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A ORIGEM DA MATÉRIA ESCURA E O BIG BANG...

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POR DAVID DA COSTA COELHO

Um dos maiores paradoxos do entendimento do universo como o conhecemos atualmente é em relação à matéria escura, pois sabemos que ela compõe 90% dele. Mas a pergunta que assola as mentes científicas é com relação a sua origem. De acordo com a teoria do Big Bang, o universo explode, surgem partículas fundamentais, e por sua vez elas dão origem ao [1]"bóson de Higgs”; ou seja, a luz começa a se condensar em matéria, mas também em antimatéria. No entanto, como o universo ainda estava nascendo, essas duas acabam se aniquilando, voltando ao estado de energia pura, e em seguida ressurge a matéria, dando origem aos primeiros átomos do universo, o hidrogênio...

Graças a ele, com o tempo surgem os superburacos negros, depois as galáxias, e as estrelas, que criarão no seu processo de nascimento e morte, toda a tabela periódica que aprendemos nas escolas, e também as nebulosas, que são berçários de estrelas, e também da teoria da panspermia, ou seja, origem da vida surgida nesses locais, e levada posteriormente por cometas e meteoros para planetas com situação semelhante a da Terra há bilhões de anos.

Mas a pergunta sobre a origem da matéria escura continua a mesma, como ela surgiu? Por anos eu fiquei imaginando uma resposta para o surgimento do universo, e o fim dele, e depois de dois anos eu cheguei a uma conclusão, e a mesma já esta no link de pé de página, mas depois passei pelo mesmo problema da matéria escura. E isso vem me torturando há anos, até que durante uma sessão de respostas a um site, ela me veio como o sol do meio dia, e ninguém pensou nisso antes, pois já assisti todos os documentários de canais famosos de ciências, física e cosmologia.

Durante os instantes iniciais do Big Bang, de acordo com minha teoria, uma partícula ainda desconhecida por nós; vamos chamá-la de – M-1 – surge e suga quase toda matéria deste universo em formação, não respeitando nenhuma lei da física, já que ele está nascendo, e ela funciona de forma quântica; e expande o tempo e o espaço a sua frente, algo semelhante à [2]dobra espacial de jornada nas estrelas, e hoje provada cientificamente por Miguel Alcubierre.

 Em tese, para viajarmos por dobra espacial, precisaríamos de energia na escala de planetas gigantes como Júpiter, convertidos em energia para dobrar o espaço-tempo e criarmos a bolha de dobra, mas o que havia em excesso no nascedouro do universo era excesso de energia, e a M-1 abre as barreiras do espaço tempo e expande o universo, enquanto surge a matéria adicional, bem como a antimatéria, referidos aí acima...

Desta forma, o papel da M-1 foi absorver o excesso de matéria original – 90% - Dela, e dobrar o espaço-tempo para que a energia pudesse se converter em matéria de segundo plano, o hidrogênio, e seguisse o fluxo de expansão cósmica. Desta forma, o universo observável vem da matéria visível, por isso a idade atual do universo, de acordo com a velocidade da luz, mas a matéria escura chegou antes porque dobrou o espaço-tempo, e continua fazendo o mesmo há bilhões de anos.

Mas outra propriedade da M-1, já previsto e analisado pela física moderna, é servir como uma teia invisível gravitacional que mantém não só as galáxias, como os aglomerados das mesmas, e até mesmo os superaglomerados de galáxias, então, em tese, a existência da matéria se deveria à matéria escura, que proporcionou uma desaceleração no fluxo energético, criando partículas fundamentais que dariam origem ao campo de Higgs...

E como sabemos, a luz, por esse processo ganha massa e se converte em hidrogênio, e o resto da tabela periódica é feito dentro de estrelas gigantes, no processo de fusão, onde uma parte da energia é liberada, e a outra se torna átomos de novos elementos...

Finalizando essa coisa que me perturbou por anos, a matéria escura surgiu antes da matéria e antimatéria, se expandiu pelo universo, dobrando o espaço tempo, permitindo a criação de superburacos negros, e de galáxias, mantendo as mesmas nos aglomerados de matéria escura, ainda em formação, absorveu o excesso de energia primordial, e criou uma estrutura invisível a nossa tecnologia.

Mas hoje sabemos que ela está lá, e que pode ser a responsável pela expansão eterna do universo, ou não, e quem sabe, ele volte a encolher? Como tudo na ficção, aguardo o nascimento de um físico para traduzir em equação o que o mundo da ficção me mostrou como a luz do sol...

 



[1] A Propulsão de Alcubierre (ou Dobra espacial) é um modelo matemático teórico para uma forma de viagem espacial mais rápida que a luz, utilizada na série de ficção científica Jornada nas Estrelas.

Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um método de alongamento do espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda. A nave se deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela, os efeitos de dilatação do tempo previstos pela Teoria da Relatividade Especial não se aplicariam à nave, mesmo com a altíssima velocidade de deslocamento em relação ao espaço normal em volta da nave. Além disso, esse método de viagem não implica realmente deslocar-se mais rápido que a luz, uma vez que no interior da bolha, a luz continuaria a ser mais rápida que a nave. Assim, a Propulsão Alcubierre não contradiz a alegação tradicional da relatividade que proíbe que um objeto com massa seja mais rápido que a luz.

[2] A Propulsão de Alcubierre (ou Dobra espacial) é um modelo matemático teórico para uma forma de viagem espacial mais rápida que a luz, utilizada na série de ficção científica Jornada nas Estrelas. Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre propôs um método de alongamento do espaço em uma onda que, em teoria, poderia fazer com que o tecido do espaço à frente de uma nave espacial se contraia, enquanto que o tecido que está atrás da nave se expanda. A nave se deslocaria surfando esta onda dentro de uma região conhecida como bolha de dobra, onde as características normais do tecido espaço-tempo se manteriam inalteradas. Uma vez que a nave não estaria se movendo dentro desta bolha, mas transportada junto com ela, os efeitos de dilatação do tempo previstos pela Teoria da Relatividade Especial não se aplicariam à nave, mesmo com a altíssima velocidade de deslocamento em relação ao espaço normal em volta da nave. Além disso, esse método de viagem não implica realmente deslocar-se mais rápido que a luz, uma vez que no interior da bolha, a luz continuaria a ser mais rápida que a nave. Assim, a Propulsão Alcubierre não contradiz a alegação tradicional da relatividade que proíbe que um objeto com massa seja mais rápido que a luz.


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