Por David da Costa Coelho
As notícias de que a cidade de Nova York está abrindo as portas para turistas estrangeiros irem até lá se vacinar correu o mundo, inaugurando mais uma faceta do capitalismo moderno; o turismo de vacina na Europa já está seguindo esse pensamento e futuro negócio porque o capitalismo sempre se reinventa. Mas isso só ocorreu porque as principais farmacêuticas do primeiro mundo obtiveram rapidamente vacinas variadas para combater o Coronavírus...
Não tão distante deste grupo seleto, mas com tecnologia genética de se invejar, a China, a Índia e a Rússia também foram rápidas em produzir suas próprias vacinas, e hoje à China já está de volta à normalidade, assim como a Rússia; mas a Índia, devido à desigualdade social do seu milenar sistema de castas, a crise social pelo modelo de democracia liberal, e de economia desigual onde se paga por tudo, e o estado não cuida das pessoas; e a visão global de mundo semelhante ao ocidente, está mergulhada no caos numa segunda onda de Covid devastadora...
O governo indiano informa uma média de 3000 pessoas morrendo de Covid por dia, mas extraoficialmente esse número deve chegar entre 5 e 6000 porque a maior parte da população desse país mora na zona rural, longe das estatísticas do governo, e os mortos são cremados quando há dinheiro para comprar lenha, e quando não há são atirados ao Rio Ganges, ou são enterrados quando são de religião islâmica, desta forma há uma diferença gritante entre o que o governo diz e a realidade oculta nesta conspiração governamental...
Graças a isto, hoje a Índia é uma bomba relógio biológica que irá contaminar não só os países próximos com quem têm laços ancestrais, como também com quem faz intercâmbio comercial. E essas cepas dos vírus serão cada vez mais agressivas, a ponto de tornar as vacinas que temos hoje não tão eficiente quanto se espera; mas ainda assim os países ricos desenvolvidos tecnologicamente estarão sempre na Vanguarda de proteger sua população ao rastrear as cepas e atualizar as vacinas que possuem...
E é nesse sentido que o antigo plano das elites mundiais agora pode ganhar corpo, o plano de exterminar o máximo de indesejáveis do terceiro mundo, pessoas que pela ótica da [1]eugenia, não deveria nem mesmo ter nascido.
Embora muitos refutem isso como teoria da conspiração, isso foi embasado de forma acadêmica por diversas ciências surgidas no século XIX, e graças a isso o [2]imperialismo e o extermínio de diversos povos pelo globo, pelas nações europeias, nações latino-americanas recém-libertadas, e nas políticas globais de [3]empresas americanas e europeias na primeira guerra, no intervalo da segunda, e nas políticas [4]nazistas de extermínio de judeus e demais etnias indesejáveis.
Trabalhos acadêmicos do século [5]XIX, e do século XX, apontam que a terra não é capaz suportaram o ritmo de crescimento da humanidade sem destruir todos os recursos desse planeta, elevar a tragédia climática que se a vizinha, e a pandemia do Coronavírus é apenas uma pequena amostra do que está por vir se nada for feito.
Desta forma, os países ricos e as nações que já detém a tecnologia da vacina poderão sempre trabalhar na atualização das que já existem para combater as variantes agressivas contra sua população, mas não poderão e não irão fazer nada para auxiliar aquelas que não só não poderão pagar suas vacinas, como também detém recursos extraordinários e geopolíticos aos seus interesses...
E esses países do terceiro mundo acompanharão a partir de então surtos da pandemia em seus territórios, e as variantes que atacarem esses países poderão exterminar de 1 a 7% de sua população através dos vírus, e outra quantidade semelhante poderá morrer pela falência do sistema de saúde, doenças pré-existentes, crise econômica devido a normas restritivas para o trabalho, resistência governamental em auxiliar a população...
Desta forma, essas nações irão mergulhar no caos, em guerra civil, e não demorando muito, em conflitos com os próprios vizinhos onde existiram rixas antigas e pretensões territoriais. Lembrando também que disseminar vírus em território inimigo através de drones hoje é tão fácil quanto ligar uma lâmpada; e quando esse plano for posto em prática, a primeira coisa que veremos é uma estabilização da população mundial nos níveis atuais, e um decréscimo de 5 a 10% nos próximos anos.
Mas haverá engodos no meio do caminho, sempre há uma isca saborosa para agradar um peixão, pois o atual presidente americano, Joe Biden, iniciou uma Campanha Mundial pela quebra da patente das vacinas para auxiliar os países pobres a produzirem as suas próprias, e aplicarem nas suas populações e virou um santo canonizado no dia seguinte, recebendo apoio até de farmacêuticas e corporações globais que só pensam no bem estar das pessoas...
Mas o que governantes, jornalistas imbecis e formadores de opinião idem, não explicaram as pessoas é que a tecnologia para produzir vacina em nível de primeiro mundo não cai do céu, mas implica em tecnologia e conhecimento que as nações pobres não possuem.
Em suma, o que ele fez nada mais é do que uma retórica de uma bondade alheia como chapéu vazio porque não basta quebrar a patente. A tecnologia e a matéria-prima intelectual humana científica precisa vir de quem as inventou, assim como os insumos para produzir as vacinas, e eles não caem no céu dos países pobres, mas deverão necessariamente vir dois países produtores originais das vacinas...
Essa é outra faceta da guerra eugênica que se aproxima, haverá sempre boas intenções para com as populações pobres do terceiro mundo, afinal morrer com esperança é melhor do que morrer sem esperança alguma...
[1] A eugenia foi um conceito criado na Inglaterra em 1883 que se difundiu em diversos países no começo do século XX, especialmente nos Estados Unidos e na Alemanha. Apesar da roupagem científica em torno do termo, o movimento eugenista foi essencialmente social, visando à exclusão de elementos indesejados da sociedade a fim de "melhorar" geneticamente a população. Para isso, teorizava que era preciso "cruzar" pessoas com boas características genéticas, e excluir grupos "indesejáveis" e impedir a sua reprodução. Esses critérios "indesejáveis" podem abarcar condições socioeconômicas, étnicas e até doenças mentais e físicas.
[2] O imperialismo é a prática de expansão política, cultural, territorial e econômica, de uma nação com o objetivo de dominar outras. Dessa forma, os Estados que possuem muito poder bélico e econômico, empreendem forças visando à conquista de territórios e o aumento da influência sobre outros países na Ásia, África, Oceania, América Latina. Foi embasado na teoria da superioridade biológica europeia, da eugenia, biometria, etc. cabiam aos europeus e descendentes destes, “O Fardo do Homem Branco”, desta forma, povos nativos do mundo tinham de ser dirigidos pelas potências ocidentais. Esses homens inferiores de outras etnias e civilizações fracas precisavam aceitar a dominação civilizatória, e ouvir a voz da civilização europeia, e se inserir em suas realizações.
[3] Edwin Black, A guerra contra os fracos. No início do século XX, pensadores influentes, cientistas reconhecidos e outros grandes nomes ligados às mais poderosas forças financeiras dos Estados Unidos - entre eles os gigantes do aço e das ferrovias - criaram uma frente científica chamada eugenia. O objetivo era inventar seres humanos seletos para que o mundo passasse a contar apenas com exemplares de uma raça superior. Essas ideias pseudocientíficas, que surgiram nos Estados Unidos e se estenderam a outros países, incluindo a Alemanha nazista, são desvendadas por Edwin Black neste livro.
Mais de 60 mil norte-americanos foram castrados pelo movimento, que surgiu em 1904, quando um grupo de cientistas e intelectuais conseguiu o patrocínio e o apoio de grandes corporações para suas pesquisas. Em 1927 a eugenia foi sancionada pela Suprema Corte e 27 estados americanos passaram a promulgar leis que envolviam esterilização e eutanásia. Negros, brancos pobres, mexicanos, judeus, índios, entre outros, considerados distantes do ideal, foram internados e esterilizados ou mortos. Edwin Black contou com mais de 50 pesquisadores, em quatro continentes, para juntar os milhares de documentos que revelam como nasceu a terrível prática que daria origem a Auschwitz - e que hoje, segundo o autor, corre o risco de renascer com a evolução da engenharia genética.
[4] A ideia de eugenia nasceu na Inglaterra, prosperou nos EUA e teve seu ponto alto na Alemanha nazista. Com nova roupagem e outros nomes, ela sobrevive até hoje.
[5] A Teoria Malthusiana, ou Malthusianismo, foi elaborada por Thomas Robert Malthus, e defendia que a população cresceria em ritmo acelerado, superando a oferta de alimentos, o que resultaria em problemas como a fome e a miséria.