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MISSEIS BALISTICOS INTERCONTINENTAIS: O VERDADEIRO ARMAGEDON

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Acima: Um míssil Minuteman II sobe durante testes. Hoje, apenas a versão III deste míssil se encontra em serviço.


DESCRIÇÃO: Desde que foi criada a bomba atômica pelos Estados Unidos no projeto Manhattan e posteriormente usada contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagazaki, ficou claro que o equilíbrio militar entre as nações do mundo estaria, definitivamente, alterado para sempre. Depois do termino da segunda grande guerra o mundo foi separado em dois blocos, sendo um liderado pelos Estados Unidos da América, o grande vencedor da guerra, que fez uma aliança com os países europeus do lado ocidental e a União Soviética que liderava politicamente as nações do leste europeu.
O medo de uma invasão soviética na Europa fez com que os Estados Unidos formassem a maior aliança militar do planeta, a organização do tratado do Atlântico Norte, ou OTAN, como é mais conhecida. Nesse tratado estava estabelecido que qualquer país signatário que sofresse um ataque, esse ataque seria considerado contra todos os outros participantes do tratado. Pelo lado oriental, a União Soviética criou uma aliança nos mesmos moldes que foi chamada de Pacto de Varsóvia. A corrida armamentista estava, assim, estabelecida dando inicio ao que se chamou de “A guerra fria”.
A tecnologia militar teve um grande avanço em muito pouco tempo em todos os setores do desenvolvimento tecnológico militar. Muito do que já foi publicado nesse Blog é fruto desses avanços ocorridos no período da guerra fria que se deu entre 1949 e 1991. Essa matéria, que o leitor está lendo agora, tem o objetivo de mostrar as armas nucleares estratégicas em uso atualmente e as que estão para entrar em serviço, para assim, entender como anda o equilíbrio estratégico do mundo atualmente.

A SUPREMACIA DOS ESTADOS UNIDOS
Os Estados Unidos se mantiveram à frente de todas as outras nações do mundo, incluindo a Rússia, em capacidade de ataque estratégico por causa do avançado desenvolvimento tecnológico que permitiu fabricar mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) com um grau de precisão superior ao de seus similares e em grande quantidade. Sob a responsabilidade da força aérea dos Estados Unidos (USAF), estão, atualmente, cerca de 500 mísseis Boeing LGM-30G Minuteman III. Este míssil é a terceira geração do bem sucedido míssil Minuteman que entrou em serviço em 1962 e foram construídas mais de 1850 unidades somadas todas as versões, e é a principal arma estratégica a disposição dos Estados Unidos hoje.
 Até a pouco tempo atrás, o míssil Minuteman III dividia com um outro míssil a capacidade de ataque estratégico norte americano. Esse outro míssil era o Lockheed Martin LGM-118 Peacekeeper, um moderno míssil balístico intercontinental, que foi precocemente retirado de serviço para o cumprimento do tratado de redução de armas estratégicas START II, fazendo com que o Minutman III se tornasse o único míssil estratégico de longo alcance em uso pela força aérea norte americana.
Acima: Nessa foto podemos ver a montagem das 10 ogivas MIRV num míssil LGM-118 A Peacekeeper. Cada "cone" nessa foto é uma ogiva atômica W-87 MK-21 de 300 kt. Esse míssil foi retirado de serviço por causa do tratado START II entre os Estados Unidos e a Russia.

Originalmente o Minuteman III estava equipado com três ogivas MIRV (Multiple independently targetable reentry vehicle ou múltiplos veículos independentes de reentrada) do modelo W-78 com 350 kt (kilotons) cada. Essas ogivas MIRV eram liberadas no espaço e cada uma seguia, independentemente, para seu alvo. A margem de erro ou CEP era em um circulo de cerca de 280 m. Porém após o cumprimento do tratado START II, que retirou os modernos Peacekeeper de serviço, o Minutman III teve que ser reequipado com uma única ogiva e por isso foi escolhida uma nova ogiva W-78 MK-21 que teve seu sistema de guiagem inercial atualizado permitindo uma melhora na precisão conseguindo um CEP de 120 m. Essa ogiva mantém a mesma potencia das ogivas MIRV anteriores. O alcance do Minutman III é de 11300 km aproximadamente (esse tipo de informação é classificada e por isso os dados não são exatos). Os mísseis Minutman III se manterão em serviço até 2020, porém, um programa de atualização poderia estender a vida útil desses mísseis até 2040.
Acima: Um míssil Minutman III disposto em um museu aeroespacial dos Estados Unidos. Este míssil é o único míssil ICBM em serviço nos Estados Unidos, nos dias de hoje.
Além dos mísseis Minutman III a força estratégica dos Estados Unidos está equipada com o míssil balístico lançado de submarino Lockheed missiles Trident, que está em operação em 2 versões, aUGM-96 Trident I C-4 e a UGM-133 Trident II D-5. O míssil Trident C-4 é usado pela marinha britânica, além da marinha dos Estados Unidos. Nos Estados Unidos este míssil é lançado pelos submarinos nucleares da classe Ohio, que transportam 24 misseis, e que já foi descrito no Campo De Batalha Naval. Na marinha britânica é transportado pelos submarinos da classe Vanguard cuja capacidade é de 16 mísseis. O Míssil C-4 entrou em serviço em 1979, e estava armado com oito ogivas W-76 MK-4 RVs (MIRV), com 100 kt de potencia cada e seu alcance é de 7400 km. A margem de erro dessas ogivas são de 380 m, índice, este, relativamente ruim, mas devemos lembrar que se trata de um projeto do final dos anos 70 e está em uso ainda. Ao todo foram entregues 385 unidades desse míssil.

Acima: Um míssil Ttrident II D-5, é lançado de um submarino Ohio para mais um "teste de tiro". Este míssil é um dos melhores misseis intercontinentais do ocidente. Apenas o míssil russo Bulava, supera as qualidades e eficácia do Trident II.
O míssil D-5 é uma versão aprimorada do Trident e por isso foi renomeado de Trident II. Este míssil apresenta melhorias importantes em desempenho, carga útil e precisão, em relação ao modelo original C-4. O alcance do D-5 é de 12000 km, um aumento de 4600 km em relação ao modelo C-4. Essa melhoria implica em poder lançar os mísseis de distancias muito mais seguras ampliando o espaço onde se possa lançar o míssil e assim dificultar a ponto de ser quase impossível interceptar o submarino lançador. A precisão melhorou muito e agora o CEP é de 90 m, sendo um dos mais precisos mísseis balísticos do mundo hoje. O D-5 pode transportar até 12 ogivas MIRV do tipo W-88 MK-5 com 475 kt cada ou do tipo W-76 MK-4 com 100 kt (do mesmo tipo que nos Minutman III), porém, depois do tratado de redução de armas estratégicas START I e do tratado de redução ofensiva (SORT), o numero de ogivas transportadas diminuiu para 4 ou 5. Ao todo foram entregue para serviço, aproximadamente 470 mísseis D-5. O fato dos Estados Unido ter exportado um míssil estratégico de longo alcance para uma outra marinha, no caso a marinha britânica, é interessante, pois mostra o nível de confiança existente entre o governo norte americano e o britânico.
Muito pouca informação sobre possíveis futuros desenvolvimentos no campo de armamento estratégico por parte dos Estados Unidos estão disponíveis. O que se pode encontrar são meras citações sobre um míssil ICBM Minutman IV e um outro chamado de Trident III E-6, e que ambos teriam um nível de precisão na faixa dos 50 m de CEP. Mas essas armas só deverão entrar em serviço entre 2020 e 2030.

O PESO DA FORÇA RUSSA

A força de mísseis intercontinental estratégico da Rússia é composta de diversos modelos de mísseis, diferentemente dos Estados Unidos que usam poucos modelos, mas em grande quantidade. Assim como nos Estados Unidos, os russos se beneficiaram muito dos estudos desenvolvidos por alguns cientistas alemães que acabaram indo parar na Rússia, após a segunda grande guerra, ajudando no desenvolvimento do arsenal nuclear russo. A pequena precisão dos mísseis russos acabou direcionando os projetos das ogivas para alta potência, sendo, sempre, consideravelmente mais potentes que as dos mísseis americanos. Assim, independente da distancia do impacto da ogiva ser muito distante do ponto previsto, a grande explosão se encarregaria de destruir o alvo assim mesmo. Atualmente estão em serviço 4 modelos de mísseis ICBMs e 4 modelos de mísseis SLBMs.

Acima: Um desenho comparativo dos principais misseis ICBMs russos com os principais misseis ICBMs norte americanos, durante a guerra fria. Notem as dimensões avantajadas dos misseis russos.
O míssil mais antigo em serviço na força de ICBMs da Rússia é o R-36M-2 conhecido como SS-18 Mod-4 Satan pela designação da OTAN e foram incorporados em 1988. Estes mísseis são baseados em silos subterrâneos e possuem um alcance de 15000 km. Guiados inercialmente, estes enormes mísseis foram, originalmente, armados com 10 ogivas MIRV de 750 kt cada. Hoje há 140 mísseis SS-18 mod-4 em serviço. O numero desses mísseis foi reduzido por causa do tratado de redução de armas estratégica START I, pois antes havia mais de 300 mísseis desse tipo em suas diversas versões. A margem de erro CEP do SS-18 é de 500 m, o que pode ser considerado uma das piores dentro do arsenal russo, só perdendo para a versão naval do SS-18, porém suas poderosas ogivas anulam essa margem ruim.


Acima: Um lançamento de um ICBM SS-18 Satan. Esse modelo de ICBM é o que tem o maisor alcance entre esse tipo de arma no mundo, chegando a 15000 km.

Como dito acima o SS-18 tem uma versão lançada de submarino que é conhecida como R-29R (SS-N-18 mod-3 Stingray), dos quais foram entregues 224 unidades. Este míssil transporta sete ogivas MIRV de 100 kt cada e sua precisão é de 900 m de CEP, com um alcance máximo de 6500 km. É um míssil nuclear que tem pouca eficácia na medida em que sua elevada margem de erro, somada a pequena potencia de suas ogivas teriam que ser usadas contra alvos pouco protegidos, pois abrigos subterrâneos blindados sairiam ilesos de um ataque com essa arma. Os submarinos que estão equipados com este míssil são os da classe Delta III, que transportam 16 mísseis cada.

Acima: Uma rara imagem de um SS-N-18 Stingray, míssil balístico lançado de submarino (SLBM). Esse míssil possui uma precisão limitada a um CEP de 900 m. Por isso o tipo de alvo que esse míssil visa são grandes centros urbanos e industrias.

O míssil UR-100 N (SS-19 Stiletto) está em serviço atualmente com 140 unidades. Trata-se de um armamento com desempenho similar ao SS-18, porém, com menor alcance, cerca de 10000 km. O SS-19 está equipado com 6 ogivas MIRV com uma potencia de 550 kt e com um CEP de 550 m. Esse míssil será substituído aos poucos pela entrada em serviço dos novos mísseis russos da família do Topol M.

Acima: O SS-19 tem uma precisão similar que a do seu antecessor SS-18, porém com um alcance menor. Esse míssil será substituído pelos novos misseis Topol M, que estão entrando em serviço.
O míssil ICBM RT-2 PM Topol (SS-25 Sickle) tem 270 unidades em serviço desde 1987. Com esses mísseis o nível de precisão das ogivas russas melhorou muito e o CEP chegou a 200 m do ponto de impacto o que permite, teoricamente, destruir abrigos reforçados. O SS-25 está armado com uma única ogiva de 550 kt de potência. Provavelmente essa ogiva vem acompanhada de iscas para confundir sistemas de defesa antimísseis. O SS-25 é lançado de veículos MAZ 547. Uma curiosidade é que o SS-25 foi o primeiro míssil exclusivamente lançado de veículos terrestres. Alias, lançadores moveis são muito mais interessantes estrategicamente por causa dessa dificuldade de se encontrar os mísseis e assim destruí-los. Com um alcance de 10500 km ele pode atingir muitos alvos no território continental dos Estados Unidos.

Acima: Um veiculo de lançamento MAZ 547 e sua carga, um míssil SS-25 Sickle Topol. A mobilidade do lançador é uma vantagem tática e estratégica muito grande.É interessante notar que essa vantagem não tenha sido explorada por projetos dos Estados Unidos ainda.

A nova geração de mísseis ICBMs da Rússia foi projetada especificamente para ser capaz de superar qualquer tipo de defesa antimíssil que os Estados Unidos, ou qualquer outra nação, venha a desenvolver. O novo míssil RT-2 PM-2 (SS-27 Topol M) representa o que há de mais eficiente quando se fala em mísseis estratégicos intercontinentais. Esta arma representa uma grande dor de cabeça para as autoridades dos Estados Unidos, pois este míssil é virtualmente impossível de se interceptar. O Topol M pode ser lançado de silos fixos para mísseis SS-18 e SS-19 modificados ou de lançadores moveis usando o caminhão MAZ 79221, e ele transporta uma única ogiva de 550 kt, porém ele pode ser equipado com até 6 ogivas com a mesma potência, fazendo modificações mínimas. Essas ogivas são um dos elementos mais importantes na capacidade e burlar as defesas antimísseis pois elas são capazes de manobrar dificultando ao máximo a sua interceptação.
Fora esse detalhe, ainda há iscas, ou ogivas falsas lançadas junto com a ogiva real para confundir os sistemas antimísseis. O CEP da ogiva é de 350 m e provavelmente, esse índice será melhorado no futuro. Com um alcance na ordem de 11000 km, o Topol M é capaz de atingir qualquer ponto dos Estados Unidos continental. Hoje existem 42 mísseis Topol M pronto para uso e havia uma previsão de que até final de 2015 esse numero aumentaria para 69 mísseis, porém, com a insistência dos Estados Unidos em colocar seu sistema antimíssil na Europa fez com que o governo russo aumentasse para 100 unidades o numero de Topol M a entrar em serviço até 2015.

Acima: O moderno míssil Topol M sendo lançado durante testes. Este míssil assim como seu derivado de lançamento naval Bulava, são capazes de burlar as defesas antimísseis em desenvolvimento nos Estados Unidos.

O mais novo míssil ICBM russo é conhecido como RS-24. Este míssil está envolto de uma cortina de mistério, pois seu desenvolvimento foi executado secretamente e as informações a respeito dele são desencontradas em sua maioria. Mas as primeiras indicações dão conta de se tratar de uma versão mais avançada do Topol M com capacidade de transportar 10 ogivas e ele substituirá os mísseis SS-18 e SS-19. O RS-24 é lançado de uma plataforma móvel, no caso um caminhão, cujo modelo ainda é desconhecido. Seu alcance é estimado como o mesmo do Topol M.
Voltando aos mísseis lançados por submarinos russos, está em operação o míssil R-29RM (SS-N-23 Skiff) que entrou em serviço em 1986 nos submarinos da classe Delta IV que transportam 16 mísseis cada. Embora tenham sido fabricados cerca de 112 mísseis, hoje existem apenas 50 unidades armazenadas.
 A margem de erro das 4 ogivas MIRV transportadas é de 500 m e a potência de cada uma dessas ogivas é de 100 kt. Com um alcance de 8300 km, o submarino lançador tem ampliado a liberdade de pontos de lançamento dificultando a sua interceptação, na medida em que o submarino lançador não necessita de se aproximar do litoral do inimigo para lançar seus mísseis, podendo fazer isso do meio do oceano.

Acima: A montagem de um missil SLBM SS-N-23 Skiff num tubo de lançamento do submarinos nuclear Delta IV. Esse procedimento é relativamente tranquilo, considerando o peso e  dimensões desse tipo de arma.

O moderno míssil Topol M, descrito nessa matéria tem uma versão lançada de submarino chamada de RSM-56 (SS-NX-30 Bulava). Este míssil, assim como o Topol M é virtualmente imune a sistemas de defesa antimíssil. O Bulava está equipado com 6 ogivas MIRV manobráveis apoiadas por iscas que dificultam a interceptação dos sistemas antimísseis. Essas ogivas tem uma potência de 550 kt e um CEP de 350 m. Seu alcance chega a 10000 km e o submarino que receberá estes modernos mísseis será o novíssimo submarino do Projeto 935, também conhecido como Classe Borei que transportará 16 mísseis Bulava.
Acima: As versões do moderníssimo míssil SLBM Bulava que se pretende construir. Esse míssil representa o máximo que se pode atingir em termos de dissuasão estratégica, graças a suas características de laçamento por submarino, grande alcance e ogivas montadas em veículos de reentrada manobráveis, imune a defesa antimíssil.


Sobre a capacidade de se esquivar dos sistemas antimísseis, cabe aqui ressaltar, que essa impossibilidade de interceptação é referente a parte final do trajeto das ogivas, pois não seria impossível, algum sistema antimíssil destruir o míssil na fase de aceleração, ou seja, imediatamente depois do lançamento. Sistemas como o ABL (Airborne Laser) que consiste em um canhão de raios laser de alta potência montado num Boeing 747, renomeado de YAL-1, estão sendo desenvolvidos para destruir mísseis balísticos, justamente na fase de aceleração. Os russos conseguiram colocar uma capacidade de aceleração extremamente alta em seus novos mísseis Topol M para se evitar esse tipo de interceptação durante a fase inicial do ataque.

Acima: Um Boeing YAL-1 ABL. Esse avião é armado com um potentíssimo canhão de raio laser cuja missão é destruir misseis balísticos a caminho de alvos norte americanos e de seus aliados, ainda na fase de aceleração, ou seja, logo após o lançamento. 
(NOTA: ATUALMENTE O PROGRAMA DO YAL-1 ABL FOI CANCELADO. MAS O DESENVOLVIMENTO DE ARMAS LASERS CONTINUA)



CHINA: UMA NOVA SUPERPOTENCIA?

Para os pesquisadores de assuntos militares, o desenvolvimento tecnológico chinês causa espanto. Em relativo curto tempo, eles se tornaram uma potência bélica formidável. Através de um esforço espetacular de espionagem e inteligência e de um financiamento de vulto por parte do governo para suas forças armadas, os chineses são, hoje, capazes de atacar com mísseis balísticos intercontinentais praticamente qualquer ponto deste planeta. Essa necessidade de se armar até os dentes vem de uma política agressiva em que o país se tornou um líder regional e ainda por causa do contencioso com a ilha de Taiwan a qual a China considera uma província rebelde, e que a China ameaça pegar de volta a força.
O risco de os Estados Unidos ajudarem a pequena ilha impõe que a China seja capaz de dissuadir a maior potência do mundo.
O primeiro míssil chinês com alcance intercontinental foi o Dongfeng-5 ou DF-5. Este míssil de 3 estágios entrou em serviço em 1981 na versão original DF-5, que já foi retirado de serviço no ano 2000; Hoje a versão aprimorada deste míssil, o DF-5A está em serviço com 24 a 36 unidades (o numero exato é classificado). Com um alcance de 12000 km, ele transporta uma única ogiva com potencia de 5 Mt (Megatons), uma potencia bastante elevada, para poder suprimir a deficiência de margem de erro CEP que está na faixa de 500 m (O DF-5 tinha um CEP de 3000 m). O lançamento deste míssil se faz por silos fixos. É interessante notar que a China construiu alguns silos falsos para atrair a força atacante para longe dos silos reais e assim melhorar a sobrevivência dos seus mísseis diante de um ataque.

Acima: Um míssil DF-5 em uma plataforma de lançamento de testes. A capacidade de ataque nuclear estratégico da China está se expandido desde a ultima década.
Após o DF-5, a China desenvolveu um novo míssil ICBM que tem a característica de ser lançado de um lançador móvel, no caso, um caminhão HY-473 de 8 eixos produzido localmente. Esse novo míssil, o DF-31 (CSS-9) é armado com uma ogiva unitária de 1 Mt ou por 3 ogivas MIRV com 150 kt cada. A margem de erro é de 300 m, consideravelmente melhor que o seu antecessor e o seu alcance é de 10000 km na versão mais atual DF-31 A. Existe uma expectativa que os primeiros mísseis DF-31 se tornem operacionais ainda em 2007 e que sejam construídos, pelo menos, 20 misseis.

Acima: O imponente desfile militar que ocorre todos os anos na China, é palco de apresentações de interessantes sistemas de armas daquela nação. Aqui temos 3 caminhões HY-473 armados com misseis DF-31.
A China tinha um programa de desenvolvimento de um novo míssil avançado chamado de DF-41 (CSS-X-10), que seria um míssil com 12000 km de alcance e com até 10 ogivas MIRV com 300 kt cada. O CEP seria em torno de 300 m. Há pouquíssimas informações disponiveis sobre esse míssil, e existe uma duvida se esse projeto está em andamento ainda, ou se foi cancelado. O que se sabe é que tratava-se de um míssil lançado por um lançador móvel e teria tecnologia do míssil SS-27 russo, que teria sido vendida ou roubada através de espionagem.
Embora os números sobre a quantidade de mísseis ICBMs chineses possam parecer pouco expressivos, quero lembrar que basta apenas um míssil capaz de atingir uma cidade norte americana no continente, para que os Estados Unidos sejam dissuadidos. Ninguém quer levar uma bomba atômica na cabeça. Fora isso, cabe ressaltar que a China, também, tem muitos mísseis de médio e curto alcance com ogivas nucleares e que podem fazer um estrago no campo de batalha e em alvos estratégicos em Taiwan.
A França tem sua força de mísseis estratégicos de longo alcance baseados exclusivamente em mísseis lançados de submarinos. Atualmente se encontra em serviço o míssil SLBM M-45, que equipa os 4 moderníssimos submarinos da classe Le Triomphant com 16 mísseis M-45 cada. O M-45 é uma versão do antigo M-4 com muitas melhorias, notadamente em relação ao alcance que é de 6000 km contra 4000 km do modelo antigo e a precisão que foi bastante melhorada. O M-45 transporta 6 ogivas MIRV TN-75 de 100 kt de potencia cada e com um CEP de 350 m. Ao todo foram construídos 200 mísseis M-45 que deverá ser substituído pelo novo M-51, a partir de 2010.
O novo missil SLBM M-51 apresentará diversas melhorias como um alcance de 8000 a 10000 km. O M-51 transportará de 4 a 6 ogivas TN-75, a mesma usada no M-45, sendo que a precisão, presumidamente, deva ser a mesma que a encontrada no M-45. Existe um projeto de um novo tipo de ogiva, mas que só deve entrar em serviço depois de 2015, sendo que os M-51 devem entrar em serviço, inicialmente com as ogivas atuais TN-75 com 100 kt de potencia cada. A opção por utilizar submarinos SSBN como exclusiva plataforma de lançamento de mísseis estratégicos é bastante positiva pois melhora a capacidade de sobrevivência dos mísseis e seus lançadores dificultando a sua destruição, algo muito mais fácil quando a plataforma é um silo fixo.

Acima: Um desenho de um lançamento do futuro míssil SLBM francês, o M-51. Este míssil aumentará a capacidade ofensiva francesa na medida em que este míssil possui um alcance 30/40 % maior que o M-45.

OS FUTUROS INTEGRANTES DO CLUBE ESTRATÉGICO
Este artigo tem por objetivo mostrar qual a situação das forças detentoras de mísseis estratégicos de longo alcance nos dias de hoje. Porém é importante observar que além dos países mencionados, outras nações dispões de armamento nuclear de alcance curto e intermediário. Algumas dessas nações, como a Índia, por exemplo, já tem operacionais, mísseis de curto e médio alcance capazes de transportar ogivas nucleares como o míssil Agni II com 4800 km de alcance e com uma ogiva de 250 kt. Sua precisão é elevada e pode chegar a um CEP de 40 m, apenas.
Outras nações como o Iran, Coréia do Norte mantém o desenvolvimento de seus primeiros mísseis ICBMs, porém os resultados desses desenvolvimentos devem demorar ainda, antes de entrarem em operação. Um novo ICBM chinês poderia transpor o escudo antimíssil americano

O [1]Exército Chinês realizou com sucesso um teste com um míssil balístico intercontinental (ICBM), míssil esse que é capaz de atingir qualquer ponto do território americano, informou a Jane's Defence Weekly. Segundo dados obtidos pela Jane's Defence Weekly o Exército Chinês conduziu um teste não oficial com um o IBCM Dongfeng-41 "Vento do Leste" (DF-41, CSS-X-10). O DF-41 foi lançado desde um campo de testes situada na província chinesa de Shagsi, no centro do país, em direção ao deserto no oeste do país.
Um site americano, o qual obteve informações da inteligência americana, afirma que o testes aconteceu no último de 24 de julho. O DF-41 é um sistema de mísseis de combustível sólido, muito parecido no seu aspecto com o Topol russo, más, a julgar pelas fotográficas publicadas em 2007, é superior em tamanho. Segundo o Jane's Defence Weekly, o alcance do míssil varia entre 10.000 e 14.00 km. O DF-41 está dotado com uma cabeças de guerra MIRV, que pode ser separada em outras 10 cabeças de guerra autônomas de orientação individual. Esse míssil é capaz de lançar simulacros de ogivas para burlar a defesa aérea inimiga.
Anteriormente, o gigante asiático não dispunha desse tipo de míssil. O DF-41 é o primeiro ICBM chinês com este alcance e com ogivas do tipo MIRV. O míssil monobloco DF-31, que integra o arsenal chinês, é capaz de alcançar só partes distintas no litoral do Pacífico americano e algumas regiões do Extremo Oriente da Rússia e a Sibéria.
Em tempo, o analista militar chinês Wei Guoan desmentiu a informação sobre os testes com o míssil DF-41 em entrevista ao Global Times. “O míssil testado não foi o DF-41”, disse Guoan.No entanto, Guoan confirmou que o segundo Corpo de Artilharia do PLA, o qual ele pertence, desenvolve a terceira geração de ICBMs com cabeças nucleares e com características similares as mencionadas pelas fontes ocidentais. Por fim, a Jane's Defence Weekly em seu artigo diz que esse míssil, de com ogivas MIRV colocaram em risco e a fiabilidade do escudo antimísseis americanos.

CORÉIA DO NORTE AVISA QUE VAI LANÇAR UM ATAQUE NUCLEAR CONTRA OS EUA. HÁ DEFESAS?

A [2]Coréia do Norte, a FEMEN das relações internacionais anda inquieta. Fizeram num mesmo ano um teste nuclear e um lançamento de um ICBM disfarçado de lançador de satélites, e antes que venham dizendo que os malvados americanos estão boicotando o programa espacial pacífico coreano, lembre-se que eles mesmos anunciaram depois do teste que agora os EUA estão ao alcance de seus mísseis, e que poderiam apagar os EUA da face da Terra.
Essa retórica apocalíptica é comum quando a fome aperta e precisam de MAIS doações de alimentos da ONU, mas ultimamente as ameaças estão se tornando mais sérias. A ONU está para votar um aumento de sanções contra o país, justamente por terem continuado a produzir armas nucleares e meios de lançamento, coisa proibida pelo último acordo.
Em resposta a Coréia avisou em um comunicado que não concorda com os exercícios anuais entre as marinhas dos EUA e da Coréia do Sul que se eles continuarem, irão cancelar o Armistício, voltando ao estágio de guerra, tratando os navios das duas nações como “alvos”.
Para piorar, disseram que como os EUA querem iniciar uma guerra nuclear na Ásia, irão se defender realizando um ataque preventivo:
“Agora que os EUA decidiram acender o pavio da guerra nuclear, as Forças Armadas Revolucionárias da Coréia irão exercer o direito de um ataque nuclear preventivo para destruir as fortalezas dos agressores e defender os supremos interesses do país”
simples assim. Também falam de transformar Seul e Washington em um oceano de fogo, bla bla bla. A questão é: Eles podem?
Sim e não.
Em essência, não devem. Primeiro, se uma bomba coreana cair em território americano, mesmo Porto Rico, em menos de 10 minutos um dos submarinos balísticos classe Ohio na costa da Coréia do Norte lançará um Trident, com 5 ogivas W88, cada uma com 475 quilotons de poder destrutivo.
Ogivas independentes, parte de um míssil Peacekeeper
O equivalente a 5 meteoros russos vaporizará Pyongyang, e quando esfriar os Marines chegarão para pintar as faixas do maior estacionamento do mundo.
“O míssil pode ser interceptado?”
Depende. Durante a Guerra Fria muita pesquisa foi feita para isso, as ideias chegavam ao ponto de prever detonações nucleares na alta atmosfera para confundir os misseis inimigos, com isso criou-se um jogo de gato-e-rato onde foguetes nucleares eram dotados de diversas contramedidas, como balões laminados para gerar imagens falsas de radar, geradores de ruído eletrônico e ogivas múltiplas de reentrada (MIRV) que em grande altitude se desprendem, mudando de direção para atingir alvos isolados.
O mais seguro era interceptar o míssil na fase de lançamento. O YAL-1 Airborne Laser era um projeto onde um 747 modificado levaria um laser químico com potência de 1 MW ou mais, e destruiria mísseis na fase de lançamento. Em teoria ele seria capaz de destruir um ICBM decolando a 600 km de distância.
 

Legal, mas na prática o raio era instável, manter os tanques de substâncias químicas altamente venenosas e reativas era um inferno, e o avião precisaria estar no lugar certo na hora certa, complicado mesmo se os EUA tivessem superioridade aérea na região, o que nem sempre é o caso.
O melhor sistema que os EUA possuem é o Ground-Based Midcourse Defense (GMD), projetado para interceptar os mísseis ainda no espaço. Lançado na administração Clinton, o projeto usa um projétil cinético, ao contrário de um explosivo.
A explicação é simples: Nas velocidades envolvidas explosivos são inúteis. Um ICBM na fase espacial do voo está se movendo a 7 km/s, ou 25 mil km/h. Se você detonar uma carga de TNT a 1 mm do míssil, ele não será atingido. A velocidade de explosão do TNT é de 6,9 km/s.
Nessas velocidades até um travesseiro da Hello Kitty é mortal para um míssil, o essencial é acertar, e isso demanda muita, muita, muita matemática. E sorte.
Um dos mísseis do GMD

Embora esteja certificado e em uso, o histórico do sistema não é dos melhores. Em 16 testes de interceptação, ele errou 8, e 50% de acerto não é aceitável, quando o número ideal de bombas nucleares explodindo em seu território é zero.
Há ainda uma última linha de defesa, a Marinha dos EUA, provavelmente depois de ler Tom Clancy equipou com mísseis SM-3 seus cruzadores Aegis. Projetados para interceptar ICBMs em fase final de vôo. são guiados ao alvo por radar,  mais próximos por infravermelho.
O sistema é impressionante, como podemos ver no teste bem-sucedido abaixo, mas mesmo nas estatísticas massageadas pelo Departamento de Defesa, conseguiram atingir 5 de 6 alvos. Em condições ideais.
O melhor sistema de defesa antimísseis hoje ainda é o A135 russo, usado no famoso anel em torno de Moscow. Usando da grosseria e praticidade que lhes é peculiar, os (então) soviéticos não se preocuparam com sutilezas. O antimíssil exoatmosférico tem a proposta do GDM americano, de interceptar o ICBM inimigo no espaço, mas ao invés de uma ogiva cinética, ele usa uma bomba nuclear de 10 quilotons.
Como se/quando um ICBM coreano for lançado em direção aos EUA ele será alvejado com tudo que Obama tem nas mangas, as chances de uma interceptação são bem altas, mas a menos que estejam escondendo o jogo e as tecnologias estejam bem mais avançadas do que se imagina, com tudo isso não dá para dormir 100% tranquilo.
A menos que você seja o Kim Jong Un, maluco não tem preocupação.

Novos sistemas de defesa da Russia S-400 «Triumf» / SA-21ª
Sistema defesa antiaérea Médio/Longo Alc. (Almaz)
Fabricante: Almaz - Russia
Tripulação: 2
Comprimento: 14.25 - Largura: 3.03M - Altura: 3.06M
Peso vazio: 0Kg. - Peso preparado para combate: 0Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Tractor com reboque
Motor: AM-849 V12 Potência: 368 cv

[3]Inicialmente chamado de S-300PMU-3, o S-400 «Triunf», é conhecido no ocidente como Sa-20 Growler, e é o mais recente sistema de defesa antiaérea da Russia. Ele é um desenvolvimento da família S-300 «Favorit». Os primeiros testes do novo sistema começaram em 1999.

Entre as várias características distintivas do sistema S-400, está o facto de ele ter alegadamente capacidade para destruir ameaças que podem ser detectadas a 400km de distância dos radares.Foram desenhados pela ALMAZ, dois novos tipos de míssil para fazer parte do sistema:
O 9M96 mais pequeno de médio alcance, que pode ser utilizado contra aeronaves tripuladas ou não tripuladas e que pode atingir 35km de altitude.
O 40N6, de muito longo alcance, com capacidade para atingir alvos para lá do alcance visual, e que permitirá atingir alvos a distâncias de até 400km. Este míssil foi desenhado propositadamente para atingir aeronaves do tipo AWAC ou aeronaves de comando e controlo de forças terrestres como os JSTARS norte-americanos.Existe ainda um terceiro míssil intermédio, que é resultado de uma adaptação de um míssil utilizado no sistema S-300.

O sistema S-400 é constituído por um veículo radar, um veículo de comando e três veículos lançadores.Os lançadores, conforme as informações mais recentes, estão instalados num camião do tipo BAZ-6910, na versão 64022 - trator com reboque - que transporta quatro tubos, que são diretamente derivados dos sistemas S-300.Os lançadores também podem ser instalados em veículos 8x8, aumentando bastante a capacidade de movimentar o sistema de um ponto para o outro sem recorrer às estradas.

O principal radar do sistema, é instalado num camião MZKT de fabrico bielorusso do tipo MAS-543A, enquanto o posto de comando pode utilizar um camião do tipo URAL-5323.Mas quando utilizado para atacar alvos a grande distância, o sistema utiliza o radar do próprio míssil para detectar os alvos. Os dados do radar do próprio míssil são enviados para o sistema de controlo que os interpreta e dirige o míssil.
Os mísseis do sistema S-400 podem igualmente ser guiados por aeronaves de comando e controlo do sipo A-50 «Mainstay», que utilizam uma aeronave do tipo Ilyushin-76 como base.O S-400 e os aviões «Stealth»
O S-400 é considerado um dos sistemas de defesa aérea mais sofisticados do mundo, mas o seu enorme alcance de 400km só se aplica a aeronaves que estejam no ar a grande altitude como as aeronaves de vigilância e de comando e controlo. Aeronaves de ataque como aviões F-35 ou F-22, voando a baixa altitude não podem ser detectados pelos radares do sistema, antes de atingirem um ponto de onde podem disparar as suas armas.
Este problema, é alias resultado da curvatura do planeta e das irregularidades do terreno, pois embora os mísseis e os sistemas de radar sejam extremamente precisos, não podem ultrapassar um problema da física. Além disso, um radar móvel necessita de ser extremamente potente para detectar uma aeronave do tipo Stealth como F-22 ou F-35, que embora sejam classificados como «aviões invisíveis» podem de facto ser detectados por radares, desde que esteja disponível suficiente potência e antenas que permitam aumentar a precisão do sistema. Mas a dimensão dos sistemas, embora bastante grande, não é considerada suficiente para permitir detectar com eficácia uma aeronave daquele tipo.
Este debilidade, é uma das razões que levam a Rússia a optar por sistemas tão móveis quanto possível.
Está em estudo o S-500, que segundo informações dispersas publicadas pela imprensa russa, terá capacidade para atingir mísseis balísticos a distâncias de 3500km.

A SUPERIORIDADE DA TECNOLOGIA ALIEN


Segundo dois [4]especialistas mundiais no fenômeno óvni, Jacques e Janine Valle, o estudo das características de voo dos óvnis apresenta as seguintes características comuns:
1-   Posição oblíqua do objeto durante aceleração e desaceleração;
2-   Capacidade de parar completamente a qualquer altitude sem qualquer ruído digno de nota, exceto, algumas vezes, o som de um suave zunido;
3-   Mudança de cor, em função da aceleração;
4-   Capacidade de percorrer distâncias curtas com extrema rapidez;
5-   Em voo descontínuo, períodos frequentes de manobras do tipo “folha morta”, trazendo o objeto a baixas altitudes;
6-   Em voo contínuo, o movimento é normalmente comparado ao de uma onda, às vezes mesmo ao de ziguezague.
Além dessas seis características descritas pelos Valle, ainda há duas outras, também comumente observado nos óvnis:
7-   A capacidade de voo do objeto, em baixa ou alta velocidade, sem qualquer ruído;
8-   Capacidade de desaparecer e reaparecer “do nada”, como que em uma “desmaterialização”, ou como uma lâmpada elétrica que se apaga ou se acende.
Ainda existe mais uma característica além das enumeradas, que está ligada mais à presença do óvni, e não necessariamente com o seu voo:
9-   Manifestações de campos magnéticos ou eletromagnéticos, oriundos do corpo do objeto, capazes de interagir com materiais, instrumentos ou máquinas nas proximidades, assim como chapas metálicas, lâmpadas, sistemas elétricos e motores.
Essas características de voo apresentadas comumente pelos óvnis podem ser perfeitamente descritas ou explicadas pela técnica da Inerciação, que é a dinâmica da técnica do controle da inércia, assim como pela Inercinética, que é a cinemática do controle da inércia.
1-   A posição oblíqua do objeto durante a aceleração e a desaceleração, demonstra que o objeto, ao acelerar ou desacelerar longitudinalmente, se inclina para gerar gravitação artificial sobre si ou em seu interior, ou seja, o objeto se utiliza de um meio mecânico para gerar gravitação artificial durante as manobras de aceleração e desaceleração, o que, a princípio, demonstra que o objeto, o óvni, não manipula diretamente a gravitação.
2-   A capacidade de parar completamente a qualquer altitude, ou poder-se-ia dizer, pairar, e sem ruído, seria uma propriedade mais óptica do que mecânica, pois, com sua matériainercizada, o objeto pode desenvolver inércia fracionária muito baixa sem a necessidade de deslocamento, ou seja, sem a necessidade de ondulação; com uma inércia extremamente baixa, a massa do objeto também é extremamente baixa, do que a gravitação tem pouco, ou quase nenhum efeito sobre o objeto, pois luz, ou seja, matéria fotonizada, a princípio, não pesa.
3-   A mudança de cor, em função da aceleração, seria resultado da matéria fotonizada do objeto atritar ou refratar com a atmosfera; como mesmo em estado de ausência de movimento, o objeto é muito luminoso, significa que sua matéria está fotonizada, o que causa o fenômeno da luminosidade; com o movimento, a matéria, devido a estar fotonizada, ou devido ao seu campo gravitacional inerciativo, ioniza o ar, o que, em movimento, responde pela variação de coloração do objeto.
4-   A capacidade de percorrer distâncias curtas com extrema rapidez está ligada ao fator biológico da tripulação, que, durante curtos períodos de tempo, assim como o ser humano, pode suportar grandes acelerações sem prejuízo, sem que seja necessária a aceleração por tração inerciativa, ou seja, sem a compensação inercial da inerciação ou inercinética.
5- O comportamento do objeto do tipo “folha morta” em voos descontínuos, trazendo o objeto a baixas altitudes, sugere um movimento ondulatório descendente, que seria utilizado para compensar a ausência da gravidade característica de uma queda, ou seja, o movimento ondulatório tipo “folha morta” seria uma manobra inerciativa para geração de gravitação artificial para suprir gravitacionalmente o objeto durante a descida, pois em queda se verifica a imponderabilidade
6-   O movimento continuado, comparável ao de uma onda, ou ziguezague, é característica de que o objeto se utiliza de tração inerciativa comum, ou seja, de inerciação com grandes raios de curvatura durante a ondulação; isso sugere que os óvnis não dominam a supertração, muito menos a hipertração.
7-   O voo em baixas ou altas velocidades, sem emanação de ruído, é resultado de a matéria do objeto estar fotonizada, de forma que, literalmente, o objeto se propaga através do ar, assim como o faz um feixe de luz, o qual é totalmente silencioso.
8-   A capacidade de desaparecer e reaparecer “do nada”, como que em uma “desmaterialização”, ou como uma lâmpada elétrica que se apaga ou se acende, é resultado, respectivamente, da desativação da inerciação (que causa o desaparecimento do objeto) ou da ativação da inerciação (que causa o reaparecimento do objeto); esta seria a técnica usada pelos óvnis para fugir da detecção dos radares.
9-   A manifestação de campos magnéticos ou eletromagnéticos na presença de óvnis, que às vezes causa o desligamento de motores e faróis de carros, assim como a paralização dos sistemas elétricos de aeronaves, é produto ou da inerciação direta do objeto, ou do que produz a inerciação no objeto, o que significa que o campo gravitacional do corpo do objeto, ou a presença fotônica da sua matéria, também é inerciativo e, assim como emite eletromagnetismo sob a forma de forte luminosidade, também emite campos magnéticos e ou eletromagnéticos invisíveis, à semelhança do que seria um campo estático permanente causado por emissão de pulso eletromagnético.
EUA
Ninguém [5]investe mais em armas nucleares: são US$ 6,4 bilhões por ano; Ogivas operacionais:5 235; Principal míssil: Minuteman 3; Poder de destruição:3 ogivas de 335 quilotons; Lançamento: Em 1 min; Velocidade: 24 000 km/h; Alcance: 10 000 km; Tempo para impacto: Pequim: 23 min / Moscou: 20 min
A RÚSSIA TEM O MELHOR MÍSSIL DO MUNDO, IMPOSSÍVEL DE SER INTERCEPTADO.
Ogivas operacionais:3 500; Principal míssil: Topol-M; Poder de destruição:1 ogiva de 550 [6]quilotons; Lançamento: Em 2 min; Velocidade: 24 000 km/h; Alcance: 10 500 km; Tempo para impacto: Nova York: 20 min / Los Angeles: 26 mm
CHINA
Sem bases no exterior, o país teve de construir o míssil com maior alcance; Ogivas operacionais: 130; Principal míssil: DF-5ª; Poder de destruição: 1 ogiva de 4 000 quilotons; Lançamento: 45 a 60 min; Velocidade: 24 000 km/h; Alcance: 13 000 km; Tempo para impacto: Washington: 31 min / Los Angeles: 28 min
FRANÇA
83% de seu arsenal está em submarinos, que se aproximam dos alvos pelo mar. Ogivas operacionais: 350; Principal míssil: M45; Poder de destruição: 6 ogivas de 100 quilotons; Lançamento: Em até 15 min; Velocidade: 12 000 km/h; Alcance: 6 000 km; Tempo para impacto: Depende da localização do submarino.
REINO UNIDO
Os 4 submarinos Vanguard são as únicas bases de lançamento britânicas. Ogivas operacionais: 200; Principal míssil: Trident 2 D5; Poder de destruição: 3 ogivas de 100 quilotons; Lançamento: Em até 15 min; Velocidade: 21 000 km/h; Alcance: 7 400 km; Tempo para impacto: Depende da localização do submarino.
ÍNDIA
Sabe-se pouco sobre seu arsenal, mas já fez testes nucleares bem-sucedidos. Ogivas operacionais: Entre 40 e 50; Principal míssil: Agni 2; Poder de destruição: Testes mostram potência de até 25 quilotons. Lançamento: Em 15 min; Velocidade: 11 000 km/h; Alcance: 2 500 km; Tempo para impacto: Islamabad: 4 min / Chongqing: 10 min.
PAQUISTÃO
A fronteira com a Índia é um dos mais possíveis cenários de guerra nuclear. Ogivas operacionais: Entre 30 e 50; Principal míssil: Shaheen 2; Poder de destruição: Testes mostram potência de até 12 quilotons.; Lançamento: Em 7 min; Velocidade: 12 240 km/h; Alcance: 2 500 km; Tempo para impacto: Nova Délhi: 3 min / Dhaka: 10 min.
ISRAEL
A política oficial é não negar nem confirmar a posse de armas nucleares. Ogivas operacionais: 200; Principal míssil: Jericho 2; Poder de destruição: Não se sabe; Lançamento: Não se sabe; Velocidade: 10 800 km/h; Alcance: 1 500 km; Tempo para impacto: Teerã: 9 min / Cairo: 3 min.
OS SUSPEITOS
IRÃ; Sem dominar o ciclo do urânio, tem mísseis capazes de carregar ogivas.Ogivas operacionais: Não possui; Principal míssil: Shahab 3; Poder de destruição: Não se sabe; Lançamento: Não se sabe; Velocidade: 13 000 km/h; Alcance: 1 500 km; Tempo para impacto: Tel-Aviv: 6 min / Istambul: 6 min.
CORÉIA DO NORTE
Diz estar no grupo, mas seu arsenal nuclear, se é que existe, é um mistério. Ogivas operacionais: Não se sabe; Principal míssil: Taepo Dong 1; Poder de destruição: Não se sabe; Lançamento: Não se sabe; Velocidade: 18 000 km/h; Alcance: 2 000 km; Tempo para impacto: Tóquio: 3,5 min / Okinawa: 5 min
-"Nós perdemos entre [7]16 e 18 ICBMs (mísseis balísticos intercontinentais com ogivas nucleares) na mesmo hora em que UFOs estavam presentes na área. Um oficial de alta patente falou: Parem a investigação, não falem mais sobre isso e não escrevam um relatório final.""Sei de muitos guardas militares que foram transferidos para o Vietnan por comentarem esses fatos." Capitão Robert Salas Força Aérea Americana, durante uma ectrevista gravada para o programa Disclosure.

Novo ICBM russo será 4 vezes mais potentes que os mísseis “Yars” e o Topol
RS-24 "Yars"

O novo míssil balístico intercontinental (ICBM) russo que está desenvolvido na Rússia poderá levar uma carga útil (carga de combate) de cinco toneladas, ou seja, quatro vezes superior aos ICBMs RS-24 “Yars” e Topol, declarou na última sexta-feira o assessor do comandante das Tropas de Mísseis Estratégicos da Rússia (Raketnye voyska strategicheskogo naznacheniya), coronel-general reformado, Viktor Yesin.
“O novo míssil de combustível líquido poderá transportar uma carga útil 4 vezes superior a dos mísseis balísticos Yars ou Topol, de combustível sólido, ou seja, poderá levar a órbita cinco toneladas de carga útil”, indicou Yesin. Yesin disse que o novo míssil terá uma maior capacidade para superar o escudo antimísseis americanos, uma vez que novo míssil poderá portar até 10 ogivas falsas destinadas a desorientar a defensa antimísseis do inimigo.

ICBM indefensável russo RS-24 Yars já está operacional
Momento de um lançamento de teste com o RS-24 Yars
Fontes do Ministério da Defesa da Rússia confirmaram um regimento da região de Ivanovo, cerca de 300 km a noroeste de Moscou, já está de posse do novíssimo míssil estratégico russo RS-24 Yars.
O Míssil Balístico Intercontinental (ICBM) RS-24 Yars, de base móvel, é a versão modernizada do sistema Topol-M e consta de três etapas, utiliza-se de combustível sólido e pode transportar até 4 ogivas do tipo MIRV de até 550 quilotons cada. A maioria de suas características se mantém em segredo. Além das características mencionados, sabe-se que o míssil não pode ser defendido por nenhum sistema antimíssil existente no mundo.

O comandante das Tropas de Mísseis Estratégicos da Federação Russa (RVSN RF), o tenente-coronel Sergei Viktorovich Karakayev, comunicou no final de 2010 que os mísseis Topol-M, de um única ogiva, seriam substituídos pelos RS-24 Yars que são capazes de destruir vários alvos de uma vez.
SISTEMAS DE DEFESA ANTIMÍSSEIS PODERÃO PERDER A SUA RAZÃO DE SER
O jornal Izvestia, alegando fonte do [8]Ministério da Defesa russo, anunciou que na Rússia está sendo desenvolvido um sistema de comando e controle de mísseis balísticos denominado Vozzvanie (Apelo). No futuro, quando for posto em serviço, os sistemas de defesa antimísseis poderão se tornar inúteis.
A essência do projeto Vozzvanie consiste num sistema automatizado de direção das Tropas de Mísseis Estratégicos capaz de enviar comandos para os mísseis balísticos em pleno voo, alterando a trajetória destes e inclusive indicando-lhes novos alvos. Isso permitirá reagir a quaisquer mudanças da situação, por exemplo, aos primeiros efeitos após a ativação do sistema de defesa antimísseis do opositor. Se for necessário, os mísseis poderão ser redirecionados para seguir trajetórias que eludam as regiões em que existe probabilidade de serem interceptados. Os alvos poderão ser reajustados durante o voo do míssil.
Como se supõe, o Vozzvanie será implementado com os novos mísseis balísticos russos Topol-M e Yars. Posteriormente, a estes se juntaria o novo foguete balístico intercontinental de grande porte que atualmente está sendo desenvolvido na Rússia.
A trajetória de voo dos mísseis tornar-se-á imprevisível, o que impossibilitará, em princípio, sua interceptação. Graças a tecnologias de ogivas manobráveis, alvos falsos e geração de interferências, os mísseis modernos russos hoje em dia já são invulneráveis para os existentes sistemas defensivos norte-americanos. No entanto, a direção russa procura medidas adicionais que garantam a segurança do país contra quaisquer imprevistos. Indubitavelmente, a materialização de um projeto de tal envergadura é extremamente complicada e exigirá esforços ao longo de vários anos, mas o resultado influenciará não só os armamentos estratégicos.
Teoricamente, a mesma tecnologia que permite redirecionar a trajetória, poderia ser implementada também em mísseis balísticos de médio e curto alcance com ogivas convencionais que são amplamente utilizados em guerras locais. Em conformidade com os acordos com os EUA, a Rússia não tem direito a produzir mísseis de médio alcance e fabrica atualmente só séries limitadas de mísseis Iskander de curto alcance.
Por outro lado, a China dispõe de um enorme arsenal de mísseis balísticos de médio e curto alcance com ogivas não nucleares. Estes mísseis constituem um importante trunfo militar da China na hipótese de conflito com os EUA, proporcionando a única chance de compensar a provável supremacia norte-americana no ar em caso de tal confrontação. É precisamente por isso que a China vê de forma negativa a implementação na Ásia de novos sistemas de defesa antimísseis de baseamento terrestre e marítimo.
Em teoria, quando desenvolvida até puder ser aplicada em grande escala para finalidades práticas, a nova tecnologia fará com que os sistemas de defesa antimísseis se tornem inútil. Como mínimo, irá reduzir drasticamente a esfera de aplicação destas, permitindo tão só proceder à defesa imediata de instalações pontuais.
Atualmente, no exército chinês está decorrendo um programa de automatização geral dos sistemas de comando e controle que objetiva conseguir uma conjugação mais estreita dos diferentes ramos das forças armadas e possibilitar uma forma mais eficaz de uso dos mísseis, redirecionando-os para novos alvos com base em dados recebidos desde aviões de reconhecimento da Força Aérea ou satélites espiões.


[6] A quilotonelada ou a Kiloton é uma unidade de medida de massa correspondente a MIL TONELADAS DE TNT, são usadas para classificar a libertação de energia e medir o poder destrutivo das armas nucleares. Esta unidade nos dá uma ideia da sua destrutividade em comparação com os explosivos convencionais, a dinamite, conhecida como TNT. A megatonelada (ou Megaton) correspondente à explosão de UM MILHÃO DE TONELADAS DE DINAMITE.

[7] Fonte: http://www.ufotvonline.com.br/assuntos/ufologia-cientifica/9-ufos-ainda-alguem-duvida

[8] Fonte: http://www.planobrazil.com/sistemas-de-defesa-antimisseis-poderao-perder-a-sua-razao-de-ser/

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