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O BRASIL PRECISA REABRIR OS BINGOS...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Os anos 1990 foram inesquecíveis por uma série de fatores, mas para mim em especial foi o tempo em que eu trabalhei em várias funções dentro de um [1]Bingo, até chegar ao cargo de gerente no Bingo Charitas, e já quase no final, transferido para o Bingo 13 de maio, no centro do RJ.
Lá nesses bingos eu conheci pessoas especiais que estão na minha vida até hoje, ganhei dinheiro para adquirir minha casa e ajudar minha família. Mas como tudo que é bom dura pouco, a lei que mantinha os bingos abertos terminou, o Lula se tornou um presidente fraco em seu 1º mandato, e com base no conto da corrupção e lavagem de dinheiro, ele não fez nada para reabrir os bingos e gerar de imediato 3 milhões de empregos diretos, e mais 7 milhões indiretos.
 Os Bingos funcionam 24 horas por dia, o que demanda três turnos de pessoas. Do porteiro aos seguranças, ajudantes de garçons, metres, gerentes, crupies, chefes de salão, locutores, serventes, taxistas; um bingo tem um exército de gente para que não pare a parte mais importante do sistema, a entrada de dinheiro, e bingo gera dinheiro não só para seus donos, bem como todos esses funcionários.
 Para o governo é ainda melhor porque além de eliminar imediatamente grande pare dos desempregados que hoje vendem balas nos trens, ônibus e ruas, para tentar levar o pão para seus filhos, ganhar rios de dinheiro com impostos, até 40 bilhões de reais por ano, para cobrir a sanha por dinheiro para suas ‘obras’ e benefícios ao sistema que administram porcamente, fora é claro a corrupção. Dá tanto dinheiro quanto a extinta CPMF, e sem tantos problemas quanto o antigo imposto.
Mas por que o governo não reabre os bingos? A desculpa inicial é a de corrupção e lavagem de dinheiro, como se o José Serra, Aécio e tantos outros canalhas citados na operação Lava Jato tivessem tais contratempos para por o dinheiro na Suíça, ou em qualquer outro paraíso fiscal.
 Não bastando isso, se você abrir uma Ong, um partido político, uma igreja, associação, ou tantos outros meios de lavar dinheiro que existem atualmente, isso é só mais uma desculpa cretina e canalha.
Os EUA, a superpotência mundial tem bingo, cassino, loterias e também corrupção de 1º mundo, mas tais jogos enchem os cofres do governo de dinheiro, o mesmo ocorre na Rússia, China, União Europeia, Japão...
Ao lado do Brasil, todos os países latinos têm jogos, e muitos brasileiros quando em viagens para essas nações gastam lá o dinheiro que geraria emprego aqui, mas os nossos governantes hipócritas e canalhas não deixam porque para eles é melhor continuar com jogo do bicho ilegal e proibido, mas que em qualquer esquina do RJ, ou qualquer lugar do Brasil tu fazes sua fé.
Há no RJ dezenas de bingos clandestinos e que funcionam à base de propina a delegados e policiais para se mantiverem abertos, semelhantes ao tráfico de drogas nos morros que fazem o mesmo porque drogas são proibidas, mas ainda assim o negócio vai de vento em popa, e não há crise. E se você não pagar em média de 20 a 100 mil por mês, seu bingo é estourado e sai no jornal e nas páginas da internet.
Em resumo, abrir é a solução para gerar mais emprego imediato que qualquer fábrica de carro internacional que só se instala se você doar o terreno e fechar os olhos para a poluição, e ficar uns 10 anos sem cobrar impostos. Qual fábrica de carro gera três milhões de empregos imediatos?
Mas para que isso ocorra é necessário mobilização da população e comprometimento de políticos nesta área. Quem se beneficia com bingos fechados não está nem aí para o pobre desempregado jogando bolinhas nos sinais, mas e quando esse pobre não tem mais o que comer, seu filho esta passando fome ou morrendo em um hospital público em que os recursos foram parar numa conta secreta na Suíça? Por isso temos índices de violência crescendo mais do que cadeia para político corrupto.
Se há corrupção e desvios de dinheiro, que isso sirva de media para melhorar a fiscalização e barrar tais coisas. Por mais imbecil que a Dilma tenha sido durante sua desastrosa gestão neste curto 2º mandato, as leis que ela deixou para fiscalizar transferência de dinheiro estão capacitadas a inibir corrupção.
E se ainda assim os corruptos continuarem lavando dinheiro, pela incompetência dos políticos canalhas que se elegem ou dão golpes de estado para mandar nos que nada podem contra eles, ao menos lavando dinheiro aqui eles pagam algum imposto, e sem projeto de repatriação premiada, como vem ocorrendo atualmente, em que canalhas citados e delatados em processos judiciais querem agora repatriar a grana, pagando um imposto módico; como já dito, o Brasil não é para os fracos...
Nesse sentido da lavagem de dinheiro via bingo, cassino e outros mais, a não ser que o corrupto tenha olheiros para trocar o bilhete premiado do ganhador, pagando o dobro para poder lavar seu dinheiro, já que a cartela vencedora vai com seu CPF, coisa que era comum na época, dentre tantas outras que descobrimos, ainda assim vale muito a reabertura porque seu impacto social nos empregos que gera, supera de longe as mazelas que traria.
Quanto à outra crítica, a de que destrói e vicia jogadores, igrejas católicas e evangélicas fazem o mesmo, arrecadam rios de dinheiro e não pagam imposto. Pessoas adultas sabem o que podem ou não fazer de suas vidas, e se aqui não deixam jogar com autorização do governo, ou jogam clandestino, ali mesmo no Paraguai, Argentina e Uruguai. Os cassinos destes países não estão nem um pouco tristes com a proibição do jogo no Brasil, ao contrário, querem que continue até o dia do juízo final...




[1] Agenda Brasil: comissão aprova legalização de cassinos, bingos e jogo do bicho que podem voltar à legalidade. A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional aprovou nesta quarta-feira (9) o substitutivo do senador Blairo Maggi (PR-MT) para o Projeto de Lei do Senado (PLS) 186/2014, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que legaliza os chamados jogos de azar. O texto já tinha sido aprovado na comissão em dezembro do ano passado. Mas, em razão de uma série de emendas apresentadas em Plenário, a matéria voltou à pauta da comissão. O relatório foi lido na reunião do último dia 2, mas não chegou a ser votado devido a um pedido de vista coletivo. Na ocasião, Blairo Maggi informou terem sido apresentadas 16 emendas, das quais acatou cinco. Uma delas propõe estender os requisitos de idoneidade a todos os sócios da pessoa jurídica que detenha direitos para exploração de jogos de azar. No substitutivo, o requisito se aplica apenas aos sócios controladores. Outra emenda amplia a proibição de que detentores de mandatos eletivos explorem jogos de azar, de forma a abranger também cônjuge, companheiro ou parente em linha reta até o 1° grau. Para o relator, as duas emendas impõem controles mais estritos sobre as pessoas autorizadas a explorar jogos de azar. O projeto agora segue para a análise do Plenário do Senado.

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