos que um formando que deseja lecionar em escolas públicas ou privadas, ou em universidades, deve ler, ainda mais se ele possui uma graduação em pedagogia porque você não sai da faculdade sem ler Paulo Freire e demais acadêmicos que são os ícones destas disciplinas. 

Os alunos de hoje são em si mais complexos, e dentro do que o professor deve fazer para libertar os mesmos destas prisões está em fazê-los perceber que a internet, como tudo em nosso mundo, assim como a própria escola, e determinados professores opressores, é também uma grande prisão...

Nesse sentido, inúmeros autores, assim como o próprio Paulo Freire tinha várias teorias de como esse trabalho deveria ser feito, um deles é o amor ao seu aluno como sua bússola na educação porque sem isso, ela é apenas um amontoado de gente em uma sala de aula, com um professor dogmatizando o aluno e cobrando resultados naquilo que o planejamento impõe. Na verdade, na era da internet e de alunos conectados, não resta muita coisa a ser dita contra essa tese de Freire, e sim apoiada. Há redes sociais e grupos nos celulares dos alunos onde eles não só falam das coisas que vivem e anseiam como também em suas relações com os professores. 

O professor que é carrasco e dono do saber, além de não ter os parâmetros de sua matéria atendidos, tendo uma lista grande de prováveis alunos repetentes e de recuperação no último semestre, em sua escola ele é visto também pelos demais alunos como o tirano de mais um dia de aula. Evidente que sem regras e bom comportamento, nenhum professor pode lecionar porque as crianças não estão ali por que são loucas por Matemática e Ciências, História ou Português, e sim devido influência de seus familiares, que atendem as diretivas do estado. 

Já o professor que é ‘bonzinho’ também não atende sua grade e nem é visto como alguém confiável pelos próprios alunos, na verdade ele é o primeiro a ser crucificado pelos próprios alunos que vão justificar suas falhas ao final do ano porque o professor não se importava e não passava nada. Neste quadro em que professores são sempre culpados, e o aluno está amparado e protegido por inúmeras leis, inclusive recuperação paralela, progressão continuada e outras ainda por surgir; que tipo de professor o aluno deve esperar para seguir as regras do sistema, ao mesmo tempo em que cresce como ser humano?

A fórmula mágica também já foi dita por Freire, ser amoroso... Professor deve deixar claro desde o primeiro dia de aula que a educação para ele, apesar de tudo de ruim que coexiste na vida escolar, ainda assim é um sonho realizado, e que enquanto estiverem sobre sua tutela, na matéria em que é versado, não se porá como um superior, ainda que seja no plano acadêmico. Ouvirá os alunos, compreenderá que muitos deles só estão ali porque os pais os obrigam, além do próprio sistema capitalista excludente, com sua luta de classes, que só se ascendem socialmente de acordo com sua vida acadêmica ou posição social classista que ocupa na pirâmide social que assim se definem. 

Esse é de longe o espelho em que o aluno deve se ver para entender porque seus pais os guiam até a escola, motivo também para o professor dirimir as coisas inerentes ao que tange sua matéria em sala de aula, perdoar os bagunceiros e tentar saber além do que eles transmitem em sala de aula.

O professor, neste quesito, é também um espelho porque crianças com dificuldade de aprendizagem ou extremamente bagunceiros ou são portadores de alguma doença psicológica a ser identificada pela psicopedagoga, ou estão pedindo socorro por aprontarem em sala de aula, levando o assistente social ou pedagoga a sua casa e constatando o que também já estão nestes autores acadêmicos...

O professor passa a ser então não só o responsável pela formação de todos os profissionais da sociedade, como também ele se torna um grande ator ao representar inúmeros papeis em sala para dar a sua aula, e a sua matéria, até então tida como chata, ganhar vida com os exemplos que ele trás da mesma, e dos exemplos cotidianos que se permite inserir. Uma das coisas a ser feita neste contexto, é trazer uma aula expositiva em que se brinque, peça a opinião dos alunos e do que podem comparar para o tema em que vivem no mundo real, e até mesmo virtual para aquilo que estão fazendo.

Crie brincadeiras em grupos e estimule a interação entre todos. O professor jamais deixará de ser visto como alguém que esta ali para passar matérias e cobrar resultados, no entanto, ele pode fazer isso lembrando que o mundo de ontem, quando ele estudou, não é o mesmo em que seus alunos vivem, e que não só deve se atualizar como docente, como também levar em conta de que se ele for aceito e compreendido por esse grupo – que são seus alunos – o resultado ao final do ano será o de um professor que deixará saudades para aquelas crianças.

 O professor, como dito, não é somente um professor em sala de aula, ele leva o trabalho para casa de diversas formas, afinal, provas, testes, trabalhos e redações ainda não possuem um AP, ou Programa que os corrijam magicamente e deem as notas nos diários dos alunos, ao menos ainda nesta década, pode ser que surjam na próxima...

Nesse meio tempo cabe ao professor seguir fazendo do ensino das crianças, não importando qual seja sua disciplina, menos chata e interativa, afinal, gostando ou não, elas só saíram da escola passando pelos professores, ou se evadindo da escola.

Ser professor é lembrar que temos que educar crianças, e elas precisam se adequar ao que a escola e o estado determinam, ao mesmo tempo, elas são crianças, e continuarão assim por muito tempo, e até mesmo adultos, ainda que sejam juízes, advogados ou presidentes da república, carregam em si parte da criança que foram um dia.

Assim sendo, se formadas e entendidas por um professor, não aquele carrasco, ou o ‘Bonzinho’, e sim um mestre e amigo que se juntaram para ensinar e aprenderem juntos, no final, aquela criança que chegou a escola por imposição ou anseio de futuro através do estudo, poderá lembrar que um dia teve alguém muito importante na vida dele; que lhe educou e deu os caminhos para pensar por si próprio e ser um cidadão completo porque um dia teve a honra de ser acompanhado de um professor...

 

 

 

 

 

 

NATASHA A IRMÃ DE YULA, A IMPERATRIZ DOS VAMPIROS...

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Por David da Costa Coelho

Yula estava só, visitando o seu lugar de nascimento [1]milhares de anos atrás, ela era o ser mais [2]poderoso da terra, com mais poder do que todas as nações do planeta reunidas, capaz de dominar a mente de todos os humanos do globo, ou dos mais de dois milhões de vampiros com um único pensamento.

Seu séquito familiar e poderoso era seu vínculo com este mundo, mas saber que Marcia, sua última ancestral na terra já tinha sido encontrada, e que não haveria mais ninguém de seu clã vivo a deixou frustrada porque sua própria espécie foi à causadora da destruição de sua linhagem genética especial...  

Mas algo em seu interior dizia que não era bem assim, sentia que havia mais alguém de sua família a ser despertada, como aconteceu com [3]Marcia; pois mesmo semimorta e congelada há milênios ela a achou, e percebia isso de forma muito profunda em sua alma, e esse sentimento de tristeza inconsciente, de que lhe faltava alguma coisa se espalhou por todos os seus súditos e parentes, e começou a varrer o mundo imortal por anos...

Natasha, uma bruxa que até então acreditava ser a entidade mais poderosa da terra, sentiu essa ânsia de Yula em seus sonhos, e descobriu que seu poder, diante da vampira mãe, e dos vampiros que ela criou, não era tão grande assim. Natasha conhecia os vampiros a milhares de anos, na verdade tinha sido amante de um - Darmala -e até lhe salvou a vida quando ele bebeu seu [4]sangue amaldiçoado, há uns quarenta mil anos, mas desde então os evitava.

Claro que reviu o velho vampiro ao longo de milênios sempre que ele despertava de sua hibernação, e se amavam naturalmente, gostava dele sim, contudo, não tinha apreço pela espécie, mas tinha certa inveja do dom deles de voar, dom este que nunca teve enquanto bruxa, e não havia nenhum feitiço que lhe desse tal poder, exceto ser vampira, o que jamais seria porque seu sangue podia mumificar vampiros, e eles jamais poderiam torná-la um deles.

Durante os milênios ela acompanhou o crescimento da espécie, e sabia das regras milenares deles, e de forma inconsciente, sentiu ondas de poder advindas da família imperial, e de Yula, a imperatriz quando ela surgiu, refazendo suas regras ancestrais e centralizando o poder em seus filhos. Mas estava reservada na sua escolha de imortalidade em se distanciar de tais criaturas macabras, exceto do amante imortal quando este acordava...

Desta forma, ela viu ao longo de centenas de séculos inúmeros massacres que eles faziam ao se tornarem vampiros, pois eram donos de uma sede de sangue juvenil insaciável, e uma ainda muito pior ao despertarem de hibernações seculares. Embora não fosse mais humana, não gostava de ver pessoas sendo apenas alimento de imortais como vampiros e [5]lobisomens, e em se tratando dos lobisomens, jamais os suportou e até matou alguns com seus dons e viu suas energias deixarem os corpos mortos rumo a algum lugar...                                                     

Mas de certa forma gostava e considerava muito Darmala, seu amante milenar vampiro, também o via como um parente porque ele bebeu de seu sangue imortal, e era o único ser vivo de seu passado que sobreviveu nestes quarenta mil anos, e jamais morreria, e quando se reencontravam, ouviam as histórias milenares de ambos ao se distanciarem um do outro, e se entregavam a uma amizade familiar.

 E esse era de todos os maior desejo de Natasha, uma família, e seu vazio se preenchia por algum tempo enquanto estavam juntos, mas há milhares de anos ele não despertava.

Mas o que a bruxa não sabia é que logo seu amante despertaria porque ele era um vampiro, e como tal, se algo incomodava a imperatriz e seus príncipes, isso se refletia em todos eles, e em seu inconsciente lhe veio à imagem da imperatriz, e ela era muito parecida com alguém que ele conhecia há milhares de anos, Natasha...

 E com essa imagem poderosa, Darmala desperta de seu sono e recobra a consciência, e sente em sua mente as ondas de poder da imperatriz devassando cada célula de seu corpo, e como tal ele se liga a ela, e ela a ele, e lá no infinito mundo subatômico que compõe seu ser, ela identifica um vestígio de sangue raro e poderoso, imperceptível a qualquer tecnologia a ser inventada, e até mesmo aos seus parentes, mas não a ela porque seu poder é infinito...

Completamente faminto, ele acorda de sua montanha no Nepal, mas não tem filhos para lhe acompanhar neste momento, pois nunca quis aumentar os números de sua espécie, já que os desprezava; e como Natasha era imortal, ele não padecia da solidão inerente a um vampiro sem filhos, além do mais, seu criador ainda dormia, portanto ele deve matar sua sede em completa solidão. Contudo, ele sabe em sua mente que existe agora uma família real e uma imperatriz a obedecer, e, portanto, deve encontrar lugares ermos, longe da tecnologia humana para isso.

Mas isso ainda vai demorar mais um pouco, pois sem que ele possa fazer nada para impedir, seu corpo é dominado por uma força transcendental, levita, e voa mais rápido que um míssil hipersónico para encontrar o ser mais poderoso da terra, Yula, a imperatriz de seu povo...

A fome o devora como nunca antes em cinquenta mil anos, e o receio de não ser mais dono de si o faz sentir algo impossível a um vampiro, o medo da morte. Este sentimento o assola pela primeira vez em milênios, e quando chega, ele sente uma onda de poder gigantesco emanando da família imperial.

 Darmala se atira ao chão e saúda seus superiores e teme por sua vida. Todos eles agora sentem, devido à proximidade do vampiro ancião, o que a imperatriz captou nele, os resquícios ancestrais de um sangue especial que só eles têm um sangue que não se extinguiu do corpo do vampiro porque o dono daquele sangue ainda está vivo...

A comunicação da imperatriz e seus filhos com ele é telepática e eles não acreditam no que veem. As mentes deles se prendem na primeira vez que ele e Natasha se encontraram milênios atrás, e sentem em suas bocas o gosto do sangue irresistível que ele provou ao cravar os dentes no pescoço dela, enquanto lhe penetrava no ato de amor sexual, e o poder oposto que emanou dela, mumificando-o instantaneamente, após isso eles observam tudo que ele viveu ainda como humano, quem o criou, e tudo o mais até o momento que despertou.

A imperatriz sorri com o que descobriu, pois Natasha é realmente uma descendente viva, uma irmã da imperatriz em todos os sentidos, ainda mais na aparência, pois a semelhança é muito próxima, e a beleza dela é quase tão grande quanto a sua, e embora ele não seja da família da imperatriz, ele tem algo raro em seu corpo, e por agradecimento em lhe dar o reencontro como último membro de seu clã, ele recebe algo para aplacar sua fome, uma gota de sangue da irmã mais jovem da imperatriz, Marcia.

Um aperitivo que virá porque ele precisa estar forte para devolver o que um dia tirou de Natasha. O velho vampiro sente uma onda de poder invadindo seu corpo, a sua fome descomunal de séculos dormindo, desaparece e seu corpo retoma seu poder gigantesco de vampiro ancião...

 Em seguida Marcus lhe entrega uma jovem na flor da idade, e ele a morde no pescoço, sugando o sangue até que ela caia morta, entregando ao ancião toda a plenitude de vida que só o sangue humano pode dar a um vampiro. Sem mais nada a fazer ali ele parte por ordem da imperatriz porque apesar de saciado, ainda precisa se alimentar por mais um tempo. 

Yula anseia muito ver a irmã, e deseja saber tudo que ela viveu e sentiu nesses milhares de anos, e dar a ela o que mais desejava família. Ela se comunica com Natasha pela primeira vez, e lhe diz:

 - Venha até mim minha irmã.

Natasha ouve a voz poderosa em sua mente, e uma sensação que ela havia esquecido lhe toma conta do corpo e das emoções. Ter filhos para ela era um prazer incrível porque mesmo todos morrendo aos oito anos de idade, a existência delas lhe dava o sentido de uma família, e ainda que num piscar de olhos em sua imortalidade, aquilo valia a pena. E Yula era igual a sua primeira filha, só que adulta, e nunca desejou tanto encontrar uma pessoa como agora.

Sem que ela pudesse esboçar qualquer reação, seu corpo começa a levitar e a subir ao céu, muito acima das nuvens, e agora um desejo de milhares de anos se realizava, ela estava voando e as lágrimas de alegria que saiam de seu rosto enfeitavam as gotas de chuva que se juntavam aos sentimentos dela...

 E nesta nova experiência, para alguém que já vivenciara inúmeras há milênios, ela se divertia, abria os braços e sentia o vento passar por seu rosto. E nesse momento uma presença poderosa se aproximou dela; era seu amante ancião que pairava ao lado dela. Ele a beija em pleno ar e lhe sorri, e parte para uma vila que não visitava há muito tempo, um lugar de sangue imensamente saboroso no que é hoje o Quirguistão.

O sangue que ele gostava especialmente era de pessoas idosas daquele povo, um néctar vermelho e espesso, de sabor inigualável. Gostava de chegar às tendas redondas à noite e com seu poder mental e invocar os anciões para fora, então os sugava enquanto flutuava e jogava os corpos numa antiga cratera de vulcão, até hoje intocada de humanos.

 Ali havia milhares de esqueletos de todas as suas sanhas alimentícias ao despertar, e agora havia muitos idosos neste novo mundo, e apesar do sangue que recebeu, ainda queria se alimentar com muitos mais para estar completamente disposto; ainda mais agora que viu o impossível acontecer, uma bruxa estava voando em direção da família imperial...

O velho vampiro não sabia qual o interesse deles em Natasha, mas notou certa semelhança dela com a imperatriz, haveria algum parentesco ancestral? Era uma coisa a se pensar porque quando a mordeu, seu objetivo era torná-la uma vampira, mas depois do que lhe ocorreu, isso era impossível, uma bruxa jamais poderá ser uma vampira...

Natasha seguia seu voo, e à medida que se aproximava, por ser um ser sobrenatural, sentia uma onda de poder crescente, uma aura de energia gigantesca varria tudo a quilômetros de onde estava, e quando finalmente pousou, mesmo sem ser vampira, sentiu o que todos eles passavam de imediato, e se atirou ao chão para saudar a realeza imperial, Sonac, Veruska, Marcus, Marcia, Aisha, e Yula. Seu poder perto do deles era uma pulga no rabo de um elefante, e nunca se sentiu tão frágil diante de seres supremos...

Sonac se aproximou dela e sentiu seu cheiro inesquecível, ela era sua descendente, de alguma forma que ele não se recorda, algum de seus descendentes conseguiu ser ancestral dela, e quando ela o toca pela primeira vez nas mãos, sentiu nele a mesma aura e energia que seu tio possuía, e depois de 40 mil anos, ela sabia que tinha novamente uma família. As lágrimas saíram de seus olhos, e se encontraram com as de seu ancestral que a abraçou.

Natasha recebeu de sua verdadeira família abraços fortes e lágrimas de felicidade, e se sentiu amada e plena depois de milhares de anos de solidão porque seus dons e seus genes lhe diziam o obvio, eles eram seus parentes, todos eles, e um dia, antes de serem desta espécie, foram humanos, mas agora entidades supremas...

A imperatriz se aproximou dela, e a aura de poder era numa escala que ela sequer imaginou, e como era uma Bruxa, ela viu através de sua [6]psicometria Yula como criança, adolescente e depois no estágio que era, e ela era idêntica a sua primeira filha em vida. Nunca se sentiu tão mãe quanto neste momento, e se ajoelhou chorando pelas lembranças de milhares de vida que viveu e sofreu...

Yula a ergueu e beijou no rosto, e sua alegria e tristeza destes anos finalmente terminou porque sabia mais do que nunca que sua família realmente estava completa. E lhe falou não com telepatia, mas com sua voz:

- Bem vinda irmã, pois uma pessoa sem família é como uma folha num furacão, mas você nunca mais estará só nas tempestades, somos sua família, e você é parte essencial de nossa família, e como tal você é parte dos seres supremos deste mundo, e será para mim muito mais do que já foi para tudo que viveu ao longo de seus milênios. Você é uma princesa do maior império que este planeta já teve, e merece antes de tudo ser dona dos poderes que todos de nosso clã podem ter e possui. Venham meus filhos, alimentem-na...

Aisha morde a própria língua e a beija na boca e lhe dá seu sangue e suas memórias, e Natasha se contorce e vive a história dela no clã dos lobisomens e de suas dores e de seu poder ao se unir à família. O sangue dela é  infinitamente poderoso, e ela levita e grita o som mais alto e agudo que um dia já se ouviu na terra, ela se contorce por horas, mas seu corpo se adequa aos poderes que se se amplificam e ela ganha mais poder e beleza, uma onda de energia vindo dela sacode todos os vampiros da terra, e pelo passado, eles sabiam que a família imperial estava crescendo; mas Natasha recebe também todas as memórias e dores de Aisha, milhares de anos de dores de todo lobisomem que ela criou e sentiu a morte, até ser salva deste destino pela Mãe, Yula...

 Darmala recebe a energia dela e se contorce da mesma forma porque o sangue dela estava nele, e ele sente na carne tudo que ela sente de prazer e de dor, mas seu poder jamais aumentará além do que é porque eles não eram iguais em seus ancestrais...

Após se recobrar de Aisha, Marcia também repete o processo e ela volta a sofrer novamente tudo que a jovem vampira viveu, e sua imensa dor ao ser sugada e congelada por milênios, e nessas dores, ela se força a retornar a mutação de humana e bruxa para vampira suprema. A energia dela varre o planeta e assolam as mentes vampíricas, todos se contorcem de dor e se concentram em dormir e assimilar o que está por vir na sequência de aumento de poderes ao infinito.

Após horas chegou à vez de Veruska, ambas com passados xamânicos e do mesmo sangue, ela reviveu novamente tudo que a vampira experimentou em vida, a conexão genética permitia o compartilhamento de tudo que a família era, e nesse sentido, nada haveria de segredos, nem mesmo o dia que seu criador, Sodak morreu...

De Sonac o mais velho de todos ali, e pai de todo aquele clã, o presente sanguíneo, e a dor e a solidão imortal semelhante à dela, de ver seus filhos e netos serem varridos pela morte e pelo tempo, hoje um ser supremo, mais forte que todos os vampiros da terra, milhares de vezes mais forte e poderoso, mais ainda faltava o sangue de Marcus o primeiro filho de Yula que a beija com o seu sangue imortal.

Outra onda de energia sacode o planeta, microterremotos se espalham pela terra. Todos do clã estão brilhando de poder e força; e ela brilha com força e poder e aguarda o beijo da mãe suprema. Após receber de Yula o beijo de sangue, e ela flutua para os confins da atmosfera, e brilha com força e poder, assolando as mentes de toda criatura imortal da terra, se contorcendo acima das nuvens por horas.

Plena e mais poderosa que todos os vampiros que não são de sua linhagem, ela retorna ao seio de sua família, e quando se ergue e tenta se recobrar de tudo isso, Yula lhe abraça, levanta seus cabelos e lhe morde no pescoço, mas diferente do que ocorreu com seu amante vampiro, nada ocorre à imperatriz, ao contrário...

 Ela brilha e absorve toda a energia que um dia fez de Natasha uma bruxa suprema e imortal, as pedras de energia que foram sua dádiva e maldição, agora deixam seu corpo e encontram abrigo e poder na imperatriz e em sua família, e assim mais energia assola o planeta e terremotos aumentam de intensidade em todo o globo, mas nada que possa prejudicar a superfície, ainda assim isso intriga os geólogos do mundo inteiro, pois era um tremor como se fosse à terra um ser vivo sentindo frio...

Com a mutação para algo mais, ela se contorce por horas e sente em sua mente toda a sua família e tudo que cada um sabia e viveu mais intimamente, e fareja algo que só sua família tem o sangue único de todos, e uma parte dela num ser que ela ainda tem como parente, amigo e amante, e ele precisa lhe devolver, e vai porque sente pela primeira vez os caninos retrateis que todos os vampiros da terra possuem...

Yula morde novamente a própria língua e beija a filha na boca com o sangue imperial, e ela suga e o sangue se espalha pelo seu corpo e ela urra de dor, prazer e poder, a transformação está completa, Natasha é agora de fato uma princesa dos vampiros, e sente em sua mente dois milhões deles se ajoelhando mentalmente para ela e sua família; sim, ela agora não está mais só e tem a família digna do que ela sempre foi, um dos seres mais poderosos deste planeta.

E experimenta por si mesma o seu maior desejo em milênios, ela flutua e voa por vontade própria como só um vampiro pode, e experimenta ser mais rápida do que um foguete hipersônico, voando mais rápido que um vampiro velho porque ela agora era uma vampira suprema.

Sua mente vasculha o planeta inteiro e acha seu amante vampiro, e em poucos segundos ela o encontra na Ásia, ele pressente a chegada do ser supremo e de imediato se entrega mental e fisicamente em adoração, mas ela sorri para ele e o beija com saudade, fareja seu sangue no velho vampiro e suga-lhe o pescoço até mumificá-lo, pois sabe que ele não pode ter sangue real em seu corpo. Sente um poder latente, e como todos de sua família, esse poder alimenta a imperatriz.

Ela o leva para casa e o alimenta da mesma forma de milênios atrás, e também faz o mesmo porque a despeito do que pensava de humanos alimentando imortais, ela agora era uma vampira, e sangue era seu alimento primordial. Mas por ser herdeira de quem era, não passou pela fase de loucura sanguínea de matar milhares para se alimentar.

Depois de 3 meses, centenas de cadáveres, seu amante estava completamente recuperado. E ao acordar, o instinto de se ajoelhar aos antigos e poderosos o fez se jogar ao chão, mas ela o beijou novamente, e se uniram física e mentalmente para dividir tudo que viveram e experimentaram.

Ela ainda sentia seus antigos poderes de bruxa, mas não precisava mais deles, e sabia que agora poderia amar quem quisesse porque não estava mais amaldiçoada e jamais teria filhos.  Após horas de amor e sexo, eles voam, e ela será ensinada pelo velho vampiro a experimentar os sabores do sangue, e muito longe dali, sua família se divertia com o que ela vivia agora, e ela sabia disso porque depois de milhares de anos, ela tinha de novo uma família, e essa era imortal...

 

 

 



[1] Isso ocorreu há 10 mil anos, mas era como se tivesse sido no dia anterior. Lembrara-se como se fosse hoje, quando acordou com muita fome e se levantou em sua tenda, indo até sua mãe pedir comida, mas o que viu foi o oposto, ela estava morta, seu corpo sendo comido por vermes, bem como o resto de seus irmãos e também seu pai.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2012/11/conto-de-ficcao-yula-filha-do-vampiro.html

 

[2] - Sadasha, essa é a minha irmã, Yula, a sua imperatriz e a de todo ser vivo deste planeta...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2017/05/conto-de-ficcao-o-encontro-da-vampira.html

 

[3] Marcia, outra princesa dos vampiros acaba de nascer e todos devem se ajoelhar para ela, e eles fazem isso se atirando ao chão onde quer que estejam até mesmo Malac e Azuzu. E os que hibernam se ajoelham mentalmente. A onda retorna à família e eles sentem-se completos, plenos e com mais poderes do que antes. A onda se concentra em Yula e ela amplifica ainda mais seu poder e sua aura, e é tanto poder que em várias partes da terra ocorrem microterremotos e os humanos sentem uma presença divina e poderosa na terra, mas não sabem de aonde ela vem...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2018/06/conto-de-ficcao-vinganca-da-princesa.html

[4] Nenhuma daquelas criaturas era capaz de fazer nada contra ela, ao contrario, por sua força e poder, acabavam sendo seus fieis escudeiros, amantes e serviçais. Numa de suas insaciáveis taras sexuais fez sexo com um vampiro de dez mil anos, e ao mordê-la de forma inconsciente, ele secou e virou uma múmia, mas graças a um feitiço e muito sangue de crianças recém-nascidas, mais de uma centena, ela o trouxe de volta a vida.

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2014/05/conto-de-ficcao-feiticeira-do-mal.html

 

[5] Morgul, o novo lobisomem desperta e vê os corpos de seus pais, irmãos e amigos ao chão sendo devorados por pássaros e chacais, mas não há dor ou remorsos, eles nada significam já que agora seu pai é Ganeshe, e seu destino é seguir seu alfa enquanto viver...

https://oportaldoinfinito.blogspot.com/2015/12/conto-de-ficcao-origem-do-primeiro.html

 

[6] Psicometria é a capacidade inerente a muitos seres humanos avançados em ver o passado, o futuro, ou prever inovações, para alguns uma evolução do cérebro, que avança no sentido do corpo interagindo com o campo quântico que nos cerca, para a reencarnação, almas velhas rumo a evolução final.

GUERRAS DA OTAN, O NEGÓCIO DOS EUA...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Desde sua criação até os dias de hoje, além de quase levar a destruição do mundo, na crise dos mísseis de Cuba, revés soviético dos mísseis atômicos colocados por essa entidade, comandada pelos EUA, na Itália e na [1]Turquia, o que mais a OTAN faz é trazer insegurança mundial porque o negócio dela não é a paz, e sim pressionar nações até que haja um conflito onde ela possa atuar diretamente, ou indiretamente, cedendo armas, logística e informações privilegiadas aos grupos que apoia; a exemplo atual da guerra na Ucrânia.

Cada conflito necessita de armas novas e poderosas, por isso o complexo militar que fornece armas a entidade nunca deixa de faturar bilhões de dólares, e até mesmo trilhões porque os principais conflitos armados envolvendo a OTAN começaram após o fim da URSS; ou seja, precisava de novos inimigos para justificar essas guerras, a começar pela Bósnia (1993), Iugoslávia (1999), Afeganistão (2001), Guerra do Iraque (2003), Líbia (2011), e atualmente a Ucrânia, no que é conhecido por guerra por procuração, porque se eles entrarem diretamente contra a Rússia, não sobrará ninguém na terra porque 15 mil bombas nucleares varrerão o planeta...

E o mais interessante nessa história é o que ocorre com as armas de guerra após os conflitos. Uma parte delas sempre acaba indo para o mercado negro, onde irá estimular novos conflitos regionais, outra parte fica no próprio país que a entidade ajudou ou atacou; e isso acaba demandando mais produção de armas, e o principal fornecedor é a nação americana, afinal foram às armas de fogo que domaram o continente, fez a guerra da independência contra a Inglaterra, devastaram os búfalos, índios, e eles mesmos na guerra civil entre os estados americanos, e depois em sua expansão imperialista pelo mundo.

Mas o negócio começou realmente a ir para frente durante a 1ª Guerra Mundial, quando os EUA passaram a suprir os europeus com armas e alimentos, enquanto os europeus ficaram contentes em extorquir de suas colônias pelo mundo, mais alimentos e riquezas para pagar seus débitos e para alimentar seu povo, enquanto se matavam em suas guerras fratricidas...

Claro que essa guerra matou milhões de fome na Ásia, e na África, mas a liberdade e a democracia europeia estavam dispostas a sacrificar tais peões pelo bem maior...

A 2ª Guerra Mundial, outro conflito imperialista europeu, fechou de vez esse modelo de exploração global porque as nações sob o julgo do imperialismo começaram a lutar contra seus senhores, e os recursos que os europeus sugaram do mundo por séculos, foram quase todos para os americanos.

E após o fim deste conflito com a explosão das bombas atômicas sobre o Japão, a hegemonia americana era incontestável, mas eles se esqueceram de combinar com a URSS se esse pra sempre era certo mesmo...

Desta formas, os soviéticos criaram suas bombas e o Pacto de Varsóvia, e se tornaram o maior império atômico do planeta, e os americanos, com demais aliados europeus, criaram a OTAN, e um número de armas atômicas pouco abaixo, mas testadas e aprovadas em mais de 2 mil testes atômicos no mar, no ar, no solo e no espaço. E o complexo militar construiu todas elas...

As empresas de armas estadunidense Lookheed Martin Corporation, Raytheon, Northrop Gruman Corporation, L3Harris Technologies, e a Honeywell são as mais conhecidas e lucrativas nesse mercado, mas há centenas delas, principalmente as novas que produzem drones pequenos. No mercado de armas para a OTAN, se morar nos países em que o grupo domina e fizer armas inovadoras, o céu do capitalismo de guerra não tem limites.

E a justificativa para elas ocorre toda vez que a demanda por democracia, e luta contra os impérios do mau mundo afora for à desculpa para assaltar o bolso do cidadão americano e ajudar essas nações em prol da liberdade e democracia, logo os americanos ficarão felizes em pagar combustível mais caro, assim como comida e energia, afinal, levar a liberdade e a democracia ao mundo tem preço, e os pobres tem que pagar por isso, sejam americanos ou europeus...

Sim, europeus também pagam porque nesse mercado há também empresas armamentistas europeias, tais como A BAE Systems, de origem britânica, a Hensoldt da Alemanha, e a Rheinmetall, também alemã, havendo também outras fabricantes menores no continente.

A OTAN se transformou numa máquina de guerra mundial, alimentada por impostos sugados dos contribuintes europeus e americanos, que vivem hoje uma onda de inflação e perda de poder aquisitivo só reconhecido pelas populações do 3º mundo, que imigravam para esses países em busca de melhores condições de vida.

Mas a guerra contra a Rússia, ainda que indiretamente, fará exatamente o oposto, pois haverá uma desindustrialização na Europa, as fábricas pequenas fecharão as portas, e as gigantes mudaram para nações que possuem muita energia ou mão de ora barata, e é evidente que nessa guerra contra os russos, serão os americanos do norte que se beneficiarão, principalmente vendendo derivados de petróleo e gás de xisto extremamente poluidor...

Mas as populações do mundo precisam entender que as potências globais não se importam com a natureza, aquecimento global, ou pessoas morrendo de fome, ou de balas e misseis, e sim de fazer guerras...

E a guerra, como dito por um jovem soldado da 1ª guerra mundial. É um negócio de velhos, enfrentada por jovens, que nada tem a ganhar, a não ser uma lápide, e quem paga por ela não são os ricos, e sim os pobres dos países ricos e colônias globais...

 



[1] Foram treze dias de suspense mundial devido ao medo de uma possível guerra nuclear, mas após um acordo entre as potências atômicas, os mísseis norte-americanos seriam retirados da Turquia, e os soviéticos removeriam os mísseis de Cuba, terminando essa fase de quase extermínio atômico da humanidade; mas foi a OTAN quem iniciou a agressão...

A ORIGEM DA MATÉRIA ESCURA E O BIG BANG...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Um dos maiores paradoxos do entendimento do universo como o conhecemos atualmente é em relação à matéria escura, pois sabemos que ela compõe 90% dele. Mas a pergunta que assola as mentes científicas é com relação a sua origem. De acordo com a teoria do Big Bang, o universo explode, surgem partículas fundamentais, e por sua vez elas dão origem ao [1]"bóson de Higgs”; ou seja, a luz começa a se condensar em matéria, mas também em antimatéria. No entanto, como o universo ainda estava nascendo, essas duas acabam se aniquilando, voltando ao estado de energia pura, e em seguida ressurge a matéria, dando origem aos primeiros átomos do universo, o hidrogênio...

Graças a ele, com o tempo surgem os superburacos negros, depois as galáxias, e as estrelas, que criarão no seu processo de nascimento e morte, toda a tabela periódica que aprendemos nas escolas, e também as nebulosas, que são berçários de estrelas, e também da teoria da panspermia, ou seja, origem da vida surgida nesses locais, e levada posteriormente por cometas e meteoros para planetas com situação semelhante a da Terra há bilhões de anos.

Mas a pergunta sobre a origem da matéria escura continua a mesma, como ela surgiu? Por anos eu fiquei imaginando uma resposta para o surgimento do universo, e o fim dele, e depois de dois anos eu cheguei a uma conclusão, e a mesma já esta no link de pé de página, mas depois passei pelo mesmo problema da matéria escura. E isso vem me torturando há anos, até que durante uma sessão de respostas a um site, ela me veio como o sol do meio dia, e ninguém pensou nisso antes, pois já assisti todos os documentários de canais famosos de ciências, física e cosmologia.

Durante os instantes iniciais do Big Bang, de acordo com minha teoria, uma partícula ainda desconhecida por nós; vamos chamá-la de – M-1 – surge e suga quase toda matéria deste universo em formação, não respeitando nenhuma lei da física, já que ele está nascendo, e ela funciona de forma quântica; e expande o tempo e o espaço a sua frente, algo semelhante à [2]dobra espacial de jornada nas estrelas, e hoje provada cientificamente por Miguel Alcubierre.

 Em tese, para viajarmos por dobra espacial, precisaríamos de energia na escala de planetas gigantes como Júpiter, convertidos em energia para dobrar o espaço-tempo e criarmos a bolha de dobra, mas o que havia em excesso no nascedouro do universo era excesso de energia, e a M-1 abre as barreiras do espaço tempo e expande o universo, enquanto surge a matéria adicional, bem como a antimatéria, referidos aí acima...

Desta forma, o papel da M-1 foi absorver o excesso de matéria original – 90% - Dela, e dobrar o espaço-tempo para que a energia pudesse se converter em matéria de segundo plano, o hidrogênio, e seguisse o fluxo de expansão cósmica. Desta forma, o universo observável vem da matéria visível, por isso a idade atual do universo, de acordo com a velocidade da luz, mas a matéria escura chegou antes porque dobrou o espaço-tempo, e continua fazendo o mesmo há bilhões de anos.

Mas outra propriedade da M-1, já previsto e analisado pela física moderna, é servir como uma teia invisível gravitacional que mantém não só as galáxias, como os aglomerados das mesmas, e até mesmo os superaglomerados de galáxias, então, em tese, a existência da matéria se deveria à matéria escura, que proporcionou uma desaceleração no fluxo energético, criando partículas fundamentais que dariam origem ao campo de Higgs...

E como sabemos, a luz, por esse processo ganha massa e se converte em hidrogênio, e o resto da tabela periódica é feito dentro de estrelas gigantes, no processo de fusão, onde uma parte da energia é liberada, e a outra se torna átomos de novos elementos...

Finalizando essa coisa que me perturbou por anos, a matéria escura surgiu antes da matéria e antimatéria, se expandiu pelo universo, dobrando o espaço tempo, permitindo a criação de superburacos negros, e de galáxias, mantendo as mesmas nos aglomerados de matéria escura, ainda em formação, absorveu o excesso de energia primordial, e criou uma estrutura invisível a nossa tecnologia.

Mas hoje sabemos que ela está lá, e que pode ser a responsável pela expansão eterna do universo, ou não, e quem sabe, ele volte a encolher? Como tudo na ficção, aguardo o nascimento de um físico para traduzir em equação o que o mundo da ficção me mostrou como a luz do sol...

 



[1] A Propulsão de Alcubierre (ou Dobra espacial) é um modelo matemático teórico para uma forma de viagem espacial mais rápida que a luz, utilizada na série de ficção científica Jornada nas Estrelas.

Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um método de alongamento do espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda. A nave se deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela, os efeitos de dilatação do tempo previstos pela Teoria da Relatividade Especial não se aplicariam à nave, mesmo com a altíssima velocidade de deslocamento em relação ao espaço normal em volta da nave. Além disso, esse método de viagem não implica realmente deslocar-se mais rápido que a luz, uma vez que no interior da bolha, a luz continuaria a ser mais rápida que a nave. Assim, a Propulsão Alcubierre não contradiz a alegação tradicional da relatividade que proíbe que um objeto com massa seja mais rápido que a luz.

[2] A Propulsão de Alcubierre (ou Dobra espacial) é um modelo matemático teórico para uma forma de viagem espacial mais rápida que a luz, utilizada na série de ficção científica Jornada nas Estrelas. Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um método de alongamento do espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda. A nave se deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela, os efeitos de dilatação do tempo previstos pela Teoria da Relatividade Especial não se aplicariam à nave, mesmo com a altíssima velocidade de deslocamento em relação ao espaço normal em volta da nave. Além disso, esse método de viagem não implica realmente deslocar-se mais rápido que a luz, uma vez que no interior da bolha, a luz continuaria a ser mais rápida que a nave. Assim, a Propulsão Alcubierre não contradiz a alegação tradicional da relatividade que proíbe que um objeto com massa seja mais rápido que a luz.

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