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A REENCARNAÇÃO DE JESUS.;!?

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Por David da Costa Coelho

Um dia desses um de meus alunos perguntou-me alguns tópicos sobre reencarnação, pois uma tia dele é kardecista e ele estava curioso sobre o tema, eu lhe disse não era deste credo, pois espiritismo não faz parte do segmento reencarnacionista que acredito, algo novo e compilado no século XIX; e durante um intervalo de aula para o recreio eu lhe expliquei sobre o meu credo, mas afirmou de antemão que devido ser protestante, não acreditava nisso nem no que sua tia frequentava. Eu pulei a parte dos concílios ocorridos ainda no império romano, que retirou da bíblia a reencarnação e fiz-lhe a seguinte pergunta:
- Sendo assim, gostaria que me explicasse como Jesus voltará se ele não reencarnar novamente no corpo de alguma mulher, como filho dela, e anos depois se apresentar aos seus fieis como o próprio, que retornou para cumprir outra profecia?
Os olhos profundos dele, perdidos num vazio de duvidas, bem como o silencio seguinte foi à resposta não dada. Depois retornamos e prosseguimos a aula de Brasil Império e ficamos neste vazio para uma próxima conversa, mas dei a ele diversas [1]passagens bíblicas para estudar, que corroboram tais questões, além de manda-lo pesquisar sobre o Imperador Teodósio, pois foi ele que acabou com a tradição judaica da Reencarnação, e o suposto Jesus – historicamente não há evidencias inquestionáveis de sua existência, e se existiu, foi apenas mais um judeu, elevado a categoria de salvador do povo, contra as atrocidades dos romanos; mas como o importante para ele era paz e amor, foi relegado como tal. Por isso Barrabás foi salvo, porque lutou contra os Romanos de arma em punho – assim vamos nos ater apenas a parte religiosa deste tema, e não a histórica.
Em dado momento do surgimento do cristianismo, síntese de varias religiões do Oriente Médio, Egito, e tradições copiadas de povos da Europa, a exemplo o dia de finados e o anel de casamento; foi dito que Jesus um dia voltaria para salvar as pessoas das mazelas com as quais a humanidade convive há milênios. Elas estão bem descritas nos pecados capitais. É claro que podemos acrescentar mais algumas advindas do capitalismo selvagem e monopolista. A tal teoria da prosperidade é de longe uma delas, porque o crente que contribuir mais com sua igreja terá em dobro o que doar. Os lideres destas facções protestantes vendem a seus fieis uma visão de um Jesus provedor de riquezas e bens materiais – promessa de prosperidade - o que religiosamente ele jamais proferiu. Ao contrario, absteve-se de bens porque no mundo religioso, o que importa não são posses, e sim ações afirmativas pelo seu próximo; tudo que o capitalismo e a teoria da prosperidade divina de Jesus jamais serão...
Hoje, no entanto, o que mais se encontra nas ruas são veículos com adesivos bem sugestivos: ‘foi jesus quem me deu; propriedade de jesus; tenha fé em cristo e ele te dará o mundo; guiado por mim, dirigido por jesus...’
 Ou seja, não é mais a fé em algo após a morte que conta, e sim o apego a bens terrenos, a pedição 24 h por dia por carros, jatinhos, apartamentos, fazendas, e quiçá até mesmo um terreninho na lua; assim que ela estiver disponível para habitação num futuro proximo.  Entretanto, embora isso possa parecer coisa nova, na verdade foi um dos motivos macabros que deu origem a reforma protestante, no século XVI.
A sanha da Igreja Católica em explorar os fieis com a venda de indulgencias, tais como o prego da cruz que pregou Cristo, o pedaço do lenço que secou suas lágrimas e seu sangue, um pedaço de seu prepúcio, já que como judeu foi circuncidado, pedacinhos da cruz de madeira em que ele foi colocado... Ou seja, uma infinidade de falcatruas que fizeram tais canalhices serem questionadas, originando a reforma protestante. No entanto, como a historia sempre se repete, os protestantes fazem hoje o que criticavam séculos atrás, com a venda de óleo sagrado, lencinho, tijolinho, fronha, uma infinidade de coisas que faria o Jesus por reencarnar desistir de voltar aqui, mandar o pai dele – que é ele mesmo segundo a trindade cristã - jogar esse povo todo na fornalha do capiroto.  
Diante deste quadro dantesco do que as religiões fazem e fizeram em nome de Jesus, dentre elas exterminarem milhões de pessoas por não acreditarem na versão religiosa imposta, seja ela católica ou protestante... Calcula-se que a população indígena do continente americano era de 100 milhões de pessoas, mas após a chegada dos europeus e o consequente extermínio por riquezas, imposição de fé e preconceitos, ficou nos dias de hoje em 5 milhões. Essa mesma visão religiosa foi imposta também na Oceania, Ásia e na África, os resultados humanos disso, fazem os números de mortos na 1ª e 2ª Guerra mundial parecerem um conto de fadas de tão pequeno.
O famoso holocausto de 6 milhões de judeus, ciganos e deficientes físicos, feito por Hitler, com apoio dos EUA e Inglaterra, é fichinha em comparação com os 10 milhões de congoleses que o rei da Bélgica exterminou sozinho, ou os 30 milhões mortos na Índia pelo império britânico da Rainha Vitória. Somado os outros povos que foram dizimados por países imperialistas cristãos como Alemanha, Holanda, Itália, EUA e Rússia; com todos esses milhões e mortos em seu nome, e olha que ainda continua em boa parte da África, além dos crimes de pedofilia das igrejas, Jesus ainda se proporia a reencarnar e salvar essa gente mesquinha, covarde e hipócrita?
Será que o aceitariam, tendo em vista que nem em sua época ele foi aceito? Se ele chegasse flutuando, ou caminhando alguns centímetros acima do solo, com seus poderes divinos e exigisse o trono e as contas do vaticano, ou da Igreja universal, ou mundial, os pastores e o Papa entregariam?  Ou será que eles diriam que o tal cristo nada mais é que um mágico, assim como o top de linha mundial, o 1º de todos, Dynamo, que já caminhou sobre o Rio Tamisa, flutuou no cristo redentor, transformou agua em vinho, e até fez a multiplicação de peixes numa favela da África do sul... Seu quadro de magicas, dentre elas prever o futuro, dirigir cego com um piloto de formula 1 do lado, e tantas outras coisas nos levantam a teoria conspiratória de que jesus já pode ter voltado aqui inúmeras vezes, mas percebendo como a coisa estava, decidiu permanecer incógnito, apenas encantando o povo com seus dons supremos.
Para alguns dons divinos, outros, no entanto, afirmam que isso será comum a nossos descendentes do futuro, e que muitos de nós já possuem estes dons latentes, aguardando apenas um casal especial se unir para dar a seu filho o somatório de todos eles. Em meu livro O GENOMA DE CRISTO, é isso que ocorre, e falta pouco para também ser publicado em minha pagina, ao chegar à casa de 1 milhão de visitas.
Eu acredito em meu credo na existência de ascendidos, assim como muitos outros reencarnacionistas, em pessoas especiais que passaram por todos os estágios de reencarnação e não tem mais motivos para retornar aqui, salvo pelo bem da humanidade. No entanto, se cristo realmente foi um deles, e já veio até aqui, com certeza sua revelação ao mundo não se dará neste século, talvez lá para o ano 2400, pois neste período, espero que estejamos preparados para sermos mais humanos, e não estes seres hipócritas e mesquinhos que só se importam com seu deleite supremo, numa vida curta, medíocre e egoísta...


[1] JOÃO BATISTA, A REENCARNAÇÃO DE ELIAS: Malaquias 4:5, Antigo Testamento, informa o envio do profeta Elias a terra, como precursor de Jesus: “Eis que vos envio o profeta Elias, antes que venha o terrível e grande dia do Senhor”. O anúncio da vinda de Elias, informando da missão do profeta, para que o povo pudesse reconhecê-lo e saber estar próxima a vinda do filho de Deus. Elias era de fato esperado pelos judeus, desde a promessa em Malaquias, como precursor do Cristo. Julgaram encontra-lo em João Batista, mas o batizador respondeu que não era ele o Elias que havia de vir, nem mesmo um profeta. Alguns estudiosos espíritas acreditam que João Batista não se lembrava de sua encarnação anterior, outros que ele ainda não tinha consciência de sua missão, e aqueles em defesa que a modéstia fez João responder daquela forma.

[Mateus 17:10] Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?

[Mateus 17:11] Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas;

[Mateus 17:12] digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles.

[Mateus 17:13] Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista. Falara de João Batista morto recentemente a mando de Herodes.
 O que Jesus pronunciou foi renascimento, ser gerado de novo, exatamente com o mesmo significado de reencarnação, ou seja, nascer novamente.

[João 3:7] Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

"Palingenesia"é a palavra grega para reencarnação em português, e ela consta de alguns textos bíblicos no antigo e novo testamento, embora sempre posta nas traduções ou versões, como recriação ou regeneração.

Deve-se atentar que os cristãos não reencarnacionistas não admitem a pré-existência da alma, ou seja, que a alma é criada no exato momento da concepção. Jeremias 1:5, no entanto, diz textualmente ser conhecido antes mesmo do ato da sua fecundação, o que só pode significar pluralidade de vidas. "[Jeremias 1:5] Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta."

A HISTÓRIA SECRETA DA RENÚNCIA DE BENTO XVI
Paris - Os especialistas em assuntos do Vaticano afirmam que o Papa Bento XVI decidiu renunciar em março passado, depois de regressar de sua viagem ao México e a Cuba. Naquele momento, o papa, que encarna o que o diretor da École Pratique des Hautes Études de Paris (Sorbonne), Philippe Portier, chama “uma continuidade pesada” de seu predecessor, João Paulo II, descobriu em um informe elaborado por um grupo de cardeais os abismos nada espirituais nos quais a igreja havia caído: corrupção, finanças obscuras, guerras fratricidas pelo poder, roubo massivo de documentos secretos, luta entre facções, lavagem de dinheiro. O Vaticano era um ninho de hienas enlouquecidas, um pugilato sem limites nem moral alguma onde a cúria faminta de poder fomentava delações, traições, artimanhas e operações de inteligência para manter suas prerrogativas e privilégios a frente das instituições religiosas.
Muito longe do céu e muito perto dos pecados terrestres, sob o mandato de Bento XVI o Vaticano foi um dos Estados mais obscuros do planeta. Joseph Ratzinger teve o mérito de expor o imenso buraco negro dos padres pedófilos, mas não o de modernizar a igreja ou as práticas vaticanas. Bento XVI foi, como assinala Philippe Portier, um continuador da obra de João Paulo II: “desde 1981 seguiu o reino de seu predecessor acompanhando vários textos importantes que redigiu: a condenação das teologias da libertação dos anos 1984-1986; o Evangelium vitae de 1995 a propósito da doutrina da igreja sobre os temas da vida; o Splendor veritas, um texto fundamental redigido a quatro mãos com Wojtyla”. Esses dois textos citados pelo especialista francês são um compêndio prático da visão reacionária da igreja sobre as questões políticas, sociais e científicas do mundo moderno.
O Monsenhor Georg Gänsweins, fiel secretário pessoal do papa desde 2003, tem em sua página web um lema muito paradoxal: junto ao escudo de um dragão que simboliza a lealdade o lema diz “dar testemunho da verdade”. Mas a verdade, no Vaticano, não é uma moeda corrente. Depois do escândalo provocado pelo vazamento da correspondência secreta do papa e das obscuras finanças do Vaticano, a cúria romana agiu como faria qualquer Estado. Buscou mudar sua imagem com métodos modernos. Para isso contratou o jornalista estadunidense Greg Burke, membro da Opus Dei e ex-integrante da agência Reuters, da revista Time e da cadeia Fox. Burke tinha por missão melhorar a deteriorada imagem da igreja. “Minha ideia é trazer luz”, disse Burke ao assumir o posto. Muito tarde. Não há nada de claro na cúpula da igreja católica.
A divulgação dos documentos secretos do Vaticano orquestrada pelo mordomo do papa, Paolo Gabriele, e muitas outras mãos invisíveis, foi uma operação sabiamente montada cujos detalhes seguem sendo misteriosos: operação contra o poderoso secretário de Estado, Tarcisio Bertone, conspiração para empurrar Bento XVI à renúncia e colocar em seu lugar um italiano na tentativa de frear a luta interna em curso e a avalanche de segredos, os vatileaks fizeram afundar a tarefa de limpeza confiada a Greg Burke. Um inferno de paredes pintadas com anjos não é fácil de redesenhar.
Bento XVI acabou enrolado pelas contradições que ele mesmo suscitou. Estas são tais que, uma vez tornada pública sua renúncia, os tradicionalistas da Fraternidade de São Pio X, fundada pelo Monsenhor Lefebvre, saudaram a figura do Papa. Não é para menos: uma das primeiras missões que Ratzinger empreendeu consistiu em suprimir as sanções canônicas adotadas contra os partidários fascistóides e ultrarreacionários do Mosenhor Levebvre e, por conseguinte, legitimar no seio da igreja essa corrente retrógada que, de Pinochet a Videla, apoiou quase todas as ditaduras de ultradireita do mundo.
Bento XVI não foi o sumo pontífice da luz que seus retratistas se empenham em pintar, mas sim o contrário. Philippe Portier assinala a respeito que o papa “se deixou engolir pela opacidade que se instalou sob seu reinado”. E a primeira delas não é doutrinária, mas sim financeira. O Vaticano é um tenebroso gestor de dinheiro e muitas das querelas que surgiram no último ano têm a ver com as finanças, as contas maquiadas e o dinheiro dissimulado. Esta é a herança financeira deixada por João Paulo II, que, para muitos especialistas, explica a crise atual.
Em setembro de 2009, Ratzinger nomeou o banqueiro Ettore Gotti Tedeschi para o posto de presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o banco do Vaticano. Próximo à Opus Deis, representante do Banco Santander na Itália desde 1992, Gotti Tedeschi participou da preparação da encíclica social e econômica Caritas in veritate, publicada pelo papa Bento XVI em julho passado. A encíclica exige mais justiça social e propõe regras mais transparentes para o sistema financeiro mundial. Tedeschi teve como objetivo ordenar as turvas águas das finanças do Vaticano. As contas da Santa Sé são um labirinto de corrupção e lavagem de dinheiro cujas origens mais conhecidas remontam ao final dos anos 80, quando a justiça italiana emitiu uma ordem de prisão contra o arcebispo norteamericano Paul Marcinkus, o chamado “banqueiro de Deus”, presidente do IOR e máximo responsável pelos investimentos do Vaticano na época.
João Paulo II usou o argumento da soberania territorial do Vaticano para evitar a prisão e salvá-lo da cadeia. Não é de se estranhar, pois devia muito a ele. Nos anos 70, Marcinkus havia passado dinheiro “não contabilizado” do IOR para as contas do sindicato polonês Solidariedade, algo que Karol Wojtyla não esqueceu jamais. Marcinkus terminou seus dias jogando golfe em Phoenix, em meio a um gigantesco buraco negro de perdas e investimentos mafiosos, além de vários cadáveres. No dia 18 de junho de 1982 apareceu um cadáver enforcado na ponte de Blackfriars, em Londres. O corpo era de Roberto Calvi, presidente do Banco Ambrosiano. Seu aparente suicídio expôs uma imensa trama de corrupção que incluía, além do Banco Ambrosiano, a loja maçônica Propaganda 2 (mais conhecida como P-2), dirigida por Licio Gelli e o próprio IOR de Marcinkus.
Ettore Gotti Tedeschi recebeu uma missão quase impossível e só permaneceu três anos a frente do IOR. Ele foi demitido de forma fulminante em 2012 por supostas “irregularidades” em sua gestão. Tedeschi saiu do banco poucas horas depois da detenção do mordomo do Papa, justamente no momento em que o Vaticano estava sendo investigado por suposta violação das normas contra a lavagem de dinheiro. Na verdade, a expulsão de Tedeschi constitui outro episódio da guerra entre facções no Vaticano. Quando assumiu seu posto, Tedeschi começou a elaborar um informe secreto onde registrou o que foi descobrindo: contas secretas onde se escondia dinheiro sujo de “políticos, intermediários, construtores e altos funcionários do Estado”. Até Matteo Messina Dernaro, o novo chefe da Cosa Nostra, tinha seu dinheiro depositado no IOR por meio de laranjas.
Aí começou o infortúnio de Tedeschi. Quem conhece bem o Vaticano diz que o banqueiro amigo do papa foi vítima de um complô armado por conselheiros do banco com o respaldo do secretário de Estado, Monsenhor Bertone, um inimigo pessoal de Tedeschi e responsável pela comissão de cardeais que fiscaliza o funcionamento do banco. Sua destituição veio acompanhada pela difusão de um “documento” que o vinculava ao vazamento de documentos roubados do papa.
Mais do que querelas teológicas, são o dinheiro e as contas sujas do banco do Vaticano os elementos que parecem compor a trama da inédita renúncia do papa. Um ninho de corvos pedófilos, articuladores de complôs reacionários e ladrões sedentos de poder, imunes e capazes de tudo para defender sua facção. A hierarquia católica deixou uma imagem terrível de seu processo de decomposição moral. Nada muito diferente do mundo no qual vivemos: corrupção, capitalismo suicida, proteção de privilegiados, circuitos de poder que se auto alimentam, o Vaticano não é mais do que um reflexo pontual e decadente da própria decadência do sistema.

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FInternacional%2FA-historia-secreta-da-renuncia-de-Bento-XVI-%2F6%2F27404

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