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DRÁCULA, O VERDADEIRO VAMPIRO IMORTAL...

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AUTOR: DAVID DA COSTA COELHO

Um autor irlandês uma vez compôs uma história baseada na vida de um príncipe da valáquia, seu nome era [1]Vlad Draculea Tepes. Na história, para vencer seus inimigos islâmicos ele vendeu sua alma ao demônio e se tornou um vampiro, mas como criatura amaldiçoada por deus, ele possuía inúmeros pontos fracos, tais como ser exposto à luz do dia e se queimar e até morrer, cruzes, alho, e prata poderiam matá-lo, ele também não poderia entrar na casa das pessoas sem permissão. Na verdade nada dessas coisas podem impedir, ferir ou matar um vampiro porque eles são os predadores supremos. Somente outro vampiro pode matar um vampiro arrancando-lhe a cabeça; mas a lei dos vampiros, imposta pelos mais velhos há milhares de anos impedia isso, e hoje, Yula[2], a imperatriz de todos eles estendeu essa lei a vampiros crianças que por ventura existam.
Mas se não é verdade, de onde ele tirou essas ideias absurdas? Do próprio Drácula, que lhe forneceu o próprio sangue para manter são o autor enquanto ele compunha a história que ele narrou porque desde pequeno era muito doente, e somente o sangue do vampiro lhe permitiu viver para compor sua obra e destino;ele fez isso porque o escritor era um ancestral distante, um dos últimos parentes humanos que ele possuía, mas como vampiro nesse tempo todo, jamais achou por bem fazer mais assassinos impiedosos em busca de sangue; mas gostaria que os humanos soubessem deles por um conto fantástico e também que podiam matar vampiros com os penduricalhos do livro, afinal, os humanos precisam ter esperança em alguma coisa ou suas vidas se tornam frias e vazias...

Vlad era um príncipe, e quando criança ele foi levado para a corte do imperador muçulmano, assim como príncipes de outras localidades da Romênia, pois com os filhos reféns, os súditos conquistados não se rebelavam contra o império, mas um dia ele recebeu permissão de voltar ao seu país porque o pai estava doente. Contudo, a viagem foi longa devido à neve e ele não chegou a tempo de ver seu pai vivo. Coube ao príncipe enterrar o rei com as honras devidas e assumir o reino. Como estava prometido num casamento arranjado entre duas casas de nobres que uniria os reinos, com a princesa de outro nobre próximo, casaram-se em seguida e os dois reinos se unificaram.
Diferente da maioria dos casamentos arranjados, ele gostava de sua noiva desde a infância, e nas núpcias isso ficou claro porque elas se estenderam por mais de um mês. A rainha estava gravida e Vlad teria seu herdeiro, mas para manter a paz, assim que seu filho nascesse, deveria ser entregue aos islâmicos como refém, refazendo a mesma sina do pai. Mas isso não ocorreria porque a esposa precisou visitar o pai, e um príncipe do reino vizinho declarou guerra aos muçulmanos, sem ter um exercito forte para isso, mas contando com auxilio de outros reinos católicos para a batalha, o que não ocorreu.
Foram todos massacrados e decapitados, e seu povo levado como escravo, sendo vendidos nos mercados da Turquia, a capital do império islâmico. Não bastando isso, o reino que pertencia ao pai da rainha de Vlad, e que agora também era dele, também foi atacado como exemplo a todos os demais que podiam pensar em se revoltar, e sua esposa foi uma das que foram violadas e decapitadas no ataque. Ao saber disso, a ira se apossa do rei e ele parte com um pequeno exército para o reino. Somente  o que lhe resta no caminho são corpos e destruição e nada dos inimigos porque eles já estavam longe com mais uma leva de escravos.
Os restos de sua esposa são o último lampejo de humanidade que ele sente, a dor foi tão intensa que ele tem um colapso nervoso. No dia seguinte, ele parte com seu exercito para a fronteira de uma vila islâmica e inicia o massacre de todos ali. Ele corta as cabeças, braços e pernas de todos. Depois incendeia as casas e campos de plantações. Nem mesmo crianças escapam de sua sanha vingadora. Por fim ele ordena ao seu exercito que retorne para casa, levando todas as riquezas que pilharam, bem como os animais de criação que um dia foi daquele povo. A despeito do pedido de seus generais para que ficasse ao menos com vinte homens lhe protegendo, ele ordena que sigam, pois precisa ficar só e questionar a deus porque ele não fez nada para impedir a morte de sua mulher e filho.
Ele reza e implora respostas de joelhos, pedindo por horas, mas o silêncio de deus e o uivo de lobos na floresta são suas únicas respostas. Mas seu cavalo se assusta e consegue se soltar das amarras e foge em disparada diante da morte iminente que os uivos traziam. Eles o cercam Vlad e é atacado pelos lobos, mata muitos com sua espada e sua armadura o protege, mas são muitos e em breve eles estão sobre ele. Sabe que a morte o chama, logo ele estará com Mirna e seu filho, ainda que num paraíso de um deus que não merecia sua fé nem sua presença. Mas algo lhe rouba a morte desejada, uma mulher loira e alta, mais alta que ele. Ela ataca os lobos e lhes arranca as cabeças, rasga ao meio seus corpos, logo mais de 20 lobos estão mortos, o chão ao redor deles lotado de sangue.
Ela vem até o nobre e lhe olha nos olhos. Ela lhe dá o seu sangue e ele se cura instantaneamente. Depois voa até o cavalo e o traz de volta e entrega ao rei. Ele esta curioso, num momento era quase um defunto, e no segundo seguinte esta bem e curado, e os lobos que o atacavam mortos e esquartejados. Será que deus o ajudou enviando aquele anjo feminino em sua defesa? Ele olha para ela com todas essas duvidas, mas a vampira já tinha lido a mente dele e lhe responde:
- Não foi à divindade suprema que você acredita quem lhe salvou, na verdade ele também é igual a mim, um [3]vampiro; não somos anjos salvadores, mas de vez em quando escolhemos alguém para se tornar vampiro e caminhar ao nosso lado como filho, ou damos nosso sangue a humanos que escolhemos para que vivam mais tempo para fazer o que estão destinados neste mundo. No seu caso ainda não escolhi seu destino, mas hoje decidi que você não deveria morrer. Ainda há muita coisa que precisa ser feito neste lugar e você esta destinado a isso. Eu irei com você até seu reino, e a partir de hoje serei sua conselheira. Se te farei um vampiro, isso só o tempo dirá, mas se um dia for igual a mim, nenhum humano deste planeta poderá fazer nada contra você, na verdade eles serão alimento a partir de então.
- Já ouvi lendas sobre vampiros, muitas desde crianças, mas nunca sonhei em ver um salvando minha vida. Mas não estou grato por você ter me salvo, eu desejo a morte, minha esposa morreu, assim como o filho que carregava. Em breve meu reino será reduzido a pó pelo sultão, e o resto de meu povo será morto e escravizado; o que há de bom em estar vivo?
- Somente se você deixar. Eu o escolhi como meu protegido. Estou viva há milhares de anos e talvez você seja a minha primeira cria, e também a última, e como a vida humana é algo que não quer mais, e a vingança arde em seu peito, pois que deixe a humanidade e seja o que eu sou. Mas primeiro deve retornar a seu reino.
Vlad segue à cavalo com Nádia, a vampira que o salvou. Quando chegam, ele apresenta-a e ordena que todos a tratem com a honra dada a um conselheiro real e a deixa por algumas horas enquanto se recompõe da viagem e prepara as fortificações. O clero religioso faz rezas e orações contra o inimigo que chegará em breve, ao mesmo tempo em que o bispo que mora no palácio tem de imediato uma antipatia pela vampira. Ele não gosta da presença de mulheres, acha-as pecadoras e que elas devam se reportar apenas aos seus maridos e jamais se entrepor em assuntos de homens. Para ele é um ato pecaminoso o rei ter um estrangeiro como conselheiro, ainda mais uma mulher, mas sabe que se falar essas coisas nesse momento, talvez o rei lhe corte ao meio por estar no estado de perda da mulher e filho, melhor guardar o silêncio e permanecer no palácio.
 Nádia ouviu aqueles pensamentos nojentos de um católico asqueroso. De todas as religiões que conheceu desde que virou vampira milênios atrás, nenhuma a enojava mais do que essa, podia massacrar aquele ser inútil, mas sabia que ele era apenas mais um covarde, e como ele era tão fiel a seu deus, e também religioso, nada melhor que o levar na frente de batalha contra os muçulmanos para abençoar as tropas e rezar pela vida dos mortos que em breve lotariam os campos de trigo e grama.
Dias depois de retornar e preparar as tropas, Vlad parte com seu exercito para pontos de fronteira e ataca toda vila ou acampamento do sultão. Usando os mesmos métodos, ele espalha terror no coração deles, pois para um islâmico, ao ser morto, ele deve ser enterrado e envolvido em um pano branco e não daquela forma horrenda, feita por esse bárbaro cristão. Aquilo era uma ofensa não só a fé deles, mas ao próprio sultão. E Vlad pagaria caro àquela desonra...
Após as vitórias e o terror imposto aos inimigos, Vlad ordena o retorno do exército e fica nas pradarias com sua mentora ouvindo suas histórias e origem... Ela lhe conta de como se tornou vampira, de como foi doloroso deixar as pessoas que amou um dia envelhecerem e morrerem. Inclusive os filhos que tinha naquela época, bem como os descendentes deles. De quantos milhares de pessoas ela matou para poder se alimentar; destruindo tribos inteiras, com mulheres e crianças nessas tragédias. De como odiava sua própria espécie por serem essas feras sem remorso ou perdão. Por isso jamais decidiu fazer outro vampiro, mas ao ver ele no chão, prestes a ser devorado por lobos, não podia deixar isso ocorrer porque ele era descendente de um de seus filhos.
Havia se afastado de sua família humana há milhares de anos, tinha ido a todos os continentes da terra, viveu longe por mais de 10 mil anos, mas algo em seu íntimo a fez retornar, e isso foi o grito mental de dor de um descendente humano seu. Não foi o grito do ataque dos lobos, e sim de ver a esposa decapitada e gravida, e como ainda tinha uma ligação ancestral, ouviu e decidiu ver seu descendente que quase foi morto por lobos... Além do mais, os escolhidos para serem vampiros deveriam ter uma qualidade a mais, o poder de massacrar humanos sem que isso os devorasse por dentro, e como Vlad já tinha esse dom devido suas dores, com certeza ele seria um vampiro a altura do nome.
Para lhe dar noção do que seria como vampiro, ela o leva voando a outra nação distante, em Veneza, a língua e as roupas eram diferentes, mas as mulheres eram belíssimas. Deslumbrou-se com esculturas romanas de séculos atrás. Comeu coisas de sabor estranho. Depois foram para outras cidades próximas e se encantou pelo poder de voar e ser livre das amarras de um cavalo e do tempo imenso que demorava para ir de um lugar a outro. Desejava mais do que nunca o poder que Nádia podia lhe dar, mas ela disse que ainda não era a hora.
Após um mês eles retornam às terras do rei, mas o que encontram é morte e desolação. Seu palácio foi arrasado, seus soldados mortos e esquartejados, e até mesmo o bispo de seu palácio tinha sido crucificado e crivado de lanças. Centenas de corpos estavam alimentando carniceiros da pradaria e aves como corvos. O restante de seu povo estava espalhado pela floresta, doentes e amedrontados, sem líder nem pátria. Ela já lhe tinha visto sofrer, mas agora o sofrimento que lhe varria a alma o tinha preparado para o dom que ela iria lhe dar. Ela lhe olha nos olho e ele responde mentalmente. Ela lhe suga até a última gota de seu sangue, levando o a morte humana. Em seguida molha seus lábios com o sangue imortal de vampiro.
Três dias após ele acorda em sua cama, com a fome clássica de quem desperta como vampiro, mas para sua sorte a mamãe Nádia estava ao lado dele. Ela tinha trazido centenas de muçulmanos que viviam a quilômetros dali para servirem de presente de nascimento a seu único filho. E Drácula fez jus à fama que teria como um dos vampiros mais famosos da história; seja na ficção ou no mundo real. Após massacrar e se alimentar de todos, ele juntou todos na praça e queimou os corpos. Depois foi para a floresta atrás do seu povo e ordenou que viessem reconstruir a cidade. Os poucos soldados que restavam ele deixou ali para manter a ordem e a paz.
Nas semanas seguintes ele inventou um novo estilo de matança do inimigo. Ele e sua mãe encontravam as tropas inimigas durante a noite, bebia o sangue, e os corpos ele espetava com uma lança pelo ânus, e vazava pela boca. Depois espetava a lança no meio das estradas. Numa só noite ele matou e empalou mais de 100 homens. Ao raiar do dia os sobreviventes ficavam em pânico, temendo que os demônios viessem e os devorassem e os jogassem naquela morte indigna.
Dia após dias os dois vampiros iam enchendo as estradas da Romênia de soldados empalados. Mas ao contrario do que se poderia esperar, isso aumentou à ira do sultão, que enviou um exército gigante, com mais de 50 mil homens para destruir todos os reinos daquele país e trazer o rei Vlad, conhecido como Tepes, o empalador de homens, à justiça. No entanto, a fama dele como rei fez com que milhares de camponeses se refugiassem em seu reino, e centenas de soldados também. Seu país foi reerguido e sua fama sanguinária e cruel cresceu, bem como ira e sede de vingança.
Nos meses seguintes o gigantesco exército chegou ao seu reino. Ele ordenou a seu povo que se refugiasse nas suas fronteiras, que os soldados cuidassem das pessoas e que ficassem todos ali porque ele iria destruir o exercito inimigo e prover seu povo dos espólios. E como sua ordem era inquestionável, assim foi feito. Durante a noite ele saiu com a mãe, munido de vestimentas de guerra e de uma espada. Nunca em uma só noite vampiros mataram tantas pessoas como naquele dia. Ao amanhecer uma procissão de escravos amedrontados seguia o rei e a conselheira, levando um exército de cavalos, armas e mantimentos para ser entregue aos súditos de Vlad, o empalhador.
E para que ninguém tivesse duvida, assim como os romanos fizeram com seus inimigos, crucificando-os, e colocando nas estradas do império, ele fez o mesmo, mas com milhares deles espetados, apodrecendo ao sol e devorados por vermes e pássaros. Muitos deles tinham as gargantas rasgadas, pescoços decapitados, mas o objetivo de trazer medo aos seus inimigos estava agora perfeitamente claro. Apesar de ter um exército gigantesco, os súditos do sultão diziam que Drácula era um demônio, um vampiro, que comandava um império de vampiros, e que nenhum exército poderia vencer, além disso, os mortos eram jogados nas estradas, uma morte que os levaria ao inferno.
Com todos os escravos a sua disposição, cavalos, camponeses, exércitos e súditos, o seu reino se tornou imbatível e poderoso, e como ele ainda tinha parentes consanguíneos, decidiu que era a hora de deixar os humanos e ser o que renasceu, um vampiro. Para tanto ele precisava morrer, escolheu seu herdeiro e o nomeou para seu povo. Como já feito anteriormente, ele ordenou a proteção do povo e partiu para mais uma batalha contra os islâmicos, mas desta vez ele não retornaria. Ele e a mãe hipnotizaram vários soldados de seu reino, e eles retornaram ao palácio, informando que Vlad, o rei e herói de seu povo, havia caído em batalha, massacrando milhares de inimigos, e que agora a valáquia tinha um novo rei, o escolhido por Vlad.  
Para realmente consolidar essa morte, ele e Nádia partem para o reino do Sultão com um corpo de um soldado com o mesmo porte físico dele e hipnotizam o Sultão para acreditar que aquele era Vlad. Ele ordena que Drácula seja decapitado e sua cabeça enviada à capital do império, ficando em exposição em uma estaca como prova de que inimigos de Alá estava morto; mas não seria tão fácil enterrar o mito, pois durante a noite ele roubou a cabeça, empalou diversos guardas, e ao raiar do dia, a lenda do vampiro empalador também chegaria a capital do império islâmico. Agora ele era visto como um fantasma, um [4]Dijim, algo tomado pelo demônio, e atacar aquele povo, cujo defensor era um demônio, poderia levar a revoltas no império, sendo que havia novos inimigos a conquistar, assim o sultão concedeu uma trégua ao reino, mas um dia ele a conquistou, depois a perdeu novamente, e coube aos cristãos se matarem em suas próprias guerras ao longo dos séculos.
Drácula estava vingado, mas seu lado vampiro precisa da liberdade e poder que só um vampiro possui. Por séculos sua mãe o guiou e ensinou, fazendo que ele cumprisse todas as regras de sua espécie, mas ele ansiava por contar sua história, por isso rastreou o parente que tinha ido morar na Irlanda, cuidou dele na infância, pois sempre foi fraco e doente. Enchia-lhe a mente de sonhos, e o fez um religioso convicto. Até que um dia surgiu para ele e lhe contou a verdade de seu reino e de sua vida como vampiro imortal, indestrutível e impiedoso. E que ele deveria escrever sua história. Mas jamais revelando quem realmente os vampiros eram. Dessa verdade oculta, nasceu esse [5]Drácula fraco, temente a cruzes, sol, água benta, prata, e tantas outras baboseiras que fez sua espécie odiar o livro devido às mentiras ali expostas.  
Hoje, séculos após, ele não sente nenhuma saudade do humano que foi um dia, não criou nenhum vampiro, e pensa apenas em seguir suas viagens pelo mundo, saboreando sangue de pessoas de nações diferentes, ao lado de sua mãe. Em vida ela amava sua esposa, como vampiro, Nádia é seu único elo com esse mundo porque embora seja imortal, ele sabe que morreu no dia em que viu a cabeça de sua esposa decapitada, e sua segunda morte veio no dia em que não mais se importou com isso porque ela era só mais um ser humano, somente gado para seu povo...



[1] Vlad Draculea III, Príncipe da Valáquia foi príncipe (voivoda) da Valáquia por três vezes, governando a região em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476. Vlad é mais conhecido por sua política de independência em relação ao Império Otomano, pois eram islâmicos e ele católico. Como tinha um exercito menor, o medo foi à arma que escolheu para vencê-los...

[2] Yula não pôde resistir ao poder e as ondas mentais sufocantes de seu bisavô vindas através de Marcus, descontrolada, subiu em seu corpo e arrancou a cabeça dele e sugou cada gota de sangue daquele demônio ancestral. Ao terminar, o corpo virou pó, depois sugou a cabeça, as cinzas dela também foram levadas pelo vento forte que varria aquele lugar. Ao terminar, um grito terrível de dor emocional saiu de sua garganta por matar sua própria carne e sangue, e logo em seguida um grito mental rasgou o planeta na velocidade da luz. Todos os vampiros da terra, mesmo os que dormiam há milênios a ouviram, e ela a eles. Em sua mente, ela viu todos se curvando em pensamento para ela e sua cria, os vampiros supremos e mais fortes acordados, e mesmo os que dormiam eram inferiores a eles. http://oportaldoinfinito.blogspot.com.br/2015/10/yula-imperatriz-dos-vampiros.html

[3] Ao anoitecer, com a força de vários homens, o vampiro empurra a imensa pedra que bloqueava sua caverna e deixa sua prisão de morte.  A sede que sente é um tormento maior que qualquer conceito humano que um dia teve, e como tal só lhe resta aplacar sua gula. Ele voa em direção a um acampamento romano, e veloz como um raio, mata e suga o sangue de cada soldado que ali se encontra. Antes que a noite chegasse a sua metade, mais de cem homens estavam mortos. Mas antes dele prosseguir para nova matança, Indira Indra chega e doma sua mente insana. Indira coloca na mente das pessoas que vigiavam a gruta que Jesus havia ressuscitado em vida, e que eles deveriam espalhar seus ensinamentos por um mundo melhor. E que um dia ele voltaria para ver o progresso do que haviam feito, ou refazer tudo aquilo que em vida ele fez.


[4] Jinn, é uma entidade sobrenatural do mundo intermediário entre o angélico e o humanal, geralmente associado ao mal, que rege o destino de alguém ou de um lugar.

[5] Drácula é um romance de 1897 escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo como protagonista o vampiro Conde Drácula. Sem dúvida trata-se do mais famoso conto de vampiros da literatura.

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