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ERETZ ISRAEL: A TERRA PROMETIDA, MAS SEM OS PALESTINOS...

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Por David da Costa Coelho

Segundo o conto de fadas mais famoso da história, Javé teria dado ao povo judeu a [1]palestina, um território lindo e imenso, onde haveria paz, leite e mel. Contudo, como todo presente de Javé, o deus vaidoso e ciumento dos demais, havia uma pegadinha. No caso em questão, o local estaria ocupado por inúmeros povos de origem semita, entre eles outras facções como os [2]hebreus, que faziam parte do mesmo grupo, contudo, divididos em tribos religiosas distintas, pois nem todos seguiam o [3]monoteísmo. Assim a questão religiosa e territorial derivada dos conflitos, os fez rodarem pelo oriente médio e pelo Egito em busca de melhores condições de vida...
 No final, retornam a sua terra sagrada, e seguindo as ordens de seus deus, na base da espada e da imposição de sua fé, lutam e expulsam seus inimigos, fundam um reino que duraria algumas gerações, mas por estarem num estreito que interessa a vários impérios, serão ao longo dos séculos, vitimas de todos estes, até serem dispersos no ano 70. D.C. Uma parte do povo hebreu fica na palestina e acaba se convertendo a varias religiões que ali surgem, entre elas a mais nova, o islamismo; e a outra vai pra Europa e regiões onde hoje seriam a Rússia e demais países próximos.
 Séculos mais tarde, também migrariam para o continente americano, mas depois da 1ª e 2ª guerra mundial, percebem que só há um lugar que poderiam ser novamente uma nação rica e poderosa, a Palestina, e com ela, [4]Eretz Israel: A terra prometida em toda sua extensão bíblica, dada por deus, mas para isso precisam se livrar do que resta daqueles povos que ainda estão ali; os palestinos...
Através da história bíblica, as lutas antigas são contadas em filmes e livros religiosos, como a saga de um povo heroico ‘escolhido’ pelo monoteísmo de javé para levar a palavra sagrada aos perdidos do mundo. Graças a este povo, que se apropriou e compilou para si as varias lendas e tradições de inúmeros povos com quem viveu, lutou ou foi escravizado, as bases do judaísmo, cristianismo e islamismo concederam as três religiões, que são o divisor de aguas no ocidente e oriente médio, mas também o eterno ranço de morte e destruições que só os livros sagrados deles podem justificar como obra de deus aos escolhidos.
Hoje Israel faz a mesma coisa descrita séculos antes em seus livros sagrados, desde sua formação em 14 de Maio de 1948, véspera do fim do Mandato e da retirada das últimas forças britânicas da palestina, um caldeirão de raças, culturas e problemas que os ingleses já não podiam mais controlar. Quando os judeus proclamaram o Estado de Israel, foram atacados em seguida pelos outros povos semitas daquela região histórica. Os motivos do conflito eram inúmeros; mas o principal era porque não aceitavam o retorno dos judeus a um território conquistado pelo [5]islamismo e que jamais se entenderam devido questões históricas, religiosas e territoriais, agregue-se a isto o petróleo, a água, o gás e a cidade histórica de Jerusalém que os palestinos querem como capital de seu ‘futuro’ estado, e que Israel só entregaria aos palestinos quando o sol engolisse a terram daqui a bilhões de anos.
Israel, assim como os árabes e palestinos, conta também com seus fundamentalistas, e como sempre, são eles que mandam nos exércitos ou nos ‘terroristas islâmicos’ que jogam bombas em israel. Contudo, os judeus não conquistaram um território seco e inóspito devido serem o super povo ‘escolhido’, e sim com o poder do dinheiro, que permitiu comprar inicialmente pequenos terrenos na palestina, e poucos anos após o inicio da 2ª guerra mundial, armas para o processo de imigração e defesa de judeus de varias nacionalidades, para reconstruir seu estado histórico. Se ele estava tomado por povos que não judeus, as negociações, o dinheiro e armas resolveriam o problema.
Para piorar a situação árabe, a maioria dos cientistas que desenvolveram a bomba atômica era de ascendência judaica, e tão logo o estado foi formado, sabendo que estava cercado por mais de um bilhão de islâmicos, a alternativa foi investir em armas nucleares e na criação do 10º exercito mais poderoso da terra. Este exército bateu as forças conjuntas de vários países nas [6]guerras que se seguiriam após a independência, e jamais perdeu nenhuma delas, ao contrario, venceu todas, tomou territórios, mas em nome da paz e reconhecimento de seu estado, [7]devolveu aos egípcios o território ocupado; coisa que nenhuma nação do mundo fez até hoje, afinal devolver território tomado pode ser visto como idiotice ou fraqueza, e se apossar do mesmo justifica os custos da guerra bem como as mortes de ambos os lados.
Durante anos de guerras e massacres a mídia partidária se cala e o povo leigo e partidário de uma das causas mais perdidas da história; perguntam-se por que o ocidente ou a Ásia não fazem nada? Mas que se há de fazer? Israel tem [8]250 bombas atômicas de vários megatons cada, capazes de varrer do mapa todas as principais cidades de países árabes inimigos que por ventura ousem um ataque maciço contra seu território, contando ainda com auxilio tecnológico e financeiro dos EUA para acertar os alvos. O ataque ao país judeu imporia uma destruição total do oriente médio, ou uma 3ª guerra mundial em escala mais sombria da coisa. Uma destruição localizada seria mais aceitável pelas potencias atômicas porque resolveria o problema árabe de uma vez por todas.
 O cenário menor de uma guerra restrita àquela faixa de terra é menos sombrio, mas o petróleo acabaria chegando ao mínimo de 300 dólares o barril, elevando o preço dos alimentos e uma inflação global imediata na casa da insustentabilidade porque o [9]fertilizante químico é feito em sua maioria de derivados de petróleo; e países que tem petróleo escapariam da crise, mas os que não têm, seriam dizimados pela inflação e falência global, fazendo-os pedintes do banco mundial e do FMI, cujos maiores acionistas são megaempresários judeus, americanos e europeus. A única solução logica do conflito seria a integração de todos que vivem naquele espaço geográfico, sob uma bandeira única, no caso a de Israel devido seu poder inquestionável, mas como isso também jamais ocorrerá, o que resta é acrescentar novas datas a massacres que ainda se seguirão.
Quanto às postagens de imagens de crianças e prédios residências sendo destruídos, os que desejam destruir Israel estão divididos em facções na própria palestina, e quando sabem que Israel vai atacar em massa, se ocultam covardemente naqueles prédios residências, fazendo-os de escudos humanos, com as armas que usam para atacar Israel, sabendo que nenhuma nação fara nada pelos motivos expostos, para impedir o massacre que virá. Com o silencio mundial, Israel determina a reação monstruosa e de carnificina, e no mesmo dia acompanhamos mais fotos e imagens de destruição; de crianças, mulheres, idosos e raramente de um ‘terrorista’ que se ocultou entre eles.
 Mas aqui entre nós, se essas imagens chocam e machucam vocês, deveriam assistir a que a mídia empresa não posta na palestina do continente africano. Ali não são só 20 ou 10 crianças palestinas chacinadas em conflitos, são mais de [10]30 mil que morrem diariamente de doenças, fome ou guerras tribais e religiosas, fruto do racismo, imperialismo e neoliberalismo do ocidente, mas como eles são negros isso não importa. Quando se trata de raça humana, só uma coisa modera a barbárie humana ou justifica a mesma, o poder; seja ele do dinheiro, das armas, das ideologias ou religiões. Enquanto não transcendermos a isso, continuaremos a sermos esses humanos cavernícolas de milhões de anos atrás...



[1] História da Palestina (atual Israel): Palestina é o nome do território situado entre o Mediterrâneo a oeste, o rio Jordão e o Mar Morto a leste, a chamada Escada de Tiro a norte (Ras en-Naqura/Roch ha-Niqra, fronteira com o Líbano) e o Wadi el-Ariche a sul (fronteira com o Sinai, tradicionalmente egípcio). Com 27.000 km2, a Palestina é formada, de um modo geral, por uma planície costeira, uma faixa de colinas e uma cadeia de baixas montanhas cuja vertente oriental é mais ou menos desértica. A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos.Os povos mais antigos da Palestina foram: os cananeus, filisteus e hebreus. A princípio ela foi conquistada, em meados do século XV a.C. por faraós, vindos do Egito, esteve organizada em cidades-Estado sob a hegemonia egípcia, mas com o enfraquecimento do poder egípcio em finais do século XIII a.C., chegaram então à Palestina sucessivas levas de imigrantes ou invasores vindos do norte e do noroeste, das ilhas ou do outro lado do Mediterrâneo.http://www.jurassico.com.br/aulas-de-historia/os-hebreus-e-a-antiga-palestina/

[2] A palavra hebreu, como também é conhecido o povo judeu, significa: nômade, travessa, semita, ou seja, sem residência fixa, que anda pelo mundo. Eles não viviam só na Palestina, como também no Líbano, Iraque, em toda aquela região, chegando a uma base de 15% da população da região conhecida como Oriente Médio.

[3] Para a maioria das pessoas que leem a Bíblia, a ideia de um único Deus de Israel, Yahweh, parece ser clara. No entanto, descobertas arqueológicas das últimas décadas vêm demonstrando que Yahweh nem sempre esteve solitário. Antes da ascensão do monoteísmo em Israel, o Deus Yahweh fazia parte de um contexto politeísta onde havia um panteão de Deuses e Deusas, sendo que provavelmente foi adorado ao lado de sua consorte, Asherah.

[4] O conceito de Terra de Israel (Eretz Yisrael) não se confunde com o Estado de Israel (Medinat Israel), um Estado moderno cujo território está contido nos limites da região bíblica e histórica. No entanto, historicamente o conceito de Eretz Yisrael foi muitas vezes politizado.
Segundo a análise de Del Sarto, a narrativa sionista religiosa estabeleceu uma continuidade entre o passado bíblico e o presente, o que certamente contribuiu para o processo de legitimação de um estado judeu na Palestina. Mas, nas primeiras décadas de vida do Estado, predominou o conceito de Medinat Israel, mais sintonizado com a visão do sionismo trabalhista, então dominante. A partir da Guerra dos Seis Dias (1967), o conceito de Eretz Israel novamente será usado como componente ideológico na justificativa da conquista de territórios situados além das fronteiras do Estado de Israel, que passam a ser reivindicados como "terra bíblica".

[5] REGRAS DO ISLAMISMO
[Allah—Nome árabe para Deus Dar] [ al-Harb—A Casa de Guerra, aqueles que não vivem segundo o Islamismo, em sua maioria, segundo os extremistas religiosos, são infiéis. Para muitos extremistas islâmicos, e dever deles levar o islã ao mundo e ] [ al-Islam—A Casa de Paz, aqueles que vivem segundo o Islamismo em território próprio e indivisível segundo a Sharia, e tido como dever combater em nome de ala, o misericordioso; todos que violem esse território. Essa regrinha simples faz com que árabes do mundo todo se ofereçam como soldados de Ala, o misericordioso; para combater infiéis que invadam território islâmico, e em sua luta, ao morrer, ascenderão aos céus, onde terão como companhias virgens e as graças do profeta. ] Os que não pertencem à fé Islâmica deverão se submeter. Alguns muçulmanos consideram Cristãos e Judeus "povo do livro", pois Maomé os via como descendentes de Abraão, e Isaac, são parte da Dar al-Islam, mas muitos pensam ao contrário e acham que são estranhos e não mais representam essa tradição na medida em que cultuam hábitos culturais e sociais, indignos ao islã. Interpretação pessoal desse conceito de paz faz dos líderes religiosos de cada nação pessoas capazes de insuflar milhões de pessoas ao redor do globo para e isso não ocorre nem entre eles, o que leva aos extremismos. Uma mulher Muçulmana não pode se casar com alguém de fora da casa do Islã, e o homem Muçulmano não pode se casar com ninguém que não pertença ao povo do livro, ou seja, pessoas que cultuam o deus único. Tradicionalmente, os Muçulmanos subjugavam as terras que conquistavam tomando as mulheres por esposas, então fazendo seus filhos Muçulmanos.

[6] 1947 - ONU aprova resolução que prevê a partilha da Palestina, criando um Estado para os judeus, recentemente vitimados pelo Holocausto na Europa. Jerusalém teria status internacional. A Liga Árabe recusa a proposta; 1948 - A Inglaterra, que ocupava a região desde a Primeira Guerra, retira suas tropas. O Estado de Israel é proclamado. Egito, Iraque, Transjordânia, Líbano e Síria promovem ataque. Israel vence e ocupa toda a Galiléia e o Deserto de Neguev. Com o cessar-fogo, Israel devolve a Cisjordânia aos árabes, que, a unificam com a Transjordânia, criando o Reino da Jordânia. Faixa de Gaza passa a ser dos egípcios. Os palestinos ficam sem território próprio.

1956 - Guerra do Suez. Egito, sob o comando de Gamal Nasser, nacionaliza o Canal do Suez. Israel, com apoio de Inglaterra e França, ataca o Sinai e chega ao Mar Vermelho. EUA e URSS obrigam Israel a recuar; 1959 - Criação da Al Fatah, então uma organização guerrilheira palestina, liderada por Yasser Arafat; 1964 - Palestinos criam a OLP, que viria a ser presidida por Arafat, com o objetivo de criar um Estado próprio e combater Israel. A Al Fatah passa a ser o braço armado da nova organização; 1967 - Guerra dos Seis Dias. Egito corta o acesso israelense ao Mar Vermelho. Israel bombardeia Egito, Síria e Jordânia e conquista toda a região do Sinai, da Cisjordânia e de Golã, triplicando seu território. Controla a totalidade de Jerusalém.

1972 - Um grupo guerrilheiro palestino sequestra 11 atletas israelenses na Olimpíada de Munique. Tiroteio com a polícia deixa todos mortos; 1973 - Guerra do Yom Kippur. Egito e Sírio atacam Israel no feriado judeu. Israel contra-ataca e vence; 1979 - Acordos de Camp David. Com mediação dos EUA, Egito e Israel assinam tratado que devolve o Sinai ao país árabe; 1982 - Invasão do Líbano. Israel ataca a OLP no sul do país e controla Beirute ocidental. Permite o massacre de refugiados palestinos por milicianos cristãos nos campos de Sabra e Chatila; 1987 - Intifada. Populações palestinas sob controle israelense se revoltam e lutam nas ruas, normalmente com armas simples, como paus e pedras.

1993 - Acordos de Oslo. Yasser Arafat e Yitzhak Rabin firmam acordo de paz, estabelecendo autonomia palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, excetuando-se as colônias de judeus no interior desses territórios; 1995 - Rabin é assassinado por um militante judeu contrário aos acordos de paz; Década de 90 - Acordos de paz têm avanços, e palestinos começam a receber territórios, sob administração da Autoridade Palestina. Por outro lado, o avanço de colonos judeus, as condições de vida impostas a palestinos, a questão da volta dos refugiados e da divisão de Jerusalém e o crescente fundamentalismo islâmico acirram tensões entre os dois povos.

2000 - Segunda Intifada. O general e presidenciável Ariel Sharon - visto pelos palestinos como responsável pelos massacres de Sabra e Chatila - visita a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental. O ato é visto como provocação e detona nova revolta popular; 2001 - Sharon é eleito primeiro-ministro israelense. Toma medidas que desagradam os palestinos, como a construção de uma cerca em torno da Cisjordânia; 2004 - Morre Yasser Arafat. Mahmoud Abbas, também do Fatah, o substitui no comando da Autoridade Palestina; 2006/2007 - O grupo islâmico Hamas vence as eleições parlamentares palestinas. Na prática, assume o controle da Faixa de Gaza; 2008 - Após trégua de seis meses entre Hamas e Israel, o grupo islâmico passa a lançar foguetes da Faixa de Gaza em direção a Israel. No fim do ano, Israel responde com ataques aéreos, matando mais de 400 pessoas; 2009 - Israel invade a Faixa de Gaza; 2014bombardeia a Faixa de Gaza.

[7] Israel devolveu a maior parte das terras que invadiu durante a guerra de 1967. Logo após o término da guerra, Israel ofereceu a devolução de todo o território ocupado em troca de paz e de relações normais, mas sua oferta foi rejeitada. Como resultado dos acordos firmados em Camp David em 1978 – quando o Egito reconheceu o direito da existência de Israel e as relações diplomáticas foram estabelecidas entre os dois países – Israel devolveu o deserto do Sinai, uma região três vezes maior que o Estado de Israel e que representava 91% dos territórios tomados por Israel durante a guerra de 1967.

[8] ISRAEL: A política oficial é não negar nem confirmar a posse de armas nucleares. Ogivas operacionais: 250; Principal míssil: Jericho 2; Poder de destruição: Não se sabe; Lançamento: Não se sabe; Velocidade: 10 800 km/h; Alcance: 1 500 km; Tempo para impacto: Teerã: 9 min / Cairo: 3 min.

A quilotonelada ou a Kiloton é uma unidade de medida de massa correspondente a MIL TONELADAS DE TNT, são usadas para classificar a libertação de energia e medir o poder destrutivo das armas nucleares. Esta unidade nos dá uma ideia da sua destrutividade em comparação com os explosivos convencionais, a dinamite, conhecida como TNT. A megatonelada (ou Megaton) correspondente à explosão de um milhão de toneladas de dinamite.

[9] Fertilizantes ou adubos sintéticos são compostos químicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais. São aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produção.

[10] Existe uma diferença muito grande entre direitos humanos efetivos e naturais a todos os seres humanos que nascem sobre a proteção de um estado, e a dura realidade para quem não possui poder econômico e político. Para essas pessoas resta apenas a esperança de que seus lideres políticos atentem para as necessidades previstas no acordo firmado entre a ONU e seu País de origem, e torcer para que eles realmente se importem com as pessoas, no sentido de políticas publicas que preservem e amplifiquem os direitos humanos; para que os mesmos deixem de ser direito exclusivo de apenas uma nata da elite mundial e se estendam a toda raça humana, não importando sua cor, raça, religião; ou ideologia política. 

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