Por Prof. Msc João Oliveira - Psicólogo -
A sociedade moderna impõe, cada vez mais, a preservação daquilo que considera belo e, como sabemos, está unilateralmente ligado à juventude: aparentemente a nossa cultura não observa a beleza nas pessoas idosas. Justamente por isto, muitas pessoas lutam de forma descabida, com todos os recursos que possuem, para manter uma aparência mais jovem. Pode ser uma tentativa de fugir da morte ou criar a ilusão do não envelhecimento. O motivo, com certeza, deve ser o mesmo que tira o sono por madrugadas inteiras, afinal, não há como se esconder da passagem do tempo. Quanto mais desesperada esta busca, pior os efeitos percebíveis em homens e mulheres que vão se transformando em bonecos de plástico sem linhas visíveis.
Quando a vida não é interrompida por algum acidente ou moléstia fatal, o correto é crescer, envelhecer, adoecer e morrer. Progressão natural da vida, não existe uma forma Benjamin Button de existir. Com alguma sorte todos vamos trilhar este caminho, que pode ser longo ou curtíssimo só dependendo, como diz a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, da comparação, quando se tem outros elementos como referência.
Justamente nesta comparação é que reside o inicio do mal estar, pois sempre vai existir alguém mais jovem, mais belo, mais inteligente, mais saudável e, por que não dizer, ostentando maiores recursos materiais. A preocupação com as marcas de expressões no rosto, as famosas rugas, não surge no espelho, pois temos uma grande dificuldade em perceber as alterações em nosso próprio corpo, afinal, elas ocorrem muito devagar para a nossa percepção, esse impacto aparece no encontro com o outro, contemporâneo, que não apresenta as mesmas marcas que temos.
Esquecemos, prontamente, que essas marcas representam as emoções vividas. Nossa história emocional pode ser lida nestas linhas curvas que apresentamos pela face. Boas ou más são nossas, e foram sulcadas com sorrisos e lágrimas. Retirar com recursos cirúrgicos estas rugas pode ser comparado a uma tentativa de apagar trechos da vida ou cortar vento com foice. O foco está voltado para o lado errado, pois o envelhecimento e suas marcas podem ser observados de outra forma.
Ver no rosto de alguém provas inequívocas de sua humanidade é como uma certificação que estamos diante de alguém que obteve, nas experiências de vida, aprendizado. Por isso, estranhamos rostos plastificados ou a ausência das linhas na face de quem já deveria ter idade para ter algumas. Como sabemos, a visão não é um sentido que se apoia na realidade, e sim numa montagem de memórias com padrões preexistentes, talvez por isso algumas pessoas se transformem em verdadeiros manequins de vitrine e não se dão conta disto.
Com o avanço das informações a respeito da interpretação das expressões faciais e das rugas de expressão, inclusive de forma tecnológica nas áreas de segurança e comércio (já está em teste em São Paulo um sistema para detectar o interesse do cliente através do sorriso e direção dos olhos de acordo com o foco nos produtos na vitrine), é bem possível que o futuro reserve um lugar privilegiado para aqueles que não se submeterem a nenhum tipo de corretivo facial. Serão, provavelmente, considerados mais autênticos a respeito de si mesmo.
Provavelmente a autoestima de uma pessoa pode ser avaliada pelas tentativas ou não, de modificar o próprio corpo. Ao contrário do que muitos pensam não é uma alta autoestima que mobiliza recursos para as constantes alterações no corpo em busca da beleza eterna, em verdade as pessoas que ostentam uma boa autoestima, que são seguras de si, não sentem necessidade de apresentar algo como prova de capacidade ao meio social. Já quem se preocupa demais com a aparência física pode estar demonstrando insegurança e uma baixa autoestima. Em algumas clínicas as intervenções vêm escoltadas por uma abordagem psicoterápica e este compromisso está se tornando cada vez mais presente entre os profissionais competentes.
Uma nova ciência se divide. Por um lado buscando combater o envelhecimento e prover melhores condições de vida e do outro lutando contra as novas doenças que surgem justamente por causa da longevidade. As clínicas de cirurgias, cada vez mais ousadas, remodelam a capa do livro, mas agora se preocupando com o conteúdo: para que a juventude seja vista por fora, deve existir por dentro. O resultado de todo esse esforço somado acaba sendo positivo na maioria dos casos. Pois as informações oficiais comprovam que nossa população está vivendo muito mais.
O Brasil está envelhecendo rapidamente segundo os últimos dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A expectativa de vida do brasileiro aumentou em 25,4 anos de 1960 a 2010, ao passar de uma média de 48 anos para 73,4 anos” (fonte: zerohora.clicrbs.com.br). Na ocasião da pesquisa (2010), o país possuía cerca de 19,4 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Número maior do que as crianças até seis anos: um efeito da redução da natalidade e o aumento da longevidade. Este número se torna mais impressionante se levarmos em conta que a expectativa nos próximos 20 anos é que ele dobre. Os estudos de progressão apontam para uma possível realidade em 2050: quando 30% da população brasileira terá mais de 60 anos. Essa afirmação é de uma pesquisa realizada pelo IBGE, apenas avaliando uma taxa de aritmética, ela não leva em conta os avanços da medicina e a possibilidade de melhoria das condições de vida das classes média e baixa, fatores benéficos bem conhecidos.
Dos estados brasileiros o que apresenta maior índice de longevidade é o Rio de Janeiro. No Rio, a proporção de idosos com 60 anos ou mais (14,9%) é próximo à de menores de 14 anos. Também possui a menor taxa de fecundidade do país 1,54% e, na região metropolitana do Rio cai para 0,9%, índice menor que o do Japão (1%), país cuja população vem diminuindo há muitos anos. Entre as características que podem ajudar a entender o porquê da longevidade estão: a qualidade de vida na cidade e a média de anos de estudo da população idosa. Na região metropolitana do Rio, essa média é de 6,5 anos a mais na expectativa de vida, bem acima da média nacional, de 4,1 anos.
Já um estudo realizado pela Universidade de Boston (Estados Unidos), tendo à frente o professor Thomas T. Perls, afirma que a longevidade é influenciada em até 30% pela genética. "Uma pessoa pode desenvolver genes protetores, que através de mecanismos bioquímicos irão proporcionar maior tempo de vida. Para os considerados ‘supercentenários’, ou seja, aqueles que passaram dos 110 anos, o fator genético corresponde por 70 a 80% da longevidade". A alimentação e estilo de vida podem ser a única possibilidade de garantia para uma vida maior para os que não têm um histórico de longevidade familiar.
Não existe uma carta marcada que garanta a longevidade. No aspecto comportamental um estudo feito nos estados unidos questionou pessoas com mais de 90 anos sobre o que eles acreditavam ser o fator mais importante responsável pela sua longa vida. Cerca de 30% relataram que creditava ser a genética essa possibilidade, pois vinham de uma família onde se vivia muito, 20% disseram que a atividade física é que teve um papel importante, 19% afirmaram que atitudes positivas são, sem dúvida, muito importantes. A religião e espiritualidade ficaram com apenas 6% do crédito pela longevidade!
São duas vertentes para serem observadas: querer viver mais e, ao mesmo tempo não envelhecer! Parece contraditório, e é mesmo. Enquanto o olhar social vê, apenas, a pele do rosto como sinal de juventude e saúde, se esquece do mais importante órgão do corpo humano: o cérebro. De nada adianta viver muito sem a cognição perfeita para poder ter plena ciência e proveito da vida. O cérebro envelhece e, aos poucos, vai perdendo sua capacidade plena. Na verdade começamos a perder neurônios assim que nascemos e, para manter a plenitude do funcionamento cerebral, a ciência já descobriu o truque: é manter a conectividade entre eles.
Quando finaliza o crescimento do cérebro, na primeira infância, começamos a perder neurônios, eles vão morrendo no decorrer dos anos e, o pior, é que estes não são substituídos jamais. Quando adultos possuímos um número menor de neurônios do que o que desfrutamos na adolescência, cerca de 20 à 30% menos. A grande recente descoberta é que isso não sinaliza o fim da vida intelectiva nem assinala, como uma sentença, sua morte, pois os dendritos, ligações entre os neurônios, podem crescer e criar novas conexões entre os neurônios, isso, se a mente continua a aprender. Outra boa novidade surgiu em novembro de 1998 quando Peter S. Eriksson, do hospital universitário Sahlgrenska, em Gotemburgo, Suécia, publicou um artigo provando que o cérebro adulto continua a gerar neurônios em pelo menos um local: o hipocampo! Sabemos ser essa uma importante área para a memória e a aprendizagem. Então, as famosas conexões sinápticas podem ser incentivadas a surgir e prosperar mesmo nas idades mais avançadas, desde que exista um esforço cognitivo do cérebro. Alguém já disse que “ler é o melhor remédio“?
Um convento nos Estados Unidos, no estado de Minnesota, tem um universo de 150 freiras aposentadas com idade média de 85 anos. Vinte e cinco delas têm mais de 90 anos e 12 mais de 100! Nenhuma apresenta declínio cognitivo e isso foi motivo de estudo por um cientista da Universidade do Kentucky, Dr. David Snowdon. Descobriu-se que a longevidade maior estava relacionada com o nível de instrução e atividade mental como leitura, música, dar aulas etc. Aquelas que se ocupavam apenas da rotina diária do convento como cozinhar, passar e limpeza dos aposentos decaíam, mais rapidamente, no aspecto geral da velhice e portando viviam menos que suas colegas ativas intelectualmente.
Aparentemente isso cria uma regra para a longevidade do cérebro que, por sua vez, vai determinar a saúde física do corpo. Não há nenhum estudo definitivo que certifique totalmente essa premissa, mas uma lógica inequívoca transparece: atividade mental saudável promove o bem estar que se reflete na saúde de uma maneira geral. Manter a produção intelectual pode ser uma das chaves para a longevidade pretendida em conjunto com a saúde mental.
Sabemos que quando uma pessoa se aposenta deve, rapidamente, se ocupar de algo para não correr o risco de desenvolver uma possível depressão por inatividade. A falta da percepção de uma produção, utilidade prática, para quem teve toda uma vida ativa, pode assinalar o início de um declínio do equilíbrio metabólico. O corpo reage de forma rápida e o envelhecimento se acentua em muito pouco tempo. Hoje existem grupos preocupados com esta possibilidade e verdadeiros programas de reinserção de aposentados em grupos da terceira idade apresentam variadas opções de ocupação e lazer, pois, não se pode deixar uma mente parada.
O QUE FAZER PARA DEIXAR O CÉREBRO JOVEM?
No final dos anos 90, dois cientistas, o médico indiano Paul E. Dennison, PhD em educação pela Universidade da Califórnia, e o professor de neurobiologia e pesquisador da Duke University Medical Center, Lawrence Katz, desenvolveram uma série de exercícios para o cérebro chamados de “Neuróbica”. O nome sugere uma aeróbica para os neurônios e a base é simples: a neuróbica é uma forma dinâmica de exercícios para o cérebro projetada, essencialmente, para deixá-lo mais ágil e saudável. Dar ao cérebro, sempre que possível, uma atividade extra, evitando assim que a rotina diária acomode e destrua sinapses. Estes exercícios acabam criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios no cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia a dia é ocupado por rotinas comuns, que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro. Essa repetição dos padrões vai, aos poucos, diminuindo ou atrofiando as conexões sinápticas, que, como já vimos, precisam de incentivo para prosperarem. A redução das sinapses neurais, com o passar dos anos, vai limitando a velocidade de raciocínio e começam a surgir falhas na memória das pessoas que não investiram bem em seu cérebro. A notícia boa é que pode-se recuperar ou, em casos mais graves, evitar que esta perda continue progredindo de forma exponencial.
Para contrariar essa tendência foram desenvolvidos vários tipos de exercícios que obrigam o cérebro a pensar de forma diferente do que estamos acostumados. Por isso, a neuróbica quebra as rotinas básicas e cria outras que projetam o sujeito para um nível mental onde ele é obrigado a ter, sempre, um trabalho adicional.
Alguns exercícios básicos: (retirados do meu livro Ativando seu cérebro para provas e concursos: 100 técnicas para um cérebro melhor - Wak Editora –www.wakeditora.com.br)
01 - Bom dia com cheiro - Pela manhã, ao acordar, coloque algum perfume mesmo antes de escovar os dentes ou tomar banho. Nós usamos perfumes para que as outras pessoas sintam um cheiro agradável que emana de nós, certo? Neste caso, específico, o perfume estará sendo colocado para você mesmo apreciar o aroma. Como você ainda não está totalmente desperto, este perfume irá servir como um caloroso “bom dia” dado por você a você mesmo! Lembre-se que o olfato é o mais poderoso dos sentidos, pois está mais perto do cérebro e é responsável por ativar tantas nuances comportamentais - como desejo sexual, sabor dos alimentos, aversão e nojo -, que até hoje está sendo estudado, pois não temos ciência, ainda, de todo seu potencial.
02 - Banho cego - Tomar banho de olhos fechados. Faça isto devagar e pensando no ato de se banhar e sentir o próprio corpo, suas dimensões e espacialidade. Todos os passos neste processo - como pegar sabonete, xampu e etc -, devem ser feitos com os olhos fechados. Claro, se enxugar também.
03 – Bom dia com música - Prepare seu despertador para tocar uma música pela manhã ou programe seu celular, para executar uma bela canção para ser a primeira coisa que perceberá ao acordar. Dê preferência àquelas em que muitos instrumentos podem ser percebidos. Procure identificar que instrumentos são esses e, em qual lugar da orquestra eles estariam para ter esse som. Imagine a sala onde ocorre o concerto. Excelente exercício para melhorar suas capacidades auditivas de percepção do mundo.
04 – Música sem som - Apenas imagine, em algum momento do dia, a mesma música que ouviu pela manhã. Agora, de olhos fechados, com o som sendo criado em sua mente, toda orquestra e seus músicos executando os compassos tocam somente para você. Amplie, retire, crie novos compassos, faça sua regência tendo em vista que, ao fazer isto, novas conexões sinápticas são incentivadas em seu cérebro, aumentando sua capacidade cognitiva.
05 – Inverter as fotos e quadros da sua casa - Ou apenas mude de lugar. Não deixe as coisas no mesmo lugar por muito tempo. Talvez seja o momento de arrumar todo o guarda roupas e fazer uma nova disposição de tudo que têm. Os sapatos, camisas, calças... podem estar sendo pouco ou muito usados apenas por causa da posição que eles ocupam no armário. Aproveite e faça uma nova arrumação também na estante, colocando os livros que você menos usa em uma posição próxima e visível.
06 – Imagens Geométricas - feche os olhos e imagine uma pirâmide. Como você sabe a pirâmide tem cinco lados, na verdade quatro lados e uma base. Agora, numere os lados da pirâmide na sua mente e faça-a girar bem devagar. Imagine-se de pé, em frente à primeira face da pirâmide, onde está escrito o número um (1) e, bem lentamente, a gire e vá tirando esta face do quadro mental, girando, e permitindo que surja a próxima face com seu número estampado (2), e assim por diante. Depois que se acostumar com isto, faça o giro de ponta cabeça para ver o número cinco que está embaixo da base da pirâmide. Quando a pirâmide se tornar fácil, pegue um dado (seis lados) de brinquedo e tente fazer o mesmo mantendo a disposição numérica igual ao modelo real que tem em mãos.
07 – Novo Caminho - Faça um novo caminho para ir para o trabalho ou voltar para a casa. O cérebro (vamos repetir isto mil vezes) adora novidades. Um pesquisador no início do século XIX queria descobrir de onde vêm os pensamentos, como eles surgem em nossas mentes. Para isto passou a anotar, todos os dias, os pensamentos que lhe vinham à cabeça durante o trajeto para o trabalho. Durante um mês, fazendo sempre o mesmo trajeto, anotou cada novo pensamento. No final do mês fez uma contabilidade com suas anotações e descobriu que apenas 20% dos pensamentos eram genuinamente novos e o restante, 80%, eram temas do dia anterior. Para continuar o experimento, ele passou a fazer caminhos diferentes todos os dias e o resultado não poderia ser melhor: inverteu! Agora, com novas paisagens todos os dias, 80% dos pensamentos eram novos e apenas 20% se repetiam. Quer motivo maior para fazer um novo caminho todos os dias?
08 - Escove os dentes com a outra mão – Isso irá ajudar a desenvolver novas conexões sinápticas e criar novos caminhos neurais. Pode ser difícil no principio, mas com o treino (tudo na vida é treino) você será capaz de desenvolver uma boa coordenação motora na mão não dominante e isto pode ser muito útil em outras ocasiões, além de deixar o cérebro mais afiado para qualquer coisa.
09 – Novas atividades - Use sua criatividade e experimente realizar coisas que você nunca realizou antes. Vamos inventar todos os dias uma nova experiência na vida. Fazer algo que jamais foi feito por você: ler uma revista de moda, tomar um sorvete de baunilha, correr descalço na praia, pegar chuva, cheirar as flores da esquina. Tente colocar seu cérebro diante de novidades, faça isso e um novo mundo se abrirá passo a passo para você.
10 - Aprenda um instrumento musical – Um instrumento exige que o lado direito (nos destros) do cérebro fique mais ativo para acompanhar a melodia, ritmo, e o lado esquerdo foca nas cifras e na letra da música. Portanto aprender um instrumento é colocar o cérebro para trabalhar de um novo jeito: usando os dois hemisférios! Provavelmente um dos mais completos instrumentos para isto é o piano, no entanto, o violão também é muito bom, pois rapidamente você poderá estar até compondo suas próprias melodias.
VIDA TRANQUILA AJUDA
Centenas de doenças estão associadas ao estresse da vida moderna: evitá-lo é sempre bom. Quando impossível, o melhor a fazer é ter uma válvula de escape como exercícios físicos. Caminhar, correr, dançar, nadar são práticas saudáveis que ajudam a equilibrar as produções endócrinas e manter a saúde.
FILHOS DE PAIS VELHOS VIVEM MAIS?
Uma pesquisa publicada pelo periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revela que os filhos gerados por pais mais velhos acabam por herdar uma estrutura de DNA mais longa, o que, segundo o mesmo estudo, está diretamente associado ao atraso do envelhecimento. Os filhos e netos seriam “herdeiros” de uma cadeia de telômeros mais longos o que permite as células de multiplicarem por mais tempo. Por exemplo: se um homem tem um filho aos 65 anos de idade, a probabilidade deste filho viver mais é muito grande, bem como seu neto.
ALIMENTAÇÃO FAZ VIVER MAIS?
Uma pesquisa realizada pela National Geographic Society em parceria com a Universidade de Minnesota destaca regiões onde mais se vive no mundo: Okinawa (Japão), Ilha da Sardenha (Itália) e Loma Linda, na Califórnia (Estados Unidos) e Costa Rica. Nessas regiões têm uma quantidade extraordinária de habitantes com 100 anos ou mais. As semelhanças estão numa alimentação à base de cereais, frutas, legumes, verduras, peixe, em pequenas refeições e, na maioria dos casos, atividade física e mental. Além disto, informa o estudo, são mais ativos socialmente!
Referências:
BATLLORI, Jorge. Jogos para treinar o cérebro: desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais. São Paulo: Madras, 2006.
CLEGG, Brian. O Poder do Cérebro: Tire o melhor proveito do seu racicinio já. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
EKMAN, Paul. A Linguagem das emoções: revolucionae sua comunicação e seus relacionamentos reconhecendo todas as expressões das pessoas ao redor. São paulo: Lua de Papel 2011.
KATZ, L. & RUBIN, M. Mantenha seu cérebro vivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
OLIVEIRA, João. Saiba quem está à sua frente: análise comportamental pelas expressões faciais e corporais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011.
REIMAN, Tonya. O poder do sim. São Paulo: Lua de Papel, 2010. (Título no Brasil : A Arte da Persuasão)
RESTACK, Richard. Seu cérebro nunca envelhece: descubra como você pode desenvolver todo o seu pontencial. São Paulo: Editora Gente, 2006.
STEVES, John O. Tornar-se presente: experimentos de crescimento em gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 1988.
Sites:
João Oliveira é psicólogo, mestre em Cognição e Linguagem, pós-graduado em Hipnose Clínica Hospitalar e Organizacional, pós-graduado em Psicologia Humanista Existencial e pós-graduado em Cultura, Comunicação e Linguagem. Diretor de Cursos do ISEC – Instituto de Psicologia Ser e Crescer (www.isec.psc.br ). Coordenador do Curso de Pós Graduação em Hipnose na Saúde: múltiplas abordagens. Autor do livro ‘Saiba quem está à sua frente: análise comportamental pelas expressões faciais e comportamentais’ e "Ativando Seu Cérebro Para Provas e Concursos" (ambos pela editora WAK)