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O QUE FAZER COM AS FAVELAS?

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POR DAVID DA COSTA COELHO
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O Brasil esta entrando para o clube das potências econômicas, e nessa questão cabe ressaltar de inicio a seguinte realidade social; existem favelas em países ricos do 1º mundo?
A história das favelas no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro vem da época do império após a guerra do Paraguai, depois a com o advento da ‘libertação dos escravos’, proclamação da republica e a guerra de canudos, coube ao então prefeito Cândido Barata Ribeiro e depois Francisco Pereira Passos dar uma remodelada na cidade segundo um modelo já implementado na França de napoleão 3º com a reforma de Paris pelo barão Georges-Eugène Haussmann. O 1º deu inicio a uma campanha de limpeza hegemônica da cidade demolindo casebres, estalagens fedorentas e anti-higiênicas habitadas por pessoas que não atendiam a moral e os bons costumes da época, muitos moravam em cortiços apinhados de gente em áreas que se fossem limpas destas pessoas poderiam oferecer bons negócios no futuro; e como a politica e o dinheiro dos ricos se misturam aos interesses escusos, o objetivo de Barata Ribeiro foi atendido. Mais tarde daria origem a um romance chamado O CORTIÇO, e depois um filme do mesmo nome.

[O Cortiço – completo : http://www.youtube.com/watch?v=MuLRAz79-rc ]
A origem dos movimentos sociais nas favelas
História da Favela da Rocinha
O 2º deu outra geral na cidade e expulsou muitos moradores para o morro da providencia, com a ‘libertação’ dos escravos e o retorno dos soldados da guerra de Canudos, mais conhecida como racismo, outros se juntaram aos morros cariocas, originando o termo favela, nome de uma planta nordestina. Do 1º morro carioca no centro do RJ, a mais famosa mundialmente devido sua proximidade com os bairros nobres do Rio, a rocinha é uma realidade paralela dentro do estado. É habitada até mesmo por gringos que compram puxadinhos ali e nunca mais voltam para seus países. Com a disseminação das UPPS, nos lembramos de um filme chamado loucademia de policia. Numa de suas continuações, um dos mais famosos empresários e politico da cidade havia montado um esquema paralelo para levar insegurança a determinados bairros e segurança a outros, assim podia comprar a preço de banana os locais violentos, e vender caro os bairros mais seguros. Não por acaso citar tal coisa porque o mesmo se deu no RJ tempos atrás em que moradores de áreas nobres venderam seus imóveis a preço modico e fugiram da cidade violenta, mas hoje o preço daqueles dados quase de graça quintuplicaram de preço. Um puxadinho na rocinha devido as UPPS e outros eventos na cidade chega a custar 500 mil dólares, como mostrado dia desses em jornal.
E aí entra a questão, será que não seria a hora de realmente desfavelar todos os morros do RJ, construindo prédios de 20 andares que comportariam todos os moradores nos primeiros pavimentos gratuitamente e vendendo o resto a iniciativa privada? Geraria milhões de emprego, acabaria com o excesso de crimes e bandidos devido urbanização e ainda atrairia mais turistas, e também moradores. A Europa esta em crise, e o Brasil o gerador de empregos do cone sul, muitos deles virão pra cá, quer gostemos ou não devido necessidade de pessoas graduadas em face ao apagão da mesma que vivemos. Assim sendo nada melhor que fazer das favelas não só do RJ como de todo Brasil um empreendimento capaz de exterminar uma de nossas mais qualificadas desigualdades sociais; haja visto as de São Paulo em frente aos bairros ricos e que misteriosamente vivem pegando fogo. Não há momento melhor para acabar com essas chagas, e só depende de uma coisa, cobrar dos políticos canalhas que infelizmente somos obrigados a votar. 

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