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OS BURACO NEGROS SÃO PORTAIS, JANELAS DE OUTRO UNIVERSO...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Certa vez um garoto decidiu estudar física porque ele queria mudar o destino de um familiar voltando no tempo, até aí nada demais porque voltar no tempo é um desejo de cada ser humano para mudar algo que o incomoda, mas esse não era um garoto comum, ele se chamava [1]Ron Mallett, e hoje ele é o Dr. Ron Mallett, e inventou uma teoria plausível para viagens no tempo utilizando laseres:

“Talvez a luz circulatória faça a mesma coisa com a gravidade que um buraco negro em rotação faria”.

A teoria era baseada naturalmente nos buracos negros e sua capacidade de modificar o tempo e o espaço à medida que um objeto se aproxima de seu campo de agregação, ou horizonte de eventos. Estando tão próximo, mas sem entrar na sua esfera e ser sugado, o universo próximo a esse limiar é completamente caótico, e quanto mais próximo, maior a dilatação temporal para o futuro. Mas com a tecnologia correta, também seria possível viajar ao passado, ou enviar mensagens do futuro para o passado, mas a essência de sua teoria seria dobrar o espaço tempo com raios lasers...
Mas isso já ocorre naturalmente no universo? Sim, evidente que sim porque os buracos negros fazem isso desde o surgimento do universo. E se tivéssemos uma nave que pudesse chegar ao horizonte de evento de um buraco negro, poderíamos viajar no tempo para onde nosso desejo se direcionasse...
Mas o que são os tais buracos negros? Até hoje a teoria em voga é que eles se derivam em dois [2]campos de formação cósmica, e tanto um pequeno quanto um monstro galáctico deforma o tempo e o espaço e suga tudo que cai seu horizonte de evento para seu interior, e de lá jamais sairia. Contudo, numa escala de tempo de trilhões de anos, até mesmo um buraco negro poderia deixar de existir porque parte de seu poder gravitacional se esvairia no que ficou conhecido como [3]Radiação Hawking.
Mas seria os buracos negros algo de nosso universo? Por décadas eu li e me informei sobre tudo deste assunto, mas um escritor de ficção nasce para inventar o futuro, e se enxergamos mais longe, alguém do mundo da física poderá um dia reescrever tudo que esta aí e nos dar um tapinha nas costas dentro de décadas ou séculos e dizer que tínhamos razão...
Por quase um ano venho sonhado diariamente com buracos negros, e às vezes vou deitar e me pego imaginando a formação do universo desde os buracos supermassivos aos estelares, e a resposta nunca me convenceu de que eles seriam algo de nosso universo, e como me encantei pelo teorema da viagem no tempo de Ron Mallett, percebi que numa escala de gravidade de buraco negro, o que se deforma não é só o tempo e o espaço, e sim o próprio universo, abrindo passagem para outro universo...
Mas nesse caso para um específico um universo composto exclusivamente de um buraco negro que seria esse universo, e que ao colapsar uma estrela e criar um buraco negro, sugando a matéria, o que teria na verdade é uma passagem quântica entre o nosso, sendo o buraco negro a janela de ligação daquele universo que se abriu devido à singularidade do colapso da massa estelar, ou da de gás do supermassivo no principio de nosso universo, desta forma, o nosso universo está conectado a outro de gravidade infinita através da janela de buraco negro que se abriu de nosso universo para que se ligue ao do universo do buraco negro...
Resumindo a teoria, assim como temos janelas em casa que nos permite ver o exterior e o que ocorre lá fora, ou passar por ela, os buracos negros são as janelas que se abriram do universo de classe infinita para o nosso, e que suga de nós, e de outros universos – [4]TEORIA M - a matéria que compõe sua própria essência.
Mas se esse universo suga a matéria de outros universos ao permitir que buracos negros se conectem ao universo que será vampirizado, há outro componente em minha elucubração teórica, a da origem do nosso universo, mas nada similar a um [5]buraco branco, que jorraria matéria.
 Teoricamente esse universo funcionaria como um disco central, de tamanho infinito, e ao agregar matéria, ela iria para seu núcleo, e ao longo de um tempo além do imaginável, ou não, já que o tempo é relativo e dentro desse horizonte de evento quântico; assim como ocorre com a Radiação Hawking, a massa comprimida ao infinito e menor que a menor partícula atômica iria para sua borda...
Nesse local as leis que regem esse universo são as mesmas, mas assim como um campo de força é forte em seu centro e fraco em seus limiares, essa partícula infinitamente pequena e densa, a exemplo da radiação Hawking, poderia escapar abrindo com sua energia infinita acumulada um buraco de minhoca nas proporções da partícula para uma ponte cósmica, e essa ponte dá inicio a um Big Bang, criando o universo que existimos hoje, ou outros; os famosos [6]universos paralelos que a ciência agora se debruça, e os escritores de ficção fazem a farra...
Mesmo com a expansão infinita do cosmo, como acreditam os cientista para o fim do universo, quando as galáxias estiverem tão distantes uma das outras que se apagarão por não poderem mais reciclar matéria em explosões solares para compor novos sois, havendo então nessa época daqui a trilhões de anos apenas buracos negros se evaporando, na verdade não haverá a menor importância porque o que se encerrará será a passagem de nosso universo moribundo para o da origem dos buracos negros, e eles continuarão seu papel de receber de volta aquilo que foi deles, não só no nosso, mas de todos os que existem no plano quântico...
Não sei se estou certo nesta teoria ou errado, não me cabe tal coisa, e sim a alguém que pense e desenvolva a formula que explique minha teoria, assim como o homem que descobriu a gravitação universal no século XVII, Isaac Newton; ou Albert Einstein que desenvolveu a teoria da relatividade geral, e deu origem a toda uma gama de física moderna; ou Miguel Alcubierre, cientista mexicano que desenvolveu a equação matemática que nos permitiria viajar em dobra espacial – tecnologia usada em jornada nas estrelas para viajar mais rápido que a luz - se desenvolvermos tecnologia para isso porque a fórmula já existe.
Ao menos agora eu sei que o universo, ou os universos são realmente infinitos porque jamais morrerão, sempre voltarão ao seu estado inicial para depois ser universo de novo, uma alça quântica de gravidade infinita e criação do tudo com uma janela que tem incontáveis olhos cósmicos...

   






[1] O Dr. Ron Mallett é um físico teórico famoso na Universidade de Connecticut, mas ele, um dia, já foi um menino que possuía uma cópia de “A Máquina do Tempo”, de H.G. Wells. O pai de Mallett morreu quando ele tinha 10 anos. Quando ele leu este livro, um ano após a morte, a ideia de viajar no tempo para impedir a morte de seu pai prendeu sua imaginação.
Não era uma fantasia passageira. Ele estudou física na faculdade, com um interesse especial em buracos negros. Ele imaginou que a compreensão sobre buracos negros poderia ajudá-lo a entender a viagem no tempo. Na época, os buracos negros foram considerados “loucura, mas pelo menos eram uma loucura legítima”, disse Mallett; viagem no tempo, por outro lado, era considerada “loucura louca”.

Sua história: Seu pai era o objeto de grande amor e admiração na vida do jovem Mallett. Sua mãe trabalhava duro para sustentar Mallett e seus três irmãos no bairro Bronx de Nova York. Não foi fácil, especialmente na década de 1950, para ela, uma mulher afrodescendente, ganhar a vida, e a família quecaíram na pobreza. Ele percebe o quão difícil deve ter sido para ela, que tinha apenas 30 anos de idade na época, perder o marido tão jovem por causa de um ataque do coração, e ter que trabalhar para criar os filhos.
https://www.epochtimes.com.br/fisico-proeminente-comprova-viajar-no-tempo-possivel/

[2]“ Um buraco negro supermassivo é uma classe de buracos negros encontrados principalmente no centro das galáxias. Ao contrário dos buracos negros estelares, que são originados a partir da evolução de estrelas de massa elevada, os buracos negros supermassivos foram formados por imensas nuvens de gás ou por aglomerados de milhões de estrelas que colapsaram sobre a sua própria gravidade quando o universo ainda era bem mais jovem e denso.
 “ Já um buraco negro estelar é um buraco negro formado pelo colapso gravitacional de uma estrela massiva (mais de 8 massas solares) ao final de seu tempo de vida (entendido isso como suas reações de fusão estelares). O processo é observado como uma explosão de supernova ou uma explosão de raios gama. Este buraco negro irá ter uma massa de mais de 3 massas solares.”

[3] Radiação Hawking é, em física, a radiação térmica que se acredita ser emitida por buracos negros devido a efeitos quânticos. Ela leva o nome do cientista inglês Stephen Hawking, que elaborou os argumentos teóricos de sua existência em 1974. Como a radiação Hawking permite aos buracos negros perder massa, supõe-se que os buracos negros que perdem mais matéria do que ganham por outros meios, venham a evaporar, encolher, e finalmente desaparecer.

[4] Teoria-M é uma teoria que unifica as cinco diferentes Teorias das cordas, mais a Supersimetria e a Supergravidade. Essa teoria diz que tudo, matéria e campo, são formados por membranas, e que o universo flui através de 11 dimensões. Teríamos então 3 dimensões espaciais (altura, largura, comprimento), 1 temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas, sendo a estas atribuídas outras propriedades, como massa e carga elétrica.

[5] Em Astrofísica, buraco branco é um objeto teórico previsto pela teoria da relatividade que funciona como um buraco negro de tempo-invertido. Como um buraco negro é uma região no espaço em que nada pode escapar, a versão tempo-invertida do buraco branco é uma região no espaço em que nada pode cair.

[6] A última pesquisa do físico Stephen Hawking aponta que nosso Universo pode ser apenas um de muitos outros parecidos com ele.

A teoria seria uma solução de paradoxo cósmico criado pelo próprio trabalho do cientista, e também indica um caminho para astrônomos em busca de indícios da existência de universos paralelos.

O estudo foi enviado para publicação no periódico Journal of High-Energy Physics em 4 de março deste ano, dez dias antes de Hawking morrer.

O cientista que usou a história de um serial killer para colocar a astrologia à prova
Nos anos 1980, o cientista, junto com o físico americano James Hartle, elaborou uma nova ideia sobre o início do Universo.

Ela foi de encontro a uma limitação da teoria de Albert Einstein que sugeria que o Universo surgiu há 14 bilhões de anos, mas não indicava como ele teria começado.

A proposta de Hartle e Hawking usava uma base diferente, chamada mecânica quântica, para explicar como o Universo teria iniciado a partir do nada.

Ao mesmo tempo em que amarrou uma ponta solta sobre a concepção do Universo, o trabalho dos físicos nos anos 80 deixou outra pendente - um número infinito de pontas soltas, alguns dizem.

Conforme os cientistas desenvolveram a ideia, chegaram à hipótese de que o Big Bang não teria criado apenas um universo, mas incontáveis universos.

Alguns deles, segundo a teoria Hartle-Hawking, seriam bem parecidos com os nossos - talvez com planetas semelhantes à Terra e sociedades e indivíduos como os existentes em nosso Universo.

Os outros universos teriam diferenças pontuais - uma Terra em que os dinossauros não foram extintos, por exemplo. E haveria universos totalmente distintos dos nossos, sem um planeta Terra ou talvez sem estrelas ou galáxias e com leis da física diferentes. Pode soar como algo improvável, mas as equações elaboradas nessa teoria tornam esses cenários possíveis.

Uma questão crítica surge a partir disso: se há infinitos tipos de universos com infinitas variações em suas leis da física, então, a teoria não é capaz de prever em que tipo de universo nós nos encontramos.

Hawking colaborou com Thomas Hertog, professor da Universidade KU Leuven, na Bélgica, com financiamento do Conselho de Pesquisa Europeu, para tentar resolver esse paradoxo. "Nem eu nem Stephen estávamos satisfeitos com esse cenário", disse Hertog à BBC News.

"Isso aponta que o multiverso surgiu aleatoriamente, e que não podemos falar muito mais sobre isso. Dissemos um ao outro: 'Talvez tenhamos de nos contentar com isso'. Mas não queríamos desistir."
https://www.bbc.com/portuguese/geral-43979777


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