Por David da Costa Coelho
Quando pensamos em democracia, nos vem à mente os países maravilhosos da Europa e dos Estados Unidos como Baluartes desta liberdade da população escolher aqueles que vão guiá-los contra os conflitos sociais, econômicos e políticos dentro do estado em que eles vivem, e o Brasil se inclui naturalmente neste quesito porque aqui nós vivemos a plena liberdade que a democracia proporciona pelo bem do povo [1]plutocrata que domina o cenário político...
Mas basta uma pequena olhada [2]sociológica dentro de todos esses países para saber que a democracia que eles defendem não é uma coisa assim tão boa como querem nos fazer acreditar, salvo é claro em países ricos e com políticas socialistas dignas da Noruega e países escandinavos, onde até os criminosos estão em cadeias que parecem com hotéis 5 estrelas, e não depósitos eternos de indesejáveis sociais, como nas prisões democráticas dos EUA e resto do mundo, as senzalas modernas, as piores estão é claro no 3º mundo, e as do Brasil são de excelência no que tange ao título de senzala moderna...
Fora deste quesito, à democracia é apenas um conto de fada para criancinhas que se recusam a crescer, basta lembrarmo-nos dos Estados Unidos, nação com 330 milhões de habitantes e dois milhões de prisioneiros na cadeia, com conflitos sociais em todos os estados, discriminação aos negros e etnias religiosas e partidárias. Não bastando tudo isto, eles ainda tem mais de mil bases militares pelo mundo afora, para espalhar a democracia, roubar recursos minerais e impor o modo de vida americano através das guerras a quem pensa em contrário...
Os EUA, desde sua fundação como nação até os dias de hoje, conspiraram, invadiram e massacraram povos pelo mundo inteiro, e continuam fazendo isso em países que não possuem armas atômicas, a exemplo da Síria atualmente, mas em nações atômicas, a exemplo da Rússia, e da China, eles mordem e assopram porque levar bombas e mísseis ao território inimigo esta ok, mas ver cogumelos nucleares surgindo em Nova York não ficaria bem no cinema, na verdade, seria o fim da civilização; e isso entra na conta das ameaças retóricas contra a China e a Rússia...
Outros baluartes da democracia moderna europeia taiscoo a Inglaterra, a França, a Holanda, Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica; mas seu poderes econômicos, políticos e sociais foram construídos ao longo de séculos matando e dizimando povos inferiores nas Américas, África, Ásia, Oriente Médio; na visão colonial, imperialista e eugênica utilizada por eles por séculos para definir seus direitos sobre estes seres inferiores do globo.
Os chineses e indianos foram vítimas de massacres e guerras inglesas que poriam o holocausto alemão feito por Hitler no chinelo. Hoje os conflitos no Oriente Médio e na Ásia são resquícios diretos do imperialismo inglês e francês, europeu e americano, e se chegarmos à loucura de uma Guerra localizada na Ásia contra a China, ocorrerá naturalmente por decisão exclusiva de nações que preconizam a democracia, esse elefante branco na sala...
Mesmo os países nórdicos da Europa, exemplo de cidadania e civilidade graças ao modelo social democrata, não surgiram sem exterminar e matar populações inteiras, pois a famosa Dinamarca, Noruega e Suécia e Rússia, tem em sua ancestralidade os Vikings, pois são descendentes desse povo, e como sabemos os Vikings não ficaram famosos pelo sua forma democrática de comercializar com os povos, e sim pela espada e pelo machado.
Essas nações hoje, excetuando a Rússia; estão numa guerra velada geopolítica contra a China, nação que é o maior Império da terra atualmente, e que tem uma forma de governo que os poderosos jamais permitiram na Europa e nos Estados Unidos para não perder em seu poder de manipular as massas, pois na China há uma forma de governo o comunismo.
Esse sistema tem como objetivo beneficiar todos os membros de sua população, ainda que democraticamente elas fiquem em desacordo com isso e façam revoltas populares contra seus governantes, sendo que a ideologia destes protestos e o dinheiro para esses movimentos vêm de nações europeias e dos EUA...
Mas protestos contra os governantes ocorrem no mundo inteiro há gerações, principalmente nos países ditos democráticos, e tanto lá como aqui a polícia e o exército tomam as medidas apropriadas e depois os governantes pagam o politicamente pelo que fizeram nas próximas eleições, desde que é claro, não tenham a imprensa golpista a seu lado, e um bom marqueteiro para ludibriar os eleitores...
Mas na China isso não ocorre, pois o pensamento central determinado pelo partido comunista, imposto a ferro e fogo pelo seu Líder máximo para tomar as medidas necessárias para que tal coisa – protesto de minorias - não afete os direitos do povo chinês. Nesse sentido eles são pragmáticos e fazem o que precisam pelo bem da maioria...
Como os chineses são um império há milhares de anos, o povo está acostumado a um regime de comando imperial e sabem se adaptar a isso quando são comandados, mas a Europa e os Estados Unidos e seus aliados tentaram mudar essa cultura por muito tempo, e impuseram, enquanto foi possível a eles tudo aquilo que hoje podemos chamar de crime contra a humanidade, tais quais como extermínio de sua população, viciá-las em ópio, e se aliarem para vencer as guerras do ópio contra o império chinês, cobrar indenização por vencer as guerras contra a China, e tomar parte de seus territórios por séculos, a exemplo de Macau e Hong Kong...
No século XX eles levaram seus lixos e políticas globalistas para a China para explorar a mão de obra barata e manipular o povo com o ideal de democracia liberal. Mas os dragões sempre despertam para assombrar a humanidade, e a China é este dragão. Contudo, ela não é mais aquele ser frágil sem asa e sem fogo, este império hoje possui dentes poderosos, garras imparáveis, e fogo atômico que pode sair da sua boca a qualquer momento atingindo qualquer país do mundo, mesmo os poderosos países da Europa ou os Estados Unidos. Recuperaram os territórios perdidos no século XIX, e irão retomar o que falta, mesmo tendo que fazer uma guerra contra Taiwan, à última província rebelde que resta nesta história de reunificação...
Como dito, a democracia tem em seu cerne a base de sua própria destruição porque as [3]elites que comandam o sistema vivem em perpétuo conflito. Enquanto isso a China comunista, com a maior população da terra, tecnologia de ponta, capital financeiro, e geopolítica global, aliado ao melhor parceiro Mundial que é a Rússia, segue firme no retorno do império milenar que sempre foi...
Hoje, graças ao seu poderio atômico, militar, geopolítico global, e uma riqueza infindável na sua própria população e história, e influenciando seus parceiros e aliados a continuar dando suporte àquilo que os Estados Unidos mais temem; não serem mais os xerife do mundo, e imporem a sua democracia de exterminador ao resto do Globo...
Em tese, os Estados Unidos hoje são como seu presidente em final de mandato, um pato manco, e quando o Islamismo radical acabar de devastar a Europa democrática e politicamente correta para impor a sharia, e demais leis inerentes a esta religião; deflagrando conflitos nacionalistas e religiosos, e quem sabe guerra civil no seio do catolicismo, protestantismo e da democracia...
Nesse dia a democracia das elites se voltará novamente para os Estados Unidos, baluarte da liberdade, e lá eles compreenderão que o que ocorre na Europa, ocorrerá com eles, e nesse dia vão se lembrar como os chineses resolveram este problema islâmico dos [4]uigures em Xinjiang, os conflitos democráticos na província retomada da Inglaterra, Hong Kong; ou no Tibet, e entenderão que a democracia como ela é não se permite exterminar a própria hipocrisia, mas um governo único e poderoso pode não só resolver, como também transferir os insurgentes e revoltosos para as partes mais distantes da influencia daquele conflito, e reconfigurar as mentes revoltosas em prisões e guetos educacionais...
E se estão achando isso algo contra os direitos humanos, todos os países democráticos fizeram e ainda fazem isso nos dias de hoje, o exemplo mais clássico é a base americana de Guantánamo, onde os EUA torturam e matam aqueles que eles definem como inimigos do estado ou terroristas...
[1] Ao contrário de outras formas de governo como a aristocracia e oligarquia, os plutocratas não precisam estar necessariamente dentro do governo para exercer o poder. Através de grupos de pressão política, os plutocratas garantem leis favoráveis aos seus negócios. Muitas vezes, essas leis podem ser prejudiciais a outras pessoas. Deste modo, algumas características da plutocracia são a concentração de poder, desigualdade social, dificuldade para mobilidade social, aprovação de leis que não protegem o trabalhador, uso da violência ou leis coercitivas para garantir o uso do território para determinadas empresas. Deste modo, podemos dizer que a oligarquia também é um modo de plutocracia. A única diferença é que os próprios membros da classe dominante como fazendeiros e empresários estão exercendo diretamente o poder.
[2] Olhar sociológico é algo que, nos remete a realidade. Isto os permite ter a chamada consciência sócia histórica, isto é, saber que somos fortemente influenciados pelas condições sócio históricas em que vivemos. Para desenvolver um olhar sociológico é preciso quebrar tal forma de encarar a realidade.
[3] A elite governamental é um grupo minoritário e é uma constante na história das sociedades. A elite não governamental, por sua vez, é extremamente heterogênea. Há os que são dominados por fins ideais, caracterizando-se por uma classe dominada pelos sentimentos, as agregações. Há políticos que querem trabalhar no interesse da população e, dessa maneira, são dominados pelo instinto das combinações. A elite política basicamente é constituída de dois polos. Os que dominam a força física, os leões, e os que se sobressaem intelectualmente, as raposas. Os primeiros constituiriam a classe I e os segundos a classe II da elite política. Para se perpetuar no poder, a elite precisa renovar-se, isto é, cooptar indivíduos capacitados dentro da sociedade.
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[4] Os uigures são muçulmanos que habitam predominantemente a região autônoma de Xinjiang, no noroeste da China, que faz fronteira com o Paquistão e o Afeganistão. Sua língua é parente da língua turca e os uigures se veem culturalmente e etnicamente mais ligados à Ásia Central do que ao resto da China.