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O QUE REPRESENTA O SEXO PARA SUA VIDA?

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Por David da Costa Coelho
Bilhões de anos atrás essa pergunta era completamente sem sentido, tendo em vista que o estilo de reprodução era individualista, não havia necessidade da busca de um parceiro para trocar genes e dar inicio a uma criatura com herança genética [1]diferenciada. Era o inicio da vida na Terra, povoada de seres microscópicos com nomes estranhos como as do reino [2]monera, nossos antepassados mais distantes, de acordo com a teoria da evolução, neste período do planeta, seres maiores que bactérias não teriam como sobreviver porque a atmosfera como a conhecemos hoje não existia, no entanto, seria totalmente modificada pelos organismos vivos em evolução, possibilitando o surgimento de criaturas mais complexas...  
Mas como as coisas estão sempre em mutação no universo, o sexo e a própria vida na terra não deveria seguir apenas uma linha reprodutiva pela competição entre as espécies, pois na natureza há uma luta constante para ver quem se se adapta as mudanças ambientais e de predadores, além do que, seria muito chato em minha opinião. Dai, por razões de uma série de mutações ao acaso, como se acredita hoje... Já que a reprodução sexuada produz maior variabilidade genética, embora existindo variabilidade na reprodução assexuada, ela ocorre em pouca quantidade, não permitindo a resistência e sobrevivência de varias espécies e organismos como vemos atualmente. A mistura de características genéticas distintas resulta em seres resistentes a doenças e adaptados ao meio predatório em que vivem, sobrevivendo e passando essa herança genética aos descendentes.  
A necessidade de um [3]parceiro para sexo exige competição entre machos e fêmeas. Até hoje competimos por mulheres lindas e saudáveis, homens altos, fortes ou bem sucedidos financeiramente porque dinheiro em nosso mundo representa uma família prospera e segura. Mesmo quando queremos sexo apenas por prazer e companhia, não importando se o individuo representa o 3º sexo, ou seja, homo afetivos, comumente Rotulado como [4]Gay; A busca de dotes físicos sempre esta na primeira escolha. Nessa questão final, chegamos ao sexo como ele é - ao menos na opinião deste que vos escreve - um mecanismo imposto geneticamente para reprodução, com estímulos de recompensa e prazer, motivo pelo qual os machos competem pelas fêmeas da espécie, ou também em busca de prazer e companhia, justificando a existência de indivíduos homo afetivos no mundo dos humanos, ou animais com o viés gay, coisa comum na natureza.
Mas para nós humanos o sexo não existe apenas para reprodução, pois diferente de todos os seres vivos do planeta, temos algo chamado consciência, e com ela responsabilidades em varias esferas. Dentro destas estas a felicidade e o conceito que desenvolvemos no ocidente para relações mais duradoras, chamado amor. Contudo, nem todos os povos humanos acreditam nisso, pois fazem casamentos arranjados com o objetivo de preservar as heranças familiares acumuladas por gerações, a casta em que pertencem, ou o nome masculino; porque em muitas sociedades, não levar o nome de seu ancestral homem, significa perder sua família. Embora isso seja uma idiotice para nós ocidentais, já que depois de muitas lutas sociais, homens podem usar os nomes de suas esposas, fugindo do patriarcalismo religioso imposto por milênios.
 Como visto, algo fundamental para a humanidade não é uma coisa simples, ao contrario, é a mola que motiva todas as relações mais complexas entre seres humanos.  Ainda hoje é taboo uma pessoa do mesmo sexo ter afinidades emotivas em publico, ou em tevês abertas. O puritanismo imposto pelas religiões monoteístas hipócritas, com seus lideres transvestidos de tradutores divinos, faz desse ato de carinho um escândalo, com direito a enviar os meliantes ao inferno; teoria que eles criaram a partir do mundo grego e do livro [5]A Divina Comédia. Os ocidentais impõem ao resto do mundo o conceito de liberdade individual como se fosse a suprema invenção do planeta, mas ela não se aplica ao sexo; este, ao olhos dos preconceituosos acima, é algo sujo e imoral. Se os mesmos fossem jogados numa fenda do tempo ao mundo grego e romano, rasgariam os pulsos porque esses povos levavam o prazer sexual a limites que fariam qualquer devasso se sentir humilhado.
Apesar de sermos herdeiros de sua cultura, essa parte foi excluída da história porque a religião católica e protestante castrou a liberdade dos comuns, já os nobres, ricos e líderes religiosos hipócritas, em suas festas, orgias e escândalos de sexo com crianças, continuam a usar o sexo como sempre foi há milênios. Nos países islâmicos, a liberdade sexual só existe para os homens, com suas varias esposas, ou harém se for da elite da elite. Já a mulher não passa de uma reles reprodutora, tendo que se contentar em dar prazer ao marido e ser casta e vestida de acordo com a sandice islâmica de cada nação onde impera essa religião.
Hoje o sexo vai muito além da relação familiar ou de prazer dos amantes, forma a base de nossa sociedade, como motiva toda sorte de comercio, religião, crimes e castra a nossa liberdade porque ele não é de graça, há sempre um preço em tudo que ele nos oferece. A vida sexual de um ser humano se inicia na maioria dos casos na adolescência. Mas só seremos realmente maduros nesta questão após os 40 anos. Nesta fase de nossa vida, somos conhecedores amplos de cultura, religião e governos hipócritas, a partir deste momento, sabemos o preço do sexo. Mas se por acaso ainda restar duvida, a velhice faz exatamente sua função, acaba com o sexo porque o corpo tem prazo de validade. Se o sexo representa algo a nossa civilização, com certeza o fim dele na velhice, decreta uma prisão mental que temos a consciência de tudo, mas não temos um corpo perfeito que atenda a estes desejos...




[1] Na reprodução assexuada não há troca de gametas, um indivíduo se divide em duas e forma uma cópia idêntica a ele próprio. É o caso, por exemplo, de bactérias que fazem a reprodução assexuada por bipartição ou cissiparidade, estrangula-se no meio e se divide em duas. Há também a reprodução assexuada por brotamento, você pega um galho de uma planta, esse galho produz raízes e se torna em outra planta igual a aquela de onde saiu o galho e forma um broto que gera outro indivíduo daquela espécie sem ter havido atividade sexual, a= não; assexuada = sem sexo. *Entende-se que sexo é todo o procedimento que leva ao encontro do gameta masculino com o gameta feminino. *Entende-se que reprodução é a produção de novos indivíduos e independe do método utilizado, a reprodução pode ser de duas formas: reprodução sexuada ou reprodução assexuada. Obs. A clonagem é uma forma de reprodução assexuada porque na clonagem não existe encontro de gametas

[2] Reino de seres vivos representados por dois sub-reinos, o das Bactérias e o das Arqueas. As Arqueas são seres geralmente encontrados em ambientes extremos (salinidade, temperatura, pH…) e diferem das Bactérias por possuírem parede celular de composição distinta (algumas não possuem parede) e apresentarem organização gênica mais semelhante à dos seres eucariontes, aproximadamente relacionadas a eles do que com as bactérias.
[3]Reprodução sexuada: É a combinação gênica de dois indivíduos – já que esta reprodução abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a diversidade genética.

[4] O termo inglês foi incorporado em outras línguas, sendo usada com muita frequência no Brasil e em Portugal. Embora, algumas vezes, gay seja usado como denominador comum entre homens e mulheres homossexuais e bissexuais, tal uso tem sido constantemente rejeitado por implicar na invisibilidade ante a lesbianidade e a bissexualidade. Da mesma forma, o senso comum algumas vezes atribui a palavra a pessoas travestis ou transexuais, atribuição esta resultante do desconhecimento da distinção entre sexualidade e gênero.

[5] O Inferno é a primeira parte da "Divina Comédia" de Dante Alighieri, sendo as outras duas o Purgatório e o Paraíso. Está dividido em trinta e quatro cantos (uma divisão de longas poesias), possuindo um canto a mais que as outras duas partes, que serve de introdução ao poema. A viagem de Dante é uma alegoria através do que é essencialmente o conceito medieval de Inferno, guiada pelo poeta romano Virgílio. No poema, o inferno é descrito com nove círculos de sofrimento localizados dentro da Terra. Foi escrito no início do século XIV. Os mais variados pintores de todos os tempos criaram ilustrações sobre esta obra, se destacando Botticelli, Gustave Doré e Dalí.

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