AUTOR: DAVID DA COSTA COELHO
Quando eu estava concluindo o curso de história, minha mestra e tutora de minha monografia, falou-me desse curso, Psicopedagogia, pois sabia que eu era terapeuta reencarnacionista e que uma especialização acadêmica me daria – segundo ela – maior respeitabilidade com quem me buscava para terapia. Terapeuta, diferente de psicólogo e psiquiatra, não precisa de canudo, havendo muitas terapias fora da sistematização criada a partir das ideias de Freud e demais seguidores que criaram outras versões da psiquiatria e da psicologia; lembrando que a psiquiatria e psicologia estão entre as ciências que mais causam crimes em nosso mundo... Qualquer duvida no que tange a essa questão, em meu blog há três artigos com documentários em anexo para que não fique duvida sobre o que falo, ela é responsável pela indústria farmacêutica, que fatura 600 bilhões de dólares por ano, é processada por seus crimes canalhas mundo afora, mas pagam de indenização apenas 2 bilhões de dólares por ano em causas perdidas, mas para quem tem um oceano de dinheiro vendendo soluções mentirosas, isso é nada; lembrando que psicólogos e psiquiatras são um clube fechado com relação as suas decisões e consenso, e que muitos recebem ‘gratuitamente’ da indústria farmacêutica viagens, palestras e mil e um atributos que vai contra o código de ética da profissão.
Hoje a terapia holística, e outras mais voltadas ao ser humano e a alimentos e remédios naturais – aqueles dos nossos avós – são o caminho a seguir para deixar essa parcela criminosa da indústria farmacêutica e seus correligionários... Evidente que não fiz o mesmo porque fazia terapia para as pessoas desde que era criança porque nasci com o dom de ouvir e falar, além de escrever e pensar num nível muito a quem; segundo um grande professor que conheci, eu sou superdotado na área a que me dedico, e como ele era doutorado da UFF, quem era eu para discordar. Além do mais, e no sentido de agregar mais saber, por décadas eu li um mundo de livros de psiquiatria e psicologia, assisti documentários e palestras durante décadas, e dentre os que eu admiro na área, está o genial Flávio Gikovate. Conhecimento é como dinheiro na conta, nunca é demais, mas em relação à minha conta, como sou professor, já deve saber que nunca tenho um centavo... Dentre as inúmeras técnicas de terapia que li e me identifiquei esta a terapia Bioenergética, mas em especial eu sigo meu próprio consenso, apropriando-me de tudo que aprendi para exercer aquilo que me propus e auxiliar pessoas. Felizmente as que por mim passaram estão muito bem, e que continuem assim porque agora sabem que nada de seu passado pode afetar suas mentes, e que venha o futuro. Mas o que leva a esse tema é que de novo estou envolvido em mais auxilio acadêmico a pessoas de meu mundo intimo para essa ciência, e como a história sempre se repete, hoje sou forçado a ler os livros e ir como ouvinte à faculdade. Como aprender e ensinar são as coisas que nasci para fazer, vamos seguindo. Voltando ao tema, como sempre, a criação de uma nova ciência ocorre porque seu fundador acredita que estava faltando uma lacuna, e um desses precursores foi Jorge Visca, considerado o pai da mesma e o 1º a elaborar uma metodologia denominada Epistemologia Convergente. Li o seu livro e vi documentários do autor na internet, tecnicamente, uma fusão de outras teorias psicanalíticas e psicológicas. Esta ciência é complexa, mas dentre seus autores, estas são algumas definições que podem ler no rodapé deste artigo. Mas o principal enfoque são as doenças que o profissional aprende a reconhecer e encaminhar para o profissional médico da área indicada, e aqui me propus a elencar todas elas para quem interesse em saber; vamos a elas...
1ª: ALTERAÇÃO DA FALA: "QUANTOS ANOS UMA CRIANÇA PODE TROCAR A LETRA R POR L?"
A aquisição de linguagem acontece gradualmente e os fonemas (sons) que requerem mais precisão articulatória geralmente são os últimos a serem adquiridos. Dessa maneira o r brando, de paRe, pode ser um dos último a ser adquirido, assim como os grupos consonantais como em pLaca e pRédio. Na maior parte das crianças todos os fonemas da língua portuguesa estão adquiridos e presentes na fala automática aos 4 anos de idade. O exame com um Otorrinolaringologista costuma fazer parte da maioria dos diagnósticos dos problemas de Voz, mas, em qualquer situação um "Problema de Fala", é diagnosticado e Reabilitado por Fonoaudiólogas (os).
2ª: ANSIEDADE DA SEPARAÇÃO
A Ansiedade de Separação pode atingir crianças (e adolescentes) e tem como característica a ansiedade excessiva envolvendo o afastamento do lar ou daqueles a quem a criança está fortemente vinculada. Trata-se de uma ansiedade não adequada ao nível de desenvolvimento, e que por persistir causa sofrimento intenso e prejuízos significativos em diferentes áreas sociais da vida da criança. O tratamento da Ansiedade de Separação envolve necessariamente a família e a psicoterapia, sendo o suporte psicológico uma forma de auxiliar a criança a minimizar os impactos negativos deste transtorno.
3ª: AUTISMO
O autismo é um transtorno genético do desenvolvimento neurológico que é detectado na infância, quando a criança é incapaz de produzir habilidades sociais; se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente, ou seja, comportamentos verbais e não verbais, interação com os outros, bem como criar emoções e ideias. Especificamente, os especialistas recomendam que se deva estar atentos ao progresso da criança entre 18 e 36 meses. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Até o momento, os pesquisadores ainda não identificaram claramente os fatores causais do autismo. No entanto, terapeutas e pais de pessoas com autismo têm experimentado diversas formas de ajudar as pessoas com autismo. Muitas abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas – cada uma com diferentes filosofias e metodologias
4º: BULLYING
Chamamos de fenômeno de bullying quando há uma intimidação na escola, em que um indivíduo adquire o papel de perseguidor (que executa a ação de bullying) e outro que se torna a vítima (que recebe a perseguição). Primeiro, o valentão que é agressivo, arrogante e sem empatia; desenvolve um comportamento antissocial individual como forma de afirmação do poder interpessoal. Além disso, a vítima que se percebe como frágil, é sistematicamente exposta a uma série de atos agressivos sem uma razão específica e não dispõe de recursos para se prevenir ou defender. Não deve ser confundido com jogos ou brincadeiras entre amigos, mas pode-se facilmente cruzar a linha se às vezes as pessoas confundem o bullying com coisas normais que acontecem no cotidiano. Vale ressaltar que uma piada, uma brincadeira de mau gosto, um ato de constranger o outro, não deve ser chamado de bullying se acontecer em momentos esporádicos e eventuais. O bullying se caracteriza principalmente pela frequência dos acontecimentos. Geralmente crianças vítimas do bullying são vítimas por muito tempo, e pelos mesmos agressores. Muitas vezes os adultos não percebem, também pelas ameaças dos agressores que por natureza são líderes e tem grande número de "colegas" em seus bandos, o que ajuda a "intimidar" e até mesmo a "ameaçar" as vítimas do bullying, no geral crianças mais tímidas e sem muitos amigos. O bullying escolar é essa perseguição dos agressores pelas vítimas, dia após dia, ano após ano; com ameaças, violência, piadas, constrangimentos. Na maioria das vezes de forma muito "sutil". Sem tomar providencias quanto aos agressores e sem tratamento a vitima, anos mais tarde pode aparecer aquele adolescente que comete grandes atrocidades e ninguém consegue explicar o porquê se não examinar o passado de agressões que sofreu e que agora reproduz.
5º: COMPORTAMENTOS DE RISCO
São considerados comportamentos de risco os comportamentos que podem ter efeitos adversos sobre o desenvolvimento físico e psíquico. Inclui-se nesses comportamentos os que causam dano físico imediato, como por exemplo, brigas com amigos, autoagressões ou tentativas de suicídio, ou comportamentos cujo efeito não é tão manifesto, mas cujos efeitos poderão ser cumulativos, como o consumo de substâncias, ou comportamentos sexuais de risco. Estes comportamentos afetam o seu desenvolvimento saudável do jovem e impedem a participação em "típicas" experiências para sua faixa etária. As consequências destas dificuldades podem ser variadas, pois normalmente comportamentos de risco geram outros comportamentos de risco. Estes comportamentos dos adolescentes geralmente ocorrem em simultâneo com outros igualmente perigosos e que irão influenciar a vida futura.
6º DEFICIÊNCIA VISUAL
A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. O nível de acuidade visual pode variar, o que determina dois grupos de deficiência... Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita... Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais.
7º Depressão
A depressão provoca efeitos prejudiciais em diferentes áreas da vida da pessoa. Seus sintomas (incluindo tristeza, falta de interesse nas coisas, fadiga e irritabilidade). Pessoas com depressão tendem a se retirar em si mesmos. Além disso, se sentem impotentes para realizar o seu trabalho ou tarefas diárias e não querem interagir com as pessoas. Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjoos. Contudo para se fizer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais: Perda de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração, alterações do apetite e do sono, lentidão das atividades físicas e mentais, sentimento de pesar ou fracasso.
8º DIFICULDADE COM ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO
Esse termo é muito relativo, mas em tese seria a pessoa que não consegue ter uma vida pessoal e afetiva dentro daquilo que se espera em cada contexto proposto. É necessária uma avaliação profissional para entender o que se passa e aplicar conselhos que indiquem a solução adequada a cada individuo.
Há muitos fatores que influenciam diretamente na tomada de decisões. Muitos deles podem estar associados ao núcleo familiar e com os aspectos culturais do indivíduo, como: – Ausência da figura materna e paterna, a troca de papéis na família e a superproteção dos pais podem afetar a criança e torná-la frágil para encarar a vida. Com isso, o resultado é uma pessoa sem preparo para a vida adulta, insegura, com baixa-autoestima.
– A dificuldade em lidar com as emoções e discernir as emoções positivas ou negativas interferem diretamente na toma de decisões. Muitas vezes há distorções no entendimento das emoções o que leva a confusão e a incapacidade de decidir. Acreditamos que uma emoção é boa quando na verdade ela é ruim e nociva.
– O hábito de valorizar o que é negativo e esquecer o que é positivo podem distorcer as nossas referencias. Por exemplo: Se uma pessoa foi à praia algum dia viveu uma situação frustrante e dolorosa, pode levar esta mesma pessoa a decidir não ir a praia novamente por causa daquele fato isolado.
10º DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO
A vida a dois indica uma série de obrigações e compromissos, e muitas pessoas querem do relacionamento só a parte boa, já as que garantem esse relacionamento não faz parte do seu quadro de tolerância. Qualquer relacionamento, a luz da terapia, fria e calculista, nada mais é que uma troca emocional com benefícios. Ser tolerante é apenas um deles, e o dialogo com relação ao mesmo se faz presente para poder dar sequencia àquilo que preenche a vida a dois.
A Discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com outros fatores (como por exemplo a dislexia ou a disgrafia). O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números. Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos: 1] Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações. 2] Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente. 3] Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos. 4] Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos. 5] Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos. 6] Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.
AJUDA DO PROFESSOR:
O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais. Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala. Corrigir o aluno frequentemente diante da turma, para não o expor. Ignorar a criança em sua dificuldade.
AJUDA DO PROFISSIONAL:
Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua autoestima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem. Recomenda-se pelo menos três sessões semanais. O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança. O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.
12º DISLEXIA
Dislexia caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizado. A dislexia é mais frequentemente caracterizada pela dificuldade no aprendizado da decodificação das palavras, na leitura precisa e fluente e na fala. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras, p. ex. b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, p.ex "ovóv" para vovó. A dislexia, contudo, não é um problema visual, envolvendo o processamento da fala e escrita no cérebro, sendo comum também confundir direita com esquerda no sentido espacial.
Os distúrbios da fala e da Linguagem são variados e podem ocorrer em qualquer idade. Independentemente da gravidade dos distúrbios da fala e da linguagem, a habilidade da pessoa em interagir e comunicar-se com os outros será afetada. Os distúrbios da fala e da linguagem podem interferir na capacidade da pessoa de entender, de expressar seus pensamentos ou de ser entendida. As causas são variadas. Elas podem estar presentes desde o nascimento, ou podem ocorrer na infância ou mais tarde na vida devido a um acidente ou uma doença. O distúrbio da fala afeta a habilidade de pronunciar as palavras com clareza. Muitas pessoas com distúrbios de fala não têm problemas de compreensão ou raciocínio. Por exemplo: uma pessoa com paralisia cerebral pode ter distúrbio de fala, mas não ter problemas para processar e compreender ideias. Os distúrbios da fala também podem envolver distúrbios da voz, incluindo timbre, volume ou qualidade. Um distúrbio de fala muito comum é a gagueira, que é caracterizada pela repetição e dificuldade para emitir as palavras. Muitos distúrbios de fala não têm causa conhecida. Pessoas com distúrbios da linguagem podem ter dificuldade para entender palavras faladas ou escritas. Os distúrbios da linguagem podem resultar da incapacidade intelectual ou acompanhá-la. Podem resultar também do espectro autista, da perda da audição, de lesão no crânio ou de tumores cerebrais, de AVC (acidente vascular cerebral) e da demência. Os distúrbios da linguagem também existem em pessoas com desenvolvimento intelectual, sensorial e físico normal. Os distúrbios da fala e da linguagem não são interligados. Uma pessoa pode ter tanto o distúrbio da fala e da linguagem ou ter um e não ter o outro. As pessoas com distúrbios de fala e linguagem podem tentar ocultar seu distúrbio e ter medo de ler em voz alta em público. Algumas pessoas, especialmente as crianças, podem desconhecer o fato de que têm um distúrbio de linguagem ou de fala. A família ou os entes queridos da pessoa com distúrbio de fala ou linguagem podem procurar tratamento com um fonoaudiólogo. As pessoas que têm esses distúrbios e seus entes queridos precisam ser pacientes enquanto procuram tratamento.
14º DISTÚRBIOS DA VOZ
Existem relações entre a saúde vocal, os distúrbios da voz (disfonias) e as condições de trabalho. Uma disfonia representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz. Essa dificuldade pode se manifestar por meio de uma série de alterações: esforço à emissão da voz: dificuldade em manter a voz, cansaço ao falar, variações na frequência habitual, rouquidão, falta de volume e projeção, perda da eficiência vocal, pouca resistência ao falar. A disfonia é, na verdade, apenas um sintoma presente em vários e diferentes distúrbios, ora se manifestando como sintoma secundário, ora como principal. O indivíduo que padece de um distúrbio vocal sofre limitações de ordens física, emocional e profissional.
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades. Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett. Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem estabelecer contato por meio de comportamentos não-verbais e, ao brincar, preferem ater-se a objetos no lugar de movimentar-se junto das demais crianças. Ações repetitivas são bastante comuns. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados objetos, por exemplo. Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões. COMO LIDAR COM O TGD NA ESCOLA?
Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária. Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação. Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
16º DROGADIÇÃO
Drogadição ou toxicodependência são termos genéricos que designam toda e qualquer modalidade de vício bioquímico por parte de um ser humano ou a alguma droga (substância química) ou à superveniente interação entre drogas (substâncias químicas), causada ou precipitada por complexo de fatores genéticos, biofarmacológicos e sociais, incluídos os econômico-políticos.
17º ESTRESSE
O estresse é um sintoma muitas vezes indescritível. Ele pode ser caracterizado por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação, nervoso, e pode ser motivado por diversos motivos distintos. Além disso, muitas vezes, a causa para o estresse é desconhecida.
18º GAGUEIRA
Gagueira é um distúrbio na temporalização da fala que afeta a fluência e a comunicação. A temporalização significa o tempo de execução dos sons, sílabas, palavras e frases. Cada som da fala tem um tempo usual para ser falado. Esse tempo depende da região onde a fala é produzida. No caso da gagueira, alguns sons demoram mais para serem ditos. Esse tempo maior interfere na fluência. Já a fluência representa a suavidade e facilidade com que os sons, silabas, palavras e frases são produzidos ao longo da fala. No caso de pessoas com gagueira, a produção da fala é trabalhosa e a ligação entre sons, sílabas, palavras e frases não é automática ou espontânea, como ocorre com quem não tem a condição.O especialista apto a diagnosticar gagueira é o fonoaudiólogo.
19º INSEGURANÇA
A insegurança é um estado emocional que surge na sequência de uma situação que é percepcionada como alarmante ou ameaçadora. Se a pessoa que é confrontada com esse estímulo considerar que os seus recursos ou as suas competências não são suficientes para gerir e/ou ultrapassar a situação, é expectável que se sinta insegura. Esta emoção pode manifestar-se sob a forma de níveis de ansiedade mais elevados, agitação psicomotora, permitindo que a pessoa se sinta enervada, mas ainda assim, suficientemente capaz de mobilizar recursos extras que lhe permitam ser bem-sucedida. Nesses casos, a insegurança tem um efeito protetor, na medida em que nos impede de cometer erros ou de correr riscos desnecessários. Por exemplo, quando um dos membros do casal sente que a sua relação não está segura, pode implementar algumas estratégias que, aos seus olhos, impliquem a solidificação do relacionamento, como a promoção do diálogo, saídas românticas ou até o recurso ao acompanhamento psicoterapêutico. Do mesmo modo, quando um trabalhador percepciona o seu lugar como estando em risco de despedimento, passará a buscar alternativas que lhe permitam evitar a situação de desemprego. Mas tanto num contexto como no outro a insegurança pode assumir um nível de intensidade superior, deixando de ter o tal efeito protetor. Quando a ansiedade sobe para níveis perigosos, a pessoa deixa de se sentir capaz de mobilizar recursos. Pelo contrário, o medo toma conta de si, sabotando o raciocínio. Nestes casos é provável que o pensamento seja dominado por crenças irracionais, que crescem em espiral e produzem um efeito bloqueador. A pessoa passa a viver em função daquilo que a deixa insegura sem que, no entanto, consiga encontrar soluções ajustadas. No primeiro exemplo este estado de ansiedade poderia traduzir-se num conjunto de comportamentos que têm tanto de desespero quanto de disparate, como começar a vasculhar o CELULAR do parceiro em busca de sinais de uma potencial relação extraconjugal, comentários agressivos e/ou controladores, etc. No exemplo seguinte poderia acontecer que a pessoa ficasse de tal forma deprimida que deixaria de investir quer no emprego atual quer na busca de nova colocação, permitindo que a insegurança tivesse o efeito bloqueador.
20º RESPIRAÇÃO ORAL
A respiração oral é decorrente de múltiplos fatores que levam a uma obstrução nasal completa ou incompleta, podendo ser uni ou bilateral. Representa uma queixa frequente nos ambulatórios de otorrinolaringologia, de pediatria e até mesmo nos de clínica médica.
21º SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Down é uma doença genética que ocorre no momento da concepção que gera três cromossomos 21 ao invés de dois. As causas são desconhecidas já que qualquer casal pode ter um filho com síndrome de Down e, de acordo com estudos, uma em cada mil crianças nasce com esta síndrome. Esta anomalia congênita é caracterizada pela aquisição de uma deficiência intelectual e certas características faciais.
22º SÍNDROME DE TOURETTE
Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância. Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida.
SINTOMAS: Em 80% dos casos, os tiques motores são a manifestação inicial da síndrome. Eles incluem piscar, franzir a testa, contrair os músculos da face, balançar a cabeça, contrair em trancos os músculos abdominais ou outros grupos musculares, além de movimentos mais complexos que parecem propositais, como tocar ou bater nos objetos próximos. São típicos dos tiques vocais os ruídos não articulados, tais como tossir, fungar ou limpar a garganta, e outros em que ocorre emissão parcial ou completa de palavras. Em menos de 50% dos casos, estão presentes o uso involuntário de palavras (coprolalia) e gestos (copropraxia) obscenos, a formulação de insultos, a repetição de um som, palavra ou frase dita por outra pessoa (ecolalia).
23º TRANSTORNO COGNITIVO LEVE (TCL)
Transtorno cognitivo leve (TCL) ou comprometimento leve da memória surge normalmente após os 45 anos, podendo acontecer inclusive antes. É um distúrbio exclusivo de memória, por isso, muitas vezes, passa despercebida das pessoas. Nem todas as pessoas que apresentam transtorno cognitivo leve apresentarão demência no futuro, mas a maioria apresentará sim. Ele pode ser o primeiro sinal de risco para o desenvolvimento da síndrome de Mal de Alzheimer, caracterizada basicamente pela perda neural e degeneração do córtex cerebral que, em fases avançadas, podem comprometer o córtex motor. Com essa perda funcional, é que entra o trabalho do fisioterapeuta que, estimulando o sistema motor melhora a qualidade de vida do paciente. É preciso cuidar para não confundir "pequenos esquecimentos" com uma coisa normal da idade. Se tratado, o TCL pode ser controlado retardando a evolução para a doença de Alzheimer.
24º TRANSTORNO DA ANSIEDADE
Todo mundo fica nervoso ou ansioso de tempos em tempos – ao falar em público, por exemplo, ou quando está passando por dificuldade financeira. Para algumas pessoas, porém, a ansiedade se torna tão frequente, ou tão forte, que começa a tomar conta da vida delas. Como saber se a ansiedade normal do dia a dia ultrapassou os limites e se transformou em transtorno? Não é fácil. A ansiedade vem em diferentes formas – tais como ataques de pânico, fobias, ansiedade social… e a distinção entre um diagnóstico oficial e ansiedade “normal” não está sempre muito claro. Aqui está um começo: se você passa por algum desses sintomas frequentemente, você deve buscar ajuda. PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA: A marca do transtorno da ansiedade generalizada (TAG) – o tipo mais amplo da ansiedade – é se preocupar demais com as coisas do dia a dia, grandes ou pequenas. Mas o que significa “demais”?No caso do transtorno da ansiedade generalizada, significa ter pensamentos ansiosos persistentes em quase todos os dias da semana, por seis meses. E a ansiedade tem que ser tão forte a ponto de interferir no seu dia-a-dia e estar acompanhada de sintomas notáveis, como fatiga.A distinção entre transtorno da ansiedade e ansiedade normal é se suas emoções estão causando muito sofrimento e disfunção.
2- PROBLEMAS DE SONO: Dificuldade em adormecer ou manter o sono está associado a uma ampla gama de condições de saúde, tanto físicos como psicológicos. E, claro, não é incomum ficar girando e tossindo em antecipação a um discurso importante ou entrevista de emprego.Mas se você encontrar-se frequentemente deitado e acordado, preocupado ou agitado com problemas específicos (como dinheiro), ou nada em particular – pode ser um sinal de transtorno da ansiedade.Segundo algumas estimativas, Metade de todas as pessoas com transtorno da ansiedade generalizada experimentam problemas com sono.
3- MEDOS IRRACIONAIS: Alguns casos de ansiedade não são generalizados, pelo contrário, está ligada à alguma situação ou coisa, como voar, animais ou multidões.Se o medo se torna opressivo, disruptivo e muito fora de proporção do real risco envolvido, então é um sinal de fobia.Apesar das fobias serem incapacitantes, elas não é óbvio a todo instante. De fato, elas não podem vir à tona até que você enfrente uma situação específica e descobre que você é incapaz de superar o seu medo. “Uma pessoa que tem medo de cobras pode passar anos sem ter problema”, diz Winston. “Mas, de repente, seu filho quer ir acampar, e eles percebem que precisam de tratamento.
4- TENSÃO MUSCULAR: A tensão muscular quase constante, quer se trate de apertar sua mandíbula, tensionando os punhos, ou flexionando os músculos por todo o corpo, muitas vezes acompanha os transtornos de ansiedade. Este sintoma pode ser tão persistente e generalizado que as pessoas que viveram com isso por um longo tempo pode parar de perceber depois de um tempo.O exercício regular pode ajudar a manter a tensão muscular sob controle.
5- INDIGESTÃO CRÔNICA: A ansiedade pode começar na mente, mas muitas vezes se manifesta no corpo através de sintomas físicos, como problemas digestivos crônicos. Síndrome do intestino irritável (IBS), uma condição caracterizada por dores de estômago, cólicas, inchaço, gases, constipação e / ou diarreia, “é basicamente uma ansiedade no trato digestivo”, diz Winston.IBS nem sempre está relacionada com a ansiedade, mas os dois ocorrem frequentemente em conjunto e podem piorar. O intestino é muito sensível ao estresse psicológico, e vice-versa, o desconforto físico e social dos problemas digestivos crônicos pode fazer uma pessoa sentir-se mais ansioso.
6- MEDO DE FALAR EM PÚBLICO: A maioria das pessoas sentem pelo menos um frio na barriga antes de abordar um grupo de pessoas ou estar no centro das atenções. Mas se o medo é tão forte que nenhuma quantidade de treinamento ou prática vai aliviá-lo, ou se você gasta muito tempo pensando e se preocupando com isso, você pode ter uma forma de transtorno de ansiedade social (também conhecido como fobia social).As pessoas com ansiedade social tendem a se preocupar por dias ou semanas antes de um determinado evento ou situação. E mesmo se elas conseguirem passar pela situação, elas tendem a ficar profundamente desconfortáveis e ficar pensando por um bom tempo depois sobre como elas foram julgadas pelas outras pessoas.
7- AUTOCONSCIÊNCIA: Transtorno de ansiedade social nem sempre envolve falar para uma multidão ou ser o centro das atenções. Na maioria dos casos, a ansiedade é provocada por situações do cotidiano, como puxar conversa em uma festa, ou beber e comer em frente até mesmo de um pequeno número de pessoas.Nestas situações, as pessoas com transtorno de ansiedade social tendem a se sentir como se todos os olhos estão voltados para elas, e elas muitas vezes ficam vermelhas, tremem, tem náuseas, suam ou tem dificuldade para falar. Estes sintomas podem ser tão perturbadores que eles tornam difícil conhecer novas pessoas, manter relacionamentos, e progredir no trabalho ou na escola.
8- PÂNICO: Ataques de pânico podem ser assustadores. Imagine uma sensação repentina de medo extremo que pode durar vários minutos, acompanhados por sintomas físicos assustadores como aperto na garganta e peito, coração acelerado, mãos frias, tontura e fraqueza, dores no estômago e no peito.Nem todo mundo que tem um ataque de pânico tem um transtorno de ansiedade, mas as pessoas que os experimentam repetidamente podem ser diagnosticados com transtorno de pânico. Pessoas com transtorno do pânico vivem com medo sobre quando, onde e por que seu próximo ataque pode acontecer, e elas tendem a evitar lugares onde os ataques ocorreram no passado.
9- FLASHBACKS: Reviver um evento traumático – um assalto, morte repentina de um ente querido – é uma marca do transtorno do estresse pós-traumático, que compartilha algumas características do transtorno da ansiedade. Mas flashbacks podem ocorrer em outros tipos de ansiedade também. Algumas pesquisas, incluindo um estudo de 2006 no Jornal dos Transtornos de Ansiedade, sugere que algumas pessoas com ansiedade social têm flashbacks do tipo pós-traumático, mas de experiências que não são obviamente traumáticas, como ser ridicularizado publicamente. Estas pessoas podem até evitar lembrar-se da experiência.
10- PERFECCIONISMO: A mentalidade obsessiva conhecida como perfeccionismo “anda de mãos dadas com transtornos de ansiedade”, diz Winston. “Se você está constantemente a julgar a si mesmo ou você tem um monte de ansiedade antecipatória de cometer erros ou aquém de suas normas, então você provavelmente tem um transtorno de ansiedade.”Perfeccionismo é especialmente comum no transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que, como o estresse pós-traumático, tem sido visto como um transtorno de ansiedade. “TOC pode acontecer sutilmente, como no caso de alguém que não pode sair de casa durante três horas, porque a maquiagem tem que estar absolutamente impecável”, diz Winston.
11- COMPORTAMENTO COMPULSIVO: Para ser diagnosticado com transtorno obsessivo-compulsivo, os pensamentos obsessivos e intrusivos de uma pessoa devem ser acompanhados de comportamento compulsivo, seja mental (dizendo-se: Vai dar tudo certo repetidamente) ou física (lavar as mãos, endireitando itens, etc).Pensamentos obsessivos e comportamento compulsivo se tornam ansiedade quando a necessidade de terminar o comportamento – também conhecido como “rituais” – começa a controlar sua vida, diz Winston. “Se você gosta do seu rádio no volume 3, por exemplo, e ele quebra e fica parado no volume 4, você entraria em pânico até consertar o rádio”?
25º TRANSTORNO DA CONDUTA:
O transtorno da conduta é um dos transtornos psiquiátricos mais frequentes na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento ao psiquiatra infantil. O quadro clínico do transtorno da conduta é caracterizado por comportamento antissocial persistente com violação de normas social ou direito individual.
26º TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH)
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
27º TRANSTORNO DE PÂNICO
Transtorno de pânico ou Síndrome de pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por um intenso medo ou/e mal-estar com sintomas físicos e cognitivos que se iniciam de forma brusca e alcançam intensidade máxima em cerca de 5 minutos e causando medo de morrer persistente e recorrente, o que aumenta a chance de outros ataques.
28º TRANSTORNOS DA LINGUAGEM
Os transtornos na linguagem podem se manifestar como atrasos na aquisição da fala, dislalias e disfenias. É considerado atraso no aparecimento da fala quando a crianças, até um ano e meio, não diz palavras isoladas e, até dois anos, não forma frases mesmo que sejam curtas.
29º TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Os Transtornos de Aprendizagemcompreendem uma inabilidade específica, como leitura, escrita ou matemática, em indivíduos que apresentam resultados significativamente abaixo do esperado para o seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual. 3,4,5 - "Dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a um grupo heterogêneo de transtornos manifestados por dificuldades significativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estes transtornos são intrínsecos ao indivíduo, supondo-se que são devido à disfunção do sistema nervoso central, e podem ocorrer ao longo do ciclo vital. Podem existir junto com as dificuldades de aprendizagem, problemas nas condutas de autorregulação, percepção social e interação social, mas não constituem por si próprias, uma dificuldade de aprendizado. Ainda que as dificuldades de aprendizado possam ocorrer concomitantemente com outras condições incapacitantes como, por exemplo, transtornos emocionais graves ou com influências extrínsecas (tais como as diferenças culturais, instrução inapropriada ou insuficiente), não são o resultado dessas condições ou influências".
30º TRANSTORNOS DO COMPORTAMENTO INFANTIL
A definição mais completa de distúrbios do comportamento abrange cinco características que aparecem de forma persistente: dificuldades escolares, relações interpessoais não satisfatórias, sentimentos não apropriados, tristeza excessiva ou depressão, sintomas físicos sem um quadro clínico que os explique, ou medos associados. Neste contexto, a criança geralmente apresenta um controle muito limitado de suas atitudes e os problemas podem variar de uma irritabilidade ou oposição, até a quebra de regras sociais (mentira) ou códigos legais (furtos, roubos, uso de drogas).
31º VIOLÊNCIA SEXUAL
Violência sexual é uma violação dos direitos sexuais, que se traduz pelo abuso e/ou exploração do corpo e da sexualidade de crianças e adolescentes – seja pela força ou outra forma de coerção – , ao envolver meninas e meninos em atividades sexuais impróprias para sua idade cronológica ou a seu desenvolvimento físico, psicológico e social. O abuso e exploração sexual são as duas formas, igualmente perversas, com que a violência sexual se manifesta. O abuso é qualquer ato de natureza ou conotação sexual em que adultos submetem menores de idade a situações de estimulação ou satisfação sexual, imposto pela força física, pela ameaça ou pela sedução. O agressor costuma ser um membro da família ou conhecido. Já a exploração pressupõe uma relação de mercantilização, onde o sexo é fruto de uma troca, seja ela financeira, de favores ou presentes. A exploração sexual pode se relacionar a redes criminosas mais complexas e podendo envolver um aliciador, que lucra intermediando a relação da criança ou do adolescente com o cliente. Existe uma série de fatores que podem favorecer esse tipo de violência, além da condição de pobreza. Entre eles encontramos questões de gênero, étnicas, culturais, a erotização do corpo da criança e do adolescente pela mídia, consumo de drogas, disfunções familiares e baixa escolaridade. Contudo, devemos lembrar que a violência sexual acontece em todos os meios e classes sociais.
32º SÍNDROME DE ASPERGER
A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria de transtornos globais do desenvolvimento. Ela foi considerada, por muitos anos, uma condição distinta, porém próxima e bastante relacionada ao autismo. Em maio de 2013, no entanto, foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que trouxe algumas mudanças importantes, entre elas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam. A Síndrome de Asperger, assim como o autismo, foi incorporada a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a síndrome passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo. O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V. Como a Síndrome de Asperger só foi reconhecida recentemente como um transtorno do espectro autista, o número exato de pessoas portadoras da doença ainda não é exato. Estimativas mostram que a ocorrência do transtorno pode ser mais comum do que se acreditava: uma entre 250 crianças aparentemente são diagnosticadas com a síndrome. Outros números dos Estados Unidos mostram que a incidência da doença pode ser bem menor (uma em cada dez mil crianças, aproximadamente).
33º DOENÇA DE CROHN
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal. O Crohn afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal. A Doença de Crohn é crônica e provavelmente provocada por desregulação do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo. A Doença de Crohn inicia-se mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar qualquer faixa etária. Como a Doença de Crohn se comporta como a colite ulcerativa (em geral, é difícil diferenciar uma da outra), as duas doenças são agrupadas na categoria de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Diferentemente da Doença de Crohn, em que todas as camadas estão envolvidas e na qual pode haver segmentos de intestino saudável normal entre os segmentos do intestino doente, a colite ulcerativa afeta apenas a camada mais superficial (mucosa) do cólon de modo contínuo. Dependendo da região afetada, a Doença de Crohn pode ser chamada de ileite, enterite regional ou colite. Para reduzir a confusão, o termo Doença de Crohn pode ser usado, para identificar a doença, qualquer que seja a região do corpo afetada (íleo, cólon, reto, ânus, estômago, duodeno). ____________________________________________________________________
Finalizando, a questão proposta, essas são as principais patologias que um psicoterapeuta encontra em seu ambiente de trabalho, e lhe cabe sempre encaminhar o indivíduo em questão ao profissional que dará solução ao seu paciente. Espero que este artigo auxilie os que estão cursando a psicopedagogia, esse universo que ainda esta em expansão, de minha parte, permanecerei apenas como ouvinte e lendo os livros, afinal, isso nunca termina, ao menos enquanto ainda estou vivo...