POR DAVID DA COSTA COELHO
O mundo hoje vive um paradoxo devido à ditadura do aquecimento global, doutrina essa que não permite [1]contestação a não ser aquela de que se nada for feito, o cenário do filme - O dia depois de amanhã – vai se tornar real e o mundo acaba no aquecimento global, inundando todas as cidades costeiras do globo, e depois tudo congela devido à corrente submarina do oceano atlântico, e o planeta vai viver uma era do gelo. Filme catástrofe é sempre sucesso de bilheteria, ainda mais com um tema que assola a mente de todos há décadas, e hoje mais ainda com os formadores de opinião com cultura rasa, para ser menos crítico a tal profundidade...
E nessa luta não háuma campanha mundial para plantar arvores e gerar bilhões de empregos – principalmente no Brasil- e sim fazer turbinas eólicas gigantescas para capturar o vento, e quando elas quebram, deve ser enterrado as escondidas nos desertos porque vira um imenso lixo não reciclável, já que a famosa energia limpa tem muita sujeira oculta.
A morte de milhões de pássaros em locais onde elas são instaladas todos os anos é só uma delas, embora outras tecnologias como antenas de rádio e celular causem mortalidades, a tendência das eólicas é se tornarem verdadeiras florestas de torres pelo globo, e com elas os pássaros seguirão morrendo, e nessa conta entram os insetos que eles consomem, depositando nas florestas e savanas, suas fezes, que por sua vez produzem nitratos; um fertilizante natural, desequilibrando o meio ambiente, e os mosquitos são alimento de milhões de aves, e com elas mortas os mosquitos se reproduzem em massa, e agradecem a extinção de seus algozes.
Para fazer um mundo de baterias de Lítio para os carros elétricos da Tesla, e demais montadoras famosas também temos um custo humano e poluente oculto, pois a matéria prima será extorquida das poucas nações do globo que possuem tal riqueza, tais como a Bolívia, Peru, Chile, Austrália, Argentina, China, Brasil e Portugal com maiores reservas de Lítio do mundo; mas dificilmente essas nações serão beneficiados porque os países ricos são por natureza piratas das riquezas alheias com suas conspirações democráticas, e ideologias ‘liberais do livre mercado’, o novo deus moderno...
Além disso, essas baterias precisam de outro metal raríssimo, o Cobalto, para ser acrescido ao Lítio e fazer a bateria perfeita; e a maior parte do cobalto extraído no mundo vem da República Democrática do Congo, e como sabemos o povo lá não tem vida de europeu ou americano, e sim de africano pobre, numa nação rica também de cobre e diamantes, mas estes recursos não beneficiam seu povo, e sim países ricos...
Mas nessa conta da energia limpa entra também a logística das baterias, pois o Cobalto e o Lítio rodam várias partes do mundo de navio até a Ásia para seu beneficiamento, depois retornam aos países ricos para veículos, celulares, motos elétricas, ou seja, qualquer tecnologia de bateria precisa desta logística gigantesca...
Mas o resumo dela se encontra nesse gargalo, extração de material, transformação, e no final o descarte desse valioso lixo eletrônico, ou seja, a pegada de carbono da energia limpa é um monstro oculto debaixo do tapete ‘ambientalista’, no entanto, como é para um ‘bem’ maior, toda nudez da verdade será escondida, já que por décadas quase não havia reciclagem de [2]lixo eletrônico...
As nações ricas resolveram esse problema exportando o mesmo para países pobres em container por um preço módico, e chegando lá, isso era problema deles, e não de quem enviou. Claro que isso não fica bem na foto do verdismo, e hoje empresas americanas corre atrás do prejuízo ambiental, e a promessa é reciclar tudo que for possível, coisa que a China já faz e domina a tecnologia...
Mas retornemos ao gargalo da logística de pegar em um lugar do mundo e levar para outro. Para fazer o planeta livre de combustíveis fósseis, todos os veículos do mundo, movidos a diesel e gasolina, ou querosene de aviação precisarão de baterias de Lítio. E mesmo saqueando o mundo inteiro, não há esse componente a disposição para todos os países do globo, nem mesmo reciclando tudo o que for possível porque no final serão apenas 10% do que será descartado...
Desta forma, o mundo rico irá se livrar da energia suja do petróleo, e os países pobres do globo continuarão a ser explorados, e ainda levar a culpa de serem poluidores por continuar com combustíveis fósseis como matriz energética. Mas nessa conta há sempre o revés do petróleo porque o hemisfério norte sofre com uma doença que afeta pouco o hemisfério Sul, o frio intenso...
É nessa hora que o petróleo e o gás ensinam a essas nações que energia não pode cair do céu nos invernos rigorosos, e que turbinas eólicas também congelam, ou ficam sem condições de gerar energia, que placas solares não funcionam no frio sem sol, e sem baterias reservas para estes períodos, ou deixam fábricas e casas congelarem, ou usam energia atômica, petróleo e gás natural para não virarem estátuas de gelo. Todo ambientalista louco adora uma utopia, assim como o vegetariano não come carne de jeito algum, mas adora um banco de couro para seu carro, ou sapatos, botas e tênis deste material, ou de petróleo...
Mas ainda há outra externalidade nessa conta, o preço das coisas com a desindustrialização baseada em petróleo para a energia verde. Fábricas modernas são movidas a gás, petróleo e eletricidade, mas elas precisam de fontes confiáveis e baratas, coisa que a energia verde não é nem em sonho.
Nesta questão a energia atômica move boa parte da eletricidade nos países ricos, além do gás e do petróleo. Abdicar deste recurso estratégico é enfrentar em curto prazo preços altos que inflacionaram a economia dos países ricos, principalmente na agricultura, pois adubos químicos são derivados de petróleo e gás. Ao caírem nesse conto de fadas do verdismo, eles abrem mais espaço para a China dominar totalmente esse campo econômico porque o povo chines já pagam esse passivo ambiental, e sabem historicamente conviver com crises, já o mundo ocidental é como criança rica que cai no chão e culpa a todos por sua dor.
Foi com essa realidade que o ex-presidente americano, Donald Trump retirou sua nação dos acordos ambientais com nações do velho mundo, e criou a frase que nem é dele – America First, política externa nos Estados Unidos que enfatiza o nacionalismo americano, o nacionalismo econômico e o unilateralismo - e sim do grupo [3]conspiratório Bilderbeg, que buscava seus objetivos primários a despeito dos danos causados ao mundo. Todos os políticos mais famosos do mundo são originários deste grupo; pois conspiração não é mais teoria, e sim realidade, vide aquecimento global.
E nessa conta do ‘aquecimento do planeta’ só entram nas críticas os países pobres que se industrializaram após os países ricos. Mas as nações imperialistas e democráticas fizeram todas as guerras mundiais, explodiram milhares de bombas atômicas em testes nos locais mais sagrados do planeta, poluindo rios, desertos, mares e atmosfera...
O braço menor delas, as grandes corporações, promovem desastres ambientais há décadas, mas hoje patrocinam eventos como a COP26 e muitos eventos verdistas, afinal a hipocrisia também é verde, e verde é pop. A poluição causada pelas guerras e pela indústria bélica também não entra conta nessa história do verdismo, e ela também é movida a petróleo.
Finalizando, na utopia deste autor, o mundo deveria ser um lugar verde e pleno, com a raça humana evoluído para reflorestar o planeta, vacinar a todos do covid 19 e demais doenças possíveis, viver em paz, e fazer uma coalizão de nações para conquistar o sistema solar, e transcender a humanidade; mas isso é uma utopia tão grande e imbecil quanto a mentira da energia limpa. O ser humano é por si só desigual e egoísta, e os ricos do mundo são a evolução dessa natureza perversa...
[1]“Não acredite no que você ouviu; não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações; não acredite em algo porque é dito por muitos; não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos; não acredite em conjecturas; não acredite em algo como verdade por força do hábito; não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos. Somente após a observação e análise, quando for de acordo com a razão e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então aceite e viva para isso.” (Gautama Buddha – 1600 A.C.)
Países da África e da Ásia recebem toneladas de e-lixo enviadas pelas nações desenvolvidas, e não sabem o que fazer com ele. O depósito irregular de lixo é um problema que afeta o mundo todo. Quem sofre mais, no entanto, são os países em desenvolvimento. Alvos dos restos das grandes nações desenvolvidas precisam lidar com um problema que não é seu e que, além de tudo, é ilegal. Mais recentemente esses países têm lidado com um acúmulo específico de lixo: o lixo eletrônico, também chamado de e-lixo. Baterias, celulares, e computadores quebrados e inúmeros produtos tóxicos estão invadindo territórios por vias ilegais, causando problemas ambientais e diplomáticos.
Panorama mundial: Esse problema ambiental cresceu muito nas últimas décadas. Pegamos como exemplo o continente africano. Há muitos países da África que possuem tecnologia de captação dos raios solares para gerar energia para casas mais pobres. O problema é que eventualmente as placas solares caem em desuso. Ao estragarem, somam-se aos milhares de computadores e de aparelhos celulares. Ficam em depósitos, irregularmente descartados nas ruas, causando um impacto ambiental absurdo. No Japão, por outro lado, a situação é oposta a do continente africano. Um dos maiores produtores de tecnologia avançada do mundo são responsáveis também pela maior taxa de reciclagem desse tipo de produto: cerca de 90%. Na Europa há uma divisão na balança do cuidado com o lixo eletrônico. Quanto mais ao Norte, da Alemanha para os países nórdicos, maior é a taxa de reciclagem desse tipo de lixo. Ao sul, em países mais pobres do continente europeu, o cenário é parecido com o de países emergentes.
Estados Unidos e China: produtor e receptor: Os Estados Unidos têm uma boa política de descarte de lixo eletrônico. O problema é não haver locais preparados para fazer a reciclagem desse lixo. A solução encontrada foi enviar todas as milhares de toneladas desse lixo para a China. Os custos são altíssimos, e a relação entre estadunidenses e chineses está a cada mês mais abalada. Vincent Yu, chinês que trabalha na empresa Fortune Sky USA, uma das denunciadas por enviar toneladas de e-lixo para a China, se defendeu ao jornal estadunidense Boston Globe afirmando que tudo foi um engano. “Achávamos que estávamos exportando computadores de segunda mão, e não monitores e televisores velhos”, disse. A mesma empresa já foi flagrada exportando computadores e outros componentes velhos para Malásia, Vietnã e outros países asiáticos.
”Há um grande mercado para computadores que as pessoas não usam mais. Não acho que isso vai causar poluição. Se as peças ainda podem ser usadas, é uma iniciativa boa para todos”, continuou Yu. Os chineses estão bastante cansados de receber o lixo norte-americano. Como consequência, estão recusando os eletrônicos dos Estados Unidos ou aumentando os preços para fazer o serviço. Isso causa está causando uma crise grave em todo o planeta, que a médio e a longo prazo terá efeitos muito negativos no meio ambiente.
[3] Obviamente, a periculosidade das sociedades secretas baseia-se no fato de que o sigilo lhes confere uma vantagem muito grande em comparação com as sociedades abertas e democráticas. Eliminando qualquer prova, o sigilo dá aos seus membros a possibilidade de atuar sem que os outros saibam. Além disso, se existem as sociedades secretas é porque existem objetivos secretos. Se esses objetivos secretos fossem compatíveis com o ideário das democracias, não teriam por que serem secretos. As sociedades secretas possuem não só objetivos secretos, como também meios de ação ilegais e muitas vezes criminosos. As sociedades secretas possuem códigos muito similares aos da máfia. Mais ainda, a própria máfia não é nada além de uma sociedade secreta. Se cada vez que escutássemos a expressão “sociedade secreta”, fosse da índole que fosse, associássemos de forma direta com a expressão “grupo-máfia”, é possível que a nossa indignação fosse tal, que impedisse ao menos uma boa parte da atividade desses grupos. Talvez o mundo tivesse evitado boa parte das crises geradas e prolongadas muitas vezes um tanto artificialmente com a finalidade de manter e aumentar o poder por parte dessas sociedades.
(GRAZIANO, 2005, p.188) GRAZIANO, Walter. Hitler Ganhou a Guerra. São Paulo: Ed. Palíndromo, 2005.